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Resistência, apelo velado e busca por reforços: os bastidores do São Paulo

A impressão de que o São Paulo perdeu dois pontos no empate diante do Fluminense pelo Campeonato Brasileiro neste último domingo no Morumbi não condiz com a realidade. Pelo contrário: o ponto conquistado foi comemorado por boa parte dos torcedores que estiveram no estádio Tricolor.

 

A minha tese do momento é nua e crua: o São Paulo não disputa e sim resiste ao Campeonato Brasileiro. A prova disso é que Ceni seguidamente recorre a estreias de garotos e ao rodízio. Como o técnico disse na entrevista pós- jogo, atualmente ele monta a equipe de acordo com o que tem disponível e não de acordo com o adversário. Para quem estuda ou trabalha com scout, essa é uma dificuldade enorme em temporadas tão intensas como a brasileira.

 

O apelo de Ceni é velado pois o técnico não usa a situação para cobrar a diretoria por reforços. Mas é evidente que a falta de elenco obriga o treinador a comentar os bastidores do CT da Barra Funda. O rodízio não é opção, bem como a necessidade de mais e melhor experiente material humano.

 

A diretoria, na figura do presidente Júlio Casares (foto), procura incessantemente alternativas para se reforçar sem sair da meta financeira que, ao médio/longo prazo (acredita-se) melhorará a situação do clube. Ceni praticamente escalou Marcos Guilherme para a partida de Porto Alegre e “aprovou” o volante argentino Giuliano Galoppo um reforço que nem chegou a um acordo por falta de dinheiro próprio no Morumbi. Há a necessidade de um investidor. Não é algo simples a curto prazo mas, garante alguns jornalistas, que há algo encaminhado. A ver.

 

A realidade neste momento é um elenco dizimado mas extremamente resistente. Jovens criando casca com ou sem planejamento e a consciência diretiva de que para alçar vôos maiores que o cumprimento das metas financeiras dos torneios (o São Paulo cumpriu a meta do estadual e já cumpriu a meta da Copa do Brasil) é preciso melhorar o elenco atual.

 

Para não dizer que fiquei sem nomes neste post, aí vão algumas especulações absolutamente não confirmadas nos bastidores Tricolores: há interesse em atletas do perfil de Pedro Rocha (em breve livre no mercado) e Ferreirinha (jovem ponta do Grêmio, um “caso antigo” e difícil), além de zagueiros como Nahuel Ferraresi, venezuelano do Manchester City e o uruguaio Augustín Rogel, do Estudiantes de la Plata.

 

Um centroavante para a reserva de Calleri também é procurado, já que no Sub-20 Tricolor não há nenhum sequer preparado para compor treinos. A última especulação seria a volta do interesse em um goleiro para, no mínimo, ser o reserva imediato do também contundido Jandrei.

 

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OPINIÃO São Paulo 2×2 Fluminense

Uma boa partida de futebol, dentro das circunstâncias uma boa atuação do São Paulo e um empate junto, porém incômodo para os são-paulinos pela jogo ter sido no Morumbi.

 

O que eu imaginava se concretizou: o duelo tático entre dois técnicos ofensivos da nova geração brasileira foi marcado por nuances, reviravoltas e muito equilíbrio. Vi um Fluminense muito bem montado e dessa vez com poucas loucuras de Fernando Diniz, o tornando mais sólido e equilibrado entre seus bons jogadores. O São Paulo de Ceni, épico na quinta-feira, veio mexido e sofreu com as contusões na partida. Lesões que preocupam, como as de Jandrei e Léo.

 

Mas o São Paulo soube se portar taticamente mesmo com uma equipe inferior tecnicamente dentro de campo. O grande ponto positivo foi que, mesmo contra um goleiro ainda inexperiente, o Flu teve muito pouca chance aguda, apesar da posse de bola tradicionalmente Diniz. Tirando o gol de empate, apenas sustos em cobranças de falta.

 

O resultado foi justo mas ficou um gostinho de “quero mais” com as chances de Luciano e Patrick na segunda etapa. Nada a reclamar dos dois; foram eles os autores dos gols deste domingo. Alíneas, nada a reclamar da equipe neste momento. Sabíamos da grande dificuldade desse jogo de domingo e, dentro do contexto, o ponto é bem-vindo, apesar de incômodo na tabela.

 

Agora, mais uma parada dura: o Inter no Beira-Rio.

 

Notas dos personagens do jogo:

 

Jandrei: uma lesão o tirou prematuramente da partida. Sem nota.

