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São Paulo x Fortaleza: provável escalação, estratégia e palpitômetro!

São Paulo e Fortaleza medem forças neste sábado às 17 horas, no Morumbi. O Tricolor procura a terceira vitória seguida para consolidar a melhora no Brasileirão. Já o Leão do Pici, em quarto lugar, procura manter o ótimo início no torneio.

 

O rodízio de jogadores não é uma opção. Ele será inevitável. Além dos atletas lesionados e em fase de transição, Crespo e sua comissão técnica precisam preservar fisicamente alguns atletas para o jogo de volta da Libertadores, na próxima terça, na Argentina. O São Paulo impreterivelmente precisa fazer gols diante do Racing para ter chances de classificação para a próxima fase da competição internacional.

 

O GE.com me surpreendeu na sua provável escalação. O portal colocou Galeano na lateral direita e Reinaldo na esquerda. No caso de Galeano, o GE não considerou Orejuela e na esquerda o portal aposta na manutenção de Wellington contra os argentinos. O meio teria Luan (que segundo o GE não seria poupado), Nestor ou Talles e Igor Gomes e o ataque contaria com Pablo e Rojas.

 

Esta é a escalação do GE.com: Tiago Volpi, Bruno Alves, Arboleda e Léo; Galeano, Luan, Rodrigo Nestor (Talles Costa), Igor Gomes e Reinaldo; João Rojas e Pablo.

 

Para mim, o São Paulo deveria colocar Orejuela, contratação mais cara da temporada, para jogar o Brasileiro. É nessas ocasiões que temos que ver o colombiano adquirir ritmo. Outra opinião: apesar do bom jogo de Wellington, Reinaldo seria melhor poção para o jogo na Argentina. Também colocaria Pablo para atuar ao lado de Rigoni em Avellaneda, considerando que Luciano não estará apto.

 

Para sábado meu time seria: Tiago Volpi, Bruno Alves, Arboleda e Léo; Orejuela, Luan, Talles Costa, Igor Gomes e Wellington; João Rojas e Pablo (ou Galeano ou Marquinhos).

 

Independentemente do time que irá entrar em campo, ele será bem mexido. Por este motivo, a ordem é se impor no coletivo e ser intenso do início ao fim diante dos cearenses, assim como foi diante do Bahia.

 

Sofreremos no sábado, mas precisamos dos pontos. Todos os três.
Meu palpite? Mais um 1×0 para o São Paulo. E o seu?

 

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Daniel Perrone | São Paulo Sempre!

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O São Paulo nunca precisou tanto de sua base quanto precisará em 2021!

Dezesseis de julho de 2021: dezesseis anos de Cotia. As categorias de base do São Paulo Futebol Clube são a ‘salvação’ econômica do clube há pelo menos vinte anos mas neste ano específico de 2021 ela também deverá ser também a redenção técnica da instituição mais vencedora do país.

 

Em um ano atípico onde o clube optou por emendar as temporadas para voltar a conquistar um título, as sequelas físicas são claramente vistas neste momento. Os jogadores mais experientes e aqueles que vieram de países onde o calendário não é intenso como no Brasil sentiram o baque. Foram os casos de Eder e Miranda, vindos do confortável futebol chinês para o calendário mais louco do mundo.

 

Há também os atletas com conhecido histórico de lesões, como Benitez e Luciano e até a situação de Rigoni. O argentino chegou em fim de temporada na Europa para vestir a camisa titular, sem férias ou uma preparação inicial para a maratona de jogos na América do Sul. Também sentiu.

 

Sem seus jogadores mais experientes e sem recursos ‘ilimitados’ para contratações, a base será o pêndulo do ano. Jogadores como Galeano, Wellington, Talles e Marquinhos se juntaram aos ‘veteranos’ Liziero, Luan, Igor Gomes e Gabriel Sara para manter a intensidade desejada por Crespo e sua comissão técnica. Sorte do São Paulo em possuir esse recurso, mas não é ideal colocar o peso de uma temporada profissional nas costas dos recém chegados, apesar de estarem acostumados a decisões na base.

