Gabriel Novaes não atua mais pelo Juventude. Emprestado pelo São Paulo para o clube gaúcho no início de agosto, o artilheiro da Copa São Paulo 2019 encerrou de forma prematura seu vínculo e seu destino profissional ainda é incerto.
A saída após tão pouco tempo de trabalho é bem estranha. Pintado, ídolo Tricolor e atual treinador do Juventude esperava contar com o jogador e trabalhava para colocá-lo na melhor forma possível, mas foi surpreendido por algumas atitudes do centroavante Made In Cotia.
Gabriel Novaes ainda não se firmou no futebol. O centroavante passou pelas categorias de base do São Paulo em 2018 e 2019, foi emprestado para o Barcelona B (Espanha) no mesmo ano de 2019 e depois, também emprestado, passou pelo Córdoba (ESP) em 2020. Não permaneceu na Europa e voltou ao Brasil.
Vale lembrar que o jogador é empresariado pelos mesmos agentes de Lucas Fasson. O zagueiro também da base Tricolor saiu do clube de forma unilateral e atualmente treina no La Serene, clube do Chile. O São Paulo contesta a saída de Fasson e alega que seu contrato está ativo. O Tricolor notificou que cobrará do La Serena e o próprio jogador a multa rescisória do vínculo, de 40 milhões de euros (atualmente R$ 244 milhões).
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O São Paulo luta para colocar força total na partida de volta da Copa do Brasil. O confronto diante do Fortaleza será no domingo (25/10) às 20h30, no Morumbi. A vitória simples classifica o Tricolor. Empate leva a disputa por pênaltis.
Igor Vinícius e Luciano são os problemas do técnico Fernando Diniz. Os dois ainda não apareceram no gramado do CT da Barra Funda nesta semana mas, de acordo com a previsão dada pela comissão técnica, devem estar em condições de atuar no jogo decisivo. Reinaldo, poupado na terça-feira diante do Binacional, voltará a lateral esquerda sem grandes preocupações.
O lateral Igor Vinícius é o que mais preocupa o Departamento Médico. Sem Juanfran, reserva imediato, Tchê Tchê e Dani Alves tem se alternado na posição. Fernando Diniz também testou Paulinho Boia como ala diante parte da partida contra os peruanos. A fraqueza do adversário ajudou mas o destro Paulinho em determinados momentos atuou ofensivamente como Igor Vinícius e poderá ser uma alternativa de jogo, caso o lateral titular não se recupere.
Já Luciano deve voltar a treinar nesta quinta ou sexta-feira. Por enquanto, seu substituto nos treinos é o camisa nove Pablo. O atacante, preterido pela dupla Luciano/Brenner, realizou uma boa partida contra o Binacional e os dois gols feitos serviram ao menos para dar mais confiança ao jogador.
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Eliminados, São Paulo e Binacional se encontram em um melancólico jogo que define quem do grupo participará da Copa Sul-Americana. O Tricolor precisa apenas de um empate diante dos peruanos, que só somaram pontos na estreia, diante do próprio São Paulo.
A Sul-Americana foi exatamente o último título conquistado pelo Tricolor, em 2012. Atualmente está nas oitavas de final com 22 clubes (Vasco e Bahia são os representantes brasileiros) acrescidos de mais os oito terceiro lugares dos grupos da Libertadores. Representa ao campeão, além de um título internacional, um prêmio de aproximadamente R$ 35 milhões e (muito provavelmente) vaga no novo Mundial de Clubes Fifa, previsto para 2022. O torneio teria oito representantes da Europa, seis da América do Sul e dez vagas para as outras confederações.
A Sul-Americana pode não ser financeiramente mais atraente que a Copa do Brasil (o mata-mata nacional premia com R$ 72 milhões o seu campeão, mais que o dobro da Sula) ou o Brasileirão mas teoricamente é o caminho mais fácil para um título, que tiraria parte do grande peso que o clube e sua torcida vivem nesses anos. Porém, fácil não quer dizer moleza: além do São Paulo, clubes como Junior Barranquilla, Peñarol, Colo Colo, Estudiantes, America de Cali e Libertad podem se classificar para o torneio nesta semana.
Mas afinal, qual competição se dedicar?
