O São Paulo sinalizou nesta semana que irá analisar alterações no seu atual estatuto. A iniciativa até poderia ser positiva, não fosse o péssimo momento e o inexplicável modo como o clube e seus conselheiros conduzem a situação diante de seus milhões de torcedores, os verdadeiros responsáveis por segurar a instituição, financeiramente e moralmente falida nas mãos de seus “donos”.
O momento para a propagação dessa ação não poderia ser pior. O tal anúncio de possíveis reformas foi propagado horas antes de um importante jogo do Campeonato Brasileiro, com o São Paulo vivendo um dos seus piores momentos (senão o pior) na era de pontos corridos. Definitivamente os responsáveis pela divulgação a imprensa são alheios ao principal intuito da instituição e de quem a segue, que é o futebol. Repitam comigo, senhores: FU-TE-BOL.
Como se não bastasse o péssimo timing, um grupo de conselheiros protocolou sigilo na discussão, numa clara tentativa de esconder o debate da coletividade Tricolor: sócios e principalmente os torcedores. Um absurdo. Como disse Menon em seu ótimo texto no UOL: “os iluminados decidirão sem consultar o povo”.
Nem entrei ainda no mérito das propostas. Algumas sou radicalmente contra, como a “Harmonia Social” disfarçada de censura, e outras sim, cabem a discussão como o estudo Clube/Empresa. O problema é a hora e principalmente o modo como alguns conselheiros querem que elas sejam debatidas: longe dos olhos e ouvidos de quem a mantém viva.
É evidente que não é saudável.
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O atacante Paulinho Bóia se despediu do São Paulo em suas redes sociais nesta quinta-feira. O atacante foi vendido por 1,6 milhão de euros (R$ 10,2 milhões) e é o novo reforço do Metalist, da Ucrânia.
“Cheguei no CT de Cotia pela porta da frente quando ainda era uma criança, e depois de 10 anos sai um homem realizado, fazendo valer todo o investimento que o clube fez em mim. Muito obrigado, São Paulo.” – disse ele em um trecho da despedida.
Veja a carta de despedida de Paulinho Bóia na integra aqui.
Bóia não conseguiu repetir a projeção imaginada pelos diretores do clube mas pelo menos deu um retorno financeiro num modelo importante para o Tricolor: o empréstimo/vitrine. Suas atuações pelo Juventude, que receberá uma parte da venda, interessaram o Metalist. Hoje o São Paulo conta com alguns jovens emprestados nas mesmas condições de Bóia. Lucas Kal, do América MG, é um deles.
O modelo é importante também por conta da situação financeira que vive o futebol mundial. Muitos clubes do exterior se retraíram e jogadores mais baratos são financeiramente mais fáceis de venda.
Um fato curioso é que Paulinho foi informalmente considerado “sucessor de Lucas Moura” por um ex-diretor de futebol. Ao ser questionado por mim em um evento, o ex-diretor Luiz Cunha, com ótimos serviços prestados na base do São Paulo e hoje afastado da política do clube, projetou Paulinho como a nova grande jóia do Tricolor após a venda milionária do meia Lucas ao PSG, em 2012. Coisas do futebol.
Boa sorte ao Paulinho na sua trajetória profissional. E que renda bem na Ucrânia para ir a outro mercado e levantar mais um dinheiro ao clube, desta vez pelo mecanismo de solidariedade da FIFA.
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O São Paulo vive um grande perigo nesta reta final do Brasileirão. A sete jogos do encerramento e na décima quarta posição, o time ainda flerta com a zona do rebaixamento do torneio de regularidade mais importante do ano.
Pior que a situação da tabela é o aproveitamento ofensivo da equipe no campeonato. O Tricolor é o segundo pior ataque da competição, com desempenho de série B. O Footstats comparou os ataques do São Paulo e Flamengo, time que mais chutou no Brasileirão, e mostrou uma inexplicável realidade: o ataque do São Paulo chutou 101 bolas a menos que o ataque rubro-negro, que tem dois jogos a menos.
