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Atos racistas no Morumbi são tema do principal jornal esportivo argentino

Os atos racistas flagrados por dois torcedores do São Paulo também foram tema do Diário Olé, principal portal esportivo da Argentina.

 

“Allá también pasa” (lá também acontece) foi uma das opiniões publicadas pelo portal no conteúdo da matéria, publicada com os vídeos espalhados após o empate entre São Paulo e Fluminense, pelo Campeonato Brasileiro.

 

O Olé descreveu o acontecido durante as arquibancadas do Morumbi no texto e também publicou os comunicados dos dois clubes, além de explanar que os atos são fruto de todo um cenário latino.

 

Veja a matéria aqui.

 

Opinião:

 

Qualquer ato de racismo é intolerável na sociedade em que vivemos e torço para que as autoridades identifiquem e punam os responsáveis pelo crime, caso seja comprovado o ato como sendo um ato racista. Indo um pouco mais profundamente no caso, é a primeira vez que vejo este tipo de situação acontecer no Morumbi. Um detalhe importante nesse contexto é que o ato foi praticado na arquibancada vermelha, um espaço que é vendido por último de todos os setores da arquibancada, e não é costumeiramente local de habitués do Cícero Pompeu de Toledo.

 

O que quero dizer é que o local onde foram praticados os atos não é um espaço onde a gente vê torcedores acostumados a ir sempre no Morumbi. Isso dificulta bastante a identificação parte de nós, torcedores acostumados a frequentar o estádio, como também pelas próprias autoridades. O são-paulino, assim como o brasileiro em geral, não é conhecido como um torcedor racista e tais indivíduos, caso sejam identificados como racistas, deverão ser banidos do convívio esportivo.

 

Como torcedores, temos a missão de tirar indivíduos racistas da circulação social.

 

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Resistência, apelo velado e busca por reforços: os bastidores do São Paulo

A impressão de que o São Paulo perdeu dois pontos no empate diante do Fluminense pelo Campeonato Brasileiro neste último domingo no Morumbi não condiz com a realidade. Pelo contrário: o ponto conquistado foi comemorado por boa parte dos torcedores que estiveram no estádio Tricolor.

 

A minha tese do momento é nua e crua: o São Paulo não disputa e sim resiste ao Campeonato Brasileiro. A prova disso é que Ceni seguidamente recorre a estreias de garotos e ao rodízio. Como o técnico disse na entrevista pós- jogo, atualmente ele monta a equipe de acordo com o que tem disponível e não de acordo com o adversário. Para quem estuda ou trabalha com scout, essa é uma dificuldade enorme em temporadas tão intensas como a brasileira.

 

O apelo de Ceni é velado pois o técnico não usa a situação para cobrar a diretoria por reforços. Mas é evidente que a falta de elenco obriga o treinador a comentar os bastidores do CT da Barra Funda. O rodízio não é opção, bem como a necessidade de mais e melhor experiente material humano.

 

A diretoria, na figura do presidente Júlio Casares (foto), procura incessantemente alternativas para se reforçar sem sair da meta financeira que, ao médio/longo prazo (acredita-se) melhorará a situação do clube. Ceni praticamente escalou Marcos Guilherme para a partida de Porto Alegre e “aprovou” o volante argentino Giuliano Galoppo um reforço que nem chegou a um acordo por falta de dinheiro próprio no Morumbi. Há a necessidade de um investidor. Não é algo simples a curto prazo mas, garante alguns jornalistas, que há algo encaminhado. A ver.

 

A realidade neste momento é um elenco dizimado mas extremamente resistente. Jovens criando casca com ou sem planejamento e a consciência diretiva de que para alçar vôos maiores que o cumprimento das metas financeiras dos torneios (o São Paulo cumpriu a meta do estadual e já cumpriu a meta da Copa do Brasil) é preciso melhorar o elenco atual.

 

Para não dizer que fiquei sem nomes neste post, aí vão algumas especulações absolutamente não confirmadas nos bastidores Tricolores: há interesse em atletas do perfil de Pedro Rocha (em breve livre no mercado) e Ferreirinha (jovem ponta do Grêmio, um “caso antigo” e difícil), além de zagueiros como Nahuel Ferraresi, venezuelano do Manchester City e o uruguaio Augustín Rogel, do Estudiantes de la Plata.

 

Um centroavante para a reserva de Calleri também é procurado, já que no Sub-20 Tricolor não há nenhum sequer preparado para compor treinos. A última especulação seria a volta do interesse em um goleiro para, no mínimo, ser o reserva imediato do também contundido Jandrei.

 

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OPINIÃO São Paulo 2×2 Fluminense

Uma boa partida de futebol, dentro das circunstâncias uma boa atuação do São Paulo e um empate junto, porém incômodo para os são-paulinos pela jogo ter sido no Morumbi.

