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Tricolor tem mais de R$ 40 mi a receber por negociações entre 2016 e 2019

O São Paulo ainda tem a receber pouco mais de R$ 40 milhões de reais com a negociação de alguns de seus atletas entre 2016 e 2019. É o que diz o Balanço Financeiro do clube, em matéria divulgada inicialmente pelo portal Lance!

 

Ao todo são cerca de R$ 43,273 milhões a receber por negociações entre 2016 e 2019. Muitos destes atletas não são lembrados pelo torcedor do São Paulo porque não tiveram oportunidade de vestir a camisa do clube no elenco profissional. Outros são bem conhecidos, como Lucas Pratto, Lucas Moura e Éder Militão, que hoje está no Real Madrid. Vejam eles e respectivas dívidas:

 

1) Lucas Pratto
O River Plate é o clube com maior dívida perante o Tricolor. Ele ainda deve R$ 18.116 milhões ao São Paulo pela compra do atacante em janeiro de 2018. Recentemente o Tricolor ganhou causa na FIFA para que o clube argentino pagasse prestações atrasadas da negociação.

 

2) Inácio
O lateral é pouco lembrado pelo torcedor mas o Porto ainda deve R$ 13.587 milhões ao São Paulo pela compra, em julho de 2016. É a dívida mais antiga entre todas as encontradas, e uma das mais substanciais.

 

3) Lucas Fernandes
O Portimonense, de Portugal, é um parceiro antigo do Tricolor e ainda deve R$ 4,529 milhões pela aquisição de Lucas Fernandes em agosto de 2019.

 

4) Éder Militão
Olha o Porto novamente! O clube português ainda deve R$ 3,462 milhões ao São Paulo pela compra de Éder Militão em julho de 2018. Militão já deixou Portugal e a dívida ainda não foi quitada nos cofres Tricolores.

 

5) Lucas Moura
O Tottenham-ING precisa acertar R$ 2,340 milhões com o São Paulo. A dívida se refere ao mecanismo de solidariedade da FIFA em decorrência da compra de Lucas Moura junto ao PSG, em janeiro de 2018.

 

6) Miguel Alcântara
Outro ilustre desconhecido da maioria dos torcedores pois não chegou a jogar no profissional do São Paulo. O Ascoli-ITA deve R$ 906 mil ao Tricolor por conta da compra do defensor, agora com vinte anos, em setembro de 2019.

 

7) Lucas Evangelista
O Nantes-FRA deve R$ 169 mil ao São Paulo, dinheiro vindo através do mecanismo de solidariedade da FIFA referente à compra do jogador junto à Udinese. Recentemente Lucas revelou vontade de retornar ao Tricolor num futuro próximo.

 

8) Thomaz
O Bolívar-BOL tem dívida de R$ 101 mil com o São Paulo pelo empréstimo do meia-atacante Thomaz em janeiro de 2019. Tomaz começou a carreira nas divisões de base do Tricolor, rodou por muitos clubes e foi comprado junto ao Jorge Wilstermann. Seu último clube foi a Inter de Limeira.

 

9) Bremer
O Torino-ITA deve R$ 63 mil ao São Paulo, clube formador, referentes ao mecanismos de solidariedade da Fifa, após comprar o zagueiro junto ao Atlético-MG, em julho de 2018. O zagueiro, que nasceu no interior da Bahia, começou nas categorias de base do São Paulo, foi para o Atlético-MG em 2017 e de lea foi negociado em 2018 com o clube italiano.

 

Além dos jogadores citados acima, o São Paulo a quantia referente a venda de Antony a receber neste ano, além de uma possível transferência do atacante Gustavo Maia ao Barcelona no mês que vem. O clube catalão pagou R$ 5 milhões ao Tricolor para ter a garantia de compra do atacante da base e precisará acertar mais cerca de R$ 20 milhões para ter Maia no seu elenco. Caso não pague, o São Paulo ficará com os R$ 5 milhões e permanecerá com os direitos econômicos do seu atleta de base.

 

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Projeto Kaká: como o Tricolor planejou um menino de 15 anos para o mundo!

Kaká, um dos jogadores mais importantes do Brasil e o último brasileiro a conquistar a Bola de Ouro da FIFA (2007), completou 38 anos nesta última quarta-feira. Para homenagear o craque, reproduzo partes de uma matéria feita em 1997 pelo Estado de São Paulo, quando ele ainda tinha 15 anos de idade. Ela mostra como o São Paulo o preparou para o estrelato.

 

Desde menino, Kaká já chamava atenção na base pela sua qualidade rara de jogo. Segundo Pita, treinador do infantil da época e outro ídolo do clube, o garoto era o mais técnico do clube naquele período. “Nenhum outro aqui dentro antevê o jogo como ele e seu toque de bola lembra muito o de Careca” – disse na época.

