Opinião, postura e credibilidade

Search Results For : História

Live profética: histórias e curiosidades da carreira de Hernanes

Live profética: histórias e curiosidades da carreira de Hernanes

O meia Hernanes participou de uma live no Instagram Segredo dos Jogadores, de Milton Cruz. O projeto do ex-auxiliar técnico do São Paulo nas redes Sociais ajuda jovens atletas e seus familiares a iniciar a carreira do futebol profissional de forma mais capacitada.

 

A live foi mais curta que o previsto porque Hernanes teve muitos problemas com a sua rede. Mesmo assim, deu para pegar alguns pontos curiosos de início de carreira. Por exemplo, o Profeta revelou que fez testes em diversos clubes antes de ser aprovado pelo São Paulo, inclusive no Santos e Corinthians. Jovem, veio do salão e começou a trajetória nos gramados como lateral esquerdo porque o Tricolor já tinha um meia mais tarimbado na base.

 

Emprestado ao Santo André para ganhar mais rodagem em campo, Hernanes disse que chegou a atuar em diversas posições em alguns jogos, inclusive como atacante. Ele comentou que a versatilidade e o autodidatismo foram elementos importantes para aumentar a sua visão de jogo no início da carreira.

 

Sobre ser ambidestro, Hernanes revelou que quando menino, chutar com as duas pernas era uma exigência do pai a ele e seu irmão. “Tudo foi treino” – resumiu ele ao falar de sua qualificação, explicando que chutar com as duas pernas lhe exigiu muito mais trabalho que um dom natural.

 

Na live, Milton Cruz relembrou a passagem de Hernanes ainda jovem com o São Paulo por uma turnê na Índia. “O Juvenal me ligou dizendo que o meia estava se destacando e era hora de levá-lo para o profissional.” – disse o ex-auxiliar em relação ao pedido do ex-presidente do clube.

 

Hernanes lembrou a escalada de posição. O Profeta iniciou no São Paulo como volante “volante”, ao lado de Richarlyson. Porém, um ano depois, foi adiantado por Muricy para jogar mais ao lado de Hugo, meia na época. Já na Lazio ele assumiu a posição de meia criador pelo sistema adotado pela equipe italiana na época e assim ficou, até voltar ao Brasil.

 

Infelizmente a live não pôde ser continuada por problemas técnicos mas fica aqui o registro com um dos maiores jogadores do São Paulo nos últimos anos. Hoje Hernanes disputa posição com Igor Gomes, jovem que hoje é titular da meia Tricolor, desbancando até o camisa dez Daniel Alves, que iniciou a trajetória no clube como meia.

 

Para acessar outras notícias do Blog São Paulo Sempre clique aqui.

 

Saudações Tricolores!
Daniel Perrone | São Paulo Sempre!

Me siga no Twitter
Me siga no Facebook
Me siga no Instagram

Post aberto para comentários.

Doze “viradas de casaca” que deram (ou não deram) certo no São Paulo!

Doze “viradas de casaca” que deram (ou não deram) certo no São Paulo!

Nenhum torcedor gosta de ver um jogador do seu clube ir para um rival, ainda mais quando trata-se de um ídolo. Todas as agremiações mundiais já experimentaram algum jogador que “virou a casaca” e o São Paulo não é diferente. Porém, neste post mostrarei doze entre muitas viradas de casada para o Tricolor na história do clube. Algumas deram certo, outras um verdadeiro fiasco. Vamos a elas, não necessariamente em sua ordem cronológica ou de importância:

 

Djalma Santos
O icônico lateral direito do Palmeiras e da Seleção Brasileira vestiu por uma só vez a camisa do Tricolor. O clube promoveu uma série de amistosos na semana da inauguração do Morumbi e, para apresentar o estádio para outras torcidas, o clube convidou jogadores de clubes rivais para uma partida diante do Nacional, do Uruguai. Além de Djalma Santos, Almir Pernambuquinho e Julinho Botelho também participaram do amistoso com o manto sagrado Tricolor.

 

Leivinha (ex-Palmeiras)
Considerado um dos maiores jogadores da história do Palmeiras, o meia direita encerrou a carreira de forma discreta no São Paulo em 1979, após uma bem sucedida passagem pelo espanhol Atletico de Madrid. Leivinha atuou pelo Tricolor em onze partidas, marcando dois gols.

