O São Paulo tem praticamente um time inteiro de ausentes para a próxima partida contra o Internacional, nesta próxima terça-feira às 21h30 no estádio do Morumbi.
São ao todo onze desfalques no elenco Tricolor: Marcos Guilherme (de volta ao Atlético PR), Rodrigo Caio, Carneiro, Hudson, Edimar e Morato (em tratamento no Reffis), Bruno Alves e Nene (suspensos), Cueva (na seleção peruana), Valdívia (impedido por cláusula de contrato) e Régis.
Diego Aguirre relacionou os seguintes jogadores para a partida: Sidão, Jean, Anderson Martins, Araruna, Arboleda, Bissoli, Bruno, Caíque, Diego Souza, Militão, Everton, Liziero, Junior Tavares, Paulinho, Petros, Reinaldo, Shaylon e o colombiano Tréllez.
Ao que tudo indica, Régis mais uma vez fica fora da lista de relacionados. O motivo não é contusão ou suspensão. Creio que algo estranho acontece com ele pois não é comum um jogador não ser relacionado dois jogos seguidos, ainda mais na posição que ele atua.
Mesmo com a derrota no clássico, o clube se manteve entre os quatro primeiros na tabela, apenas quatro pontos atrás do líder Flamengo. Compre seu ingresso na Total Acesso e apoie o Tricolor no Morumbi. Em casa precisamos continuar fazendo a diferença!
Atualizado: me esqueci de outro ausente: Brenner, com a seleção brasileira.
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O São Paulo confirmou neste domingo a saída do atacante Marcos Guilherme. O atleta, torcedor do clube na infância, chegou ao Tricolor no meio do ano passado, realizou 49 partidas e marcou dez gols.
Raí comentou a saída no site oficial: “Agradecemos pela dedicação e empenho do Marcos Guilherme enquanto jogador do São Paulo. É um grande profissional, e por isso fizemos todo o esforço para que permanecesse. Infelizmente, nesse momento não será possível, o Atlético tem outras caminhos para ele e não cedeu nas conversas. Desejamos sucesso a ele e as portas estarão sempre abertas”, disse ele.
Pelos noticiários, o Atlético PR queria 3 milhões de euros por 50% dos direitos de Marcos Guilherme. Uma quantia próxima do que o São Paulo pagou por 100% dos direitos de Éverton, maior contratação do clube.
O jogador era importante no esquema tático de Diego Aguirre. Sem ele, o treinador já começa a procurar alternativas para o lado direito. Aqui vai uma dica valiosa do blogueiro: o jovem Helinho, destaque do Tricolor, da seleção de base e campeão da Copa do Brasil neste último sábado atualmente joga naquela posição.
A solução pode estar dentro de casa, treinando Helinho na ‘dupla’ função de atacar e marcar durante a parada da Copa do Mundo. Outras opções são Valdívia, recuperado de lesão e atualmente no banco de reservas e o jovem Paulinho, que tem entrado no lado direito em alguns jogos.
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Não é de hoje que a meta do São Paulo sofre críticas por parte da sua torcida. Desde a aposentadoria de Rogério Ceni, o Tricolor ainda não encontrou um substituto à altura das tradições do clube.
Entretanto, a falha no primeiro gol no clássico no Allianz Park amplificou as críticas que o goleiro recebe do seu torcedor nas redes sociais. As críticas, encubadas diante a boa fase do clube no Campeonato Brasileiro, apareceram com força total após a primeira derrota do clube na competição.
Sidão não é considerado por muitos torcedores um goleiro a altura de um clube que teve Waldir Peres, Gilmar, Zetti e Ceni nas três últimas décadas. Seu reserva imediato, Jean, é criticado mesmo no banco de reservas pelo valor que foi adquirido. O único goleiro até então poupado é Lucas Perri, garoto que veio da base e não é conhecido pela maioria.
Também penso que Sidão tem futebol para ser um bom reserva no Tricolor. A titularidade é muito para ele. O fato é que o problema embaixo das traves do Tricolor existe e não será fácil de ser resolvido a curto prazo. Todos os três atuais goleiros tem os seus problemas e até onde eu sei a contratação de um ‘figurão’ não é pensada pela alta cúpula do futebol do clube. Por ser uma posição de confiança, o ‘troca um e põe o outro’ também não me parece ser uma ideia cogitada.
A parada da Copa do Mundo pode reverter isso. Basta saber se Raí e a diretoria de futebol continuará prestigiando o atual titular ou se tomará a decisão de contratar alguém que atualmente esteja disponível na janela e com tarimba para resolver a lacuna deixada pelo MITO das traves. Vale lembrar que a chegada de Sidão foi indicação do próprio Ceni, quando era treinador do clube.
Não será fácil.
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O Tricolor sofreu a sua primeira derrota no Campeonato Brasileiro na noite do último sábado, no Parque Antárctica. De quebra, o rival manteve o tabu e emplacou a sexta vitória em cima dos são-paulinos nos seus domínios, desde que a sua nova Arena foi inaugurada.
