São Paulo e Palmeiras estão em pé de guerra. A relação entre os dois clubes, há um ano atrás pacificada pelos seus dois presidentes, voltou ao âmbito hostil, com teve o ápice no último Choque-Rei realizado no Morumbis.
A colisão entre as duas instituições e seus mandatários não é de hoje, ou seja, não foi causada pelo último clássico. A relação estremeceu há algum tempo devido a um acúmulo de fatores que vieram a tona no último domingo e também com a entrevista de Leila Pereira e a réplica em nota de Júlio Casares.
Listaremos os motivos deste choque abaixo:
Esse ponto nem é preciso se alongar muito. Tudo entre São Paulo e Palmeiras é inflamado pela rivalidade histórica entre os dois clubes que, na minha opinião, é a maior da cidade. Um clube é “inimigo” do outro desde a sua fundação.
O Palmeiras reclamou da impossibilidade de seu técnico conceder entrevista coletiva após o clássico do último dia 03 de março. O São Paulo alegou reciprocidade e publicou imagens de como as entrevistas pós jogo do clube foram realizadas no Allianz Parque, numa área inadequada tanto para os entrevistados como para os jornalistas.
Após a conquista do título da Supercopa, o São Paulo publicou uma imagem provocativa ao Palmeiras, em relação ao gramado do Allianz. A imagem tinha a taça do torneio e um par de chuteiras sem “grama”, em alusão a uma foto publicada pelo Palmeiras que revelava as meas condições do piso de seu estádio, de responsabilidade da W Torre.
Outro fator que ampliou a rusga entre os clubes. O São Paulo anunciou a intenção da construtora em reformar o Morumbis. A W Torre tem relações difíceis com o Palmeiras pelo Allianz Parque e Leila Pereira já chamou publicamente o seu estádio de “Coliseu” devido a má manutenção do seu parceiro. A construtora, inclusive, deve valores ao alviverde, segundo o próprio Palmeiras.
O São Paulo, por meio do seu diretor de futebol, ofendeu agressivamente Abel Ferreira após o clássico (mesmo o técnico não estando no mesmo ambiente do vídeo publicado pelo Ge.Globo após a partida). Por outro lado a cúpula palmeirense se omitiu em relação a incessantes gestos homofóbicos de sua torcida dentro do Allianz Parque. Erros e provocações de todos os lados.
Não dá para negar que o episódio Caio Paulista não interferiu nessa série de fatores que levaram a ruptura atual entre os dois clubes. O São Paulo considera que o Palmeiras atravessou a negociação existente com o jogador e com o Fluminense. O empresário alega que Caio Paulista estava no mercado sendo que foi revelado um e-mail do acordo com o Tricolor pelo repórter André Hernan. O lateral é apenas mais um dos diversos casos de pulo de muro entre os dois clubes.
Por fim, o momento atual dos dois clubes motiva a acirrada rivalidade. O Palmeiras compete e conquista títulos há alguns anos e o São Paulo recentemente resgatou a competitividade, conquistando troféus passando pelo seu rival, como no Paulista de 2020, as eliminações das Copas do Brasil de 2022 e 2023 e a recente Supercopa 2024.
Estes para mim são os motivos das desavenças atuais. O curioso de tudo isso é que exatamente um ano atrás Leila e Casares estavam bem próximos, compartilhando seus estádios e ideias sobre a futura liga entre os clubes brasileiros.
Hoje, na minha visão, há uma separação política ruim para as duas instituições. Entre os torcedores é normal nutrir a rivalidade. Entre profissionais do futebol, apesar de cada um querer defender sua instituição, o caminho separado gera menos receita e possibilidades que o caminho em conjunto.
Vale também ler esta análise do Erich Beting, do portal Máquina do Esporte.
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O São Paulo prepara duas “novidades” no fim desta janela de transferências, que se encerrará no dia 07 de março. A primeira delas é a saída do volante Luan e a segunda é a apresentação do atacante André Silva no clube.
O destino de Luan está praticamente selado. A proposta de empréstimo do Vitória ao São Paulo agradou ao clube e ao jogador. Neste momento, ela está bem encaminhada para até o fim da temporada 2024. A informação é do Canal do Dinâmico.
Com oscilação nos últimos meses, Luan perdeu espaço com as contratações de Bobadilla e Luiz Gustavo e o Tricolor ainda deve utilizar o volante Negrucci, caso necessário.
Já o atacante André Silva aguarda os últimos detalhes para ser confirmado como atleta do São Paulo. Ele esteve no Morumbi para assistir o clássico diante do Palmeiras e será opção a Calleri ou utilizado, em caso de mudança de formação, como segundo atacante.
Entretanto, André Silva não poderá entrar em campo no próximo domingo pois não poderá ser inscrito na fase de grupos do Campeonato Paulista. Caso avance para a fase de mata-matas, o Tricolor terá até o dia 15 de março para efetuar até quatro trocas na lista de atletas autorizados a disputar a competição e incluir o futuro novo contratado.
Estas deverão ser as últimas movimentações do clube nesta janela.
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O Palmeiras emitiu uma nota em seu site e redes repudiando as atitudes do diretor de futebol Carlos Belmonte para com o técnico Abel Ferreira. O rival acusa o dirigente de praticar xenofobia contra o técnico português após o apito final do clássico do último domingo (03).
“Não há justificativa para as palavras baixas e preconceituosas escolhidas pelo dirigente são-paulino com o intuito de depreciar um profissional íntegro e vitorioso, que vive no Brasil há mais de três anos.” – comunicou o Palmeiras em nota.
