Nação do Maior do Mundo;
O São Paulo não deve contratar um camisa dez para o primeiro semestre de 2017.
Com poucas e difíceis opções no mercado brasileiro e sul-americano, Rogério Ceni deverá a princípio subir o jovem meia Shaylon para o profissional, inclusive, levando-o com o elenco para os Estados Unidos.
Não era essa a previsão inicial do clube. O jovem catarinense de 19 anos, comprado recentemente pelo Tricolor junto a Chapecoense, seria uma das estrelas do São Paulo na Taça São Paulo Futebol Junior. A necessidade de subir o garoto casa com uma boa oportunidade, já que Jean Carlos, contratado junto ao Vila Nova e sem evolução nos treinos, será liberado para o Goiás e Lucas Fernandes está em fase final de recuperação de lesão e ficará no Brasil.
Kaká (que levava o nome Cacá no início de sua carreira), teve uma trajetória parecida. O meia era reserva do sub20 (o titular era Harrison) e, por uma questão de necessidade, teve a oportunidade de subir no início de 2001 e despontar após três jogos, sendo peça fundamental na conquista do torneio Rio-São Paulo da época. Longe das comparações entre jogadores, até porque Kaká foi mais veloz e vertical no início da carreira, mas Shaylon pode traçar o mesmo destino. O meia tem uma ótima visão de jogo, facilidade na armação e finalização.
Rogério deverá definir nesta sexta os nomes dos atletas que estarão na Flórida para a pré-temporada do Tricolor, na IMG Academy Pro & Team Training, a casa do clube em janeiro. David Neres está fora da lista. Enquanto isso o clube se dedica a aquisição de um atacante de área e um volante de contenção.
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Segundo o diretor financeiro Adilson Martins, em entrevista a Rádio Globo na última quarta-feira, o São Paulo terá R$ 17,5 milhões disponíveis em seu orçamento anual para investir no futebol do clube em 2017.
Se considerarmos o montante apenas para aquisição de direitos econômicos (o diretor não esclareceu se o dinheiro incluiria salários, comissões e luvas) há um considerável valor para a chegada de alguém que protagonize o time de Rogério Ceni. Sim, o dinheiro deveria ser investido em um craque, ou de dentro da área ou que atue no meio-campo.
Hernanes é o nome ideal. O meia, atualmente sem espaço na Juventus, deverá ser emprestado pela “Velha Senhora”. O Genoa, clube mediano da Bota, mostrou-se interessado em contar com o “Profeta” por um ano, com opção de compra e até parte dos salários pagos pela Juve, de acordo com o jornal italiano Gazzetta Dello Sport.
Por que não Hernanes no São Paulo, sua casa? O ambidestro foi decisivo em um São Paulo vencedor de outrora, conhece bem o clube e atua numa posição que beneficiaria Cueva e o ataque Tricolor. Além disso, há motivos extra-campo para a aquisição de um protagonista. Em um ano sem Libertadores o São Paulo precisa manter adimplentes seus Sócios Torcedores. Por que não gerar receita com um ‘ídolo’ já aprovado? Não deve ser nada fácil Hernanes abandonar a boa vida na Italia, mas o São Paulo é muito, muito maior que o Genoa. Não custa fazer uma consulta ou até proposta.
Com Hernanes, o São Paulo daria um salto enorme de qualidade.
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Vinte e quatro de outubro de 2014, Copa Sul-Americana. O jogo contra a modesta LDU de Loja estava complicado. A equipe equatoriana havia armado um ferrolho que os comandados de Ney Franco não conseguiam transpor. O jogo caminhava para um empate e Rogério Ceni, goleiro na época, pediu para o treinador colocar Cícero em campo. Ney não aceitou a intervenção e Willian José foi o escolhido. O episódio gerou uma crise que em pouco tempo gerou a demissão de Ney Franco, com farpas públicas entre o ex-treinador e o ídolo da torcida do São Paulo.
Quatro anos depois, o ‘pivô’ da crise de 2012 está de volta ao Morumbi. Cícero retorna para rodar o meio campo, chegar ao ataque e auxiliar a transição dos garotos de base do clube. Pelo menos essa é a visão de Rogério Ceni, grande defensor do futebol do ex-Flu desde 2011, quando jogaram juntos por duas temporadas.
Em números, Cícero jogará dois anos com salários dentro do teto do clube. Receberá menos que Michel Bastos, por exemplo, porque o Flu aceitou pagar 30% dos seus vencimentos. Será mais um jogador chegando a custo zero, como Wellington Nem e Neílton. Apenas Sidão custou ao clube, cerca de 250 mil junto ao Audax.
