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Raniel, currículo vencedor, discurso humilde e espera por uma sequência

Raniel, atacante de 23 anos e sete títulos na carreira (duas Copas do Brasil, uma Copa do Nordeste e quatro estaduais) currículo maior que os últimos dez anos do clube que vestirá a camisa, foi apresentado nesta terça-feira na sala de imprensa do CT de Cotia.

 

A iniciar a sua coletiva, o jogador relembrou a infância pobre, os problemas do início da carreira (quando chegou até a ser pego no doping – no Santa Cruz) e disse estar pronto para ajudar o São Paulo se dedicando muito nos treinamentos para conquistar a sequência que não teve no Cruzeiro. Raniel confirmou que é atacante de área.

 

Raniel disse estar bem fisicamente  e que treinava normalmente no Cruzeiro, mesmo durante as negociações e espera estar à disposição da comissão técnica o mais rápido possível. O atacante se emocionou a lembrar que pôde tirar a foto tão aguardada com Hernanes. Lembrando que quando criança e tiete, ele não conseguiu tirar essa foto com o ídolo quando Hernanes esteve em Recife.

 

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Elenco para o segundo semestre é competitivo, mas precisa sair do papel

O técnico Cuca praticamente definiu o time do São Paulo para o clássico diante do Palmeiras a ser realizado neste próximo sábado, no Morumbi. A formação, baseada no 4-3-3, é a seguinte:

 

Thiago Volpi, Hudson, Bruno Alves, Arboleda e Reinaldo. Luan, Tchê Tchê e Hernanes, Pablo, Pato e Antony.

 

No gol, Thiago Volpi vem mostrando a segurança necessária para a posição. Na zaga, o equatoriano Arboleda volta a ser titular ao lado de Bruno Alves, mas ainda pode ser negociado. Hudson e Reinaldo fecham o setor defensivo. No meio, a juventude de Luan, a experiência de Hernanes e o ‘presente para Cuca’ Tchê Tchê, responsável pela maior troca de passes no meio de campo. Finalmente no ataque, Pablo retorna de longa recuperação para compor o trio ofensivo, ao lado de Alexandre Pato e Antony.

 

Na minha opinião, é uma equipe bem competitiva, se bem treinada e com o físico na ponta dos cascos. O ponto fraco são as laterais. Hudson é voluntarioso e pode quebrar um bom galho na direita mas seria importante o clube melhorar a posição. Na esquerda, Reinaldo está dentro da média do que vemos no país mas é bastante limitado. Precisa mostrar bem mais serviço na temporada.

 

Já nas outras posições, não vejo disparidade em relação as equipes da parte de cima da tabela. Temos uma boa zaga, um bom goleiro, jovens promissores e, se Pablo, Pato e Hernanes renderem o que é esperado deles, a equipe brigará por melhores posições na tabela.

 

Em se tratando de elenco, a princípio vejo as mudanças de Cuca com bons olhos. O treinador conta com a juventude de Walce, Morato, Diego, Lucas Fernandes, Sara e Toró para eventuais substituições com intensidade mas a minha aposta são os ‘segundo jogadores’ Liziero, Raniel e futuramente Joao Rojas. Em um campeonato tão nivelado como o Brasileirão, eles poderão ser peças-chave para mudança de estratégia no decorrer das partidas. Além disso, os três tem boas boas chances de brigarem por vagas na equipe titular.

 

Enfim, o elenco é bom mas precisa sair do papel, adquirir um DNA de jogo e chamar o torcedor de volta ao seu lado. Cabe a infra-estrutura do Tricolor condicionar e treinar bem o plantel. O torcedor tem razão de ficar ressabiado com as lambanças do primeiro semestre mas a meu ver existe esperança de ver uma equipe melhor para os próximos meses.

 

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Lucas Fernandes: propostas, reintegração e utilidade no elenco

O meia Lucas Fernandes está reintegrado a equipe profissional do São Paulo. A informação, do Globoesporte.com é uma novidade, já que o meia não havia retornado ao clube no fim exato de seu empréstimo, como ocorreu com Lucas Perri.

 

Na época, apurei que somente Perri seria reintegrado e Lucas permaneceria na Europa, até porque a possibilidade de um novo clube europeu era grande devido ao bom desempenho do meia no Portimonense, clube que atuou nesta última temporada.

 

Segundo o Globoesporte.com novas propostas surgiram pelo meia mas nenhuma de acordo com os interesses do Tricolor. Porto, Braga e Vitória de Guimarães, todos de Portugal, demonstraram interesse mas nenhum deles ofereceu compra dos direitos econômicos. Palpite: o São Paulo entende que a temporada já serviu para mostrar o jogador ao mercado europeu.

 

Até uma nova chamada (que pode acontecer ou não), Lucas Fernandes é do elenco Tricolor e poderá ser uma boa alternativa de elenco ou até atuar na equipe titular, caso aproveite bem as chances que devem acontecer ao longo do Brasileirão. Porém, se houver chance de venda por um valor interessante para as duas partes, creio que o São Paulo não fará oposição a permanência.

 

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Entenda melhor o que seria um clube/empresa e suas vantagens ao torcedor

O estudo Clube/Empresa, criado no ano passado para mostrar o projeto que separa o futebol do clube social, está nas mãos do Conselho de Administração do São Paulo deste o início de 2019 e o momento atual é propício para a volta do assunto.

