A vitória do São Paulo no Choque-Rei dessa última quarta-feira no Morumbi rendeu o recorde de renda ao clube: foram exatos R$ 4.169.660 brutos aos cofres do clube, com a presença de 54.593 torcedores.
Com o valor do último jogo, o Tricolor ultrapassou os 40 milhões de renda bruta na temporada. Ao todo, 824.109 torcedores compareceram ao Morumbi nos vinte jogos do ano até então. Uma média de 41.205 pessoas por partida, com um tíquete médio de R$ 49,23 por pagante.
A renda líquida da temporada, cerca de 23 milhões, é usada para pagar os compromissos junto ao elenco. Segundo o GE.com há atraso de três meses no pagamento de direitos de imagem de jogadores mas a diretoria Tricolor assegura que há uma ótima relação entre a gestão e os jogadores, que confiam na política de recebimento.
A confiança estabelecida desde o início da temporada se reflete no posicionamento do elenco nos jogos. Não há o famoso “corpo mole” insinuado por torcedores de clubes em todo o Brasil quando há queda de rendimento, principalmente em clubes grandes. O São Paulo de Dorival Júnior joga todas as partidas até o fim, com muitas vitórias obtidas no final do segundo tempo.
É o show da Torcida Que Conduz, que ultrapassará facilmente o já bom público obtido em 2022. No ano passado, o São Paulo levou 1,2 milhão de pessoas aos seus jogos como mandante, arrecadando aproximadamente R$ 67 milhões.
Já estamos próximos disso, ainda na metade do ano.
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Com a contusão de Alan Franco, o São Paulo passa a ter mais da metade se seus zagueiros fora de combate para as próximas partidas. O argentino se juntou a Beraldo, Ferraresi e Walce na lista dos lesionados e preocupa a comissão técnica do clube.
Hoje, Dorival Júnior só tem o jovem Matheus Belém para a reserva de Arboleda e Diego Costa. Isso se não quiser improvisar Luan, como já ocorreu num passado recente.
O clube acredita em seu jovem zagueiro. Com 20 anos e 1,86 metros, Matheus Belém já teve oportunidade de compor elenco e jogar com Rogério Ceni no começo do ano e agradou a comissão técnica. O clube acredita em sua promessa mas entende que há poucos zagueiros para o decisivo período que o Tricolor viverá entre a semana que vem (volta da Copa do Brasil) e o início das oitavas da Sul-Americana.
Para se ter ideia, hoje o time não tem zagueiros para completar um rachão.
Por isso, segundo oque eu apurei o Tricolor também cogita ir ao mercado na intenção de encontrar soluções rápidas para o setor. Opções rápidas e viáveis, diga-se de passagem. O nome de Yerry Mina surgiu nas redes sociais mas, apesar de estar livre no mercado, há uma aparente disputa entre clubes brasileiros e internacionais e penso que o São Paulo não participaria dela, ainda mais com a compra de Ferraresi para o ano que vem.
Deste modo, sobraria o mercado nacional, com poucas opções de atletas na série A sem o limite de jogos e a série B. Mercado internacional? A penso a adaptação ser arriscada para uma fase aguda.
É difícil a situação do Tricolor com tanta lesão séria e orçamento limitado. Contratar por contratar é proibitivo mas também um clube tão gigante não pode ficar refém de apenas três zagueiros num período tão importante do ano.
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O técnico Dorival Júnior valorizou força do grupo do São Paulo na coletiva após a vitória do São Paulo diante do Palmeiras pelas Quartas de Finais da Copa do Brasil.
O técnico deixou de lado os intermináveis problemas de lesão para citar a importância dos suplentes, principalmente após as saídas no intervalo por consequência de lesão, como foram os casos de Calleri, Luciano e Alan Franco.
“É importante contar com o grupo, valorizando o máximo que cada um tenha de positivo. Calleri e Luciano são decisivos para a equipe, é natural dar o reconhecimento a eles e seria importante tê-los a cada momento. Pela sequência nem sempre os teremos em condições” – comentou Dorival Júnior.
Notoriamente reservas, Juan, Rodriguinho, Alisson, David e Diego Costa entraram na segunda etapa e não baixaram a intensidade do time em campo. Com eles, o São Paulo manteve a busca incessante da vitória até o final e foi premiado com o gol no apagar das luzes.
“Os jogadores que estão entrando são importantes e decisivos. Quem entra tem sido fundamental na construção do resultado, então isso é um ponto que não podemos deixar de lado em momento nenhum. Você tem um grupo de trabalho, não tem só 11 em campo”. – completou o técnico Tricolor.
Na minha opinião do jogo, ressaltei essa capacidade do Tricolor de lutar até o final, melhorada com a entrada de Dorival Júnior no comando técnico. Nesta temporada, foram poucos os jogos que o time se entregou em campo. E isso é fundamental para um elenco sem jogadores com plena capacidade de decisão.
Luciano, Calleri e Alan Franco serão avaliados nesta quinta-feira, no CT da Barra Funda. A equipe inicia preparação para a partida diante do Bragantino, neste domingo às 16h em Bragança Paulista.
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Senhoras e senhores, respeitável público: que jogaço! São Paulo e Palmeiras fizeram tudo que um Choque-Rei nível hard precisa ter: tensão, duelos individuais, trocação ofensiva e até… gol. No caso, uma pintura assinada por “Rafinha Renoir”!