 

Rivellino (ex-Corinthians)
O ídolo do Fluminense e Corinthians jogou uma partida pelo São Paulo antes de se aposentar no futebol. A história é interessante: em maio de 1981, Riva encerrou seu vínculo com o Al-Hilal e chegou até a anunciar a aposentadoria do futebol. Porém, com 35 anos, o meia mantinha a forma treinando na sede social do São Paulo, no Morumbi e ficou empolgado com o convite dos dirigentes do clube para voltar a jogar futebol profissionalmente. O canhoto participou de um amistoso pelo Tricolor contra o mesmo Al-Hilal mas logo após encerrou a carreira.

 

Casagrande (ex-Corinthians)
O atual comentarista da Rede Globo começou a carreira no início dos anos 80, no Corinthians. Porém, devido a vida boêmia, desentendeu-se com o técnico Jorge Vieira e foi emprestado ao São Paulo. No Tricolor, o centroavante atuou por 23 jogos, fez onze gols e ganhou o apelido de “Casão”. Só não fez mais porque, com Careca na equipe, atuou como meia direita, em uma improvisação bem sucedida na época.

 

Neto (ex-Corinthians e Palmeiras)
Outro corinthiano que vestiu a camisa do Tricolor. Porém, o atual comentarista da Band teve uma passagem discreta por conta de um acidente automobilístico que o deixou de molho por bom tempo no Morumbi. Apesar da passagem marcada pelo acidente, Neto foi responsável por uma das vitórias mais comemoradas na época, com um gol de falta por baixo das pernas do palmeirense… Zetti.

 

Zetti (ex-Palmeiras)
Um dos maiores jogadores da história do Tricolor foi praticamente “doado” pelo arqui-rival Palmeiras após uma grave fratura na perna, quando ainda atuava pelo Palestra. Sua chegada provocou uma enorme sombra no então titular Gilmar. Com a saída do titular, Zetti tomou a posição e nunca mais saiu, ganhando títulos e títulos pelo Tricolor. Muitos o consideram o melhor goleiro da história do clube.

 

Evair (ex-Palmeiras)
Um dos maiores artilheiros da era moderna do Palmeiras também vestiu o manto sagrado Tricolor. Contratado em fim de carreira no início dos anos 2000, teve poucas oportunidades (31 jogos e 9 gols) mas foi campeão do Paulistão daquela época antes de ter se transferir para o Goiás. Detalhe: Evair, auando jovem, rejeitou a ida ao Tricolor. Se tivesse aceitado, a história poderia ter sido outra.

 

Ricardinho (ex-Corinthians)
Uma das viradas de casaca mais sentidas pelos corinthianos foi um fiasco no tempo de defendeu o São Paulo. Ricardinho, maior transferência do futebol brasileiro na época, foi boicotado pelo próprio elenco e não caiu nas graças da torcida, se transferindo para o futebol inglês em 2004.

 

César Sampaio (ex-Palmeiras)
Outro ícone palmeirense, o volante César Sampaio vestiu a camisa do São Paulo em 2004, antes de encerrar a carreira. Jogou 24 partidas pelo Tricolor e fez um gol. Passagem discreta para um volante do seu calibre.

 

Júnior (ex-Palmeiras)
Outro palmeirense que vestiu a camisa do São Paulo, porém com extremo sucesso. O lateral esquerdo Júnior chegou no Tricolor em 2005 vindo do Parma e ficou no Morumbi até 2008, período em que conquistou Paulista, Brasileiros, Libertadores e Mundial. É lembrado como um dos maiores laterais da história do Tricolor.

 

Fernandão (ex-Internacional)
Considero uma virada de casaca pelo fato de Inter e São Paulo protagonizarem uma grande rivalidade nos anos 2000. Um dos algozes do Tricolor na Libertadores de 2006, o já falecido centroavante ficou um ano (2010) no clube, realizando 39 jogos e marcando oito gols. Passagem discreta.

 

Rivaldo (ex-Palmeiras e Corinthians)
Melhor do mundo no Barcelona, o meia que fez a história no Palmeiras também veio em fim de carreira para o São Paulo, em uma contratação muito comemorada pelo clube. Pegou a camisa dez em 2011 mas não se firmou no Tricolor, frequentando a contragosto o banco de reservas. No início de 2012 anunciou no Twitter que o Tricolor havia o dispensado. Passagem discreta para um jogador de seu currículum, com 46 jogos e sete gols.

