Contente e respeitoso, o presidente Júlio Casares, falou aos microfones após a vitória do São Paulo sobre o Corinthians, em Itaquera. O mandatário Tricolor revelou que de fato houve premiação especial aos jogadores pela vitória no gramado adversário.
“Houve um prêmio, um adicional bônus. Eles merecem, eu não tenho vergonha de dizer. O incentivo às vezes é bom. O dirigente tem que sentir a hora que deve fazer. Não é uma regra, mas às vezes tem de ter. Esses caras trabalham muito, sofrem como a gente, tem família que sofre. A gente vem aqui, joga, joga, bate na trave, sai pênalti e o tabu continua. Hoje tiramos esse peso que tinha sobre a instituição. Eles merecem o que foi oferecido antes do jogo“ – Disse Julio Casares após o apito final.
Nas entrevistas, o presidente preferiu valorizar o desempenho e dedicação dos atletas que atribuir um significado gigante ao tabu. “Esse tabu não que tem uma importância brutal, mas é um marco na história. Dez anos que não conseguimos ganhar aqui. E o torcedor merecia isso, e os jogadores merecem. Porque se dedicaram muito. Estão treinando em alta performance.” – completou Casares.
Concordo com a atitude e as palavras. No meio futebol, existe algo “além” do depósito do vencimento na conta. O tal bônus de vestiário, antes “bicho” no jargão popular, é prática recorrente em jogos grandes. Leandro Castán, em um podcast que participei, revelou que o Corinthians sempre paga premiação extra para vencer o São Paulo. “Palmeiras é adversário, São Paulo é inimigo” – essas foram as palavras de Mário Gobbi, ex-diretor alvinegro a Castán, quando o Corinthians o contratou.
Lembro-me de uma história engraçada que acontecia nos tempos de diretor de Juvenal Juvêncio. O dirigente ia ao vestiário após uma vitória importante e jogava dinheiro pelo chão todo molhado para os jogadores pegarem. O bicho era chamado de “capivara molhada” e foi comentado durante o Curso de Clube de Futebol ministrado pelo próprio São Paulo com a ESPM em 2006, na qual fui diplomado.
Nas entrevistas, Julio também demonstrou muito respeito ao adversário, valorizando ainda mais a conquista dos três pontos e o fim do tabu de dez anos. Bom exemplo para os presidentes de clubes do Brasil. Comemorar sim, mas respeitar todos os adversários que as suas instituições enfrentam.
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Até que enfim, ela veio. Depois de muitas vitórias invalidadas pela arbitragem nesses últimos dez anos, o São Paulo supera oficialmente o Corinthians na Arena do Capeta e cria uma sequência sólida importante para Thiago Carpini as vésperas da decisão da Supercopa do Brasil.
Na minha opinião, o resultado hoje valeu mais que a apresentação do time em si. Até o golaço de Calleri, fruto de um incrível lançamento de Wellington Rato, o São Paulo sofria com o ímpeto dos donos da casa. O time não ficava a bola e demonstrava ansiedade no começo das jogadas. Depois do gol, a equipe esfriou a cabeça e manteve mais a posse, deixando o adversário com os nervos a flor da pele.
A expulsão de Caetano foi o retrato fiel dessa inversão de ânimos. Com um jogador a mais, o Tricolor acalmou de vez e, pela primeira vez em muitos anos, jogou com segurança defensiva e pôde fazer substituições baseadas no jogo de domingo, sem prejudicar a qualidade da equipe. Moreira, Galoppo e Luis Gustavo entraram bem e coube ao volante a autoria do segundo tento, que de fato desafogou o placar a favor do Tricolor.
Com dois gols de vantagem, a equipe tratou de gastar mais a bola, não se aventurou em ataques agudos e, temos que dizer, algumas vezes conviveu no limite da displicência. Mesmo assim, e mesmo com o gol alvinegro no fim da partida, o clube não desperdiçou a chance de acabar de vez (e repito, oficialmente) com o tabu.
Resultado fundamental, equipe em ascensão e principalmente tranquilidade para a continuidade do trabalho do novo técnico. Carpini precisava dessa segurança para implementar o seu trabalho. Lembrando que estamos apenas com quatro jogos na temporada.
