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Daniel Alves: razões e alucinações!

Daniel Alves deu sua primeira entrevista pós-saída do São Paulo Futebol Clube. Dada a importância de algumas declarações e o estresse do seu desligamento, prometo que falarei pela última vez sobre a sua insossa passagem pelo clube pegando os pontos mais importantes do bate-papo no Podcast Flow Sport Club. Vamos a eles:

 

1) SPFC X Sonho de ir para a Copa do Mundo

Daniel Alves afirmou que o modo como o clube conduziu seu caso nos últimos meses estava dificultando o sonho de ir a Copa do Catar e tentar um dos poucos títulos que não tem na carreira. “Já fiz o que tinha que fazer aqui, não vou ficar perdendo meu tempo tentando fazer uma coisa se o entorno não quer” – declarou o jogador.

OPINIÃO Para mim o primeiro grande erro não foi nesta gestão e sim na gestão passada, que contratou Daniel Alves. Vamos tirar os irreais valores de contrato: dar a camisa dez para um jogador que notoriamente jogaria de lateral na Copa do Mundo no meu modo de ver atrapalhou muito mais. E Daniel aceitou isso sem entender a péssima relação que o torcedor brasileiro (em especial o são-paulino) tem com a CBF. Hoje o sonho realizado do torcedor virou mais um pesadelo financeiro para o São Paulo.

 

2) Mudança de gestão antes do fim da temporada 2020

Daniel criticou a mudança da gestão Leco para gestão Casares. Segundo ele, não houve uma organização para uma mudança em meio a um campeonato em que o clube era líder e coincidentemente despencou após a posse do novo presidente e demissão do gerente de futebol da época.

OPINIÃO Neste caso vejo parcial razão para as críticas de Daniel Alves. O ano atípico de 2020 fez a temporada terminar em 2021 e seria muito mais sensato terminar o ciclo anterior com o final do Campeonato. Alertei sobre isso na época. Futebol é um meio estranho e qualquer fator externo atrapalha, ainda mais num clube em estiagem de títulos. Porém isso não exime a responsabilidade maior do elenco na derrocada, com Daniel como maior líder. Para mim, do modo como aconteceu, os jogadores foram os maiores responsáveis pela queda vertiginosa.

 

3) Aura de instabilidade no clube, refletida no campo.

OPINIÃO Por mais louco que seja e fora da realidade, neste ponto o ex-jogador do Tricolor não falou nenhuma besteira. O São Paulo vive essa instabilidade há tempos, sem compliance, governança e transparência fiscal. E o pior de tudo é que seus “donos”, os conselheiros, vivem numa ilusão tão ou maior que a do Good Crazy. Acham que internamente tudo se resolverá, que o clube é grande e voltará a se reerguer como instituição. Enfim, acham que não há motivos para separar o social do futebol. Eu conheço a são-paulinidade de Julio Casares e confio na sua tentativa de consertar as carcaças que hoje em dia são encontradas debaixo dos tapetes das salas do Morumbi mas, quando vejo o veto a uma terceira camisa, que sequer foi divulgada pelo clube por questões políticas, minha esperança volta a estaca zero.

 

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As situações de Eder, Pablo e Helinho

Definitivamente Pablo e Eder não vivem um bom momento no São Paulo.

 

O primeiro, maior contratação em termos de valores da história do clube, em nenhum momento da sua passagem correspondeu a expectativa do torcedor. Já o segundo, com excelente passagem pela Europa onde até frequentou a seleção italiana, conviveu com muitas lesões que atrapalharam seu desempenho.

 

Ambos atualmente frequentam a reserva do time de Crespo e a condição gera muitas informações desencontradas entre a imprensa e as redes sociais. Procurei pessoas de confiança para saber das situações dos dois atletas e delas recebi as seguintes informações:

 

1) Eder – Há uma especulação dizendo que o próprio jogador procurou o clube para rescindir de forma amigável seu contrato, alegando não ser aproveitado como imaginava. Essa informação é falsa. Eder trabalha normalmente com o elenco Tricolor.

 

2) Pablo – O camisa nove do São Paulo não jogaria mais na temporada para não acionar um gatilho contratual que daria-lhe um aumento ou bônus salarial. Apesar de não confirmar se esse gatilho é real ou não (somente pessoas com acesso ao contrato tem essa informação) não é verdade que Pablo está barrado pelo clube. O jogador está integrado ao elenco e também trabalha normalmente.

 

Para complementar o post, Helinho ainda não foi vendido ao Red Bull Bragantino. Apesar de estar com a situação encaminhada com o clube do interior, ainda não foi consumada a venda do meia-atacante. O São Paulo espera resolver a situação até o final do ano.

 

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Dr. Turibio explica para o blog o novo Setor de Excelência Médica Tricolor

O São Paulo iniciará de fato a modernização dos seus departamentos médico e físico nesta terça-feira, em uma reunião que determinará a entrega dos primeiros equipamentos ao CT da Barra Funda. O projeto prevê a retomada do clube na excelência de uma área que por muitos anos foi pioneiro.

