Enfim, São Paulo e Grêmio se acertaram e encaminharam a troca de Everton por Luciano. A troca é definitiva, não envolverá valores e cada clube arcará com os salários dos respectivos atletas.
Os dois clubes gostaram da troca. O Grêmio procurava alternativa para substituir Cebolinha e o São Paulo precisava enxugar sua folha salarial, além de procurar um jogador que desse mais alternativa no ataque para Fernando Diniz. Se jogar, Everton pode solucionar o problema do Grêmio e, se fizer gols, Luciano ajudará o São Paulo, já que conta com o apoio do técnico, com quem jogou (bem) no Fluminense.
Everton é bom jogador, mas convive com lesões. Luciano é esforçado, voluntarioso e nada mais que isso. Porém é mais jovem, ganha menos e joga regularmente. Se eu fosse o torcedor do São Paulo, não esperaria mais que vontade e alguns gols de Luciano assim como se eu fosse o torcedor do Grêmio, não esperaria regularidade de Everton, já com 31 anos e com grandes dificuldades físicas. Ah, vale dizer que Luciano só poderá jogar a Libertadores à partir do último jogo da fase de grupos. Everton está liberado.
Se tudo der certo, esportivamente a troca até poderá ser interessante para os dois. No caso do Snao Paulo, pode dar uma mexida no time titular… e precisa. Agora, economicamente é mais uma bola fora do São Paulo, já que Everton custou muito para o clube e é certeza que o Tricolor não verá retorno nos 50% dos direitos econômicos que ainda terá sobre o atleta.
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A entrada de Gonzalo Carneiro no jogo do último domingo é um forte indicativo da grave situação de Alexandre Pato no São Paulo. O atacante de 30 anos, atual reserva do clube, foi preterido até por um atleta há mais de seis meses sem atuar no futebol.
Pato também não entrou um minuto sequer na estreia do São Paulo diante do Fortaleza. Na vitória no Morumbi, quem entrou no lugar de Vítor Bueno, vetado no aquecimento, foi Paulinho Boia. Por característica de velocidade, Boia foi mantido para o jogo de São Januário.
O Globoesporte.com confirmou que o Tricolor não pretende contar com o jogador e seu grande salário caso ele permaneça na reserva, a não ser que exista uma mudança brusca nos quesitos comprometimento e entrega. Convenhamos, não é o perfil do jogador que gosta do clube mas não consegue se firmar no time titular.
Segundo o que apurei, há interesse de Sampaoli, técnico do Atlético Mineiro em contar com os serviços do atacante em caso de uma saída facilitada. O técnico atleticano tem pedido constantemente reforços para os diretores mineiros e um dos setores é o ataque. Já existiu uma sondagem anterior e, como o próprio GE indicou, hoje o São Paulo não se oporia a iniciar uma negociação. Apesar da “bala” do Galo, o entrave seria os altos vencimentos do jogador.
A negociação no Brasil é até possível, mas muito, muito difícil. O problema de Pato para o São Paulo e quase todos os clubes brasileiros é seu alto custo/benefício. Realmente não faz sentido a um clube com tantas dívidas e sem gerar receita com o seu marketing em frangalhos contar com reservas de luxo em seu elenco. No total do contrato do atacante, válido até 2022, Pato poderá custar aos cofres do clube até R$ 40 milhões de reais.
Minha opinião é que o jogador sairá para fora do país, caso haja uma oferta razoavelmente boa da Europa ou até dos Estados Unidos, país e jogo que o atacante se adaptaria bem. Outros dois nomes poderão sair do clube: os reservas Everton e Hernanes.
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O São Paulo esteve bem perto de ter o primeiro reforço pedido por Fernando Diniz. A negociação com o Grêmio não terminou mas pelas declarações do presidente do clube do Sul, estão distantes demais para um acerto.
Luciano é referendado por Fernando Diniz, mas não é nenhum fora de série. Muito longe disso. Revelado pelo Atlético Goianiense e projetado pelo Corinthians, o atacante não foi bem na Europa, teve boa passagem apenas no Fluminense mas atualmente é reserva de Diego Souza, preterido pelo próprio São Paulo.
O interesse em Luciano provocou discussão nas redes sociais e reacende discurso sobre a utilização das categorias de base do clube. Compactuo com a teoria do jornalista Gabriel Fuh, que se dedicou por anos a informar sobre a base do São Paulo. Vejam sua teoria:
A base tem que revelar o jogador comum, não o craque. Um craque é raro, surgem poucos, os comuns são muitos e são úteis, eles são a base do time. Gastar dinheiro com jogador de comum pra baixo, tendo forte categoria de base é que é o grande erro.