Quem vive futebol sabe que uma hora a invencibilidade do São Paulo na competição seria quebrada, mas nenhum Tricolor esperava que a derrota fosse tão amarga para o torcedor. Depois de um primeiro tempo equilibrado e um gol onde Marcos Guilherme imprimiu a “força jedi”, a equipe praticamente não retornou para a segunda etapa e, desta maneira, virou presa fácil para a velocidade dos donos da casa. Foi um verdadeiro pane geral, desde o goleiro até o ponta esquerda: ninguém conseguiu controlar uma partida que era levada com muito nervosismo pelo Palmeiras nos primeiros quarenta e cinco minutos. Méritos também para o adversário: ele que soube extrair na segunda etapa o melhor de si, mesmo na adversidade do placar e principalmente com inferioridade psicológica.
O fato é que, mesmo com a pá de cal na mão, São Paulo ressuscitou o Palmeiras.
Nem céu, nem inferno. Do mesmo modo como levamos com os pés no chão as vitórias no Brasileirão, temos que encarar com tranquilidade a derrota no ambiente palmeirense, um resultado normal em termos de tabela. Isso não quer dizer que tenhamos que aceitar o péssimo desempenho do time no segundo tempo. Todos os atletas bateram cabeça feio e não entraram para o jogo. Por isso, o resultado foi absolutamente justo.
Para a próxima partida contra o Internacional, na terça-feira no Morumbi, a equipe não contará com Nene e Bruno Alves, amarelados. A ordem é vencer em casa para não desgarrar do pelotão de frente. E aprender com o erro no clássico. Mesmo em melhor momento, o fator campo é extremamente importante em um clássico. O Palmeiras soube colocar a bola no chão no seu pior momento. O São Paulo, não. Faltou concentração. Que isso sirva de lição!
Nota dos personagens da partida:
Sidão – Falhou no primeiro gol palmeirense. Nota: 4,0
Militão – Falhou no terceiro gol. Teve muito trabalho. Nota: 4,5
Bruno Alves – Apagou como toda a equipe no segundo tempo. Nota: 5,0
Anderson Martins – Controlou o amarelo, mas sucumbiu no jogo. Nota: 4,5
Reinaldo – Falha no primeiro gol. Foi uma avenida na esquerda. Nota: 4,0
Hudson – Marcação dura e firme no primeiro tempo. Nota: 6,0
Jucilei – Assim como toda a equipe, mal na segunda etapa. Nota: 5,0
Nene – Não brilhou. Partida para aprendizado geral Nota: 4,5
Marcos Guilherme – Gol “jedi”e apagão no segundo tempo. Nota: 5,5
Éverton – Sumiu completamente na segunda etapa. Nota: 4,0
Diego Souza – Até lutou, mas não brilhou neste jogo. Nota: 4,5
Petros – Entrou para marcar e contou com a concentração geral. Nota: 4,0
Paulinho – Pouco tempo em campo. Sem nota.
Liziero – Pouco tempo em campo. Sem nota.
Diego Aguirre – O que vimos, pais precisamente na segunda etapa, mais pareceu um São Paulo do ano passado, com resquícios do Paulistão de 2018 que o seu focado e organizado time. Ao invés de se lamentar, o São Paulo tem que tirar lições da sua primeira derrota no Brasileirão. Que este jogo sirva de lição! Nota: 4,5
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Sapeca iá iá federal no Cícero Pompeu de Toledo. Voltando as suas origens vencedoras, o São Paulo sub20 deu um show na segunda partida da final da Copa do Brasil da Categoria, goleia um de seus maiores rivais e levanta pela terceira vez o caneco de campeão do torneio.
Poderia até ter sido mais. Foi um vareio desde o início da partida até o apito final, de um time que sabia que era melhor que o adversário e também sabia o que queria desde que entrou no Morumbi para o derradeiro jogo da taça. Não sou expert em categorias de base mas todos que acompanham o sub20 sabiam que a final mesmo foi contra os porcos na semifinal e que o Corinthians seria um mero coadjuvante da nossa glória, mesmo o Tricolor perdendo a primeira partida, em Itaquera. Não tinha como não ser campeão: a confiança na melhor condição individual e coletiva foi evidente desde o primeiro até o último dos quatro gols.
Algumas considerações individuais deste time e da final. A primeira consideração é sobre Gabriel Novaes. Um dos atletas mais criticados deste grupo, o homem de frente do Tricolor finalmente desencantou e fez os gols tão exigidos na sua posição. Outra consideração: o terceiro gol, feito pelo zagueiro Walce, foi uma pintura digna de Rogério Ceni. Que petardo! Por fim, se Marcos Guilherme não ficar mesmo no Morumbi (a chance existe, mas é pequena) é só colocar Helinho no lado direito e treinar a formação com ele, Éverton e Diego Souza durante a pausa da Copa do Mundo que não tem erro. Fora da curva desde a primeira vez que o vi atuar com a camisa Tricolor. Tanto ele como Toró merecem e terão chances no principal mas Helinho, se deixarem, vira titular do time nesse segundo semestre.
Enfim, mais uma vez campeões sem nenhuma contestação! O clube quase subestimou o público ao anunciar apenas o setor intermediário para a final mas corrigiu a falha a tempo e abriu espaços para a torcida ‘invadir o Morumbi’ e festejar mais um título de base. Agora falta a volta de canecos para o profissional. Tem que trabalhar sem parar, não perder titulares e manter a sintonia dos primeiros jogos do Brasileiro que a torcida jogará junto. Esse é o São Paulo que todos nós conhecemos!
Nota DEZ para todos os garotos. Vocês representaram!!!
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