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Adaptação, R$ 37 mi em caixa e dispensas: os primeiros desafios de Crespo

Hernan Crespo é esperado na próxima terça-feira no CT da Barra Funda. O treinador iniciará ‘in loco’ o planejamento do elenco são-paulino para a próxima temporada, que incluirá dispensas e possíveis contratações.

 

As maiores urgências são as situações de Gonzalo Carneiro, Joao Rojas e Juanfran. Todos estão em fim de contrato e dependem do aval do técnico. A tendência é que nenhum deles fique no clube, o que daria alívio de cerca de um milhão para a folha salarial. Em redução de custos e inicialmente contando com apenas  R$ 37 milhões no orçamento para contratações, o São Paulo de Crespo não terá margem para erros no mercado em 2021.

 

Indicações de contratações na America do Sul certamente serão analisadas. Contando com a experiência do novo treinador, o São Paulo espera ser assertivo na aquisição de poucos e bons reforços. Um deles, já conhecido de quem lê o blog, é Kanu. Porém, o Tricolor terá resistência do Botafogo, que considera o zagueiro o maior ativo do clube atualmente.

 

Outra ideia que agrada bastante são as trocas. O Tricolor tem alguns atletas que seriam boas moedas no mercado nacional e poderiam ser negociadas a custo quase zero na chegada de outros atletas mais oxigenados.

 

Assistam a análise de Crespo, feita pelo FB Scout

 

O processo de adaptação ao clube, elenco e ao futebol daqui também precisará ser acelerado. A falta de pré-temporada é um obstáculo mas, para mim, eliminar o perfil ‘vagabundo’ do atual elenco, que perdeu um Brasileirão mesmo com sete pontos a frente do segundo colocado a poucas rodadas do fim, será o maior desafio.

 

A boa notícia é que o estilo de jogo de Crespo não foge do estilo ofensivo do técnico anterior, com as esperadas e propagadas melhorias. Vou torcer para que o argentino e seu staff se encaixem rapidamente ao elenco e promovam a evolução necessária neste cambaleado São Paulo. Já trocamos muito de treinador e o elenco continua aí… acomodado, mimado e com baixo rendimento decisivo.

 

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Hernán Crespo: opinião, filosofia de jogo e um ‘upgrade’ em relação a Diniz

Hernán Crespo, novo técnico do São Paulo, chegará ao clube cercado de dúvidas por parte da torcida. É natural, principalmente pela pouca idade e principalmente pelo pouco que o técnico, campeão da Sul-Americana pelo Defensa Y Justicia, fez na ainda curta carreira.

 

Para explicar como pensa o novo técnico e por que ele foi escolhido pelo Tricolor, escolhi palavras de seu homem de confiança, o preparador físico Alejandro Kohan, membro do staff de Crespo e também novo preparador físico do clube.

 

Kohan falou para o periódico argentino Infobae, logo após a conquista da Sul Americana, muito valorizada pelos portenhos e elogiada pelo São Paulo. Selecionei dois trechos que melhor explicam os métodos do jovem treinador e fiz uma breve análise deles.

 

Como você define o estilo de Crespo? “Se tenho que definir o estilo de jogo, passa por protagonizar as partidas, propor o jogo, manter a posse de bola no campo adversário com um futebol dinâmico e, tudo isso, com um componente estético importante”.

OPINIÃO O estilo é semelhante ao de Fernando Diniz, com um importante diferencial: o técnico argentino apresentou variação tática durante os jogos do campeão Defensa Y Justicia, algo que PVC classificou como semelhante ao trabalho de Marcelo Bielsa, que o treinou na seleção argentina. Não é por acaso: Crespo e seu staff constantemente fazem reverência a Bielsa em entrevistas e nas redes sociais. A proposta, que inclui transição vertical, seria uma espécie de upgrade em relação ao trabalho de Diniz e uma das formações mais comuns é o 3-5-2, com dois alas incisivos para abrir o campo. Reinaldo, Léo, Igor Vinícius e Dani Alves poderiam fazer muito bem essa função.