 

Na próxima terça, dia de decisão de uma vaga para as quartas de finais da Libertadores, poderemos ter em campo metade ou mais jogadores formados em Cotia. Para mim, essa situação é motivo de muito orgulho mas também muita preocupação: a classificação para a próxima fase do torneio internacional, bem como o futuro no ano, passará pelos pés e pelos cérebros dos nossos garotos.

 

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Direto e reto, Léo revela o motivo de tantos lesionados na temporada 2021

O zagueiro Léo foi direto ao ser perguntado sobre os motivos do excesso de lesões nos atletas neste momento da temporada. Segundo ele, a emenda das temporadas 2020 e 2021 sem um período adequado de descanso e pré-temporada tem feito o REFFIS trabalhar com superlotação de lesionados.

 

“Quando a gente se uniu, sabíamos que íamos emendar uma temporada na outra. Poderia ter esse risco (de lesões).”– disse Léo ao GE.com. Um dos melhores atletas desta temporada e conhecido pelo seu bom condicionamento físico, o zagueiro chegou a ser preservado diante do Ceará por fadiga muscular.

 

Segundo Léo, esta era uma situação prevista pelo elenco, comissão técnica e diretoria. Todos sabiam do risco mas se fecharam para conquistar o Campeonato Paulista e tirar o clube de uma então incômoda fila de títulos. Por isso, segundo ele, é injusto apontar os médicos ou fisiologistas como culpados pelos desfalques que dizimam as escalações no Brasileiro e Libertadores.

 

“Não tem essa de que o departamento médico é culpado, jogador que não está se cuidando. A gente sabia que podia acontecer.” – disse Léo ao GE.com

 

Concordo com nosso zagueiro. O Tricolor escolheu um caminho que lhe garantia a saída da fila e benefícios da conquista de uma taça, como a subida do plano Sócio Torcedor, vinda de Patrocinadores e o resgate da confiança da torcida, sobretudo os mais jovens que até então nunca tiveram o gosto de gritar “é campeão”, atributo importante na formação futebolística e escolha do clube de coração em tempos tão competitivos.

 

Para mim, a emenda de temporada, mesmo com o futuro efeito colateral, foi uma decisão correta: a recém-chegada comissão de Crespo necessitava conhecer de perto todos os atletas e a instituição precisava do desafogo e das receitas provenientes de uma conquista.

 

As sequelas são evidentes. Existe uma situação que precisa ser trabalhada para que o elenco possa voltar a ser plenamente competitivo. Para isso é preciso tempo e trabalho. Por isso, se eu pudesse aconselhar os torcedores Tricolores neste momento, pediria união, unidade nas análises e paciência na recuperação dos atletas pelo REFFIS e entendimento de que o São Paulo não ganhará todos os três torneios que ainda tem pela frente.

 

Tudo isso sem deixar de torcer apaixonadamente pelo Tricolor. Seria possível?

 

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Hernanes: rescisão amigável, fim da linha e ídolo eterno no São Paulo!

São Paulo e Hernanes rescindirão o contrato e em breve o meia não será mais jogador do clube. A inciativa desta vez veio do jogador: O Profeta entende que não consegue mais agregar ao elenco Tricolor o que agregou nos outros momentos em que esteve no clube. A rescisão deve ser anunciada nesta quinta-feira e a notícia partiu da ESPN, confirmada por mim.

 

A rescisão é amigável e feita com todo o cuidado que um ídolo como Hernanes deve ter. O São Paulo estuda um modo de despedida para o meia nos moldes do que foi feito com Rogério Ceni, isso é, uma festa com a presença do torcedor no estádio. Poderia ser planejada para o final do ano ou quando o craque se aposentar de vez dos gramados, coisa que ainda não deve acontecer.

 

Crespo foi perguntado sobre o jogador no pós-jogo diante do Racing e preferiu não comentar a situação. “É uma situação particular e privada que eu prefiro não falar. Talvez a diretoria ou o próprio Hernanes possa responder. Por respeito, acredito que não devo falar neste momento.” – disse ele aos jornalistas.

 

Penso ser realmente o fim do ciclo. A terceira passagem do Profeta pelo clube não surtiu o efeito que todos desejavam e é claro que Crespo e sua comissão técnica não utilizariam. Não por birra ou algo pessoal. Por questão técnica mesmo. Hernanes conviveu com lesões e visivelmente não acompanhava o ritmo dos demais do elenco no Paulistão. Sua saída desafogará a folha salarial do clube já que o Profeta é um dos atletas mais bem pagos atualmente no Tricolor.

