James Rodriguez concedeu a primeira entrevista a um grupo de comunicação desde que foi anunciado pelo São Paulo, no meio do ano.
A entrevista foi para o ge e o Globo Esporte SP na semana passada mas apenas publicada nesta sexta-feira (01). Entre outros assuntos, um dos destaques da conversa foi o ponto de interrogação que James Rodríguez colocou ao evitar planejar a próxima temporada com o São Paulo.
“Aí não sei. No futebol muda tudo muito rápido. Nunca gostei de falar sobre futuro, só Deus sabe. Gosto de falar do presente, do dia a dia. Não sei o que vai acontecer em 2024, o futebol muda muita coisa. Um dia estamos aqui, outro dia estamos em outro lugar. Não sei, gosto de falar do presente, e o presente é agora. Vou tentar ficar bem para ajudar o time. Se ficar ou não.” – disse James ao ge e Globo Esporte SP.
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James tem contrato até 30 de junho de 2025, é contratado da New Balance (futura patrocinadora do São Paulo em 2024) e a princípio permanece, mas é evidente que a discussão sobre o jogador é válida, apesar de muitos torcedores pensarem que isso queima ou prejudica o meia ou a instituição. James chegou sob grande expectativa mas ainda não se encontrou no time.
Além disso, há uma clara predileção pela seleção. Indisposição estomacal e lesões já o atrapalham no São Paulo mas não o impediram de atuar pelo seu país nas Eliminatórias. A soma destas situações inevitavelmente move a o debate.
Todos torcemos para o sucesso São Paulo / James e diante do cenário, minha posição permanece a mesma de meses atrás: aguardar a pré-temporada com o grupo, já que James chegou sem ritmo nem conhecimento profundo do futebol local. Mas sim, é válida a discussão sobre o futuro do jogador.
Ele mesmo já admitiu a incerteza.
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“Ele tem uma reputação como artilheiro e marcador de gols, mas também é um dos melhores goleiros que já vi” – A frase de Steven Gerrard, capitão do Liverpool em 2005 sobre Rogério Ceni, ainda repercute bastante no site oficial da FIFA.
A entidade mundial do futebol publicou detalhes do mundial vencido pelo São Paulo, com bastidores e fotos históricas daquela que foi a terceira glória Tricolor em volta do planeta. Depois de Raí e Mestre Telê Santana, o Japão assistiu um show de Rogério Ceni.
Pelo contexto, adversário e grau de dificuldade, o dia dezoito de dezembro de 2005 marcou uma das maiores atuações de um goleiro em toda a história do futebol. Mineiro anotou o gol do título mas foi Ceni quem garantiu a conquista com pelo menos três defesas impressionantes até para quem já conhecia o talento do goleiro.
Um detalhe passado a mim e que poucos conhecem: além de ter jogado lesionado (Ceni operou logo após o Mundial), o goleiro sofreu fortes dores de dente no Japão e teve que ser atendido as pressas por um conselheiro do clube, que também era dentista.
Um dos bastidores revelados pela FIFA foi a extrema preocupação do Liverpool em não fazer faltas próximas da área. O time de Rafa Benitez fazia trabalhos extensos e intensos para não cometer tal erro. No Brasil, era comum ouvir torcedores dizendo que uma falta a favor do São Paulo na entrada da área já era “meio gol” antes mesmo do goleiro bater na bola.
Não teve gol de Ceni na final, mas teve uma apresentação digna de um verdadeiro mito. Se fosse inglês, o capitão Tricolor seria considerado o maior goleiro da história do futebol, teria ao menos três estátuas nas ruas e até museu dedicado a ele na Grã-Bretanha. Pelos feitos, títulos e história, um “Ceni estrangeiro” seria reverenciado por todos os brasileiros e não somente os são-paulinos.
Gerrard fez a Rogério Ceni o que todo amante de futebol no mundo faria: reverenciou um dos maiores, senão, o maior goleiro da história. Um goleiro de mais de cem gols na carreira, dezenas de títulos conquistados, recordes históricos e defesas monumentais.
Rogério Ceni tem o DNA do São Paulo.
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Estive na Comic Con 2023 a convite da Warner Bros. Discovery | HBO Max e TNT Sports e pude realizar uma entrevista exclusiva com o ex-lateral e ídolo Tricolor Cicinho. Trechos da entrevista estarão no meu Instagram.
A HBO Max e a TNT Sports transmitirão 28 jogos do Campeonato Paulista de 2022, sendo 13 com exclusividade. Dez destas partidas serão da fase de grupos. Cicinho foi nomeado embaixador do Paulistão 2024 e, ao lado dos ex-jogadores Douglas, Veloso e Edú Dracena, fará parte do time de comentaristas do Grupo Warner durante toda a competição.
O ex-lateral relembrou o Paulistão 2005 vencido pelo São Paulo na época em que ele chegou ao clube. “Quando andava pelo CT da Barra Funda eu só via os quadros dos jogadores com os títulos e pensava: eu quero fazer parte disso e quero começar pelo Campeonato Paulista.” – disse Cicinho.