Rafinha: atuação segura. Nota: 6,0

Diego Costa: marcou bem o duro ataque do Flu. Nota: 7,0

Léo: outro que saiu prematuramente. Sem nota

Patryck Lanza: Ceni disse que o trocou ainda no primeiro tempo porque queria mais ofensividade no lado esquerdo e o menino não estava conseguindo fazer a linha defensiva. O técnico o inocentou, dizendo que o pouco tempo de treino não o condicionou taticamente para este tipo de jogo. Nota: 5,5

Pablo Maia: Achei que foi bem num setor importante do jogo de Diniz, que é o meio-campo.  Nota: 6,0

Talles: se esforçou bastante na marcação. Nota: 6,0

Igor Gomes: impôs velocidade ao time e foi autor de boas jogadas, inclusive o levantamento para o gol de Luciano. Nota: 7,0

Patrick: mal no primeiro gol do Flu e autor de um belo gol. Teve ainda uma chance no segundo tempo, desperdiçada. Nota: 8,0

Luciano: belo gol e muita dedicação, mas precisa parar de tomar amarelos bobos. Também desperdiçou uma boa chance de gol na segunda etapa.  Nota: 8,5

Eder: incrível como não consegue aproveitar as chances que tem Nota: 4,0

 

Thiago Couto, Wellington, Luisão, Calleri e Igor Vinícius: Couto entrou e a missão era não chegarem bolas complicadas para ele. Wellington melhorou a ofensividade no lado esquerdo.

 

Rogério Ceni: pelo contexto e pelas inúmeras lesões, ponto bem vindo diante e um adversário com menos problemas que a gente. Pelo estilo deDiniz e pelo que tínhamos no banco, era natural jogar boa parte da efunda etapa no contra-ataque.  Nota: 6,5

 

Imagem: Rubens Chiri SPFC.net

 

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OPINIÃO Palmeiras 2×1 São Paulo

Classificação heróica com recorde de público para assistir o São Paulo classificado no Allianz Park. O Tricolor elimina o arqui-rival em seu próprio estádio e mostra para tudo e todos que a sua camisa pesa mais de uma tonelada.

 

Para mim foram dez minutos de catástrofe e oitenta de competitividade do Tricolor. O Palmeiras até jogou melhor, principalmente no primeiro tempo, mas como esbravejou Abel Ferreira na beira do campo palestrino, “o futebol é assim”. O comandante alviverde só esqueceu que o São Paulo também é assim. Um gigante, apesar de adormecido por anos e anos de descuidos administrativos, negligenciados ou até amparados por seu Conselho Deliberativo.

 

A classificação não pode esconder defeitos individuais e limitações de alguns jogadores mas hoje não vou me concentrar nisso. Quero falar de um personagem em específico: Jandrei. Com grandes defesas, para mim ele foi o herói da partida, nos pênaltis e durante o jogo. Acho que está na hora do torcedor parar com essa babaquice de lamentar que o “São Paulo não tem goleiro” e apoiar mais o que temos, principalmente na atual situação do clube. Jandrei não é um mito mas hoje foi peça fundamental da classificação e merece respeito.

 

Mais uma vez o São Paulo bate de frente com a equipe mais forte do país e sai sorrindo no final de uma partida. Neste espaço revelarei uma breve conversa que tive com o presidente Júlio Casares. Uns dias atrás disse a ele que este jogo poderia ser a “virada de chave” do time na competição. Virada esportiva e psicológica tanto para o elenco como também no torcedor. Tomara que eu esteja certo e o clube use desta heróica noite para chamar o torcedor e dar confiança total ao time. Ceni e seus comandados merecem.

 

Todos no Morumbi diante do Flu!

 

Notas dos personagens do jogo:

 

Jandrei: decisivo nos noventa minutos e nas cobranças de pênalti. O herói da classificação. Nota: DEZ!

Igor Vinicius: partida digna e com destaque na classificação tricolor. Nota: 8,0

Diego Costa: um monstro nos noventa minutos. Nota: 9,5

Miranda: início ruim mas controlou a partida até onde tinha pernas. Nota: 7,0

Léo: importante no esquema tático. Virou lateral nos minutos finais. Nota: 7,5

Wellington: destoou no primeiro tempo e teve muita dificuldade com o ataque palmeirense. Nota: 6,5

Gabriel: sofreu na saída de bola nos primeiros minutos mas atuou muito bem e hoje é titular absoluto no setor. Nota: 9,0

Nestor: frio e desaparecido na partida, não foi bem Nota: 5,5

Igor Gomes: bem nas jogadas de ataque e na recomposição. O último batedor. Nota: 8,5

Patrick: muito mal, a ponto de ser substituído no intervalo. Nota: 4,0

Calleri: como sempre sozinho no ataque, como sempre incomodando muito, como sempre colocando um ou dois zagueiros no bolso. Desta vez o sorteado foi o paraguaio Gomez. Nota: 8,5

 

Luciano, Talles, Pablo Maia e Luizão: Luciano tinha que ter saído jogando. Os outros entraram e corresponderam com dedicação e foco.

 

Rogério Ceni: muito respeito com o técnico mais promissor do Brasil. Trabalhador, conhecedor de tática e de seu elenco. O time começou num 3-5-2 e terminou num 4-4-2, fechado. Respeito ao treinador! Nota: 9,5

 

Imagem: Rubens Chiri SPFC.net

 

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Foco, compromisso e leveza!