 

É e será ídolo eterno no Tricolor.

 

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OPINIÃO São Paulo 1×1 Racing

O São Paulo complicou sua classificação no jogo de ida, no Morumbi. O empate com gols deu ao Racing a vantagem do empate sem gols em Avellaneda. Nada está perdido mas para ir as quartas o Tricolor terá que fazer um jogo histórico na Argentina.

 

A escalação leve de Crespo, apostando no vigor dos garotos diante de um Racing voltando de férias após o final da temporada argentina não funcionou. Os laterais Tricolores foram muito bem marcados pelos argentinos e o meio-campo com os volantes e Igor Gomes ficou sem a inspiração necessária. Quando o primeiro tempo se mostrava morno, um gol foi literalmente doado para o Tricolor.

 

O Racing sentiu o golpe. Se fosse um lutador de boxe, dava para dizer que o adversário estava nas cordas. Faltou competência para o Tricolor ampliar o placar no momento mais importante do jogo. Duas chances claras foram desperdiçadas por Vitor Bueno e Rodrigo Nestor e o castigo veio cruel: a dez segundos do apito, o golaço de empate com sensível colaboração de Diego Costa e Luan.

 

A segunda etapa ficou quase toda a feição do Racing. O time de Avellaneda controlou o jogo apesar da disposição dos jovens, muitos deles estreantes na competição por falta de opções de Crespo no banco de reservas. Foi o caso de Talles e Marquinhos. Os dois viveram um sonho enquanto o torcedor do São Paulo vivia um pesadelo do meio de campo para frente. Pelo segundo tempo, dá para dizer que o Racing perdeu uma boa oportunidade de praticamente encaminhar a classificação com o gol perdido de Mena.

 

O empate é ruim, não pelo placar em si, reversível em qualquer circunstância, mas pela incapacidade já sabida do time em acertar a meta. dá para ir a Avellaneda e se classificar com uma partida de gala? Dá, afinal esse é o São Paulo, considerado o Clube da Fé. Mas precisaremos muito dos lesionados (pelo menos Miranda e Rigoni), além de um Benitez mais condicionado e melhor competência nos arremates que serão ainda mais raros em solo argentino. Além de, claro, muita garra e superação.

 

 

Nota dos personagens em campo:

 

Tiago Volpi – Não achei que teve culpa no gol. Algumas boas defesas. Nota: 6,0

Diego Costa – Errou a marcação no gol do Racing. Nota: 4,5

Arboleda – Partida segura no seu setor. Nota: 6,5

Léo – O melhor do São Paulo. Evolui cada vez mais. Nota: 8,0

Igor Vinícius – Preso na marcação, não se destacou. Nota: 5,5

Luan – Teve muito trabalho e também vacilou no gol . Nota: 5,0

Liziero – Partida discreta mas não comprometeu. Nota: 5,5

Rodrigo Nestor – Até fez boa partida mas perdeu um gol incrível, interferindo diretamente no resultado do jogo. Nota: 4,0

Wellington – Fez uma boa partida ofensiva. Nota: 6,0

Igor Gomes – Muito discreto para um jogo dessa importância. Nota: 4,0

Eder – Mais uma vez lesionado. Sem nota.

 

Vítor Bueno, Sara, Benítez, Talles e Marquinhos – O destaque negativo foi para Vítor Bueno. ganhou um gol do goleiro do Racing mas perdeu a chance de ampliar a partida e se consagrar no jogo. Benitez mostra que é importante mesmo pelos poucos minutos que atuou, precisa jogar mais tempo. Sara foi bem mas precisa por o pé na forma. Talles e Marquinhos demonstraram o brio que o Vitor Bueno, para se ter um exemplo, não consegue demonstrar.

Crespo – Diferente de muitos, eu entendi a intenção do técnico na escalação. Mas o time não refletiu a ideia (que era explorar os defeitos da zaga do Racing com os jovens) e o empate tem um sabor amargo para as pretensões de classificação. Pelo cenário, somos azarões em Avellaneda. Nota: 6,5

 

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