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Tricolor perderá mais de R$ 1 milhão por dia com três meses de paralisação

O São paulo estima perda de cerca de R$ 100 milhões de reais em caso de paralisação do futebol por três meses. A conta foi passada por Elias Albarello, diretor financeiro do clube, ao blog do Jorge Nicola.

 

Albarello disse que o São Paulo já deixou de faturar R$ 7 milhões com bilheteria em apenas dois jogos: R$ 2 milhões no clássico contra o Santos e mais R$ 5 milhões de projeção no duelo com o River Plate, pela Libertadores. O diretor calculou perdas com cotas de TV, premiações, sócio-torcedor, manutenção de estádio, patrocinadores e outros encargos como renegociações com atletas que passaram pelo clube ou que ainda estão com vínculo com o Tricolor e não são aproveitados.

 

R$ 100 milhões em noventa dias de paralisação daria uma perda estimada de mais de um milhão de reais por dia ao Tricolor. O clube não está sozinho no prejuízo: todos os clubes de todas as divisões do Brasil computarão prejuízos com a paralização do futebol. Uns mais, outros menos, de acordo com a organização da gestão e capacidade de gerar receitas.

 

Uma boa notícia no meio da crise é que, bem como o Banco Inter, o São Paulo conseguiu manter a MRV (patrocinadora) até o final do ano. Deste modo, os valores podem amortizar um pouco o imenso déficit que certamente o clube deverá ter neste ano.

 

Veja o déficit de outros clubes no Blog do Jorge Nicola.

 

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É bom ficar de olho, Tricolor!

O Atlético Mineiro tem até esta segunda-feira (dia 27 de abril) para cumprir a condenação da FIFA em relação ao pagamento pela compra do jogador Maicosuel a Udinese, em 2014. Se não pagar cerca de R$ 13 milhões (3,3 milhões de euros) do valor que deve, o clube perderá três pontos no próximo Campeonato Brasileiro como punição. Pior: a punição continua e se o clube continuar inadimplente, poderá sofrer novas sanções como novos pontos perdidos e até rebaixamento.

 

A provável punição ao Atlético Mineiro deverá ser estendida para outros clubes brasileiros que não honrarem seus compromissos com atletas e ex-atletas na entidade máxima do futebol. É para todos os clubes brasileiros ficarem de olho na decisão sobre o Galo, inclusive o São Paulo, dono de grandes folhas salariais, rescisões contratuais, embates e acordos com jogadores no âmbito judicial. Para se ter idéia, o Tricolor trata dívidas trabalhistas com diversos atletas, inclusive campeões mundiais como Diego Tardelli e Ed Carlos.

 

Segundo o Globoesporte.com, alguns deles (incluindo os dois citados acima) aceitaram a proposta do clube em aliviar 50% do valor das parcelas nos próximos quatro meses. Esse valor descontado será pago nas últimas cinco parcelas previstas, com acréscimo de 50%. Os jogadores que aceitaram o acordo são Arouca, Borges, Diego Tardelli, Edcarlos, Eder Luis, Hugo, Joilson, Juan, Junior Cesar, Lenilson, Renato Silva e Zé Luis; representados pelo advogado Leonardo Laporta.

 

Recentemente o Tricolor fechou um acordo de R$ 30 milhões às empresas RES Empreendimentos e Participações e Time Traveller Turismo. O valor é de uma dívida pela contratação do meia Ricardinho em 2002, e será diluído ao longo dos próximos quatro anos, com pagamentos até o final de 2023.

 

Aparentemente o alongamento desses acordos não complica o clube a curto prazo mas não permite que ele faça nenhuma loucura comercial, sob pena de até ser rebaixado por falta de pagamento dos mesmos. O momento é delicado devido a falta de receitas com a paralisação do futebol, mas também mostra o quanto estão frágeis os clubes diante de futuras condenações que deverão ser impostas pela entidade máxima do futebol.

