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Polêmica dos batedores de pênaltis deve servir de aprendizado para Ceni

O nono jogo do São Paulo no Campeonato Brasileiro, contra o Avaí, ficou marcado pela decisão dos cobradores de pênaltis são-paulinos.

 

O Tricolor teve dois pênaltis a seu favor: um convertido, o outro não. O problema é que os batedores foram diferentes nas cobranças. Reinaldo, que é o batedor oficial do São Paulo, fez o gol com extrema categoria. Já Calleri, que já havia feito gol de penalidade no campeonato contra o Cuiabá, perdeu sua chance.

 

A polêmica do jogo rondou justamente na troca de Reinaldo por Calleri no segundo pênalti. Como escrevi na opinião do jogo, sou a favor de, enquanto o principal batedor estiver em campo (Reinaldo), ele deve bater todos os eventuais pênaltis que tiver na partida. Errar ou acertar faz parte do jogo, mas a escolha sempre deve ser pelo jogador de melhor aproveitamento.

 

Rogério Ceni comentou sobre o ocorrido na coletiva:

“O pênalti quando a bola não entra, é mais fácil de fazer qualquer tipo de julgamento. O primeiro batedor é o Reinaldo. A responsabilidade é dele de bater enquanto estiver em campo. Luciano e Calleri são os outros dois batedores. Eles são os três batedores, mas o Reinaldo é o primeiro e a decisão a ser tomada é dele, caso ele não esteja com confiança, um dos outros dois bate.”

 

Rogério tocou em um ponto importante. É claro que se Calleri tivesse feito o gol, nada dessa polêmica teria vindo à tona e talvez estivéssemos comemorando nossa primeira vitória fora de casa no Brasileiro. Porém, mesmo se o camisa 9 tivesse convertido, sempre vou ter a opinião de que o melhor deve bater.

 

Além disso, Rogério também evidenciou que a decisão da cobrança foi definida pelos atletas. O Perrone, que esteve na Ressacada, relatou que houve uma mini-reunião entre os três (Reinaldo, Calleri e Luciano) antes da batida. Confesso que na transmissão não foi possível ver.

 

Após este episódio, nada melhor que a polêmica sirva de aprendizado para Rogério e seus comandados. Não sei se Calleri cobrou por querer se isolar como artilheiro da competição, ou se Reinaldo não estava tão confiante quanto na primeira cobrança. O importante é refletir sobre um lance que pode ter tirado dois pontos do time.

 

Virando a chave, agora o São Paulo vai em busca de sua primeira vitória longe do Morumbi. A próxima partida, contra o Coritiba, no Couto Pereira, torna-se ainda mais importante depois de dois empates consecutivos. Vamos em busca dos três pontos.

 

Foto por Amanda Perobelli, Paulo Pinto e Anderson Lira.

 

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OPINIÃO Avaí 1×1 São Paulo

Jogo irritante, placar que não serve e noite ruim em Florianópolis. O São Paulo foi bem na partida em dez de noventa minutos e saiu no lucro da Ressacada.

 

A partida começou com boa troca de passes e controle do jogo por parte do São Paulo, até os 15 do primeiro tempo. Pelo bom início, esperava-se um jogo tranquilo e a possível primeira vitória fora de casa na competição. Porém, após este período, o Avaí encaixou a marcação e passou a dominar o meio-campo.

 

Na segunda etapa, acho que Rogério fez o que pôde nas alterações, mas as peças não entraram bem. O São Paulo foi vulnerável em todo o segundo tempo e Copete perdeu um gol inacreditável. A marcação frouxa permitiu que o Avaí, mesmo com um time limitado, rondasse a área são-paulina com perigo.

 

Se teve algo de bom nesse jogo, acredito que foi a belíssima cobrança de pênalti do Reinaldo. De resto, gostaria de falar sobre a marcação dos pênaltis, que não cabe a mim definir se foram ou não, mas me irrita o juiz usar o VAR de muleta. No primeiro, Daronco estava na frente da disputa de Calleri com o zagueiro do Avaí e deveria ter marcado a penalidade do campo, sem auxílio do vídeo.