 

Conversei com exclusividade por telefone com o Dr. Turibio Leite de Barros, ex-fisiologista do clube, criador do Reffis um dos responsáveis pela chegada dos primeiros equipamentos. Ele me explicou como o clube pretende fazer essa importante investida, mesmo ainda mergulhado em grandes dívidas.

 

Dr Turibio me explicou que a mudança, assim como foi criado o Reffis, será feita de forma gradual e sem despesas financeiras para o Tricolor. Basicamente, o grupo de consultores formado por ele e grandes autoridades das áreas de prevenção, tratamento, condicionamento físico e saúde irá para o mercado apresentar o projeto a grandes empresas da área de saúde no intuito de obter parcerias com os equipamentos de ponta para os atletas do futebol masculino, feminino, base, basquete, vôlei feminino e outros esportes profissionais tricolores.

 

O projeto contemplaria a cessão dos equipamentos para o São Paulo em troca de visibilidade e chancela especializada sobre os produtos. Isso é, dentro do São Paulo, o grupo de profissionais fornecerá avais especializados de alta valia para as empresas participantes deste projeto.

 

Turibio já conseguiu parceria com duas empresas em suas primeiras visitas. Uma delas é a Oxy, líder de seu segmento, que cedeu uma câmara hiperbárica usada na recuperação de lesões ou treinos fortes em troca do retorno/endosso dos consultores do projeto. Para se ter uma ideia, um equipamento desses está avaliado em cerca de R$ 370 mil reais.

 

Outra empresa participante é a Maktub, que cedeu três equipamentos na área de condicionamento físico. Um desses equipamentos é o Simulador de Corrida, uma esteira curva basicamente sem quase nenhum atrito e que dispensa o uso de energia elétrica. O atleta usa a sua própria força e, por meio de uma tecnologia de última geração, fortalece mais seus membros inferiores.

 

O conselho formado para o Setor de Excelência Médica do São Paulo FC é formado por sete profissionais de saúde:  Turibio Leite de Barros (fisiologia), Julio Serrão (biomecânica), Claudio Kater (endocrionologia), Gerseli Angeli (fisioterapia), José Roberto Jardim (pneumologia), Fernando Fernandes (pediatria), Antonio Lancha Junior (nutrição) e o ex-jogador Kaká.

 

Turibio explicou a presença do ex-campeão mundial no grupo. Kaká é até hoje um grande case mundial de fortalecimento muscular e seu testimonial para os atuais atletas do clube e para o mercado em que o grupo atuará é importantíssimo para o projeto. No popular, o ex-jogador é testemunha da importância da fisiologia e da fisioterapia para os atletas profissionais.

 

Inclusive, o Dr. me contou uma história interessante envolvendo o ex-camisa oito e sua passagem pelo departamento fisiológico Tricolor. Foi Turibio que iniciou o contato da Life Fitness com o clube. O Kaká estava precisando de um projeto para fortalecer a musculatura e, uma semana após o Rio São Paulo em que fez dois gols e chamou atenção no futebol, os dois foram a uma feira do setor de saúde e conseguiram seis equipamentos sem custos com a Life Fitness. À partir desse contato o São Paulo estendeu a parceria com a empresa que até hoje é lembrada pelo torcedor.

 

Turibio também lembrou de um segundo momento em 2010, quando Kaká teve uma grave lesão no joelho, quando atuava pelo Real Madrid. Ele, Gerseli Angeli e Julio Serrão, hoje no Setor de Excelência Médica do São Paulo, trabalharam em conjunto na total recuperação do jogador, até hoje o último “maior do mundo” brasileiro.

 

Vale lembrar que, além de Turibio, os profissionais Julio Serrão e Gercelie Angelie, que também fazem parte do conselho do Setor de Excelência Médica, também foram responsáveis pelo projeto de fortalecimento muscular de Kaká.

 

Por fim, Dr. Turibio me disse que este é um processo em sintonia total com o departamento de futebol do clube e conselheiros nomeados para fazerem parte do processo. O clube espera que mais empresas do setor se interessem pelo projeto, que conta com profissionais de ponta atuando de forma consultiva especializada.

 

Desejo muito sucesso ao clube nesta investida. Sei que não é um processo da noite para o dia mas é um assunto urgente dentro de uma instituição que sempre primou pelo pioneirismo e liderança nas áreas médica e fisioterápica. Se você conhece alguma empresa de ponta que esteja interessada neste tipo de parceria, procure o Dr. Turíbio ou fale comigo que tento encurtar o contato.

 

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OPINIÃO São Paulo 0x0 Atlético MG

Mais um zero a zero no Morumbi e mais um jogo que, apesar de não ser um resultado anormal diante da força atual do adversário deslumbrado com o atual poderio financeiro, o São Paulo deveu bola para seu torcedor.

 

Foi melhor que o empate anterior diante do América. A equipe se mostrou forte defensivamente e em certos momentos até teve o controle da bola ao seu favor, porém em nenhum instante se mostrou de fato superior ao Galo e merecedor da vitória. Aliás, foram escassas oportunidades de gols para ambos os lados e pelas bandas do Tricolor mais uma vez o meio-campo não foi competente o suficiente para municiar o ataque composto por Rigoni e Luciano.