 

O que eu imaginava se concretizou: o duelo tático entre dois técnicos ofensivos da nova geração brasileira foi marcado por nuances, reviravoltas e muito equilíbrio. Vi um Fluminense muito bem montado e dessa vez com poucas loucuras de Fernando Diniz, o tornando mais sólido e equilibrado entre seus bons jogadores. O São Paulo de Ceni, épico na quinta-feira, veio mexido e sofreu com as contusões na partida. Lesões que preocupam, como as de Jandrei e Léo.

 

Mas o São Paulo soube se portar taticamente mesmo com uma equipe inferior tecnicamente dentro de campo. O grande ponto positivo foi que, mesmo contra um goleiro ainda inexperiente, o Flu teve muito pouca chance aguda, apesar da posse de bola tradicionalmente Diniz. Tirando o gol de empate, apenas sustos em cobranças de falta.

 

O resultado foi justo mas ficou um gostinho de “quero mais” com as chances de Luciano e Patrick na segunda etapa. Nada a reclamar dos dois; foram eles os autores dos gols deste domingo. Alíneas, nada a reclamar da equipe neste momento. Sabíamos da grande dificuldade desse jogo de domingo e, dentro do contexto, o ponto é bem-vindo, apesar de incômodo na tabela.

 

Agora, mais uma parada dura: o Inter no Beira-Rio.

 

Notas dos personagens do jogo:

 

Jandrei: uma lesão o tirou prematuramente da partida. Sem nota.

Rafinha: atuação segura. Nota: 6,0

Diego Costa: marcou bem o duro ataque do Flu. Nota: 7,0

Léo: outro que saiu prematuramente. Sem nota

Patryck Lanza: Ceni disse que o trocou ainda no primeiro tempo porque queria mais ofensividade no lado esquerdo e o menino não estava conseguindo fazer a linha defensiva. O técnico o inocentou, dizendo que o pouco tempo de treino não o condicionou taticamente para este tipo de jogo. Nota: 5,5

Pablo Maia: Achei que foi bem num setor importante do jogo de Diniz, que é o meio-campo.  Nota: 6,0

Talles: se esforçou bastante na marcação. Nota: 6,0

Igor Gomes: impôs velocidade ao time e foi autor de boas jogadas, inclusive o levantamento para o gol de Luciano. Nota: 7,0

Patrick: mal no primeiro gol do Flu e autor de um belo gol. Teve ainda uma chance no segundo tempo, desperdiçada. Nota: 8,0

Luciano: belo gol e muita dedicação, mas precisa parar de tomar amarelos bobos. Também desperdiçou uma boa chance de gol na segunda etapa.  Nota: 8,5

Eder: incrível como não consegue aproveitar as chances que tem Nota: 4,0

 

Thiago Couto, Wellington, Luisão, Calleri e Igor Vinícius: Couto entrou e a missão era não chegarem bolas complicadas para ele. Wellington melhorou a ofensividade no lado esquerdo.

 

Rogério Ceni: pelo contexto e pelas inúmeras lesões, ponto bem vindo diante e um adversário com menos problemas que a gente. Pelo estilo deDiniz e pelo que tínhamos no banco, era natural jogar boa parte da efunda etapa no contra-ataque.  Nota: 6,5

 

Imagem: Rubens Chiri SPFC.net

 

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OPINIÃO Palmeiras 2×1 São Paulo

Classificação heróica com recorde de público para assistir o São Paulo classificado no Allianz Park. O Tricolor elimina o arqui-rival em seu próprio estádio e mostra para tudo e todos que a sua camisa pesa mais de uma tonelada.

 

Para mim foram dez minutos de catástrofe e oitenta de competitividade do Tricolor. O Palmeiras até jogou melhor, principalmente no primeiro tempo, mas como esbravejou Abel Ferreira na beira do campo palestrino, “o futebol é assim”. O comandante alviverde só esqueceu que o São Paulo também é assim. Um gigante, apesar de adormecido por anos e anos de descuidos administrativos, negligenciados ou até amparados por seu Conselho Deliberativo.

 

A classificação não pode esconder defeitos individuais e limitações de alguns jogadores mas hoje não vou me concentrar nisso. Quero falar de um personagem em específico: Jandrei. Com grandes defesas, para mim ele foi o herói da partida, nos pênaltis e durante o jogo. Acho que está na hora do torcedor parar com essa babaquice de lamentar que o “São Paulo não tem goleiro” e apoiar mais o que temos, principalmente na atual situação do clube. Jandrei não é um mito mas hoje foi peça fundamental da classificação e merece respeito.

 

Mais uma vez o São Paulo bate de frente com a equipe mais forte do país e sai sorrindo no final de uma partida. Neste espaço revelarei uma breve conversa que tive com o presidente Júlio Casares. Uns dias atrás disse a ele que este jogo poderia ser a “virada de chave” do time na competição. Virada esportiva e psicológica tanto para o elenco como também no torcedor. Tomara que eu esteja certo e o clube use desta heróica noite para chamar o torcedor e dar confiança total ao time. Ceni e seus comandados merecem.

 

Todos no Morumbi diante do Flu!