 

Enfim, o São Paulo teve a oportunidade de sair de Santa Catarina com três pontos, mas, aparentemente, a vaidade e vontade de Calleri em ser artilheiro do campeonato (não sei se foi essa a motivação para o camisa 9 cobrar o pênalti) foi fundamental para o desperdício. Alexandre Lozetti, comentarista do Premiere, disse que, se houvesse cinco pênaltis a favor do Tricolor, Reinaldo deveria bater os cinco se estivesse em campo. Sou adepto da mesma visão. Enquanto o melhor batedor estiver no jogo, ele deve bater. Calleri poderia ter convertido a cobrança que mesmo assim não concordaria com tal decisão.

 

Agora, os dois empates consecutivos no campeonato obrigarão o São Paulo a pontuar, se quiser continuar no G6. O jogo contra o Coritiba, no Couto Pereira, na próxima quinta-feira, ganha ainda mais tempero. Uma vitória é fundamental para a tabela.

 

Notas dos personagens do jogo:

Jandrei: Caio Ribeiro, na transmissão, disse que ele espalmou pra dentro da área o chute de Eduardo, mas, pra mim, foi boa defesa. Achei que poderia ter feito algo melhor no rebote, quando Muriqui fez o gol. Nota: 4,5

Igor Vinícius: Jogo fraco no ataque, onde desempenha melhor seu futebol. Nota: 4,0

Diego Costa: Presenteou Copete no fim do jogo. Sorte que o colombiano entrou para o Inacreditável Futebol Clube e perdeu o gol. No mais, não gostei da sua saída de bola e foi razoável na marcação. Nota: 4,0

Miranda: Melhorou de suas últimas atuações, realizando boas interceptações e não perdendo muitas jogadas em velocidade. Foi o menos pior da zaga. Nota: 4,5

Léo: Errou alguns passes fáceis na saída de bola, mas, assim como Miranda, também teve boas interceptações. Nota: 4,0

Reinaldo: Se existe golaço de pênalti, esse pode entrar na lista. Foi bem no apoio durante o primeiro tempo. Na segunda etapa, cansou e foi substituído. Nota: 6,0

Gabriel Neves: Gostei do seu início de jogo, oxigenando o meio-campo. Caiu demais ao longo da partida e pedi sua substituição no segundo tempo pela falta de combatividade. Nota: 4,0

Rodrigo Nestor: Deu bons passes, inclusive um ótimo para Luciano no fim do primeiro tempo, mas deixa a desejar na marcação, que passa a ser importante em um esquema com apenas dois meio-campistas. Nota: 5,0

Alisson: Jogo ruim, sem criação de jogadas. Nota: 3,5

Luciano: Deu uma bomba venenosa no início do jogo e melhorou seu desempenho em relação ao último jogo, contra o Ceará. Precisa fazer gol e teve uma boa chance no fim do primeiro tempo. Resolveu tocar para Calleri. Nota: 4,0

Calleri: Noite muito ruim para o argentino, que tem crédito. Não deveria ter cobrado o pênalti com Reinaldo em campo. Cabeçada perigosa no apagar das luzes, mas não era seu dia. Nota: 3,5

 

Pablo Maia, Rigoni, Welington e Éder: Nenhum entrou bem. André Anderson poderia ter ajudado mais que estes.

 

Rogério Ceni: Sua equipe sucumbiu ao bem treinado time do Avaí. O São Paulo não mereceu a vitória, mas sai da Ressacada com o pênalti perdido de Calleri na cabeça. Talvez Rogério pudesse ter dado a ordem para que Reinaldo batesse. Precisa dar mais sustentação no meio-campo, São Paulo foi muito vulverável em boa parte do jogo. Nota: 4,0

 

Foto por Twitter/SPFC

 

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OPINIÃO São Paulo 2×2 Ceará

Chuva de gols e dois pontos perdidos em um jogo disputado e com alternâncias táticas, no Morumbi. Mesmo saindo na frente e estando na frente no placar no intervalo o São Paulo não confirmou a vitória diante de mais de trinta mil torcedores e perde o gostinho de flertar com a liderança no Brasileirão.