 

Menção Honrosa – Pelé (Santos)
Pouca gente sabe mas o maior jogador do mundo de todos os tempos aceitou o convite para vestir a camisa 10 do São Paulo nos amistosos de apresentação do Morumbi, causando uma grande impacto na imprensa da época. Porém, uma distensão muscular impediu que o meia do Santos tivesse a honra de vestir o manto Tricolor diante do Nacional, do Uruguai. Os torcedores do São Paulo disseram naquele dia que aquele fora o único pecado do Rei no futebol na sua trajetória de melhor da história. Convenhamos, foi mesmo!

 

Muitos outros vieram de rivais e fizeram história no São Paulo, como Pita (Santos), Careca (Guarani – na época rivalizando com o SPFC), Jorge Wagner (SCCP), Ilsinho (Palmeiras), Leandro Guerreiro (SCCP) e até PH Ganso (Santos). A história do São Paulo também passa por eles.

 

PS: não publiquei atletas atuais como Pato e Tchê Tchê pois ainda estão construindo suas histórias com a camisa do Tricolor.

 

Para acessar outras notícias do Blog São Paulo Sempre clique aqui.

 

Saudações Tricolores!
Daniel Perrone | São Paulo Sempre!

Me siga no Twitter
Me siga no Facebook
Me siga no Instagram

Post aberto para comentários.

Decisão do São Paulo pode acarretar processos e até rescisões no elenco

Decisão do São Paulo pode acarretar processos e até rescisões no elenco

Na última sexta o jornalista Paulo Vinícius Coelho revelou a decisão do São Paulo de cortar parte dos salários do elenco, mesmo sem um acordo entre as partes. Tal decisão poderá levar graves consequências ao clube, como processos e até rescisões de contratos de atletas que não concordam com a medida.

 

Uma importante medida provisória foi publicada pelo Governo Federal do Brasil na última quarta-feira, por conta do COVID-19. Ela prevê a redução proporcional dos salários e da jornada de trabalho, além de também prever a suspensão temporária do contrato de trabalho. Porém, nos dois casos o texto prevê o acordo por escrito entre empregado e empregador. Por este motivo, advogados entendem que a lei não permitirá a as aplicações de redução salarial e redução de jornada de trabalho sem a concordância do atleta.

 

Conversei com o advogado Filipe Rino, da Rino Direito Desportivo. Ele alerta que a economia temporária poderá causar um rombo financeiro no futuro, com a perda de atletas (que poderiam ser negociados) e condenação ao pagamento da Cláusula Compensatória Desportiva.

 

“Em relação à redução dos salários em casos de força maior (como o presente momento), há os artigos 501 e 503 da CLT (Lei Trabalhista) que possibilitava a redução de até 25% dos salários, desde que comprovados prejuízo financeiros à empresa. E não é o caso dos clubes de futebol, que há anos se arrastam em crises financeiras e administrativas. No presente momento, não se tem notícias de redução da arrecadação dos clubes, pois as cotas de televisão continuam sendo pagas, patrocinadores continuam pagando, camisas continuam sendo vendidas, mantém arrecadação de sócios torcedores, etc. Ou seja, a crise não é decorrente do COVID-19, já ocorre há muito tempo.” – disse ele ao Blog São Paulo Sempre.

 

“A maioria dos clubes brasileiros sequer estão com os pagamentos dos salários e Direitos de Imagem em dia. Se de fato os clubes reduzirem de forma unilateral os pagamentos (salários e Direitos de Imagem), pode sofrer prejuízos ainda maiores.” – ressaltou do Blog.

 

O advogado Maurício Corrêa da Veiga, sócio da Corrêa da Veiga Associados, em entrevista ao Globoesporte.com, ponderou que cada jogador precisa se conscientizar das dificuldades atuais: “Não há outra saída, a conta não fecha. (sic) Não se trata de “corte” (salarial), mas sim de uma “moratória”, pois os 50% seriam devolvidos parceladamente depois do retorno das atividades. Se comparar com o que está sendo feito nos maiores clubes do mundo, pode-se dizer que a atitude dos atletas é mesquinha e individualista.”– disse ele ao portal.

 

Todos sabemos que o momento é extraordinário e, na minha opinião, o clube está sendo bem razoável na proposta ao jogadores, seguindo a linha mundial ou até sendo mais generoso. Também vale dizer que os grandes clubes do mundo caminham para acordos com redução de salários.