 

Se a entidade de fato começar a condenar quem não pagar em última instância, muita coisa pode mudar no grande devedor futebol daqui. É bom todos ficarmos de olho com essa nova postura da FIFA.

 

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Contrato entre Rojas acabará em junho. Veja como está a negociação:

O equatoriano Joao Rojas é um dos atletas preferidos do torcedor do São Paulo para substituir Antony. Uma enquete realizada no Twitter Daniel Perrone (mais de cinco mil votos) na última quinta-feira indicou mais de 60% de preferência a ele frente a nomes como Pablo, Helinho, Everton e Antonio Galeano.

 

Entretanto, o contrato do jogador com o São Paulo acabará em junho e no momento, segundo matéria do Globoesporte.com, ainda não há negociação vigente entre as duas partes. A notícia não chega a ser preocupante porque, neste momento, Tricolor e Rojas estão focados na recuperação das duas cirurgias sofridas no joelho direito.

 

Um forte indício de uma renovação de contrato tranquila é o nome do jogador entre os inscritos na Libertadores deste ano. “Eu acho que é um prêmio para o Rojas. A gente não conta com ele agora. Temos um elenco enxuto e pudemos arriscar. Ele tem características de velocidade, de drible, espero poder contar com ele”, disse Fernando Diniz na época.

 

De acordo com o departamento médico Tricolor, o atacante se recupera muito bem, realiza fortalecimento nas pernas e se prepara para em breve entrar na fase de transição, que é o preparo físico para o retorno aos trabalhos com o elenco.

 

Conforme disse no post das alternativas a Antony, teoricamente Rojas seria o encaixe perfeito no lado direito mas, na sua atual condição, não podemos confiar plenamente num retorno no alto nível em que o atleta se apresentou em 2018. Mesmo assim, confio na renovação do contrato e que o equatoriano tenha chances de provar que ainda pode ser muito útil ao elenco.

 

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Solução caseira: cinco opções para o lugar de Antony no segundo semestre

A volta do futebol é projetada para junho pela CBF mas, ao mesmo tempo que irá se preparar para este retorno, o São Paulo sabe que terá menos tempo de jogo com Antony em campo. O atacante foi negociado com o Ajax e deverá se apresentar em julho na Holanda.

 

Mesmo trabalhando com Antony na volta aos treinamentos, Fernando Diniz sabe que terá que buscar uma alternativa para o setor e muito provavelmente este jogador não virá do mercado do futebol. Ciente das dificuldades do clube, o técnico Tricolor tem cinco opções “caseiras” para a vaga que futuramente estará aberta:

 

1) Pablo
O atacante, que ainda deve muito futebol ao torcedor desde que foi contratado, foi muito bem exatamente na posição de Antony, no último jogo do Tricolor antes da paralisação. Inclusive foi de Pablo os dois gols da vitória sobre o Santos no Morumbi. Apesar disso, o jogador não tem as mesmas características de Antony, forte no drible e transição. O jogo mudaria.

 

2) Galeano
O atacante de 19 anos, com contrato até o final do ano com passe estipulado para compra, é entre as opções a que mais se assemelha a Antony. Joga pelo mesmo lado, porém é destro. Tem menos poder de “um contra um” mas é melhor finalizador que o atual da posição. Pesa contra o paraguaio a inexperiência. Galeano ainda não subiu ao profissional.

 

3) Helinho
O garoto também deve ao torcedor e para complicar, em 2020 sofreu uma contusão que também estancou uma hipotética evolução. Corre contra o tempo para provar que pode ser útil no Tricolor ao mesmo tempo que é alvo de interesse de clubes como o Bragantino Red Bull e o Athletico Paranaense. Diniz pode recuperá-lo.

 

4) Joao Rojas 
O equatoriano ainda se recupera de duas graves lesões no joelho mas a parada o beneficiou na corrida pelo posto de Antony. Titular antes da contusão, naturalmente seria o dono da posição mas não dá para prever quando e como voltará aos gramados. Grande incógnita.

