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OPINIÃO Palmeiras 2×1 São Paulo

Classificação heróica com recorde de público para assistir o São Paulo classificado no Allianz Park. O Tricolor elimina o arqui-rival em seu próprio estádio e mostra para tudo e todos que a sua camisa pesa mais de uma tonelada.

 

Para mim foram dez minutos de catástrofe e oitenta de competitividade do Tricolor. O Palmeiras até jogou melhor, principalmente no primeiro tempo, mas como esbravejou Abel Ferreira na beira do campo palestrino, “o futebol é assim”. O comandante alviverde só esqueceu que o São Paulo também é assim. Um gigante, apesar de adormecido por anos e anos de descuidos administrativos, negligenciados ou até amparados por seu Conselho Deliberativo.

 

A classificação não pode esconder defeitos individuais e limitações de alguns jogadores mas hoje não vou me concentrar nisso. Quero falar de um personagem em específico: Jandrei. Com grandes defesas, para mim ele foi o herói da partida, nos pênaltis e durante o jogo. Acho que está na hora do torcedor parar com essa babaquice de lamentar que o “São Paulo não tem goleiro” e apoiar mais o que temos, principalmente na atual situação do clube. Jandrei não é um mito mas hoje foi peça fundamental da classificação e merece respeito.

 

Mais uma vez o São Paulo bate de frente com a equipe mais forte do país e sai sorrindo no final de uma partida. Neste espaço revelarei uma breve conversa que tive com o presidente Júlio Casares. Uns dias atrás disse a ele que este jogo poderia ser a “virada de chave” do time na competição. Virada esportiva e psicológica tanto para o elenco como também no torcedor. Tomara que eu esteja certo e o clube use desta heróica noite para chamar o torcedor e dar confiança total ao time. Ceni e seus comandados merecem.

 

Todos no Morumbi diante do Flu!

 

Notas dos personagens do jogo:

 

Jandrei: decisivo nos noventa minutos e nas cobranças de pênalti. O herói da classificação. Nota: DEZ!

Igor Vinicius: partida digna e com destaque na classificação tricolor. Nota: 8,0

Diego Costa: um monstro nos noventa minutos. Nota: 9,5

Miranda: início ruim mas controlou a partida até onde tinha pernas. Nota: 7,0

Léo: importante no esquema tático. Virou lateral nos minutos finais. Nota: 7,5

Wellington: destoou no primeiro tempo e teve muita dificuldade com o ataque palmeirense. Nota: 6,5

Gabriel: sofreu na saída de bola nos primeiros minutos mas atuou muito bem e hoje é titular absoluto no setor. Nota: 9,0

Nestor: frio e desaparecido na partida, não foi bem Nota: 5,5

Igor Gomes: bem nas jogadas de ataque e na recomposição. O último batedor. Nota: 8,5

Patrick: muito mal, a ponto de ser substituído no intervalo. Nota: 4,0

Calleri: como sempre sozinho no ataque, como sempre incomodando muito, como sempre colocando um ou dois zagueiros no bolso. Desta vez o sorteado foi o paraguaio Gomez. Nota: 8,5

 

Luciano, Talles, Pablo Maia e Luizão: Luciano tinha que ter saído jogando. Os outros entraram e corresponderam com dedicação e foco.

 

Rogério Ceni: muito respeito com o técnico mais promissor do Brasil. Trabalhador, conhecedor de tática e de seu elenco. O time começou num 3-5-2 e terminou num 4-4-2, fechado. Respeito ao treinador! Nota: 9,5

 

Imagem: Rubens Chiri SPFC.net

 

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Daniel Perrone | São Paulo Sempre!

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Foco, compromisso e leveza!

São Paulo e Palmeiras decidem vaga para as quartas de finais da Copa do Brasil 2022 nesta quinta-feira às 20h no Allianz Parque em transmissão exclusiva pelo Prime Video (assine aqui com trinta dias de teste). A vantagem do empate é do Tricolor após ter vencido a partida de ida no Morumbi. Vitória palmeirense por um gol de diferença leva a decisão para as penalidades máximas.

 

É a partida do ano do Tricolor desde a final do Campeonato Paulista, perdida vergonhosamente para o próprio alviverde em sua casa. Há quem não concorde mas para mim o Palmeiras é o melhor time do Brasil e um dos elencos mais fortes da América do Sul. É o reflexo das últimas ótimas gestões vividas onde o clube saiu do fundo do poço com injeção de dinheiro de um ex-presidente e hoje colhe os frutos da iniciativa. A fase é tão boa que recentemente o clube optou por não vender Gustavo Scarpa neste momento ao Notthingam Forest, mesmo sabendo que no final do ano ele irá para o clube inglês sem custos. Com saúde financeira, o clube do Sumaré pode optar pelo bem do seu futebol.