Agora é pensar única e exclusivamente na Supercopa, em um jogo para mim igual, a ser definido nos detalhes.
Como eu te amo, Tricolor. Rumo a BH.
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O Allianz Parque, estádio do Palmeiras gerenciado pela W Torre desde a sua grande modernização, está vetado para jogos do clube por decisão própria dos palmeirenses.
A decisão em não mandar mais jogos no estádio foi tomada para pressionar a Real Arenas, empresa da WTorre, a fazer uma manutenção essencial no gramado do estádio. Segundo o Ge.Globo.com, os relatos dos jogadores à direção palmeirense motivaram o clube a tomar a drástica atitude.
O atacante Bruno Rodrigues passou por exames que detectaram uma lesão que pode tirá-lo de quatro a cinco meses do gramado. No fim de agosto do ano passado Dudu, estrela do clube, também ficou fora de ação por conta de lesão no ligamento do joelho. A O Palmeiras entende que a condição do gramado foi preponderante para a lesão de Bruno.
Vale lembrar que o gramado do Allianz Parque foi vilão de cinco jogadores do São Paulo no último ano: Ferraresi (lesão no joelho), Galoppo (lesão no joelho), Rafinha (lesão no tornozelo), Wellington (lesão no tornozelo) e Lucas Moura (estiramento na coxa).
Foi praticamente “meio time” do São Paulo de molho em 2023.
Dos cinco lesionados, apenas a lesão de Lucas aparentemente não teve interferência direta com o impacto do gramado. O São Paulo não reclamou diretamente das condições de jogo mas alguns personagens falaram sobre o assunto. “Na Holanda, gramados como esse são proibidos. Eu acho que eles perceberam isso de negativo para proibirem. Mas aqui permitiram, e eu não posso falar nada, apenas é lamentável, porque o próprio São Paulo teve algumas lesões aqui”. – disse Dorival Júnior, na época técnico do São Paulo, após a vergonhosa derrota para o Palmeiras em 25 de outubro do ano passado.
Assisti o clássico entre Palmeiras e Santos no último domingo e as imagens da TV sugeriam um gramado “ralo” e não uniforme. Segundo relatos ouvidos pelo Ge.Globo.com, o gramado sintético do Allianz está “amassado” pelas más condições após o grande número de shows que a arena recebe, ocasionando escorregões e, eventualmente, as lesões citadas. Neste ponto, a diretoria palmeirense está absolutamente certa em vetar o seu próprio local de mando de campo.
O fato é que a discussão Gramado Natural X Gramado Sintético ganhou um capítulo decisivo no Brasil na noite deste último domingo, não somente em relação a segurança dos atletas mas também em relação ao impacto econômico que a longa recuperação dos lesionados interfere nos clubes.
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Vitória magra em mais uma linda e pulsante noite no Morumbis. O São Paulo derrotou a Portuguesa mais uma vez para para mais de 45 mil pagantes e mantém uma segura pontuação no Paulistão. O resultado também dá tranquilidade para as paradas duras da próxima semana: Corinthians no Itaquerão e Palmeiras no Mineirão.
Não foi uma partida de alto nível técnico, tampouco um esperado domínio Tricolor para cima da Lusa. Na verdade, o São Paulo teve grande dificuldade em comparação aos dois primeiros jogos devido ao tipo do jogo que o adversário propôs. A Portuguesa praticou um jogo muito físico, de choque o tempo todo, dificultando bastante o mesclado time de Thiago Carpini.
Neste sentido, foi um ótimo teste para uma fase de grupos de Libertadores, sempre marcada por confrontos físicos como esse. Com a volta de Arboleda e dois volantes novos (Luiz Gustavo e o estreante Bobadilla), a equipe teve que brigar bastante pela bola para vencer mais uma no Morumbis. Não é o tipo de jogo preferido pelo Tricolor, mas a equipe saiu com os três importantes pontos.
Por falar no meio-campo, os dois volantes reservas foram bem. Luiz Gustavo, autor do gol da vitória, mostrou liderança no meio-campo e bom vigor físico. Bobadilla, seu companheiro na missão do combate, também mostrou bom futebol, apesar do ainda pouco entrosamento com os companheiros. Numa temporada longa, serão bastante úteis. Ótimas aquisições do Tricolor.
