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OPINIÃO São Paulo 1×0 Ayacucho

Com dez atletas oriundos da base em sua escalação inicial, o São Paulo se despediu da fase de grupos da Sul-Americana com uma vitória magra em cima do Ayacucho (PER) e sacramentou a classificação para a segunda fase da competição.

 

Não me atentarei profundamente na análise do jogo. O time estava muito modificado, num 3-4-3 e com muitas estreias e desnecessários dois volantes de marcação, mostrou vontade e controle de bola mas sofreu com a falta de ritmo de jogo e falta de criação de jogadas pelo meio. Me atentarei principalmente no primeiro gol do atacante Caio e da ótima presença da torcida.

 

Ao anotar o único gol da partida, o jovem atacante de beirada não se conteve e desabou em prantos no campo, mostrando uma emoção rara de ser vivida no novo futebol mundial. Menino humilde, de família pobre, Caio mostrou a todos o filme que deve ter passado em sua cabeça após o tento.

 

Foi bonito de ver um garoto da nossa base demonstrar esse tipo de sentimento. Recentemente o clube revelou uma “aula de são-paulinidade” dada a garotos do Sub-15 e é exatamente isso que deve ser feito. Mostrar aos meninos o tamanho e grandeza do São Paulo e os incentivá-los a também “chegarem lá” em suas trajetórias. Ser São Paulo é objetivar, trabalhar duro e realizar. Foi assim com Telê, Muricy, Raí e o próprio atual técnico. Caio mostrou um pouquinho do que é ser São Paulo.

 

Outra coisa a se destacar foi a grande presença da torcida em um jogo que não valia nada, um adversário desconhecido e uma noite fria de maio. Dezesseis mil pessoas compareceram ao Morumbi sabendo que teríamos um time “C” em campo, numa demonstração de força e carinho. Nem mesmo as isoladas e injustas vaias no intervalo mancharam esse brilho da torcida Tricolor.

 

Classificação na mão, agora é esperar a revelação do adversário das oitavas e se preparar para o próximo compromisso, ainda no Morumbi. O duro Ceará pelo Brasileirão. A equipe do nordeste também deu show na fase de grupos da Sula e se mostra atualmente um bom teste para grandes clubes brasileiros.

 

Apesar da dificuldade do adversário, o jogo é no Morumbi e, se juntarmos os dezesseis mil apaixonados dessa quarta com os prováveis vinte, trinta mil que irão no sábado, teremos a pólvora necessária para o canhão Tricolor subir ainda mais na competição de regularidade. Vamos lotar o Morumbi!

 

Notas dos personagens do jogo:

Thiago Couto: Atuação segura. Nota: 6,5

Beraldo: Adversário perfeito para uma boa atuação da zaga. Beraldo foi muito bem. Nota: 7,5

Luizão: Outro da base que foi seguro e preciso ao longo da partida. Nota: 7,0

Miranda: Se não “serve” como dupla de zaga, é monstro no esquema com três zagueiros e não pode ser desprezado nunca. Mais que isso, valeu muito a iniciativa de jogar para liderar a garotada nesta quarta. Nota: 7,5

Léo Silva: Atuação regular na ala direita. Poderia ter avançado mais. Nota: 6,0

Pablo Maia: Atuação segura, porém discreta. Nota: 6,0

Luan: Junto com Pablo, formou um meio muito defensivo e dificultou o trabalho da criação das jogadas. Nota: 6,0

Talles: Responsável pela ligação, foi sobrecarregado com a timidez ofensiva dos volantes. Nota: 6,0

Toró: Atuação discreta na lateral do campo. Nota: 5,5

Juan: Perdeu uma boa chance de se destacar no ataque. Nota: 5,0

Caio: Mostrou vontade, ofensividade e emocionou com o gol. Nota: DEZ!

 

Rigoni, Alisson, Palmberg, Maioli e Igor Vinícius: Destaque para a assistência de Maioli, com a preciosa contribuição da zaga peruana, e a estreia do jovem Palmberg, ainda com cara de menino.

 

Rogério Ceni: Fez certo em promover um time C e rodar o elenco mas a escolha de um meio com dois volantes defensivos num 4-3-3 não deu certo e sobrecarregou muito o “criador” Talles. Além disso (e isso é um problema da diretoria) não temos um pensador de jogo no elenco. Nem na equipe A, nem B,, nem C. Nota: 6,0

 

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Por empréstimo, Marinho seria alternativa adequada até o fim de 2022

Saiu no perfil Central da Bola (@futebol_pontual): o São Paulo, ciente de uma suposta insatisfação do atacante Marinho no elenco do Flamengo, estuda uma proposta por empréstimo do jogador até o final da temporada de 2022.