 

O São Paulo vive um momento contrário. Apesar da acalorada e participativa torcida que a cada jogo enche o maior estádio particular do país , as seguidas más decisões de administração minaram o caixa da instituição, fazendo o clube entrar num loop esportivo-financeiro, “enxugando gelo” ano a ano. O exemplo recente é a venda de Gabriel Sara. Apesar de péssima esportivamente, o negócio é absolutamente necessário para manter o elenco e as contas em dia.

 

Apesar do momento distinto, no campo as coisas devem se igualar. Machucado com o modo como foi vice, o Tricolor deve ir ao caldeirão verde mais escaldado que da primeira vez. Ceni também terá à disposição atletas que não tinha naquela decisão. Nomes como Gabriel e Patrick entram para dar mais experiência e consistência ao meio, antes formado basicamente por garotos. Do outro lado, o Palmeiras faz mistério em relação a um de seus melhores jogadores: o atacante Rony, dúvida grave para o confronto.

 

Para mim, o Palmeiras continua favorito a vaga. Jogará diante de seu torcedor e a vantagem inicial para o Tricolor é mínima no placar geral. Porém, a diferença que era maior duas ou três semanas atrás, hoje diminuiu não só pela grandeza dos clubes mas também pelo retrospecto recente. É fato que o jogo do São Paulo de Ceni encaixa com o do Palmeiras de Abel como nenhum outro time do Brasil.

 

Se eu pudesse fazer a preleção deste confronto, abusaria das palavras foco, compromisso e leveza no vestiário. Foco para não acontecer o que aconteceu na partida decisiva da final do estadual, em que o Tricolor foi presa fácil para os palmeirenses; leveza para que a equipe jogue o jogo, sem pensar na vantagem mínima que conquistou e, por fim, compromisso. É preciso honrar a camisa mais pesada do Brasil. É como disse Rogério Ceni dias atrás: “é preciso buscar algo que ficou lá atrás”.

 

Minha expectativa é de um jogo difícil e picotado mas com um São Paulo muito mais consciente do que vai encontrar em terras inimigas. Palpite de placar? Empate por 1×1 e classificação a fórceps. Haja emoção, amigos!

 

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De saída do Athletico-PR, Pedro Rocha seria “reforço possível” no mercado

O São Paulo busca reforços que vão de encontro com a sua realidade no mercado de transferências do meio do ano. Segundo o que o coordenador Muricy Ramalho falou neste post, oportunidade boa é aquela em que o clube não colocará dinheiro, ora na compra de direitos econômicos, ora em luvas gordas para agentes.

 

Dentro deste cenário, o atacante Pedro Rocha se mostra um reforço dentro das possibilidades do clube, no mercado de transferências. Pertencente ao Spartak Moscou e emprestado até o final deste mês ao Athletico-PR, o atleta não tem sido relacionado nos jogos do Brasileirão para não estourar o limite de partidas permitidas em transferências entre clubes da série A.

 

Segundo o jornalista Jorge Nicola, o jogador manifestou interesse em permanecer no Brasil e só aguarda o final do mês para ativar a cláusula de suspensão do contrato com o clube russo, permitida pela Fifa.

 

Com o futuro contrato suspenso, Pedro Rocha estará livre no mercado e poderia assinar com qualquer clube da série A do Brasil e, segundo o seu empresário, possui quatro clubes interessados. Não há evidências de que o São Paulo seja um dos interessados nos serviços do atacante mas fortes indícios apontam que sim. Veja eles: Pedro Rocha é um jogador que viria por empréstimo a curto prazo sem pagamento de direitos, tem perfil forte e  velocista, desejado pela comissão técnica, já possui histórico de interesse pelo Tricolor e deve ter provável boa relação com o gerente de futebol Rui Costa, que trabalhou no Grêmio.

 

Eu não vejo Pedro Rocha um jogador capaz de mudar o São Paulo de patamar no segundo semestre mas não posso deixar de evidenciar que ele seria um “reforço possível” para o Tricolor no mercado. Está escanteado no Furacão não por questões técnicas e sim contratuais, já que uma partida a mais impediria que ele jogasse em outro clube da série A. Mesmo assim atua pela Libertadores e pela Copa do Brasil com o clube paranaense.

 

E o por quê das aspas no título? A questão é sempre a mesma: salários. Se quiser permanecer no país, dificilmente Pedro Rocha ganhará o que recebia na Rússia. Mas como o desejo é permanecer em solo brasileiro, o jogador e seu staff devem flexibilizar o pedido.

 

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Muricy é direto e reto sobre reforços para o time na janela de contratações

Torcedor: não acreditem em especulações midiáticas que aparecem ou aparecerão por aí. “Bom negócio é não colocar dinheiro”. É com essa frase que Muricy resumiu o perfil de reforços que o São Paulo tentará nesta janela de contratações do meio do ano.