— Gabriel Fuh (@gabrielfuh_) November 10, 2017
O São Paulo tem uma das melhores categorias de base do Brasil e isso é ponto pacífico. Desta maneira, não precisa gastar seu contado dinheiro com jogadores comuns. É obrigação do trabalho de base suprir o profissional com estes jogadores. Raros são os fora de série e, no futebol brasileiro de hoje, nem o Flamengo consegue segurar os dele. Portanto, vale investir nos bons garotos com a intenção de formar um elenco com coletivo forte e sim, pensar em foras de série quando tiver marketing, dinheiro e torcedor nas arquibancadas.
Isso não exclui a necessidade de contar com um jogador de velocidade e drible, para repor Antony. Porém, se não tem o dinheiro para um jogador que venha para decidir, o Tricolor deveria trabalhar como que tem (Everton, Brenner, Paulinho, Toró e Galeano) e ficar de olho nas oportunidades de fora de série que surgirem.
Um bom trabalho trás o futuro craque, seja ele de Cotia ou de qualquer lugar.
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A troca de Everton por Luciano, que parecia para ser encaminhada entre São Paulo e Grêmio, travou. Segundo o jornalista Fellipe Lucena (Lance!), após comentário de Daniel Campos membro do Resenha Tricolor em uma live. A tratativa entre os dois clubes terminou sem acordo na última terça-feira.
Por Grêmio, Luciano e Everton, o negócio estaria sacramentado. O São Paulo pausou a negociação “aos 45 minutos do segundo tempo” por não aceitar alguns termos envolvendo os percentuais de direitos econômicos de cada atleta. Há a informação que o clube gaúcho também deseja que o Tricolor pague parte dos salários de Everton, substancialmente maiores que os de Luciano.
Existe também a possibilidade do São Paulo ter se assustado com a repercussão negativa da torcida nas redes sociais por uma eventual troca com um de seus jogadores mais custosos nos últimos anos. Everton custou ao São Paulo 15 milhões de reais e boa parte desta quantia foi paga pelo empresário Carlos Leite. O jogador atualmente é reserva da equipe e convive com um vasto histórico de lesões.
Na cabeça do torcedor há também o ponto de interrogação sobre a atual condição do atacante ex-Corinthians e Fluminense: “Por que o São Paulo deveria contratar o reserva de Diego Souza?”
No lado do Grêmio, o presidente Romildo Bolzan praticamente descartou a troca. “São situações que se conversam mas estão longe de se concretizar. Não há avanço, apenas um debate” – disse ele a Rádio Gaúcha. Alexandre Pato, especulado na última terça para ir ao Imortal, também foi descartado.
A negociação entre São Paulo e Grêmio pode ser retomada mas apenas avança com condições mais favoráveis ao Tricolor Paulista. O São Paulo já tentou contratar Luciano anteriormente e o jogador é referendado pelo técnico Fernando Diniz.
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As conversas entre São Paulo e Luciano, atacante relevado pelo Atlético Goianiense, com passagens pelo Corinthians, Fluminense e atualmente no Grêmio, acontecem e o jogador poderá reforçar o elenco à partir do segundo semestre. A informação é de Denílson, ex-jogador do Tricolor.
Com 27 anos de idade e atualmente na reserva de Diego Souza, Luciano seria o primeiro reforço do clube indicado por Fernando Diniz. Desde que chegou ao clube, o técnico Tricolor apenas trabalhou com jogadores já do plantel ou que voltaram de empréstimo. A negociação, segundo o GE.com, envolveria a ida do atacante Everton para o clube gaúcho.
A possível chegada de Luciano é mostra que o São Paulo, mesmo sem dinheiro em caixa, procura atacantes que possam melhorar a média de gols atual do clube. No período que jogou no Fluminense (boa parte sob a batuta de Diniz), Luciano marcou 20 gols em 55 jogos. Porém, no Grêmio não repetiu a boa média. Em 34 jogos, apenas oito gols foram anotados.
É jogador de velocidade e disposição. A idade também é “boa”: nem muito jovem nem veterano. Não empolga nem muda patamar de clube algum da série A (e o São Paulo não tem recursos para contratar um que mude) mas mesmo assim pode ajudar bastante o clube se voltar a média de gols vivida no Fluminense.
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