 

Antes da opinião, um ponto importante. Não tivemos “sorte” com o VAR neste sábado. Os gols anulados do São Paulo foram corretos mas, na minha opinião, o tento de empate cearense também deveria ter sido anulado pela salinha. Nas duas imagens que eu vi (uma clara) o atacante alvinegro está levemente a frente do defensor tricolor. Impedimento ajustado. Não é questão de ser roubado mas é fato que a falta de critérios do VAR acompanham a falta de critérios da arbitragem brasileira.

 

Vamos a opinião. O São Paulo mais uma vez fez um grande primeiro tempo e declinou na segunda etapa. Aconteceu no clássico em Itaquera. Rogério mexeu na equipe no intervalo e as alterações mais uma vez não funcionaram. É um ponto que a comissão técnica preza muito: não expor os jogadores mais cansados a mais cansaço e a lesões que interferem numa temporada inteira.

 

Para mim, o empate deve ser creditado as decisões de Ceni na segunda etapa e também aos suplentes que não acompanharam o bom desempenho dos que saíram. Nosso técnico tem por característica as alterações, o rodízio e será criticado por isso até que conquiste os títulos que Muricy, outro muito criticado na época de São Paulo, conquistou. Vale lembrar que o ‘Mujica’ era detonado pelo conservadorismo. Ceni é diferente e eu gosto dessa característica. Mas claro, futebol é resultado e serão os títulos que darão ao já ídolo em campo o status de bom técnico. Como Ceni é novo no cargo e conhece o São Paulo como ninguém, vale defendê-lo dos entusiastas de uma mudança.

 

O problema da temporada para mim está infinitamente mais presente no elenco que no trabalho do técnico. Não há no plantel um pensador de jogo. Para esta função, Ceni usa Nestor e eventualmente Luciano, como aconteceu na segunda etapa. No caso de ontem, o resultado veio amplificado pela grave falha de Arboleda (que fez uma boa partida no geral) e na incapacidade dos suplentes em manter a intensidade necessária contra um bom adversário. Sim, sim, SIM, um bom adversário, muito bem treinado pelo Dorival Junior. Também é preciso valorizar quem veio jogar contra nós.

 

O São Paulo perdeu dois pontos no Morumbi, que devem ser compensados com uma vitória fora. De preferência diante do Avaí ou Coritiba, os próximos compromissos. Porém, na minha visão, o elenco continua num sólido caminho para ao menos não passar sufoco na temporada. Culpa ou graças ao bom trabalho da diretoria de futebol e da comissão técnica. Há compromisso e isso é um grande alento.

 

Seguimos com uma semana toda de treino até o jogo de Floripa. Aproveito e digo que acompanharei ao vivo na Ressacada e no Couto Pereira pois, além de abraçar com paixão essa profissão de blogueiro, acredito no sucesso Tricolor no Brasileirão. O sucesso para mim é o G4. Quem sabe, algo mais.

 

Notas dos personagens do jogo:

Jandrei: Boa partida. Não teve culpa nos gols. Nota: 7,0

Diego Costa: Partida regular, sem brilho. Nota: 6,0

Arboleda: O melhor da zaga mas o erro no primeiro gol comprometeu a nota. Nota: 5,0

Léo: Partida inferior aos dois defensores. Nota: 5,5

Rafinha: Gosto das suas atuações, no geral boas e bem regulares. Nota: 6,5

Rodrigo Nestor: o melhor. do meio-campo. Golaço. Nota: 8,0

Igor Gomes: Partida ruim. não acompanhou os demais no meio e foi expulso Nota: 4,0

André Anderson: Boas iniciativas mas o amarelo e talvez uma estafa o tiraram no intervalo. Nota: 6,5

Reinaldo: Não aproveitou a chance na esquerda. Nota: 5,0

Luciano: Está melhor fisicamente. Muita raça mas pouca eficiência. Nota: 5,5

Calleri: Como sempre, anotou o dele. Inferniza os zagueiros como ninguém. Nota: 8,5

 

Éder, Wellington, Igor Vinícius e Rigoni: Éder piorou o ataque, Wellington foi uma boa troca mas não jogou como o esperado, Rigoni continua fazendo número em campo e Igor Vinícius entrou no final.