Em vídeo exposto pelo Ge.globo.com, Belmonte chamou Abel Ferreira, técnico alviverde de “português de merda”. O dirigente também ofendeu o árbitro da partida, Matheus Delgado Candançan: “Safado do caralho! O Abel apitou para vocês, este português de merda! – bradou o dirigente.
O alviverde citou na sua nota os ataques ao ônibus da delegação do Fortaleza na nota e classificou como “ódio” o discurso são-paulino, em especial as palavras de Carlos Belmonte após o clássico, que terminou empatado muito por conta de erros da arbitragem.
A nota também lamentou a atitude do presidente Julio Casares após o jogo, classificando o discurso como “raivoso”. “Trata-se de um comportamento inadequado e incompatível com quem ocupa um cargo de tamanha relevância” – disse o Palmeiras em nota.
O São Paulo foi claramente prejudicado em pelo menos dois jogos no Morumbis. O primeiro diante do Santos, com a marcação de um pênalti “via VAR” e o segundo diante do Bragantino, com a expulsão de Arboleda em um lance muito menos grave que a entrada de Richard Rios em Pablo Maia, na noite deste domingo. Assim sendo, entendo ser compreensível a reação do presidente Julio Casares diante da imprensa no calor do momento.
Já no caso do diretor Carlos Belmonte, é evidente que o dirigente estava exaltado no calor do jogo, porém o Palmeiras tem direito de defender o seu profissional de qualquer ato xenofóbico de qualquer procedência. Também, vale lembrar que Abel Ferreira sempre arma o seu barraco particular ao final das partidas, quando o resultado não lhe convém. O técnico costuma sim, “apitar” os jogos que participa na intenção de direcionar a arbitragem. Em especial, os clássicos.
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O lateral esquerdo Marlon, um dos nomes sondados pelo São Paulo para a lateral esquerda, confirmou a imprensa mineira sondagens de algumas equipes mas se posicionou firmemente sobre o seu futuro.
Em entrevista ao repórter Samuel Venâncio após a vitória do Cruzeiro sobre o Uberlândia, na tarde deste sábado (02), o lateral disse que deu a sua palavra aos dirigentes do Cruzeiro e não irá assinar nenhum pré-contrato até o final do ano. Marlon também afirmou que mesmo se não ficar na Raposa em 2025, irá cumprir o seu contrato até o final da temporada.
O lateral ressaltou que está feliz no Cruzeiro, que as conversas com a diretoria de futebol no sentido de uma renovação caminharam para um “rumo melhor”.
“Faço questão de externar isso aqui porque minha palavra é muito importante. Eu tenho um compromisso aqui no Cruzeiro. A gente espera renovar o contrato, as coisas estão muito bem encaminhadas, o Marlon está feliz no Cruzeiro.” – resumiu o jogador ao ser perguntado sobre o seu futuro.
Marlon pode até vestir a camisa do São Paulo, mas pela firmeza na entrevista, não será neste ano. Pelo que deu a entender, o lateral deve renovar com o Cruzeiro.
O Tricolor ainda procura um lateral esquerdo para a posição em 2023 mas não deve chegar ninguém até o fechamento da janela, em 07 de março.
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O jornalista Lucas Pedrosa (SBT) acompanhou de perto a reviravolta na negociação entre André Silva, Vasco da Gama e São Paulo e deu importantes informações para os torcedores de ambos os clubes.
Segundo o jornalista, o Vasco foi notificado do acerto com o São Paulo nesta segunda-feira (26). Segundo ele, o staff do atleta agradeceu a procura do Cruzmaltino, mas comunicou que o jogador irá vestir as cores do São Paulo.
O principal motivo da reviravolta da negociação foi o processo de aprovação da 777 Partners, empresa dona da SAF do Vasco que duraria vinte dias para aprovação da compra do atacante. O São Paulo se aproveitou da burocracia da SAF vascaína e chegou a um acordo com o Vitória de Guimarães.
A Libertadores também foi um elemento importante na decisão mas não o crucial.
Questionado por um seguidor sobre o fato do São Paulo estar devendo aos elenco e a James Rodríguez, Lucas Pedrosa respondeu em seu Twitter: “Amigo, clube associativo… Se vai pagar, quando vai pagar, ou não é outra história. Mas promete e vê depois. Como a maioria dos clubes associativos do Brasil fazem.”
Ainda segundo Lucas, o Vasco se propôs a pagar ao Vitória de Guimarães 3,8M de euros, parcelados em 3 anos. O São paulo deve ter chegado a este valor, que é superior ao que o clube português receberia do Hellas Verona, negociação que acabou não ocorrendo.
No fim, a vontade do jogador prevaleceu. Lucas Pedrosa confirmou aos seus seguidores no Twitter que André Silva, embora não tenha dito “não” do Vasco sempre quis jogar pelo Tricolor. O jogador deve voltar ao Brasil ainda nesta semana para decidir seu futuro, provavelmente na quarta ou quinta-feira.
Ainda segundo o jornalista, o Vasco seguirá acompanhando a situação do André Silva até a assinatura de contrato do jogador com o São Paulo, apesar dele já estar com acordo encaminhado. Isso porque ainda há uma série de quesitos para que o negócio com o Tricolor se encaminhe de forma oficial, como a apresentação das garantias e demais termos.
André Silva vem para brigar por posição no ataque, apesar de saber que o dono da camisa nove é Calleri. O atacante pode até atuar ao lado do argentino num 4-4-2 ou 3-5-2. Dependerá de Thiago Carpini. O fato é que o jogador terá várias oportunidades numa temporada tão cheia como a brasileira.
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