O centroavante Calleri foi um dos personagens mais importantes da conquista do título da Supercopa, diante do Palmeiras, neste último domingo (04), no Mineirão.
Sem reserva com as suas características desde o início da temporada, Calleri lutou a partida inteira como em todas as outras anteriores no ano, teve sorte no sorteio do lado do campo em que seriam cobradas as penalidades, obviamente escolheu o lado da torcida e foi o primeiro a bater o seu pênalti, demostrando confiança plena em si e em seus companheiros.
O tento perfeito de Calleri iniciou a alternância de cobranças que culminou nas duas defesas de Rafael, que deram o título ao Tricolor em cima de um clube acostumadíssimo a ganhar conquistas nos últimos anos.
Feliz, recuperado da cirurgia e celebrado pela metade são-paulina do estádio, o argentino destacou dois pontos que para ele são primordiais para o bom momento e a volta dos títulos ao Tricolor: a união do elenco e a melhora na estrutura do clube.
“Esse time é foda. (…) São Paulo é isso, amizade. Todo mundo vai para o mesmo lado. Deve ser um dos títulos mais importantes da vida dele (Thiago Carpini), como é da minha. Ganhar do Palmeiras não é todos os dias. Fiquei mal depois de perder em 2022. Mas o futebol sempre tem revanche. Parabéns a todos.” – disse Calleri após a comemoração em campo.
Sobre a melhoria na estrutura do São Paulo, Calleri passou pelo clube em 2016 e resumiu perfeitamente o que vem acontecendo hoje em dia com a instituição:
“O São Paulo está voltando a ser o São Paulo” – resumiu aos jornalistas.
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Se você curte trekking, esportes outdoor, montanhismo ou gosta de filmes como “Everest” ou do canal OFF, provavelmente já deve ter ouvido falar do documentário “14 montanhas, 8 mil metros e 7 meses” (14 Peaks: Nothing is impossible), em cartaz na Netflix.
A produção americana de 2021 possui 1h 41min de duração e conta a história de um time de montanhistas do Nepal em uma jornada perigosa e espetacular que pretende (e cumpre!) mostrar ao mundo a importância do povo nepalês no cenário da escalada de performance em alta montanha.
O filme apresenta a equipe capitaneada pelo montanhista nepalês Nimsdai Purja (ou Nirmal “Nims” Purja) que parte de uma meta inimaginável até para os montanhistas mais experientes do mundo: escalar em até 7 meses todas as 14 montanhas acima dos 8 mil metros do planeta Terra.
A equipe conta com a presença de Mingma David Sherpa, com 5 recordes do Guiness, seis vezes K2 Summit e trinta e três vezes alcançando picos de mais de 8 mil metros.
Seriam duas montanhas acima de 8 mil a cada mês. Somente 40 montanhistas até então tinham feito as 14 montanhas acima dos 8 mil metros. Reinhold Messner, como exemplo, fez as 14 montanhas do desafio, porém levou 16 anos para completar todos os cumes.
O documentário é incrível e em muitas partes a gente acredita que é até surreal. Se você gosta do tema e ainda não assistiu, vale muito procurar pela Netflix. É um filme com “super humanos”, capazes de destruir os recordes antigos e estipular um novo padrão absurdo de desempenho físico. Incrível.
Ah, o boné do Tricolor? Quase ia me esquecendo. Mingma David Sherpa ganhou (e usa) o presente do torcedor são-paulino Marcos Margoni em uma de suas muitas viagens pelo mundo.
Pelo visto ele já sabe qual clube brasileiro está no topo da escalada do futebol.
Visite o site de Mingma: https://www.mingmadavidsherpa.com/
Veja o trailer oficial de aqui.
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O torcedor mais atento viu o São Paulo usar o Mickey Mouse, personagem mais famoso da Disney, em dois posts em suas redes sociais. O primeiro deles, valorizando as jogadas decisivas de Wellington Rato diante do Corinthians, já o segundo post com o camundongo assoviando uma música que hoje é alusiva a falta de mundiais do Palmeiras.
Mas afinal, o clube tem autorização da Disney para o uso do Mickey Mouse? O uso é um prenúncio de uma futura parceria com a multinacional americana?