A minha resposta é a seguinte: o Tricolor não pode se dar ao luxo de focar somente um torneio, apesar de claramente não ter elenco e fôlego para as três competições. Caso passe para a Sul-Americana (seria mais um vexame catastrófico perder a vaga para os peruanos do Binacional), o clube deve levar muito a sério a Sula, teoricamente o caminho mais fácil para um caneco, chegar o mais longe possível na difícil Copa do Brasil, torneio que dá muito dinheiro de acordo com o avanço das fases, e não fazer feio no Brasileirão da regularidade.
Por enquanto só o Brasileirão está no “azul”. Mas não pode bobear!
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O lateral-direito Igor Vinicius teve uma contratura na coxa esquerda na partida diante do Fortaleza pela Copa do Brasil e deverá desfalcar o São Paulo na partida diante do Grêmio, no próximo sábado. O jogador faz tratamento intensivo mas seguirá como dúvida até o dia da partida.
Caso o lateral não participe do jogo, Tchê Tchê e Dani Alves são as possibilidades que Fernando Diniz terá nas mãos, já que o espanhol Juanfran, reserva imediato de Igor Vinicius, também está lesionado.
A princípio, o mais lógico seria contar com o considerado por muitos anos melhor lateral do mundo no setor, mas é preciso também olhar com minúcia o jogo do próximo adversário: o lado mais perigoso do Grêmio é justamente o esquerdo, com as investidas do jovem Pepe, que substitui bem Everton Cebolinha. Diniz terá que escolher entre reforçar a marcação no setor ou contar com um apoiador de ofício.
Diniz terá que escolher entre dois atletas de características distintas para o lugar de Igor Vinicius. Se o técnico Tricolor preferir contar com um marcador para dificultar o lado esquerdo do Grêmio, ele pode escalar Tchê Tchê por aquele lado. Agora, se Diniz optar uma opção ofensiva de qualidade, ele poderá contar com Dani Alves no lado direito, já que o setor ainda conta com o amparo de Luan e Diego Costa.
Vale lembrar que Dani Alves por lá é preocupação para Renato Gaúcho também.
Na minha opinião, já que os dois deverão estar em campo caso o lateral titular realmente estiver fora, valerá a mobilidade e jogo posicionado: ora Tchê Tchê, ora Dani Alves no setor, alternando marcação e apoio com as características de cada um. Isso é, Dani atacando e Tchê Tchê defendendo pelo lado direito. Vale a alternância de posição. Não será permitido ver o jovem Pepe trabalhando nas costas de nenhum dos dois.
O perigo gaúcho mora exatamente ali.
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Rogério Ceni, atual técnico do Fortaleza, esteve no programa “Bem, Amigos”, do Grupo Globo e ao ser perguntado sobre o técnico Fernando Diniz, atualmente dirigindo o São Paulo, não titubeou:
“Eu, se fosse um dos candidatos à presidência do São Paulo, manteria Fernando Diniz no comando no ano que vem. Porque acho que ele faz um bom trabalho e só o tempo pode extrair o melhor do treinador. Um exemplo é nós aqui no Fortaleza.” – disse ele para a bancada.
A afirmação tem um peso absurdo, ainda mais vindo de um dos maiores ídolos do São Paulo, que tem seu nome novamente ventilado pela imprensa para retornar ao Morumbi após um início de carreira ruim como técnico, em 2017. Júlio Casares e Roberto Natel, candidatos a presidência, não confirmam a especulação e eu acho correto não alimentarem este tipo de notícia neste momento. Só após a troca de posto, um dos dois deve pensar na execução do seu projeto, com ou sem Diniz.
Outra afirmação importante. Ao “Bem Amigos”, Ceni também confirmou que deseja permanecer até o final do Brasileirão no Fortaleza. “Tenho contrato até o fim do ano mas pretendo permanecer até o final da competição” – disse ele no programa. Bom para Ceni, que está muito bem no Leão do Pici e não pensa em se aventurar como ocorrido no ano passado, com o Cruzeiro.
Fortaleza e São Paulo se enfrentarão pelo primeiro jogo da Copa do Brasil nesta quarta-feira, no Castelão. Rogério Ceni, dirigindo o Fortaleza. Fernando Diniz, na frente do São Paulo.
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