 

Rogério Ceni: As decisões e os suplentes não mantiveram o bom rendimento do primeiro tempo. Senti falta do Alisson ao menos na segunda etapa, eu entraria com ele e Wellington mas não posso julgar se não sei o motivo do ex-Grêmio não ter entrado. Também não sou blogueiro de obra pronta. Nota: 5,5

 

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Meta de venda detalhada por Carlos Belmonte é adequada e muito factível!

O diretor de futebol do Tricolor, Carlos Belmonte, deu uma entrevista interessante ao canal Sportv nesta última quarta-feira. O diretor explicou o objetivo de venda do São Paulo neste ano e mostrou como anda o cumprimento orçamentário do clube em 2022.

 

“Temos seis jogadores hoje com potencial de boa venda: Welington, Sara, Igor Gomes, Rodrigo Nestor, Diego Costa e Pablo Maia. Disse para o Rogério que para cumprir o orçamento, estamos pensando o seguinte: já vendemos R$ 44 milhões em atletas, Jean, Volpi, Tchê Tchê, Marquinhos e parte do Tuta, mais a venda do Antony e uma venda de 10 milhões de euros, cumprimos o orçamento que é de R$ 142 milhões – disse Belmonte ao Sportv.

 

Isso quer dizer que, nesta próxima janela de transferências, o diretor tentará vender apenas um jogador da base pelo valor de 10 milhões de euros (ou mais) para cumprir a meta estipulada, evitando um desmanche na espinha dorsal do time principal.

 

A estratégia é adequada e, acima de tudo, possível de ser atingida. O São Paulo sofreu nos últimos anos com desmanches em sua base, atrapalhando sensivelmente o objetivo esportivo durante as temporadas. Se cumprir essa meta, Belmonte mostrará que há evolução no pensamento da diretoria de futebol e em consequência no apetite esportivo da instituição.

 

O diretor não citou a possível entrada de um dinheiro referente a transferência do zagueiro Diego Carlos, do Sevilla para o Aston Villa, sacramentada nesta última quinta-feira. O São Paulo espera receber um valor na casa de R$ 1 milhão de reais pelo mecanismo de solidariedade da Fifa.

 

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OPINIÃO São Paulo enfrenta adversário histórico nas Oitavas da Sul-Americana!

As oitavas de finais da Copa Conmebol Sul-Americana 2022 fora definidas.

 

O São Paulo pegou o Universidad Catolica, do Chile. O jogos acontecerão na primeira semana de junho e na primeira semana de julho (ainda sem data definida)  e o Tricolor jogará a partida de volta no Morumbi.

 

A Catolica é um adversário histórico, de ótima lembrança para o Tricolor. O poderoso time de Telê Santana enfrentou os chilenos na final da Libertadores de 1993 e se sagrou campeão da competição com uma goleada no primeiro jogo (5×1) e depois uma derrota controlada em Santiago.

 

Vale lembrar que após a vitória Tricolor no Morumbi, os chilenos cumprimentaram os jogadores, já reconhecendo o vice-campeonato.

 

Gostei do adversário e também da chave que se encontra o Tricolor. A Universidad Catolica é uma equipe popular no Chile mas com uma torcida menos problemática com adversários que clubes argentinos ou paraguaios, por exemplo. Santiago é uma cidade tranquila e de fácil acesso para quem quer viajar.

 

Apesar do clube chileno estar em décimo lugar no torneio local e ser o pior classificado dos terceiros da Libertadores, é preciso ter cuidado com o jogo de ida. Rogério já deve estar se mexendo para ver como enfrentará os chilenos na ida (Santiago) para tentar um jogo de volta mais tranquilo, no Morumbi.

 

É importante o torcedor comparecer no nosso estádio para fazermos valer o caldeirão.

 

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