São Paulo e Palmeiras decidem vaga para as quartas de finais da Copa do Brasil 2022 nesta quinta-feira às 20h no Allianz Parque em transmissão exclusiva pelo Prime Video (assine aqui com trinta dias de teste). A vantagem do empate é do Tricolor após ter vencido a partida de ida no Morumbi. Vitória palmeirense por um gol de diferença leva a decisão para as penalidades máximas.

 

É a partida do ano do Tricolor desde a final do Campeonato Paulista, perdida vergonhosamente para o próprio alviverde em sua casa. Há quem não concorde mas para mim o Palmeiras é o melhor time do Brasil e um dos elencos mais fortes da América do Sul. É o reflexo das últimas ótimas gestões vividas onde o clube saiu do fundo do poço com injeção de dinheiro de um ex-presidente e hoje colhe os frutos da iniciativa. A fase é tão boa que recentemente o clube optou por não vender Gustavo Scarpa neste momento ao Notthingam Forest, mesmo sabendo que no final do ano ele irá para o clube inglês sem custos. Com saúde financeira, o clube do Sumaré pode optar pelo bem do seu futebol.

 

O São Paulo vive um momento contrário. Apesar da acalorada e participativa torcida que a cada jogo enche o maior estádio particular do país , as seguidas más decisões de administração minaram o caixa da instituição, fazendo o clube entrar num loop esportivo-financeiro, “enxugando gelo” ano a ano. O exemplo recente é a venda de Gabriel Sara. Apesar de péssima esportivamente, o negócio é absolutamente necessário para manter o elenco e as contas em dia.

 

Apesar do momento distinto, no campo as coisas devem se igualar. Machucado com o modo como foi vice, o Tricolor deve ir ao caldeirão verde mais escaldado que da primeira vez. Ceni também terá à disposição atletas que não tinha naquela decisão. Nomes como Gabriel e Patrick entram para dar mais experiência e consistência ao meio, antes formado basicamente por garotos. Do outro lado, o Palmeiras faz mistério em relação a um de seus melhores jogadores: o atacante Rony, dúvida grave para o confronto.

 

Para mim, o Palmeiras continua favorito a vaga. Jogará diante de seu torcedor e a vantagem inicial para o Tricolor é mínima no placar geral. Porém, a diferença que era maior duas ou três semanas atrás, hoje diminuiu não só pela grandeza dos clubes mas também pelo retrospecto recente. É fato que o jogo do São Paulo de Ceni encaixa com o do Palmeiras de Abel como nenhum outro time do Brasil.

 

Se eu pudesse fazer a preleção deste confronto, abusaria das palavras foco, compromisso e leveza no vestiário. Foco para não acontecer o que aconteceu na partida decisiva da final do estadual, em que o Tricolor foi presa fácil para os palmeirenses; leveza para que a equipe jogue o jogo, sem pensar na vantagem mínima que conquistou e, por fim, compromisso. É preciso honrar a camisa mais pesada do Brasil. É como disse Rogério Ceni dias atrás: “é preciso buscar algo que ficou lá atrás”.

 

Minha expectativa é de um jogo difícil e picotado mas com um São Paulo muito mais consciente do que vai encontrar em terras inimigas. Palpite de placar? Empate por 1×1 e classificação a fórceps. Haja emoção, amigos!

 

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Conheça os pedidos de Ceni para renovar contrato com o São Paulo

Rogério Ceni está com contrato renovado para até o final de 2023.

 

Técnico e diretoria entraram em um acordo que dá segurança de trabalho na comissão técnica e reforça a tese da nova gestão de um planejamento a longo prazo. Até agora na “era Casares”, tirando um pequeno tempo de Fernando Diniz, somente Crespo e Ceni foram contratados pelo presidente e treinaram o Tricolor.

 

Entretanto, Rogério pediu algumas contrapartidas para a permanência. Não se tratam de reforços de peso para o próximo ano e sim de significativas melhorias na infra-estrutura do clube. Infra-estrutura essa que ele conhece como ninguém pois foi o atleta que mais atuou na história do clube.

 

Segundo o Globoesporte.com, o técnico pediu upgrade na organização estrutural em todos os setores do CT da Barra Funda, incluindo um trabalho melhor qualificado nas áreas em que o futebol, sobretudo o profissional, atua.

 

Algumas melhorias que deverão ser realizadas no CT da Barra Funda ainda com a presença do técnico são a reforma nos vestiários dos jogadores e na área de musculação e condicionamento físico. Na minha última visita ao CT, no primeiro semestre, comentava-se de uma possível reforma bancada pela Ambev nos vestiários. Também notei o acúmulo de máquinas de exercícios físicos na área anteriormente destinada aos jornalistas.

 

Além da melhoria das dependências, Ceni deve sugerir ampliação e qualificação no material humano existente. Recentemente o técnico falou da importância de um novo profissional no CT, que detecta possíveis fadigas físicas nos atletas ao comentar a ausência de Diego Costa em uma das partidas da temporada.

 

Também não tenho ideia se Ceni pediu aumento ou reajuste de seu salário. O que posso comentar é que confio no técnico não só dentro de campo como também fora dele. A modernização do CT da Barra Funda se faz necessária há anos.

 

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