 

O Coordenador de Futebol esteve no programa “De pai para Filho” do jornalista Nílson César e foi sincero em relação a nomes e posições para reforçar o elenco Tricolor. Segundo Muricy, o clube não mira nenhuma posição em específico e sim bons negócios, isso é, sem compra de direitos econômicos ou comissões substanciais a empresários e agentes.

 

Para o ex-técnico, é preciso ser sincero com a torcida e mostrar a realidade atual. “A gente não esconde de ninguém. A gente joga limpo e não engana torcedor. Vamos trazer jogadores, não muitos, nessa janela. Mas dentro da nossa realidade ou então com um investidor” – disse ele ao programa.

 

O pensamento vai de encontro ao que disse Rogério Ceni em coletiva pós-jogo no Mineirão. O técnico mostrou-se preocupado em recuperar as finanças do clube, mesmo com o risco de eliminações. “Não podemos mais errar (em contratações). Vamos ganhar algum campeonato? Não sei. Mas vamos competir dentro da nossa realidade” – disse ele na coletiva.

 

Fazendo uma analogia, é como passar naquelas lojas “tudo por R$ 10,00” e escolher coisas que realmente são úteis para casa, num valor acessível. Muita coisa é bugiganga mas quem já entrou nessas lojas sabe que pode encontrar um bom negócio ou ao menos um bom quebra galho. Neste caso, o importante é procurar.

 

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OPINIÃO Atlético MG 0x0 São Paulo

Não existe jogo perdido para o São Paulo. Com um elenco dizimado por lesões e suspensões, o Tricolor foi ao Mineirão e, diante do atual campeão brasileiro e mais de cinquenta mil fanáticos, arrancou um ponto importante fora de casa.

 

O time foi defensivamente impecável. Ceni promoveu uma zaga nova, um meio novo e uma estratégia para parar o Galo Doido nos seus domínios. O jovem Luisão e o veterano Miranda foram auxiliados por um fixo Rafinha, num 3-6-1 que muitas vezes virou um 4-1-4-1 com a ajuda de Wellington para parar o insinuante Ademir pela direita.

 

O Tricolor chutou mais na primeira etapa e menos no segundo tempo, mas permitiu poucas chances aos donos da casa. Os meus destaques foram Luisão e Miranda, seguido de Pablo Maia, mas na verdade todos os jogadores tiveram contribuição tática e muita garra no que foi proposto e executado. Uns mais e outros menos mas todos atuando com foco no objetivo.

 

Teremos um jogo complicadíssimo na quinta feira diante do Palmeiras no Palestra Itália mas de antemão, sem nenhum prognóstico, pelo que eu vi hoje no Mineirão, se o São Paulo entrar com a mesma aplicação e a mesma raça com que enfrentou os mineiros, é de se encher de esperança numa classificação.

 

Só não pode repetir o time de covardes da final do Paulista.

 

Pontaço merecido em Belo Horizonte e seguimos.

 

Notas dos personagens do jogo:

 

Jandrei: atuação segura, mesmo com poucos lances exigidos.  Nota: 7,0

Rafinha: atou como um falso zagueiro, permitindo que Igor Vinícius jogasse com mais liberdade do meio para frente. Foi bem. Nota: 7,0

Luisão: um dos destaques do jogo, atuando com simplicidade e seriedade. Ganhou todas. Nota: 9,5

Miranda: um monstro. Ganhou todas em cima do ataque atleticano. Respeitem o xerife!. Nota: 9,5

Wellington: entrou no lugar de Reinaldo, machucado aos dez da primeira etapa. Achei que fez uma boa partida, fechando os lados e combatendo bem. Nota: 7,5

Pablo Maia: o “volante que sobrou” jogou muita bola, muitas vezes combatendo o melhor jogador atualmente no Brasil, Hulk. Nota: 8,0

Igor Vinícius: muitos passes errados atrapalham a nota. No quesito gana, foi muito bem. Nota: 6,0

Tales Costa: ainda um pouco afobado mas uma partida bem digna. Nota: 6,5

Igor Gomes: muita movimentação e duas boas oportunidades. Nota: 7,0

Patrick: muito bem no combate, vem sendo importante no meio de tantos jovens. Nota: 7,0

Calleri: sozinho na frente, a tendência era ter muita dificuldade. Mesmo assim, lutou bastante diante de dois ou até três defensores. Nota: 6,5

 

Moreira, Rodriguinho e Éder: para ver como o São Paulo estava dizimado no banco, Ceni colocou dois garotos e o veterano para segurar o Galo. E conseguiu.

 

Rogério Ceni: a estratégia deu certo e para mim o técnico foi um dos responsáveis diretos pelo precioso ponto que o São Paulo trará para a capital paulista. Nota: 9,5

 

Imagem: Fernando Moreno / AGIF

 

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