 

Qual a importância do fator emocional no trabalho? “Incorporei o treino emocional, que tem relação com o fisiológico. Hoje, o emocional precisa ser treinado: a gestão das emoções, a fisiologia em sua máxima expressão e o vínculo com o jogador gera um canal de confiança. Trabalhamos durante a semana com sessões de coaching individuais e coletivas, ferramentas que são úteis para a estabilidade emocional para superar momentos competitivos de estresse e para o autocontrole de emoções”

OPINIÃO Segundo o próprio São Paulo, Crespo vem pelo espírito competitivo que pode trazer ao clube. O elenco comandado por Fernando Diniz sofreu uma queda vertical em janeiro e mesmo com experiência em psicologia, o ex-técnico não conseguiu levantar o grupo que hoje ocupa a quarta colocação do Brasileirão. É clara a falta de apetite desses atletas dentro de campo. Não todos, mas a maioria deles.

 

Acredito que Crespo aproveitará boa parte do sistema deixado pelo técnico anterior. Isso é, o São Paulo não começará tudo do zero novamente como em outras trocas de comando quando havia troca de padrão e jogo ou terra arrasada, taticamente falando. Existe um legado pronto para ser aproveitado e o grande desafio de colocar a cabeça dos atletas em dia com o compromisso de ser jogador do São Paulo Futebol Clube. Fico na expectativa sobre a correção emocional, que pode levar um tempo para ser assimilada pelo jovem e mimado grupo, mas sigo confiante na capacidade do novo treinador.

 

Sobre salários, o valor assustou a princípio alguns torcedores, mas os um cerca de 1 milhão alardeados nada mais são que menos de 200 mil dólares por mês para toda a comissão técnica, com dois auxiliares, dois preparadores físicos (linha e goleiro) e um analista de desempenho, curiosamente filho de Kohan. É um valor alto para o padrão argentino, na média de grandes clubes brasileiros e barato em termos internacionais.

 

Por fim, a opinião sobre Hernán Crespo. O argentino, assim como qualquer outro técnico que assumiria o São Paulo, é uma aposta. Porém, considero uma escolha coerente pelo estilo agressivo e vertical de jogo, além da variação tática apresentada no Defensa Y Justicia. O São Paulo acertou na metodologia da escolha e agora espero que também dê 100% de respaldo ao técnico. Crespo tem capacidade para melhorar o que existe hoje em dia na Barra Funda mas precisará ter ciência que estará em um clube afetado por administrações danosas e uma seca de títulos muito grande, com resultados impactados diretamente no elenco.

Arte: @dantass.arte

 

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100% recuperado, Rojas quer ficar mas depende de aval do novo técnico

O equatoriano Joao Rojas é a maior incógnita da temporada. Afastado do futebol desde as graves lesões nos dois joelhos, o atacante está 100% recuperado e vive a expectativa de permanecer no Tricolor para a próxima temporada.

 

Vizolli, técnico interino do clube, confirmou a recuperação plena do atleta, mas ponderou sua utilização na reta final do Campeonato Brasileiro. “Ele está em uma transição, hoje está em um momento melhor, numa condição melhor. Mas temos que ver em relação a pandemia, ela atrapalhou muita coisa. O Rojas não participou de nenhum jogo, só está fazendo coletivos e trabalhos em campo.” – disse Vizolli.

 

Com contrato até o dia 28 deste mês, o jogador quer ficar mas seu futuro dependerá de aval do novo técnico, que deve ser Hernán Crespo. Existe uma chance de extensão de contrato de Rojas até o final do ano mas antes de qualquer decisão, o Tricolor quer ouvir o futuro treinador.

 

Na minha opinião, Rojas poderia ficar, aceitando um contrato de produtividade. É o mínimo que o atleta poderia fazer após se recuperar recebendo os salários acordados com o São Paulo.

 

Por enquanto a única certeza é que a definição da permanência ou saída do atacante é uma das prioridades do São Paulo neste mês. Outros jogadores com contrato a vencer no fim de fevereiro são Carneiro e Juanfran.

 

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Saída de Brenner ajudará o São Paulo a honrar compromisso da gestão Leco

O atacante Brenner não é mais jogador do São Paulo FC. O atacante foi vendido para o FC Cincinnati, clube americano que disputa a MLS, Major League Soccer e principal liga no país.