Nada disso. No dia primeiro de janeiro de 2024, após quase um século de proteção de direitos autorais, uma das versões do Mickey Mouse entrou em domínio público. Hoje em dia, os direitos autorais da Disney sobre o curta-metragem “O Vapor Willie” e a versão sem som de Plane Crazy, ambos criados e produzidos em 1928, podem ser usados sem permissão comercial. Isso é, o Mickey daquela época virou domínio público.
Claro que há ressalvas no uso. Ninguém pode deformar ou distorcer a imagem do Mickey Mouse. Porém, o que o São Paulo fez, por exemplo, é permitido. Pioneiro no uso entre clubes no Brasil, o clube incluiu som na versão “muda” da animação, em uma sacada muito inteligente do seu departamento de comunicação.
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Além da conquista da Supercopa Rei diante do Palmeiras, no Mineirão, outro assunto surgiu nos bastidores do domingo: a possibilidade do São Paulo contratar Angel Di Maria.
Mas afinal, é fato ou fake a notícia?
Vou contar o que sei, já que a história vazou no fim do dia pelo competente reporter Daniel Lian, da Joven Pan. Sim, procede a história que o Tricolor vem monitorando o argentino campeão da Copa do Mundo de 2022 com a Argentina e também procede o interesse de Di Maria em jogar no futebol brasileiro. O que Lian recebeu bate com o que recebi no domingo.
Uma reunião entre as partes deve ocorrer nesta segunda-feira para definir se o interesse avança para uma negociação ou não, sem data para nada ainda. Não digo que há “otimismo entre as partes” nem que “o negócio está adiantado” ou “ele vem amanhã” mas a possibilidade do São Paulo contar com o bom veterano Di Maria é verdadeira.
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A semana perfeita. Depois de vencer o Corinthians em Itaquera, o São Paulo vai a Belo Horizonte e, tal qual 1977, vence uma disputa de pênaltis no Mineirão. A diferença era o adversário (Palmeiras) e a taça (Supercopa). Somos supercampeões de tudo.
Bastante espelhados, São Paulo e Palmeiras fizeram um duelo amarrado e bastante faltoso, apesar de não violento. Foram doze cartões amarelos ao todo e muita prevenção defensiva, tornando poucos os lances de perigo real. Na realidade um lance para o Palmeiras no começo do segundo tempo que eu “vi gol” do lado que estava da arquibancada e uma bola capital, perdida por Calleri após uma saída mal feita de Weverton. Na real, ninguém queria perder e assim foi, amarrado até o apito final.
Nos pênaltis, o “revival” de 1977. Tal qual Waldir Peres, Rafael brilhou em duas cobranças e partiu para o abraço, após quatro batidas perfeitas do escrete são-paulino. Pedirei licença e relembrarei meu primeiro grande título em casa, diante da TV com meu pai. Com cinco anos vi o São Paulo dominar o Mineirão e, mesmo sendo a zebra daquele Brasileirão, conquistou o título também numa disputa de pênaltis em cima do Atlético MG. Na alegria da comemoração em casa, meu pai me jogou no teto e saí sangrando por toda a casa, para desespero de minha mãe. No final, alguns pontinhos na cabeça, que meu pai disse ser o escudo do São Paulo que os médicos colocaram na minha cuca. Devo ser um louco apaixonado por isso.
Agora, voltando a realidade. O São Paulo é campeão de tudo e mais um pouco. O título é pouco expressivo em si, mas em cima de um dos nossos maiores rivais (é o meu maior, mas não discutirei isso) vale muito mais. E principalmente, vale para mostrar que a equipe mostrou tem todos os ingredientes para ser competitiva, neste ano de Libertadores.
Outro detalhe que não pode passar despercebido: a torcida. As duas torcidas. Enquanto o Palmeiras fazia uma festa organizada, com mosaico, bandeirões bem erguidos e bexigas, a do São Paulo, que chegou bastante atrasada por conta de alguns ônibus quebrados na Fernão Dias, somou-se com os comuns no intervalo e fizeram uma grande festa na base da raça e do gogó. De um lado, a organização e do outro a festa raíz típica dos “Geraldinhos” dos anos 70 e 80. Me orgulhei muito da torcida Tricolor.
Foi o jogo da afirmação de Carpini e Rafael, além da reafirmação da confiança do elenco e alerta vermelho, branco e preto para muita emoção ainda neste ano. O título da Supercopa Rei é um prenúncio de novos horizontes em 2024.
Viemos, vibramos e levamos a taça. Somos o São Paulo Futebol Clube.
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