 

Deste modo, o atacante, de 31 anos poderia voltar a atuar por um clube paulista. Com experiência de sobra e um potente chute de longa distância, Marinho fez expressivo sucesso no Santos de 2020, sendo eleito o melhor jogador da Libertadores daquele ano.

 

Embora seja muito difícil de ocorrer, taí uma especulação que eu considero interessante no atual momento do Tricolor na temporada. O perfil veloz de Marinho viria de encontro com a necessidade do São Paulo em repor um jogador para a posição de beirada de campo. Sem Marquinhos e Toró e com Caio ainda em transição, o clube precisa de alternativas pelos lados e, por empréstimo até o final da temporada, penso que o aspecto financeiro se tornaria menos complexo.

 

Sim, Marinho não está no auge dos tempos de Santos mas, no mercado atual, vejo o atacante como uma boa oportunidade de mercado, caso realmente o Flamengo resolva liberar o jogador por empréstimo. Repito, somente por empréstimo, para não comprometer as finanças do clube.

 

Vale lembrar que o rubro-negro pagou R$ 7 milhões pelo jogador junto ao Santos e Marinho recentemente desmentiu qualquer tipo de insatisfação, dizendo em suas redes sociais estar está tranquilo na Gávea.

 

 

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Desempenho em clássicos mostra mudança radical na postura do time

O levantamento dos resultados dos últimos trinta jogos diante de Palmeiras, Corinthians e Santos mostra uma mudança importante de postura de elenco Tricolor nestes últimos dois anos.

 

Em dez jogos diante do Corinthians, o Tricolor venceu cinco vezes, empatou quatro e perdeu apenas em uma ocasião. Já contra o Santos, são cinco vitórias, três empates e apenas duas derrotas. Já diante do Palmeiras os números são mais equilibrados mas mesmo assim mostram superioridade Tricolor: quatro vitórias, tries empates e três derrotas.

 

São dados expressivos, principalmente quando se trata de um clube que luta para retomar a competitividade financeira e esportiva no próprio estado. O Morumbi é fator determinante para a supremacia Tricolor diante de seus rivais mas é importante salientar vitórias nos confrontos no Allianz Park e no alçapão da Vila Belmiro.

 

Vemos essa competitividade no comportamento de atletas como Diego Costa e Calleri. Opostos na idade e na região em que atuam, os dois são exemplos de um São Paulo aguerrido, talentoso e dedicado, que o torcedor se identifica e gosta de assistir.

 

Claro que nem tudo são flores. Uma das derrotas para o Palmeiras veio de forma vexatória, sem o mínimo de brio e competitividade, na final do Paulista de 2022, mas vale também lembrar que neste período o São Paulo quebrou o tabu de anos sem conquistar um título em cima do próprio alviverde. A equipe não levantava uma taça relevante desde 2012, com a conquista da Sul-Americana, quando Rogério Ceni ainda era goleiro e Lucas a estrela no meio-campo.

 

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Declarações de Ceni provam que ser treinador não é sua única função

Rogério Ceni definitivamente não faz parte somente de assuntos envolvendo as quatro linhas. Na coletiva pós-jogo no clássico contra o Corinthians, Rogério também abordou sobre temas que pertencem à direção.

 

Quando foi questionado à respeito de vendas no meio do ano, o treinador pareceu um dirigente falando e deixou recado para Júlio Casares e seus comandados:

“Eu converso com a direção como um todo, mais com Belmonte, Rui Costa, todos que estão no CT, às vezes o presidente. O São Paulo terá uma venda do Antony, que eu acho que vai acontecer e vai entrar um bom dinheiro pro clube. O São Paulo arrecadou mais de R$ 40 mi nas últimas negociações (Volpi, Marquinhos e Tuta). Não foram vendas expressivas, mas é um fôlego.”

 

Além disso, Rogério deu um valor mínimo para vendas de garotos com maior potencial:

“Eu acho que pode ser que o São Paulo precise vender um jogador e não deveria vender por menos de dois dígitos. Tem que dar um jeito. Se não for pra vender por mais de 10 milhões de euros, não venda nenhum jogador.”

 

Claramente Ceni ficou incomodado com a quantia e com a forma que Marquinhos foi vendido. O atleta de 19 anos rendeu 3 milhões de euros ao clube, bem menos do mínimo que pede o técnico.

 

Acredito que os últimos treinadores que passaram pela Barra Funda nunca foram tão ativos na vida do clube quanto Rogério vem sendo. Esses sinais nas entrevistas mostram que ele pensa na instituição a longo prazo.