 

De cara o Tricolor receberá US$ 13 milhões pela venda, algo em torno de R$ 70 milhões. Se Brenner atuar por dez jogos como titular, o Tricolor receberá mais US$ 2 milhões, cerca de R$ 11 milhões e ainda terá direito a 20% de “mais valia”, caso uma futura transferência seja maior que os US$ 13 milhões iniciais. As informações de valores são do GE.com

 

O detalhe importante é que a saída foi pedido do próprio jogador, mediante recebimento da proposta oficial do clube americano. Pouca gente sabe mas o atacante quase foi parar na MLS a preço de banana, entre o empréstimo ao Flu e a volta ao São Paulo. Fernando Diniz resolveu aproveitar o atleta no grupo de 2020 e ajudou a valorizar o jogador.

 

Na minha opinião, a troca de empresário acelerou o processo pois Giuliano Bertolucci, novo agente de Brenner, já deveria ter alguma carta na manga para o atacante. Brenner tinha vínculo até setembro de 2022 e havia pausado as tratativas de prolongamento de contrato.

 

Com a corda no pescoço, o São Paulo não colocou obstáculos para a saída. O clube precisará honrar com o acordo com o elenco no início da pandemia em março e não teria recursos para pagar os cerca de R$ 14 milhões entre parcelamentos pendentes. A saída foi receber rapidamente os cerca de R$ 70 milhões da transação.

 

Vice-artilheiro do Tricolor no Brasileirão e autor de 22 gols em quarenta e quatro jogos na temporada, Brenner vivia um período de baixa com as redes, acompanhando o fraco desempenho do elenco em janeiro. É muito bom jogador para os padrões do futebol brasileiro mas não é o “novo Romário”; aliás muito longe disso.

 

A princípio, a saída de Brenner formará um caixa rápido para pagamentos emergenciais mas também pode abrir espaço para a chegada de um atacante no clube. No momento, Pablo o substituirá na equipe de Vizolli. O camisa nove já participou do primeiro coletivo como titular e deve atuar ao lado de Luciano diante do Ceará na próxima quarta-feira.

 

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São Paulo descarta dois estrangeiros e busca perfil adequado ao seu caixa

O São Paulo continua sua tortuosa peregrinação por um novo comandante técnico para seu elenco em 2021. Não há nenhum nome encaminhado. A princípio o clube busca um estrangeiro com metodologia moderna mas esbarra nas altas cifras do dólar ou euro.

 

A primeira questão abordada entre clube e técnico é financeira. O português André Villas-Boas, atualmente sem clube e uma das primeiras opções pensadas quando se trata de perfil com condições de mexer com o grupo Tricolor, esteve forte no radar mas foi descartado pelos altos valores do staff. Marcello Gallardo, também sondado por se encaixar perfeitamente no perfil técnico, pediu um valor absolutamente fora da realidade Tricolor. Ambos, portanto, estão fora dos planos.

 

Com a parte financeira resolvida, vem a aptidão pela base Tricolor e o projeto oferecido. Há conversas com o argentino Guillermo Schelloto e há quem diga que o icônico ex-atacante do Boca tenha se entusiasmado pelo projeto apresentado pelo clube em um primeiro contato. A ESPN argentina revelou o interesse Tricolor mas, além de Schelloto, outro nome ainda é considerado junto a cúpula são-paulina. Mesmo mantendo-se firme ao compromisso verbal com o Internacional, o espanhol Miguel Angel Ramírez permanece firme nas pretensões são-paulinas. Há também os nomes de Bruno Lage (ex-Benfica) e Marco Silva (ex-Everton) na mira Tricolor.

 

Existem outros nomes porém, apesar da persistência por um estrangeiro, os altos valores podem obrigar o Tricolor a se voltar para o escasso porém adequado mercado nacional. Na minha opinião, não adiantaria investir milhões em uma comissão técnica em dólar ou euro se o clube se encontra financeiramente frágil e sem oferecer ao novo técnico condições mínimas de competitividade.

 

Apesar de seus claros defeitos de técnico ainda em formação, Fernando Diniz e seu staff cobravam no mínimo três vezes menos que a média pedida por uma cúpula técnica estrangeira e conseguiu fazer com que este elenco jogasse bola em algum ponto da temporada, mesmo com a grane carência em posições-chave como jogadores de beirada de campo.

 

A busca por um perfil moderno porém adequado ao caixa Tricolor continua.

 

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