Resolver o problema ofensivo não é simples mas obrigatoriamente passa pela parte tática do trabalho do técnico. O sistema de três zagueiros depende de dois alas de profundidade para abrir o jogo e criar oportunidades. Reinaldo até cumpre o seu papel, sendo um dos maiores assistentes do time no ano, mas quando é anulado, a equipe trava no meio-campo, já que a lateral direita é praticamente nula.
Para terminar o ano sem uma tragédia, Rogério Ceni precisará retomar o número de chances de gol do início do seu comando no Tricolor. Na estreia diante do Ceará foram 23 chances, contra o Bragantino foram 15 e diante do Internacional tivemos 21 chances. A exceção foi o clássico contra o Corinthians, amarrado e com poucas oportunidades para ambas as equipes. Já contra o Bahia, o número caiu para oito e contra o Fortaleza foram apenas onze chutes a gol, a maioria deles após estar com o placar adverso.
Isso passa pela mudança do 3-5-2 para uma linha de quatro defensores, com alas fazendo funções defensivas e um meio mais populoso. Não é garantia de vitórias pois depende muito da parte técnica dos jogadores. Porém, colocar um sistema de jogo mais compatível com os atletas do elenco é um caminho muito menos nebuloso para chegar a meta adversária.
Para mim, os jogos em casa definirão a posição do São Paulo neste Brasileirão. Diante do Flamengo e nas partidas no Morumbi a ordem é retomar o poderio ofensivo para afastar o perigo do rebaixamento.
A torcida certamente estará presente.
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Partida medíocre, golaço ao estilo “M1TO”, ponto preciosíssimo e luta contínua pelos 7 pontos que livram o São Paulo do pior. Esse foi o São Paulo diante do Fortaleza, nesta quarta no Castelão.
Mais uma vez o time não correspondeu em campo, quase repetindo a amarga atuação diante do Bahia, em Salvador. O meio-campo mais uma vez não jogou nada e os laterais, fundamentais no esquema 3-5-2, trabalharam muito pouco. Reinaldo novamente foi muito bem marcado e Igor Vinícius briga feio com Orejuela pelo posto de pior lateral titular do time.
Resultado: poucos chutes a gol. Onze, com apenas três na meta.
Aliás, essa marcação em cima dos laterais, feita pelo Bahia e pelo Fortaleza, é o mapa da mina para anular o Tricolor mas me chama muito a atenção a falta de opções criativas no meio sem a amplitude do lateral esquerdo. Não há tabelas, aproximação, drible “um dois”… não há nada e isso é preocupante.
O futebol ruim do São Paulo só foi salvo pelos reservas, em especial Benítez, já que o gol de Vítor Bueno foi bem anulado na jogada anterior da bola parada de falta. O ponto foi merecido pelo que o Tricolor fez depois de sair atrás do placar mas o que mais me irrita é isso: por que só se impor quando toma gol?
Seguimos a única luta do segundo semestre: correndo atrás dos 45 pontos.
Nota dos personagens em campo:
Tiago Volpi – Não teve culpa no gol do Fortaleza. Nota: 5,5
Bruno Alves – Mal no lado direito. Nota: 5,0
Miranda – A partida “300” foi a pior da volta do xerife. Nota: 4,5
Léo – Partida mediana. Nota: 5,5
Igor Vinícius – Péssima partida na direita. Errou quase tudo. Nota: 4,0
Rodrigo Nestor – Mais ofensivo que Liziero mas não foi bem. Nota: 5,0
Igor Gomes – Outra partida ruim. Nota: 4,0
Gabriel Sara – Repetiu a fraca partida diante do Bahia. Suspenso. Nota: 4,0
Reinaldo – Anulado, pouco fez ofensivamente. Nota: 5,5
Luciano – Também não correspondeu. Má fase desgraçada. Nota: 4,5
Calleri – Passou batido no ataque tricolor. Nota: 4,5
Marquinhos, Vitor Bueno, Gabriel, Benítez e Eder – No abafa, se sobressaíram Vitor Bueno e Benítez. O primeiro marcou um gol, infelizmente bem anulado. O segundo cobrou uma falta perfeita, ao estilo Rogério Ceni.