 

De uma coisa o torcedor não pode reclamar: não falta vontade dos jogadores. Todos eles sem exceção correram e se dedicaram em campo. Falta mesmo é equilíbrio e competência que faça essa bola sair do campo de defesa e chegue no ataque com competência. Com três zagueiros, não tivemos muito sufoco do ataque atleticano mas o trio formado por Luan, Liziero e Nestor esteve muito longe de dominar e criar oportunidades reais de gol. Para completar, os jovens alas até tentaram mas não conseguiram impor volume de jogo ofensivo para ajudar o time a dominar o Atlético. O Galo também teve poucas chances, parando na sólida defesa Tricolor.

 

Enfim, não é esse empate que estraga e sim o de quarta passada, diante de um adversário bem mais acessível. Foi mais uma típica partida “tá bom mas tá ruim” deste São Paulo que não se encontrou após o Paulistão conquistado.

 

Nota dos personagens em campo:

 

Tiago Volpi – Ainda não mostra segurança mas melhorou em relação a outros jogos. Nota: 6,5

Arboleda – O melhor da defesa, com boas antecipações e cabeçadas. Nota: 7,5

Miranda – A zaga toda foi bem e dificultou o trabalho ofensivo do Atlético . Nota: 7,0

Léo – Dos zagueiros, foi o que teve mais trabalho, principalmente na saída de bola. Nota: 7,0

Galeano – Limitou-se no combate no lado direito. Nota: 6,0

Luan – Boa partida na parte defensiva do meio-campo Nota: 6,0

Liziero – Não foi bem, atrapalhando-se muitas vezes no meio. Nota: 5,0

Rodrigo Nestor – Oscilou bons e maus momentos. Nota: 5,5

Wellington – Gostei do trabalho na lateral, faltou capricho ofensivo. Nota: 6,5

Rigoni – Mais uma partida abaixo do que pode render, apesar do lance mais perigoso do São Paulo ter saído dos pés dele no travessão. Nota: 5,5

Luciano – Esforçado e combativo mas não teve êxito neste jogo. Nota: 5,5

 

Sara, Reinaldo, Marquinhos e Calleri- Não mudaram o panorama. Calleri entrou quase nos acréscimos.

Crespo – Teve mérito defensivo mas tá quebrando a cabeça para fazer esse time fluir do meio para frente. O resultado não é ruim mas a atuação, sobretudo do ataque, foi muito abaixo da média Nota: 5,5

 

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Abílio Diniz explica porque não investe no Tricolor “de jeito nenhum”

O empresário Abílio Diniz participou do Podcast Flow nesta semana. O convidado contou muitas histórias de sua vida e respondeu perguntas dos entrevistadores. Algumas delas envolvendo o São Paulo Futebol Clube.

 

Ao ser questionado por um ouvinte são-paulino sobre ajuda a contratações “Traz o Lucas Moura, não te pedi nada”, Abílio explicou por que não investe no São Paulo e mandou um recado aos administradores e conselheiros do clube.

 

“Ajudei a eleição do Júlio Casares, que é o presidente atual. Eu não ponho dinheiro no São Paulo de jeito nenhum. Primeiro, porque eu estaria comprando um lugar no São Paulo e eu não faço isso para coisa nenhuma. Segundo, porque eu quero um São Paulo profissional. O São Paulo tem que ser uma empresa. O São Paulo foi muito bem tocado durante muitos anos e tinha dinheiro para tudo. Contratava e vendia jogadores… por que descambou de repente e está sem dinheiro? O São Paulo tem que voltar a ser profissional.” – disse ele ao podcast Flow.

 

Em seguida, o empresário mandou um recado a gestão e ao Conselho Deliberativo do clube. “Eu defendo muito o profissionalismo em empresa, no futebol e agora já temos legislação para fazermos clube-empresa. Que se faça o clube-empresa, separa o social e faça como é na Europa. Eu defendo isso. Tem empresário que ajuda, tem no Atlético MG, tem no Palmeiras… não é o caminho que eu escolhi.” – completou.

 

 

Em uma das poucas vezes que Abílio Diniz falou abertamente sobre o que pensa sobre o clube nos dias de hoje, Abílio apenas explanou o que eu e muita gente gostaria de ver o São Paulo. Um clube realmente profissional e com o futebol 100% separado do social. O que adianta termos bons ou ótimo profissionais se acima deles o mando (e desmando) continua vindo de gente que se formou e elegeu por bons feitos na piscina, quadra de tênis, pista de patinação e academia?

 

Quem me conhece como blogueiro desde os tempos de SPNet e Globoesporte.com sabe que o que defendo no clube são ideias e procedimentos pois pessoas entram e saem, já os procedimentos ficam. Na minha opinião, enquanto não houver uma ruptura grande no ‘status quo’ do clube e a administração não seja dirigida de forma realmente profissional, não seremos mais pioneiros em nada. Ganharemos um ou outro título pela força da camisa mas não lideraremos como antes.

 

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