 

Há de se haver um consenso geral. O fato é que o São Paulo, por meio de sua diretoria e escritório de advocacia, ainda analisa o modelo de ajuste de despesas que será aplicado nesse período de isolamento. O clube sabe que terá que se readequar as despesas com as receitas do período sem jogos com o futuro.

 

Para acessar outras notícias do Blog São Paulo Sempre clique aqui.

 

Saudações Tricolores!
Daniel Perrone | São Paulo Sempre!

Me siga no Twitter
Me siga no Facebook
Me siga no Instagram

Post aberto para comentários.

Diniz prevê volta de Gonzalo e não garante Igor Gomes por muito tempo

Diniz prevê volta de Gonzalo e não garante Igor Gomes por muito tempo

O técnico Fernando Diniz participou de um programa na Rádio Transamérica na tarde desta quarta-feira. Entre outros assuntos ele comentou a possível volta de Gonzalo Carneiro e o interesse internacional por Igor Gomes.

 

Sobre Carneiro, Diniz disse estar pronto para acolher o jogador, que classifica como “útil tecnicamente” ao elenco. “Em princípio, da minha parte vai ser olhado e quero conhecer melhor para saber quanto pode nos ajudar” – disse ele na entrevista.

 

Já sobre Igor Gomes e o interesse de clubes como o Real Madrid, o técnico não garantiu a permanência do jogador por muito tempo por conta da idade e do talento que o meia demonstrou até agora. “Chega em determinado momento, com o tamanho da proposta, o clube se vê quase na obrigação de vender. Enquanto tivermos esse modelo que aí está, vamos continuar sendo fornecedor de matéria-prima.” – decretou.

 

Pela entrevista, dá para entender que Carneiro será integrado ao elenco após as férias coletivas de vinte dias, decretadas nesta quarta. Apesar do interesse publicado nos jornais As e Marca, até agora não há nenhuma proposta ou negociação em andamento entre São Paulo, Igor Gomes e qualquer clube europeu.

 

Para acessar outras notícias do Blog São Paulo Sempre clique aqui.

 

Saudações Tricolores!
Daniel Perrone | São Paulo Sempre!

Me siga no Twitter
Me siga no Facebook
Me siga no Instagram

Post aberto para comentários.

Vale negociar, mas o elenco deveria caminhar para o acerto com o clube!

Vale negociar, mas o elenco deveria caminhar para o acerto com o clube!

Saiu no Globoesporte.com: a proposta de adequação salarial feita pelo São Paulo ao seu elenco sofre resistência de uma grande parcela dos jogadores. Muitos deles não aceitam o acordo proposto por Raí e Alexandre Pássaro, que visa cortes despesas do departamento de futebol durante o período de paralisação.

 

Na proposta, o clube propõe corte de 50% no salário CLT pago em carteira e suspensão dos direitos de imagem a partir de abril. Segundo o portal, o Tricolor garante um mínimo de R$ 50 mil mensais para todos e afirma que reembolsará em seis parcelas todos os valores após a crise e com a volta do futebol.

 

Como tudo na vida, há de se ver os dois lados. O clube do meu coração tem total razão em propor o que está propondo, mas não dá para esquecer o cenário dos jogadores. Cada um sabe o valor que tem e o contrato não foi imposto por ninguém ao Tricolor. Porém, neste caso específico (pandemia, paralisação, isolamento e recessão) eu dou muito mais razão ao São Paulo. É uma exceção, última vez vista na segunda guerra mundial.

 

Estou com o clube. No caso do elenco, vale negociar em conjunto ou individualmente mas o caminho deveria ser para o lado proposto pelos diretores. Ainda mais no futebol brasileiro, com cifras muito distintas da qualidade do espetáculo para o torcedor. Porém é importante ver se Leco e seus diretores também reduzirão seus vencimentos pela metade.

 

Por fim, o clube oficializou o período de vinte dias de férias para o elenco por causa da pandemia do COVID-19. Os atletas poderão tirar os outros dez dias restantes em dezembro, após o cumprimento da temporada.

 

Para acessar outras notícias do Blog São Paulo Sempre clique aqui.

 

Saudações Tricolores!
Daniel Perrone | São Paulo Sempre!

Me siga no Twitter
Me siga no Facebook
Me siga no Instagram

Post aberto para comentários.