 

Caso seja aprovada, a PL 5082/2016 dará aos clubes brasileiros a escolha e o direito de se transformarem em empresas, ou seja, de abrirem mão da extensão F.C ou E.C (entre outras) para atribuírem SAF, Sociedade Anônima de Futebol, em suas instituições. Desta maneira, os clubes estariam aptos a receberem uma grande injeção de investimento privado e terem cotas abertas no mercado financeiro.

 

Mas será que esta medida é boa para os clubes? Há prós e contras. Para você, que ainda não conhece o que seriam essas atribuições, vale a explicação retirada de alguns profissionais que estudaram o assunto. A primeira delas é se uma S/A assumiria toda a gestão de um clube, por exemplo.

 

“A empresa que assume a gestão do futebol não está assumindo o clube, mas apenas o futebol. Não está nascendo um novo clube. O passivo contraído está no nome de quem tem a obrigação de saná-lo, o clube. A empresa que assume a gestão, em tese, não pode ser responsabilizada por uma dívida que ela não contraiu. Funciona da seguinte forma, um clube associação desportiva sem fins lucrativos, em tese, não pode ser comprado. Uma empresa assume a gestão do futebol profissional e fica responsável pelos lucros e gastos ao longo de sua gestão”, explicou o advogado especialista em Direito Esportivo Igor Serrano ao Blog Lei em Campo, do UOL Esporte.

 

Porém, é obvio que o modelo a ser adotado pelos clubes interessados em virar uma empresa seja protegido juridicamente de gestões temerárias. A intenção é que, com capital aberto e gestão 100% profissional, acabem de vez as administrações baseadas em cargos políticos que, na maioria das vezes, delegam compromissos a pessoas sem capacidade ou competência para tal.

 

Um ponto essencial na mudança será o papel do torcedor, escanteado na grande maioria dos clubes. No caso de uma S/A, com ações na bolsa de valores, os torcedores podem se tornar acionistas, com real aquisição de patrimônio futebol e poder de exigência sobre as gestões. Atualmente no São Paulo, o destino do futebol é traçado pelo Conselho Administrativo (sete pessoas), Conselho Deliberativo (cerca de 240 pessoas) e pelos sócios (cerca de sete mil), em números aproximados.

 

Com uma S/A, os investimentos no futebol, coração de um clube, podem crescer substancialmente. Diferente do modelo atual, atrelado a TV, patrocínios e marketing. Um empresário poderá comprar uma ação de qualquer clube na bolsa, e aumentar o poder dos clubes que estão neste modelo.

 

Algo precisa ser mudado, não só no São Paulo como no futebol brasileiro como um todo. Para mim, o segredo será o Tricolor entender bem até onde se pode chegar e realizar a mudança com competência e segurança, sem vícios ou amarrações políticas. Difícil, mas possível. De acordo com o Torcedores.com, na Lei do Profut aprovada em 2015, já constava a permissão para os clubes se tornarem empresas. No entanto, a presidente Dilma Rousseff fez alguns vetos e, entre eles, estava o novo modelo de gestão.

 

Parece que neste novo governo, as coisas parecem ganhar nos rumos e a PL 5082/2016 poderá vingar.

 

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Carta ao técnico Cuca: “jogar bem e bonito para futuras conquistas”

Prezado técnico Cuca;

 

Aqui quem vos escreve é o torcedor Daniel e não o blogueiro que teve a oportunidade de conversar com você algumas poucas e boas vezes sobre futebol, por telefone ou mesmo no CT da Barra Funda.

 

Creio que sou um torcedor com perfil diferente da maioria dos são-paulinos, principalmente daqueles mais jovens, que não tiveram idade para reverenciar os grandes títulos dos anos noventa ou até mesmo o período de 2005, quando o Tricolor alcançou pela terceira vez o topo mundial. Antes de exigir títulos, sou do tipo de torcedor que essencialmente gosta do jogo bem jogado, bonito, como fazíamos nas gloriosas épocas de Cilinho e Telê Santana. Não me entenda mal: vibro, e muito, com conquistas de campeonatos e sei que um clube grande como o São Paulo vive delas. Porém, minha maior alegria no futebol é comparecer toda semana no Morumbi e sair de lá com uma partida bem jogada do São Paulo na memória. Para mim, o bom jogo é fundamental e os títulos virão como consequência natural da boa execução desta filosofia. Essa é a essência do futebol brasileiro. É assim que aprendi a ver o futebol.

 

Por este motivo, peço a você que faça o São Paulo voltar a jogar bem e bonito, para que os títulos tenham grande chance de chegar ao Morumbi. Crie um time com a essência do futebol-arte e, por que não, uma pitada de “raça celeste” e “aqui é trabalho”. Cuca, você tem experiência e costas largas para criar uma identidade de jogo que faça o São Paulo voltar a ser São Paulo dentro de campo, já que fora dele nem você nem eu temos condições de mudar nada. Você tem currículo para mudar o campo.

 

Prezado técnico Cuca; está em suas mãos a excelente oportunidade de montar um elenco que jogue bem e bonito neste segundo semestre. Pode ter certeza que jogando desta maneira no São Paulo, os títulos voltarão às prateleiras do Memorial do Morumbi. Toda força a você e sua comissão técnica. Na esperança de um futebol bonito e bem jogado, estarei no Morumbi apoiando o Tricolor.

 

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