O torcedor do São Paulo não tem boas lembranças da passagem de Cícero pelo clube. A estigma de ‘polivalente’ não funcionou naquela época e o jogador entregou muito menos que o esperado em um time complicado como era o de Ney Franco, diga-se de passagem. Desta vez, sob a batuta de Ceni, o cenário poderá ser diferente. Cícero deverá jogar ao lado de Thiago Mendes e Cueva, até substituindo o peruano em caso de ausência. Tem chance de apagar a má impressão criada na primeira passagem.
Se futebol é momento, Cícero teve bom ano no Fluminense em 2016. Capitaneou o time na conquista da Primeira Liga do Brasil e teve boa performance individual no Campeonato Brasileiro. Que ele venha com espírito de vencedor e ajude o velho amigo, agora treinador, a conquistar um título neste ano.
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Marco Aurélio Cunha, ex-gerente de futebol do São Paulo, sinalizou em uma recente entrevista a Rádio Transamérica, uma importante configuração para o início da temporada do clube: as laterais do campo.
O clube confirmou as subidas de Foguete e Junior, multicampeões sub20, para a suplência no setor. Deste modo, sem Mena e Reinaldo (Dener, o nome acertado faleceu no acidente em Medellín), o São Paulo deve iniciar os treinamentos nos Estados Unidos com Bruno pela direita e Buffarini no lado esquerdo. O argentino jogou a última partida do ano na lateral esquerda a pedido de Ceni e foi bem, lembrando que o adversário era o já caído Santa Cruz.
Aí vai uma opinião, baseada no que eu vi no sub20 Tricolor: Júnior será o futuro titular na esquerda. Ele foi um dos mais regulares da equipe de Andre Jardine e vem com ‘bônus’ de atuação em onze jogos no profissional do Grêmio de Roger Machado no início do ano. No São Paulo, Junior esteve presente em toda a temporada do Sub20, sendo peça importante nas conquistas da Libertadores, da Copa do Brasil, do Paulistão e da Copa RS. Com o mercado brasileiro escasso de laterais esquerdos (o bola de ouro foi Fábio Santos, aquele), Junior aparece como boa saída para o clube. É só não se perder nas ‘tentações’ da transição base/profissional.
Já Foguete, outro vencedor da geração sub20, será um bom suplente em 2017. Bruno e Buffarini são especialistas no setor. Depois de anos derrapando, o São Paulo finalmente conta com jogadores de boa qualidade no lado direito. O clube prioriza a compra de um centroavante, corre atrás de um volante e deseja, em caso de alguma oportunidade, a vinda de um meio-campista.
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“Estou muito feliz por chegar ao São Paulo. Vestir essa camisa me dá muito orgulho e também à minha família, que é toda são-paulina. Nessa foto, com sete anos, estou com meu pai com o uniforme do Tricolor. Aproveito para pedir desculpas pelo tweet que publiquei quando era ainda mais jovem. Na época eu era apenas um garoto que sonhava jogar futebol profissionalmente e defendia um clube rival. Foi um erro, que não representa o que pensava e muito menos o que penso hoje. Estou realizando um sonho pessoal e vou me dedicar sempre para honrar essa camisa e dar muitas alegrias aos torcedores!”
Foi assim que Neilton se apresentou a torcida através de seu instagram. O jogador reconheceu o erro cometido anos atrás ao chamar o seu atual clube de ‘lixo’ no Twitter e postou uma bonita memória Tricolor de sua infância.
Meses atrás o atacante Getterson fora contratado pelo clube e pelo mesmo motivo perdeu a chance de jogar no clube. Que isso sirva de lição para todo atleta que busca ser profissional: sejam orientados! Hoje em dia custa pouco contar com uma consultoria de comunicação.
Bem-vindo, Neilton.
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O publicitário e jornalista Daniel Perrone passou por agências como a DPZ, Mc Cann Erickson, e Foote Cone & Belding, lecionou comunicação digital no Instituto Europeu di Design (SP) e atualmente é sócio da Diretta, agência de marketing digital com vinte anos de atuação no mercado brasileiro. Foi colunista da SPNet por três anos e durante dez anos esteve a frente do blog do São Paulo no Globoesporte.com. É autor do Livro “TRI Mundial”, diplomado no Curso de Gestão do Clubes em 2007 (SPFC - ESPM), foi professor de comunicação no IED (Instituto Europeo de Design) e palestrante da Social Media Week (SP). Filho de pai fanático, frequenta o Morumbi desde os quatro anos e costuma acompanhar o clube de forma independente em jogos fora de São Paulo.