 

Notas dos personagens do jogo:

 

Jandrei: decisivo nos noventa minutos e nas cobranças de pênalti. O herói da classificação. Nota: DEZ!

Igor Vinicius: partida digna e com destaque na classificação tricolor. Nota: 8,0

Diego Costa: um monstro nos noventa minutos. Nota: 9,5

Miranda: início ruim mas controlou a partida até onde tinha pernas. Nota: 7,0

Léo: importante no esquema tático. Virou lateral nos minutos finais. Nota: 7,5

Wellington: destoou no primeiro tempo e teve muita dificuldade com o ataque palmeirense. Nota: 6,5

Gabriel: sofreu na saída de bola nos primeiros minutos mas atuou muito bem e hoje é titular absoluto no setor. Nota: 9,0

Nestor: frio e desaparecido na partida, não foi bem Nota: 5,5

Igor Gomes: bem nas jogadas de ataque e na recomposição. O último batedor. Nota: 8,5

Patrick: muito mal, a ponto de ser substituído no intervalo. Nota: 4,0

Calleri: como sempre sozinho no ataque, como sempre incomodando muito, como sempre colocando um ou dois zagueiros no bolso. Desta vez o sorteado foi o paraguaio Gomez. Nota: 8,5

 

Luciano, Talles, Pablo Maia e Luizão: Luciano tinha que ter saído jogando. Os outros entraram e corresponderam com dedicação e foco.

 

Rogério Ceni: muito respeito com o técnico mais promissor do Brasil. Trabalhador, conhecedor de tática e de seu elenco. O time começou num 3-5-2 e terminou num 4-4-2, fechado. Respeito ao treinador! Nota: 9,5

 

Imagem: Rubens Chiri SPFC.net

 

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Foco, compromisso e leveza!

São Paulo e Palmeiras decidem vaga para as quartas de finais da Copa do Brasil 2022 nesta quinta-feira às 20h no Allianz Parque em transmissão exclusiva pelo Prime Video (assine aqui com trinta dias de teste). A vantagem do empate é do Tricolor após ter vencido a partida de ida no Morumbi. Vitória palmeirense por um gol de diferença leva a decisão para as penalidades máximas.

 

É a partida do ano do Tricolor desde a final do Campeonato Paulista, perdida vergonhosamente para o próprio alviverde em sua casa. Há quem não concorde mas para mim o Palmeiras é o melhor time do Brasil e um dos elencos mais fortes da América do Sul. É o reflexo das últimas ótimas gestões vividas onde o clube saiu do fundo do poço com injeção de dinheiro de um ex-presidente e hoje colhe os frutos da iniciativa. A fase é tão boa que recentemente o clube optou por não vender Gustavo Scarpa neste momento ao Notthingam Forest, mesmo sabendo que no final do ano ele irá para o clube inglês sem custos. Com saúde financeira, o clube do Sumaré pode optar pelo bem do seu futebol.

 

O São Paulo vive um momento contrário. Apesar da acalorada e participativa torcida que a cada jogo enche o maior estádio particular do país , as seguidas más decisões de administração minaram o caixa da instituição, fazendo o clube entrar num loop esportivo-financeiro, “enxugando gelo” ano a ano. O exemplo recente é a venda de Gabriel Sara. Apesar de péssima esportivamente, o negócio é absolutamente necessário para manter o elenco e as contas em dia.

 

Apesar do momento distinto, no campo as coisas devem se igualar. Machucado com o modo como foi vice, o Tricolor deve ir ao caldeirão verde mais escaldado que da primeira vez. Ceni também terá à disposição atletas que não tinha naquela decisão. Nomes como Gabriel e Patrick entram para dar mais experiência e consistência ao meio, antes formado basicamente por garotos. Do outro lado, o Palmeiras faz mistério em relação a um de seus melhores jogadores: o atacante Rony, dúvida grave para o confronto.

 

Para mim, o Palmeiras continua favorito a vaga. Jogará diante de seu torcedor e a vantagem inicial para o Tricolor é mínima no placar geral. Porém, a diferença que era maior duas ou três semanas atrás, hoje diminuiu não só pela grandeza dos clubes mas também pelo retrospecto recente. É fato que o jogo do São Paulo de Ceni encaixa com o do Palmeiras de Abel como nenhum outro time do Brasil.

 

Se eu pudesse fazer a preleção deste confronto, abusaria das palavras foco, compromisso e leveza no vestiário. Foco para não acontecer o que aconteceu na partida decisiva da final do estadual, em que o Tricolor foi presa fácil para os palmeirenses; leveza para que a equipe jogue o jogo, sem pensar na vantagem mínima que conquistou e, por fim, compromisso. É preciso honrar a camisa mais pesada do Brasil. É como disse Rogério Ceni dias atrás: “é preciso buscar algo que ficou lá atrás”.

 

Minha expectativa é de um jogo difícil e picotado mas com um São Paulo muito mais consciente do que vai encontrar em terras inimigas. Palpite de placar? Empate por 1×1 e classificação a fórceps. Haja emoção, amigos!

 

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