No primeiro e prematuro clássico do ano, marcado ainda pelo baixo condicionamento individual e coletivo dos dois times, venceu aquele que errou menos. Com a derrota fora de casa, o São Paulo mostra que ainda está muito aquém do ideal pretendido pela sua torcida.
Foi um jogo equilibrado entre duas equipes ainda abaixo do condicionamento ideal, com grandes perdas de talentos individuais de 2017 para 2018 e propostas bem diferentes, ainda mais explícitas após o gol relâmpago corintiano. O Tricolor teve 61% de posse e chutou dez vezes a gol contra sete do adversário. Mas não foi eficiente na sua proposta. Apenas dois arremates certos, contra cinco do rival. Do lado corintiano, Balbuena fez toda a diferença. Marcou o gol decisivo (em uma falha de posicionamento de Anderson Martins) e evitou aquele que seria o segundo gol de Brenner no jogo. O paraguaio se destacou em um clássico marcado pelo jogo de segurança dos donos da casa contra a falta de criatividade e repertório daqueles que tinham que atacar para ao menos empatar a partida.
Sem Hernanes, Petros neste momento é o jogador responsável em romper a linha entre o meio-campo e a defesa adversária. Apesar da qualidade, não é da noite para o dia que ele será esse homem da ligação. Diego Souza, o novo centroavante, só jogou assim na seleção brasileira em 2017. O centroavante do Sport era André, sendo assim, ele precisará se adaptar melhor a função. Shaylon chegou agora e, apesar da incrível bola na trave, não sei se conseguirá assumir uma responsabilidade tão grande, assim como os jovens Brenner, Caíque e até Lucas Fernandes, o menos verde dos três. O time está cru.
O São Paulo tem um compromisso importantíssimo pela Copa do Brasil na quarta-feira e o time ainda está longe de ser o mínimo confiável. Eu ainda espero ver esse time crescer de produção ao longo de fevereiro mas será preciso um trabalho sério e rápido de integração com os novos reforços. Não temos mais tempo para errar!
Nota dos personagens da partida:
Sidão – Passou insegurança em algumas bolas. Nota: 4,5
Militão – Mais uma assistência a gol. Nota: 6,0
Anderson Martins – Falha feia no gol decisivo do jogo. Nota: 4,0
Rodrigo Caio – Seguro e tranquilo. Nota: 6,0
Edimar – Fraco na marcação e apoio. Nota: 4,5
Jucilei – Um dos melhores em campo. bancou o xerife. Nota: 7,5
Petros – Sentiu a responsabilidade de ter que ser mais criativo. Nota: 6,0
Shaylon – Uma ótima bola na trave, mas precisa mostrar mais. Nota: 5,5
Marcos Guilherme – Apareceu bem no ataque. Nota: 6,0
Brenner – Gol ao seu estilo, infiltrando na zaga. Nota: 6,0
Diego Souza – Foi engolido pela defesa adversária. Nota: 4,5
Caíque – Substituiu Brenner. Nota: 5,5
Reinaldo – Eu o colocaria no lugar de Edimar. Sem nota.
Paulinho – Pouco tempo. Teve uma boa chance. Nota: 5,5
Dorival Junior – O time ainda tá longe do ideal e já dá para perceber que, mesmo na quarta rodada, entre os torcedores a batata já está assando para o lado dele. não gosto do esquema de jogo e acho que falta mais repertório tático para mudar o rumo de algumas partidas mas acredito é preciso dar tempo para o treinador encaixar as novas peças com os jovens. Nota: 4,5
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O primeiro clássico entre Corinthians e São Paulo no ano de 2017 não teve vencedor. Realizado no dia 26 de março, ele foi a penúltimo jogo dos dois clubes antes da fase de mata-matas e marcou a classificação do São Paulo (o adversário já estava classificado), mais de cinquenta mil são-paulinos no Morumbi, a queda de um torcedor da arquibancada, o gol e a provocação do zagueiro Maicon.
O time que o então técnico Rogério Ceni colocou em campo foi Renan Ribeiro; Araruna, Maicon, Rodrigo Caio e Júnior Tavares; Jucilei, Thiago Mendes e Cícero; Wellington Nem, Gilberto e Luiz Araújo. O destaque tricolor na partida foi Júnior Tavares pela esquerda.
Se considerarmos que o Tricolor usará a mesma escalação do jogo contra o Mirassol, há coincidências nos dois times do ano passado e deste ano. A lateral direita continua improvisada (Araruna/Militão) e o meio-campo permanece com deficiência na criação. Se no primeiro Majestoso de 2017 tivemos um trio “acéfalo” com Jucilei, Thiago Mendes e Cícero, neste ano ainda esperamos mais de Shaylon e Lucas Fernandes, ou até mesmo um novo maestro para o meio-campo.
Em termos de qualidade, o ataque também não está tão diferente, com exceção de Diego Souza, esperança de gols na frente. Brenner está jogando fora de posição (seu talento não é bem explorado nos lados do campo) e Marcos Guilherme, que atua como um operário no sistema de Dorival. Gostei da velocidade que os garotos impuseram no segundo tempo do jogo em Mirassol e acho que isso poderá ser uma arma, caso o jogo se defina nos trinta minutos finais.