 

Como nós torcedores somos mais imediatistas, tendemos a nos irritar vez ou outra com algumas escalações, trocas ou resultados dentro de campo. Mas, fora dele, não há nenhum outro treinador no Brasil e no mundo que tem potencial de recolocar o São Paulo no seu devido posto como Rogério Ceni. Pode dar errado, mas ele é o melhor caminho.

 

Imagem por SPFCTV/YouTube

 

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Gigio Gdikian | São Paulo Sempre!

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OPINIÃO Corinthians 1×1 São Paulo

Jogo com cara de clássico, ponto importante e mais uma chance perdida de quebrar o tabu na Arena de Itaquera.

 

Uma pena o São Paulo não ter conseguido a vitória em um lugar tão difícil de jogar. Chegou perto, muito perto.  O primeiro tempo foi bom, com grandes oportunidades criadas e um belo gol de Calleri. O São Paulo conseguiu dominar o meio-campo após sofrer um pouco no início, e jogou à vontade como nunca havia feito na casa do rival.

 

A segunda etapa foi marcada pelas trocas de Rogério. O treinador deixou de lado o ditado “em time que tá ganhando, não se mexe” e abusou das alterações, mesmo com a equipe bem na partida. As substituições são questionáveis. Assim como Caio Ribeiro disse na transmissão da Globo, eu também não teria tirado Rodrigo Nestor. O camisa 25 ditava o ritmo do jogo e Gabriel Neves não continuou sua função.

 

O sentimento que tenho agora não é tristeza, mas também não é alegria. O ponto, em termos de tabela, é bem-vindo por ser um clássico, fora de casa, em um estádio que jamais vencemos. Porém, creio que nunca estivemos tão próximos de ganhar lá. Faltaram poucos minutos.

 

A competição continua e temos o Ceará, no Morumbi, no próximo sábado. O jogo de hoje valia liderança, mas contra o Ceará também valerá. Seguimos e precisamos do apoio da torcida. Hoje o São Paulo se comportou bem e na prova de fogo, levou nota 7.

 

Notas dos personagens do jogo:

Jandrei: Defesa importantíssima em uma espirrada de taco de Diego Costa. Foi seguro e não teve culpa no gol. Nota: 6,5

Igor Vinícius: Surpreendeu sua escalação como titular. Sofreu um pouco na marcação de Willian, mas foi bem na troca de passes e na intensidade. Nota: 6,0

Diego Costa: Marcou muito bem o ataque corintiano, mas fez faltas próximas a área que poderiam ter levado perigo. Nota: 6,0

Arboleda: Foi o melhor da zaga e afastou todas as bolas aéreas. Lance confuso com Jandrei no primeiro tempo, mas não comprometeu. Nota: 7,0

Léo: Foi bem defensivamente e, deslocado para a lateral na segunda etapa, no fim do jogo, deu um presente para Igor Gomes marcar. Nota: 7,0

Reinaldo: Jogou de forma madura enquanto esteve em campo e levou perigo pela esquerda no primeiro tempo. Nota: 6,5

Rodrigo Nestor: Ditou o ritmo do meio-campo, deu ótima bola para Calleri e acabou substituído talvez pelo cansaço. Foi importante no empate. Nota: 7,0

Igor Gomes: Gostei da sua participação no meio, deu bons passes e ajudou na marcação. Perdeu a última chance são-paulina numa boa cabeçada. Nota: 7,0

Alisson: Dedicou-se demais, deu a assistência para Calleri e foi substituído por estar extenuado. Cássio operou milagre em seu chute. Nota: 7,5

Luciano: Não conseguiu participar das ações ofensivas, mas ajudou na distribuição de jogo e na marcação. Nota: 6,0

Calleri: Artilheiro e brigador. Será fundamental no decorrer do campeonato. Mais uma grande partida do argentino. Nota: 8,0

 

Patrick, Éder, Gabriel Neves, Rafinha e Rigoni: Não gostei da dobradinha Patrick-Léo na segunda etapa. O setor ficou muito vulnerável. Éder não conseguiu jogar no meio dos zagueiros alvinegros. Gabriel não manteve o nível de seu substituto e Rafinha não teve poder ofensivo. Rigoni não teve tempo de fazer nada.

 

Rogério Ceni: Escalação que me surpreendeu por não ter volante de marcação. Na prática, o São Paulo dominou o meio no primeiro tempo e assim que ele tirou Nestor o perdemos. Não sei se várias mudanças com o time ganhando era a melhor opção. Foi a estratégia utilizada. O saldo de desempenho é mais positivo que negativo. Nota: 6,5

 

Foto por Rubens Chiri/SPFC

 

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Gigio Gdikian | São Paulo Sempre!

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