 

5) Everton
O experiente jogador não atua pelo lado direito, portanto jogaria com o pé trocado. Além disso, sua entrada na equipe poderia provocar deslocamento de Vítor Bueno para a direita, o que tornaria a equipe torta do mesmo jeito. É o que vejo com menos chance de entrar nesta posição no segundo semestre.

 

De todos estes, entendo que Pablo esteja na frente nas opções do treinador. Mesmo assim gostaria de ver Antonio Galeano subir ao profissional para provar que pode ser dono do lado direito do time. É um jovem de bastante faro de gol e rapidez nas jogadas. Outro que se estiver bem conta com o apoio do torcedor é Rojas. Rápido e dono de boas jogadas individuais, seria o encaixe perfeito nesse São Paulo do segundo semestre.

 

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Projeto Kaká: como o Tricolor planejou um menino de 15 anos para o mundo!

Kaká, um dos jogadores mais importantes do Brasil e o último brasileiro a conquistar a Bola de Ouro da FIFA (2007), completou 38 anos nesta última quarta-feira. Para homenagear o craque, reproduzo partes de uma matéria feita em 1997 pelo Estado de São Paulo, quando ele ainda tinha 15 anos de idade. Ela mostra como o São Paulo o preparou para o estrelato.

 

Desde menino, Kaká já chamava atenção na base pela sua qualidade rara de jogo. Segundo Pita, treinador do infantil da época e outro ídolo do clube, o garoto era o mais técnico do clube naquele período. “Nenhum outro aqui dentro antevê o jogo como ele e seu toque de bola lembra muito o de Careca” – disse na época.

 

Ver matéria original do Estado de São Paulo:

Porém, foi preciso uma minuciosa estratégia para revelar Kaká, que não aguentava o tranco dos vigorosos zagueiros da sua categoria. A primeira solução foi dar condições físicas para que o garoto desenvolvesse um físico mais adequado as exigências do futebol. A equipe formada pelo fisiologista Turíbio Leite de Barros, o fisioterapeuta Ricardo Sassaki, os preparadores Moraci Sant’Anna, Altair Ramos e Nino (juvenis) e a nutricionista Patricia Bertolucci cuidaram da programação de Kaká, um trabalho meticuloso que envolveu infra-estrutura de ponta da época.

 

A outra solução foi dada por Pita, treinador de Kaká quando ainda era “Cacá”: colocá-lo durante as partidas da base para que não entrasse em colisão com os zagueiros dispostos a parar as suas jogadas. Segundo Pita, o fato do jogador se franzino o ajudou a aprimorar ainda mais a técnica e visão de jogo. “O fato de ser menor que os outros o obriga a tocar a bola de primeira, a ser mais técnico e evitar o choque com os adversários” – disse ele ao Estadão.

 

Turíbio não queria dar carga excessiva a Kaká e deu um exemplo bem conhecido para a matéria: “O Raí, que começou muito cedo com exercícios de musculação, ficou praticamente travado e só mais tarde é que deslanchou” – disse ele. Raí naquela época experimentava a idolatria no PSG, da França. A metodologia foi desenvolver primeiramente o limiar aeróbico do garoto, com exercícios de resistência.

 

O trabalho todo foi supervisionado por Bosco e Simone, pais de Kaká. “Tenho certeza que meu filho ganhará corpo de jogador de futebol com o tempo e esse trabalho desenvolvido pela comissão técnica” – disse Bosco na época.

 

O resto é a história que todos nós sabemos. Além da idolatria no São Paulo (clube que retornou antes de encerrar a carreira nos EUA), Milan, Real e seleção brasileira, Em 2008 e em 2010, Kaká foi eleito uma das personalidades mais influentes do ano no mundo pela Time 100. Uma importante honraria de uma das mais importantes revistas mundiais.

 

Parabéns, Kaká. Menino de ouro e ontem, de hoje e sempre!

 

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