Torço para a vitória e, principalmente, uma apresentação segura neste prematuro clássico. Não deveria, mas São Paulo x Corinthians será um termômetro para o que virá no primeiro semestre. Principalmente para nós, Tricolores.
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A notícia do negócio fechado veio do jornalista Bruno Grossi, do UOL. O veterano meia-atacante Nenê assinará com o São Paulo por duas temporadas e está prestes a ser anunciado pelo clube. O esforço do atleta em viabilizar a transferência contribuiu para a contratação junto ao Vasco da Gama.
O Tricolor praticamente substituirá os salários de Jonathan Gómez, emprestado para a Arábia Saudita, pelos vencimentos de Nenê. Com a redução salarial aceita pelo jogador, ele entra próximo do patamar que ganhava o argentino (Nenê ainda ganhará um pouco a mais) não alterando muito a já alta folha do clube.
Com passagens pelo futebol espanhol, francês, árabe e inglês, Nenê é são-paulino de coração e já fora sondado em outras ocasiões pelo Tricolor. O sonho de vestir a camisa mais pesada do Brasil acontece, no meu modo de ver, tardiamente. Com certeza a idade avançada não entregará aquele Nenê incisivo dos tempos de Santos, Monaco e PSG mas se ele jogar metade do que já jogou, tenho convicção que ajudará o clube com experiência e boa pontaria. Imagino o meia iniciando muitos dos jogos e depois dando lugar para a juventude de um Shaylon, Lucas Fernandes ou Caíque. A calibragem nas bolas paradas é uma arma a mais nos pés do jogador.
Bem vindo, Nenê. Que você honre essa camisa que aprendeu a amar na infância.
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Cueva está fora do clássico contra o Corinthians neste sábado, no Pacaembu. Dorival Junior optou por não relacionar o meia peruano, que neste ano está marcado por polêmicas na reapresentação e também em pedir para não viajar com a delegação ao ser que não começaria como titular na partida diante do Mirassol.
Boa decisão! Apesar das desculpas públicas do jogador e a promessa de entrar na linha, Cueva não pode pensar que pode fazer o que bem entender no clube. Além do mais, ele não está sendo usado como titular nestas primeiras rodadas justamente porque chegou quase uma semana após a apresentação de todos no CT da Barra Funda. Não é porque chegou bem fisicamente que tem o direito de faltar dias de trabalho.
É hora do peruano pensar mais no grupo que em si próprio.
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Nem mesmo a derrota para o Flamengo na Copa São Paulo de Futebol Junior arranhou a imagem de André Jardine junto ao São Paulo e sua torcida. O treinador, que está no clube desde 2015, é cada vez mais privilegiado e cotado para ser o sucessor natural de Dorival Junior.
A principal característica de André Jardine (segundo o próprio) é o jogo organizado e ofensivo, embutindo a parte competitiva nas equipes que comanda. Ele sempre montou times com espírito aguerrido mas sem nunca abrir mão de jogar um bom futebol, fator importante na formação de atletas que dirige. Há qualidade e padrão de jogo, mesmo com tantos garotos subindo para o profissional nesses últimos anos.
Mesmo estável e feliz no Tricolor, será inevitável a oferta para vôos mais altos, inclusive pelos clubes que apostaram na figura do treinador, como Internacional e o Grêmio. Para evitar perder seu profissional, o Tricolor já pensa em André Jardine como o sucessor natural de Dorival Junior na equipe de cima. Por competência, o técnico da base pede passagem mas a boa notícia é que a parceria entre os dois é a melhor possível. Jardine o Dorival trocam constantemente informações sobre os atuais atletas, buscando extrair o melhor de cada um no tempo exato de transição.
“O São Paulo tem tudo para ter uma longa era com o Dorival e já estamos colhendo frutos. Hoje, ele já tem usado e conhece muito bem a base. Espero que seja só o início de um trabalho duradouro”, disse Jardine em entrevista a Gazeta Esportiva.
Sou completamente a favor de André Jardine como sucessor de Dorival Junior, mas para que a transição ocorra da melhor e mais natural maneira possível, o atual técnico de cima precisará mostrar padrão, proposta de jogo e contar com uma boa base de competência da diretoria de futebol para o elenco ser competitivo e vencedor neste ano.
Essa será a uma das minhas grandes torcidas no ano. Para o bem do São Paulo.
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O publicitário e jornalista Daniel Perrone é uma das maiores referências entre torcedores do São Paulo FC. Atuou por 10 anos como blogueiro do São Paulo no Globoesporte.com , integrou o programa "Fanáticos" do Esporte Interativo e foi o “cara do sofá roxo” da HBO Max. Atualmente é gestor do São Paulo Sempre, um dos mais visitados blogs de esporte do Brasil e embaixador da Coca-Cola e Powerade na Copa Conmebol Libertadores 2024. Diplomado em Gestão de Clubes (SPFC/ESPM), é autor dos livros “TRI Mundial” (2010) e “MorumTRI" (2020) e do documentário COPA DO BRASIL 2023 (Prime Vídeo). Transmite a experiência dos jogos do Tricolor dentro e fora do Morumbis, mostrando os bastidores das partidas e viagens. Campanhas publicitárias, ativações de marcas e produtos nas redes sociais e blog, publieditoriais e presença em eventos. Contrate: [email protected]