Se no primeiro tempo o equilíbrio prevaleceu, com alternância de momentos entre as duas equipes e falta de chances agudas, ainda que com muita intensidade e duelo tático, a segunda etapa foi praticamente toda Tricolor. Dorival deu gás novo logo no intervalo e, mesmo sem a garra de Calleri e Luciano, a equipe manteve a intensidade e a concentração e levou para a segunda partida uma vantagem mínima, porém importantíssima.
O Palmeiras sentiu a falta de seus jogadores de ataque Rony e Artur mas, antes que o rival vá reclamar na CBF, o São Paulo não teve nada a ver com isso. Mesmo dizimado de jogadores importantes na temporada, a equipe mostra uma intensidade absurda do começo ao fim dos jogos. Falta um pouco mais de qualidade e decisão no elenco mas vibração e persistência sobram nos comandados de Dorival Júnior. O torcedor gosta disso.
Tá definido? Óbvio que não. Nem somos favoritos mas vamos para noventa minutos angustiantes no campo adversário com o mesmo espírito do Morumbi. Porém, uma coisa eu tenho certeza: estamos focados e preparados para mais uma batalha. Que vença o melhor e tomara que os Deuses da bola elejam novamente o São Paulo.
Rafael [6] Se eu falar que não sujou o uniforme vocês acreditam?
Rafinha [DEZ] Só pela pintura de gol mereceu a nota máxima.
Arboleda [9] Desta vez, 100% focado. O melhor em campo.
A. Franco [8] Seguro até onde deu. Lesão preocupante.
Caio [7] Mais uma boa partida mas perdeu um gol que não poderia.
Neves [5,5] Um pouco abaixo do Neves que conhecemos. Substituído no intervalo.
Pablo Maia [8] Mais fixo na defesa, fez novamente uma partidaça.
Nestor [5,5] Pouco criativo, arriscou um bom chute de fora da área.
Luciano [5] Pouco participativo. Substituído no intervalo.
Calleri [5,5] A surpresa, quase marca um golaço. Substituído no intervalo.
Wellington Rato [5,5] Bem no jogo, mas novamente perdeu um gol ‘fácil’.
Rodriguinho [6] Deu boa dinâmica no segundo tempo.
Alisson [6] Entrou bem em mais uma partida.
Juan [6] Autor da assistência de açúcar para Rato perder…
David [6,5] Podem me xingar: mais uma vez entrou muito bem no jogo.
Diego Costa [6] No lugar de Alan Franco, não comprometeu.
Dorival Júnior [DEZ] Mexidas que deram certo. Equipe focada e intensa.
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O martelo já havia sido batido no último sábado, porém nesta quarta-feira o jornalista André Hernan revelou em seu canal de Youtube mais detalhes do acordo entre o São Paulo e o Grupo City pela compra do zagueiro Ferraresi.
Segundo Hernan, o São Paulo estendeu o vínculo de empréstimo do venezuelano, com a obrigação de compra ao final do ano. O contrato a ser firmado com Ferraresi será de dois anos, à partir de 2024. Veja abaixo as premissas que fizeram o clube bater o martelo e apostar no jovem zagueiro, mesmo com a grave lesão no joelho:
1) Valor menor que o acordado no empréstimo
André Hernan revelou que o valor de compra de Ferraresi caiu de 6 milhões de euros para quatro milhões de euros em relação ao estabelecido no contrato de empréstimo do jogador junto ao São Paulo. Claro, isso se deve a lesão e consequentemente o tempo que o jogador está parado.
2) Pagamento parcelado
O São Paulo pagará o Grupo City quatro milhões parcelados somente à partir de 2024. O clube acredita que até lá estará com o seu fluxo de caixa bem mais normalizado para assumir as parcelas. A facilitação também se deve com o bom relacionamento que Júlio Casares tem com o CEO do grupo inglês.
3) Vontade do jogador
Ferraresi está adaptado ao Brasil e ao São Paulo e, neste caso, a vontade do jogador em seguir com o clube pesou junto ao City que, pelo visto, não tem pretensões maiores com o jogador.
4) Prevenção e planejamento de zaga
É claro que cedo ou tarde Beraldo, um dos ativos mais valiosos do São Paulo, jogará na Europa. Sabedor do potencial de seu jovem zagueiro, o São Paulo já planeja a reposição para, no mínimo, o início do ano que vem. É até possível que Beraldo acerte com um clube europeu ainda nesta janela, com previsão de saída no final da temporada. Ferraresi seria a melhor suplência.
5) Crença na plena reabilitação
É evidente que o clube fará essa alta movimentação amparado na análise da recuperação do jogador, feita pelos profissionais do Reffis. Ferraresi está em transição e tudo indica que o quadro é bom e o jogador deve voltar aos treinos com o grupo em breve.
Claro, o clube aposta num jogador recém vindo de uma grave lesão de joelho e isso é muito delicado no futebol. Porém, para mim o São Paulo está correto em comprar o jogador. Ferraresi ainda é jovem (24 anos) e tem potencial para corresponder esportivamente no Tricolor e até ser vendido futuramente. Isso é, potencial esportivo e financeiro para os cofres.
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