O jogador relembrou a virada histórica sobre o São Caetano, com praticamente nove em campo, e se declarou ao Tricolor do Morumbi: “Me sinto um privilegiado por ter jogado e feito história no clube que eu torço desde criança” – revelou o craque.
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Na entrevista exclusiva que me deu, Cicinho mostrou-se animado com o desafio de ser embaixador do Paulistão, disse que Dorival não vai “poupar jogador” para a competição mas ponderou sobre o time atual: “Precisa ir atrás de reforços de peso se quiser ir bem na Libertadores e Campeonato Brasileiro. Com o que tem não dá.” – disse ele.
Perguntei sobre reforços e Cicinho “indicou” três nomes. O primeiro deles, sonho quase impossível é Bruno Henrique, do Flamengo. Outro nome rubro-negro lembrado pelo ex-lateral foi o de Éverton Cebolinha, encostado no início do ano mas privilegiado por Tite nessa reta final de temporada.
Por fim, o embaixador são-paulino indicou Eduardo, meia do Botafogo, para reforçar o elenco Tricolor no ano que vem. “Tem o estilo do futebol do São Paulo” – resumiu Cicinho.
Apesar da extrema dificuldade, concordo com Cicinho. O São Paulo tem que pensar grande se quiser fazer um bom papel na mais importante competição sul-americana e também no Brasileirão de regularidade. Bruno Henrique até esteve em pauta quando Sampaoli era técnico. Hoje acho quase impossível. Éverton Cebolinha voltou a mostrar bom futebol e Eduardo é nome valioso para o Botafogo na Libertadores 2024. Extremamente difíceis mas não custa ir atrás.
Veja Cicinho e outros assuntos de CCXP2023 no meu Instagram.
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São Paulo e New Balance tem acordo certo para 2024. A empresa norte americana substituirá a Adidas, que não terá o seu contrato renovado com o clube para os próximos anos.
Além do novo módulo de ganhos (A adidas repassava ao clube um percentual de vendas, sem nenhum fixo), a New Balance prometeu ao Tricolor algo que agradará toda a torcida: uma diversificação de produtos que fogem do padrão da atual fornecedora.
Dentre as novidades previstas estará a opção da camisa do clube versão jogador, que volta a ser opção desde a saída da Under Armour, e uniformes com manga longa, algo muito pedido entre os torcedores.
Todas as camisas de goleiro também estão previstas para as lojas. Vale lembrar que a Adidas fornecia apenas um modelo por ano para os lojistas. Quem já viu os primeiros protótipos se animou com a parceria com o grupo DASS, responsável pela marca desde o início do ano.
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Um bastidor interessante: conversei com uma pessoa importante do clube sobre a possibilidade de collabs com outras marcas. Minha ideia seria fazer uma camisa licenciada São Paulo / Sepultura, que tem Andreas Kisser, guitarrista da banda, como grande torcedor. Essa pessoa respondeu que o clube estuda possibilidades como essa, antes limitada pela forma como a Adidas trabalhava o Tricolor.
Aqui também vale uma observação: a SAO, marca própria do São Paulo, aumentou muito a quantidade de produtos de sua loja e também iniciou uma melhor distribuição nas lojas licenciadas de shoppings. Vale ficar de olho nas novidades.
Clique aqui e conheça quem está por trás da marca New Balance no Brasil. É a mesma empresa por trás de marcas como a Fila, a Umbro e a Osklen.
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Foi preciso um lateral sair do banco de reservas para quebrar a zica dos jogos fora de casa. Com um gol de Caio Paulista aos 52 minutos do segundo tempo, o São Paulo venceu o Bahia na Fonte Nova e encerra o jejum de jogos fora que se perpetuava desde a goleada sobre o Goiás na última rodada do Brasileirão de 2022.
Emprestado junto ao Fluminense, Caio chegou ao Tricolor Paulista sob forte desconfiança até cair nas graças da torcida após atuações convincentes no lado esquerdo. O ápice do jogador foi a partida no Allianz Parque, coroada com um gol que ajudou muito a classificação do clube para as semifinais da Copa do Brasil.
O sucesso na equipe foi tanto que, faltando seis meses para o fim do vínculo, já foi definido que Caio será comprado. O diretor do São Paulo, Carlos Belmonte, confirmou a negociação. O valor é de US$ 3,5 milhões que serão pagos de forma parcelada e até reduzidos mediante negociação com o Fluminense.
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Havia uma dúvida por parte de alguns torcedores sobre o investimento. De fato, Caio tem um valor alto para um lateral no mercado nacional. Hoje em dia é algo entre R$ 17 e R$ 18 milhões de reais, valor que poderia ser investido em um atacante de boa qualidade. Porém Caio é um lateral diferente. Começou como atacante e foi adaptado por Fernando Diniz no Tricolor Carioca. Apesar da função mais vicinal no campo, Caio tem faro de gol e provou isso na Fonte Nova, decidindo mais uma vez uma partida.
O jogador também havia sido decisivo no último gol marcado pelo clube, diante do RB Bragantino, na Vila Belmiro. Foi Caio que sofreu o pênalti, convertido por Erison, também em um fim de partida. Nos últimos jogos, Caio Paulista participou dos dois gols decisivos que deram tranquilidade ao São Paulo na tabela.
Para mim, vale o investimento.
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