 

Ver matéria original do Estado de São Paulo:

Porém, foi preciso uma minuciosa estratégia para revelar Kaká, que não aguentava o tranco dos vigorosos zagueiros da sua categoria. A primeira solução foi dar condições físicas para que o garoto desenvolvesse um físico mais adequado as exigências do futebol. A equipe formada pelo fisiologista Turíbio Leite de Barros, o fisioterapeuta Ricardo Sassaki, os preparadores Moraci Sant’Anna, Altair Ramos e Nino (juvenis) e a nutricionista Patricia Bertolucci cuidaram da programação de Kaká, um trabalho meticuloso que envolveu infra-estrutura de ponta da época.

 

A outra solução foi dada por Pita, treinador de Kaká quando ainda era “Cacá”: colocá-lo durante as partidas da base para que não entrasse em colisão com os zagueiros dispostos a parar as suas jogadas. Segundo Pita, o fato do jogador se franzino o ajudou a aprimorar ainda mais a técnica e visão de jogo. “O fato de ser menor que os outros o obriga a tocar a bola de primeira, a ser mais técnico e evitar o choque com os adversários” – disse ele ao Estadão.

 

Turíbio não queria dar carga excessiva a Kaká e deu um exemplo bem conhecido para a matéria: “O Raí, que começou muito cedo com exercícios de musculação, ficou praticamente travado e só mais tarde é que deslanchou” – disse ele. Raí naquela época experimentava a idolatria no PSG, da França. A metodologia foi desenvolver primeiramente o limiar aeróbico do garoto, com exercícios de resistência.

 

O trabalho todo foi supervisionado por Bosco e Simone, pais de Kaká. “Tenho certeza que meu filho ganhará corpo de jogador de futebol com o tempo e esse trabalho desenvolvido pela comissão técnica” – disse Bosco na época.

 

O resto é a história que todos nós sabemos. Além da idolatria no São Paulo (clube que retornou antes de encerrar a carreira nos EUA), Milan, Real e seleção brasileira, Em 2008 e em 2010, Kaká foi eleito uma das personalidades mais influentes do ano no mundo pela Time 100. Uma importante honraria de uma das mais importantes revistas mundiais.

 

Parabéns, Kaká. Menino de ouro e ontem, de hoje e sempre!

 

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A ‘invisível’ e necessária melhoria na gestão futebol do São Paulo

Uma das evoluções do São Paulo em relação a outros anos foi o modo como o clube trabalhou para adquirir os direitos econômicos de seu elenco. Segundo matéria do Marcelo Hazan, do Globoesporte.com, atualmente o clube possui 100% dos direitos sobre dezenove atletas. Mais da metade do seu elenco.

 

Pode parecer pouco mas a ação, “invisível” para muito torcedor, mostra que de uns anos para cá o futebol do clube vem de fato se organizando. Hoje há proteção de patrimônio, como há tempos não acontecia. Um trabalho que começou com o ex-diretor de futebol Gustavo Vieira de Oliveira em 2016 (gestão Aidar) e se aprimora até os dias de hoje, com Raí e Gustavo Pássaro na gestão do setor. As mudanças passaram pela aproximação de Cotia com a Barra Funda, forma de captação de atletas e até mudança de remuneração da base. Vale conferir uma matéria da época das implementações.

 

Me lembro quando eu, entre outros gestores de portais de torcida, fomos convidados ao CT para um bate papo com o Gustavo Vieira de Oliveira, na época da contratação do argentino Bauza para comandar o Tricolor. Entre outros assuntos, o sobrinho do Raí revelou essa iniciativa a todos os presentes. Hoje vejo que o trabalho não saiu do prumo e os frutos começam a dar resultado: apesar da crise financeira e salvo a saída de Antony, o clube consegue segurar o seu elenco e até reforçar-se de 2019 para cá.

 

Claro, este post não é e não pode ser um ‘ode’ a gestão atual do São Paulo. Até porque para nós, torcedores, o que vale é título e desde 2012 nenhum caneco chegou ao elenco profissional. Porém, do mesmo modo que entendo que para conseguir glórias dentro de campo é preciso uma equipe com DNA com posse de bola e objetivo, fora do gramado penso que é preciso ter uma linha de trabalho que, salvo erros de contratação (ainda não consideráveis), esteja alinhado com Cotia, preserve um elenco forte, estável e difícil de ser negociado a preço de banana por agentes, empresários e até pelos próprio dirigentes.

 

Talvez seja essa a melhoria comentada por Lugano em entrevista ao Portal UOL, comentada aqui no blog neste texto. Uma melhoria ‘invisível” aos olhos de muitos torcedores, porém eficiente se aplicada com procedimentos e perseverança.

 

Em 2021 mudaremos de presidente. O próximo precisa chegar com energia e novas ideias para o clube, mas é necessário ele entender que essa filosofia de gestão do futebol, independente das pessoas que lá estão atualmente, deve ser mantida e melhorada.

 

Com bons e incessantes processos fora e dentro de campo, os frutos virão.