Rogério Ceni – É preocupante o São Paulo regredir na filosofia do jogador. Nas duas últimas partidas, muito pouca chance de gol. Rogério chegou agora mas o time deveria jogar mais nessa “tour nordestina”. Nota: 4,5
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Fortaleza e São Paulo se enfrentam nesta quarta-feira às 21h30 no Castelão em jogo válido pela 31ª rodada do Campeonato Brasileiro. A partida passará na TV aberta (Rede Globo).
Será um confronto duríssimo. O Fortaleza é nesta temporada um exemplo de organização e eficiência. Eliminou o São Paulo na Copa do Brasil e está em ótima posição na tabela, brigando com boas chances pelo G4. Se conseguir, além de ir diretamente para a fase de grupos da Libertadores, terminará o ano com um saldo financeiro de “clube grande” pelas colocações que terá na Copa do Brasil (mesmo eliminado pelo Atlético) e do Brasileirão citado.
Resumindo: o Fortaleza conseguiu o que o São Paulo deveria ter chegado neste ano.
O São Paulo não contará com Rigoni (suspenso) e Arboleda (convocado) e Rogério Ceni deve mudar o esquema tático, abrindo mão dos três zagueiros e promovendo uma linha de quatro defensores. Deste modo, o meio seria mais consistente, com Liziero, Sara, Igor Gomes e uma vaga, que poderá ser preenchida por Rodrigo Nestor, Benítez ou até mesmo Luciano. Como Rigoni está suspenso, a tendência é que o camisa onze volte a linha de ataque, ao lado de Calleri.
Deste modo a escalação mais provável seria: Tiago Volpi, Orejuela, Miranda, Léo e Reinaldo. Liziero, Sara, Igor Gomes e Nestor; Luciano e Calleri.
Acho correta essa escalação, com um meio menos vulnerável. A partida diante do Bahia foi um exemplo de domínio de um adversário sobre o outro na linha do meio-campo. Jogamos pessimamente no setor vital da construção de jogadas e nossos atacantes foram ineficientes no ataque. Muita atenção ao jogo desta quarta: se o São Paulo não mostrar outra postura (tática e técnica), será complicado sair com um bom resultado, mesmo com os desfalques do Fortaleza (Crispim, Yago Pikachu, David e Felipe).
Palpite de placar
Prevejo um jogo aberto pois o Fortaleza ataca bem e não é tão eficiente no sistema defensivo. O adversário vem de três derrotas e jogará ao lado da torcida, portanto será ofensivo. Sendo assim, creio que teremos um vencedor no Castelão e na Sportsbet.io a minha dica conservadora seria um duplo Fortaleza/São Paulo que atualmente paga 1.37 ao apostador. Porém, no mercado especial, se o São Paulo ganhar e a partida passar de oito escanteios, a odd está em 4.60. Situação perfeita para quem aposta na vitória do Tricolor Paulista pois eu creio que teremos bastante escanteios no jogo, pelo perfil dos dois clubes.
Veja o site da Sportsbet.io e aposte aqui.
Eu vou confiar em uma nova postura, com um jogo completamente diferente do realizado na Bahia. Por isso, meu palpite é 3×2 para o São Paulo, com as duas equipes na trocação franca. A vitória aliviaria a tabela insana que o Tricolor terá na semana que vem. É preciso conquistá-la com unhas e dentes.
Qual o seu palpite?
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O publicitário e jornalista Daniel Perrone é uma das maiores referências entre torcedores do São Paulo FC. Atuou por 10 anos como blogueiro do São Paulo no Globoesporte.com , integrou o programa "Fanáticos" do Esporte Interativo e foi o “cara do sofá roxo” da HBO Max, no Paulistão 2022. Atualmente administra o Blog São Paulo Sempre. Diplomado em Gestão de Clubes (SPFC/ESPM), é autor dos livros “TRI Mundial” (2010) e “MorumTRI" (2020) e do documentário COPA DO BRASIL 2023 (Prime Vídeo). Transmite a experiência dos jogos do Tricolor dentro e fora do Morumbis, mostrando os bastidores dos jogos e viagens. É sócio de uma loja de camisetas temáticas, com estampas produzidas para o torcedor são-paulino. Campanhas publicitárias, ativações de marcas e produtos nas redes sociais e blog, publieditoriais e presença em eventos. Contrate: [email protected]