 

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França: cinco histórias curiosas e porque o atacante não voltou ao Tricolor

O Maranhense Françoaldo Sena de Souza é um cidadão do mundo. Mais conhecido por França (ou Mofó para os mais íntimos), o atacante é o quinto maior artilheiro da história do Tricolor e um dos ídolos da história. Em uma recente LIVE com Reinaldo, outro atacante que passou pelo clube, França contou casos da época de São Paulo e revelou porque não voltou ao Tricolor. Vamos a eles:

 

1) O início meteórico no futebol

França disse que chegou a fazer dezoito gols em um jogo no Amazonas e as atuações de destaque na base do Nacional (AM) chamaram a atenção do XV de Jaú, equipe do interior de São Paulo. O técnico do XV era José Poy, um ídolo Tricolor, que logo avisou o clube sobre o “loirinho” do Amazonas. França foi para a base do Tricolor, comandada por outro ídolo: Darío Pereyra. O atacante disse que em sua primeira participação numa Copinha, entrando do banco de reservas, fez três gols que chamaram a atenção de Telê Santana, técnico do profissional. Telê foi para o vestiário e disse a Darío que queria o “loirinho” no CT da Barra Funda no dia seguinte. França se encaminhou para o profissional e treinou com Telê somente por dez dias. O Mestre foi afastado por conta de um derrame cerebral, causando apreensão no recém profissional. Porém, seu substituto gostou do futebol do jogador e o manteve no elenco de cima. O nome deste técnico? Muricy Ramalho! Resumindo: França, do XV de Jaú até o estrelato, passou pela batuta Poy, Darío Pereyra, Telê Santana e Muricy. Não tinha como dar errado, né?

 

2) Sobre Rogério Ceni

França contou sobre o convívio que tinha com o maior ídolo do clube e, apesar de terem gostos musicais diferentes (“ele é do Rock e eu sou do Hip-Hop” – comentou na LIVE) enfatizou as reposições perfeitas do goleiro, facilitando o trabalho dos atacantes. “O Rogério é um goleiro que deixa todos os atacantes do time dele na cara do gol. Fiz muitos gols com a reposição perfeita do MITO” – disse ele.

 

3) Melhor parceiro de Dimitar Berbatov

França comentou a recente declaração de Dimitar Berbatov, ex-atacante do Manchester United. O jogador que o búlgaro mais gostou de jogar junto foi justamente ele, França. “É surpreendente e motivo de muito orgulho para mim. Berbatov vem do leste europeu e lá as pessoas são mais frias. Nunca imaginei que eu seria o escolhido.” – disse ele na LIVE. Vale lembrar que Berbatov jogou ao lado de Cristiano Ronaldo, Wayne Rooney e Carlos Tevez no Manchester United e Robbie Keane no Tottenham.

 

4) Por que não voltou para o São Paulo?

Depois que foi para o futebol japonês, em 2005, França se apaixonou pelo país e mora no Japão até hoje. Porém, sempre teve ameaços de voltar ao Tricolor, infelizmente nunca concretizados. “O meu telefone nunca tocou” – disse ele na LIVE com Reinaldo. Apesar disso, França não tem nenhuma mágoa com o clube. “O São Paulo sempre me trata muito bem quando visito o clube, não tenho nada a reclamar, só a agradecer” – completou. A ESPN, França disse que propostas para retornar, mesmo que informais, nunca faltaram, inclusive até uma brincadeira com Juvenal Juvêncio, ex-presidente do clube. “Vou pegar meu lenço e você já assina um pré-contrato.” – dizia Juvenal quando França visitava o Tricolor em sua época de presidente.

 

5) O apelido Mofó

Chamou atenção Reinaldo chamando várias vezes França de Mofó durante a LIVE. Mofó é uma abreviação abrasileirada de “motherfucker”, termo que França gosta de dizer, por fazer parte do vocabulário HIP-HOP.

 

Veja os cinco gols mais absurdos de França no São Paulo.

 

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Zagueiro com passagem pela base em 2013 é alvo de Barcelona e Liverpool

A notícia vem do jornal espanhol Sport: Barcelona e Liverpool são os principais interessados no zagueiro Diego Carlos, atualmente jogador do Sevilla. Valorizado, o atleta possui uma cláusula de 70 milhões de euros junto ao seu atual clube. Para amenizar o valor, o Barça pretende incluir o meia croata Rakitić na negociação.

 

Com 27 anos de idade, Diego Carlos (lado direito da foto) é pouco conhecido no Brasil mas teve passagem pelas categorias de base do São Paulo quando ainda lhe chamavam apenas de “Diego”. O zagueiro veio do Desportivo Brasil para o Tricolor em 2013, disputou a Copa São Paulo de Futebol Junior daquele ano e em maio foi promovido ao time principal. Diego inclusive era uma das apostas do clube, ao lado do zagueiro Lucão, o meia Lucas Evangelista e o volante Allan, conforme matéria do UOL.

 

Lucão permaneceu no clube como aposta e Diego Carlos foi negociado com o Estoril, de Portugal. De lá teve uma breve passagem pela equipe B do Porto até chegar ao Nantes, da França, para um contrato de cinco anos. A boa passagem pelo clube francês lhe rendeu uma boa transferência ao Sevilla.

 

No clube espanhol, Diego Carlos fez seu nome e hoje é disputado não só por Liverpool e Barcelona como também por Real Madrid e Atlético de Madrid. Hoje, o zagueiro vale cerca de R$ 420 milhões de reais, a quantia que o Barcelona pretende pagar ao Sevilla.

 

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