Já o ataque, principal ponto do elenco, teve muita dificuldade com a bem postada defesa Lusa. Luciano, Nikão, Calleri e Galoppo não brilharam individualmente mas fizeram um coletivo satisfatório, ganhando várias bolas no “perde pressiona” intenso promovido por Carpini. A equipe melhorou com a entrada dos titulares Maia, Wellinton Rato e Alisson e os dois últimos só não sacramentaram o segundo gol marcado por Luciano pelo detalhe do VAR. Aliás, esse sim, gol anulado nas linhas da ferramenta.
De ruim mesmo, a saída precipitada de Igor Vinícius. Espero que não tenha ocorrido nada de mais grave com o nosso lateral. Pelo gestual do jogador na saída do gramado, tudo indica ser algo muscular.
Para mim, uma vitória difícil que deve ser bem comemorada pelo início do trabalho. Mas agora o bicho pega, com um cambaleante mas poderoso Corinthians em Itaquera e uma final diante do Palmeiras em Belo Horizonte. Olhando o lado positivo, não é falso dizer que o São Paulo pode fazer dois rivais entrarem em crise em menos de sete dias.
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O atacante Gonzalo Mastriani voltou aos holofotes neste início de temporada. O centroavante, que precisou de 68 minutos para marcar cinco gols contra o Pouso Alegre, pela rodada de abertura do Campeonato Mineiro, reiterou a vontade de deixar o América-MG neste ano.
Indicado pelo Blog São Paulo Sempre em outubro neste post, o uruguaio foi comprado pelo Coelho por pouco mais de US$ 1 milhão de dólares. Athletico-PR e Vélez Sarsfield são candidatos a ter Mastriani mas eu ainda penso que o São Paulo também poderia entrar definitivamente na briga pelos serviços do atleta.
Três obstáculos dificultam Mastriani de ser jogador do São Paulo. O primeiro seria o desejo do uruguaio em ser protagonista (titular) de sua próxima equipe. Neste caso penso que uma conversa poderia convencê-lo da importância de estar no grupo Tricolor num ano de Libertadores. Certamente Mastriani jogaria várias partidas nesta temporada, sendo um décimo segundo titular como é hoje Galoppo.
Outro obstáculo, o número de estrangeiros no elenco, não seria empecilho para competições como a Libertadores. No caso do Brasileirão, até sete estrangeiros poderiam ser relacionados para os jogos. Enfim, o último e mais difícil obstáculo seria o próprio América. Certamente o clube mineiro vai querer um bom dinheiro e em uma condição que lhe favoreça. Recentemente os mineiros declinaram uma proposta do Tricolor pelo volante Martinez. O clube acabou contratando Bobadilla, outra ótima opção, para o meio.
O fato é que o São Paulo continua em busca de um centroavante mas até o presente momento não negocia diretamente com nenhum clube. Talles Vander e Juan são as atuais opções para o lugar de Calleri, além do próprio Galoppo, citado acima.
Repito: apesar da dificuldade, eu tentaria a contratação de Mastriani. Um jogador que melhoraria ainda mais a qualidade do elenco no ataque nesta temporada.
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O publicitário e jornalista Daniel Perrone é uma das maiores referências entre torcedores do São Paulo FC. Atuou por 10 anos como blogueiro do São Paulo no Globoesporte.com , integrou o programa "Fanáticos" do Esporte Interativo e foi o “cara do sofá roxo” da HBO Max. Atualmente é gestor do São Paulo Sempre, um dos mais visitados blogs de esporte do Brasil e embaixador da Coca-Cola e Powerade na Copa Conmebol Libertadores 2024. Diplomado em Gestão de Clubes (SPFC/ESPM), é autor dos livros “TRI Mundial” (2010) e “MorumTRI" (2020) e do documentário COPA DO BRASIL 2023 (Prime Vídeo). Transmite a experiência dos jogos do Tricolor dentro e fora do Morumbis, mostrando os bastidores das partidas e viagens. Campanhas publicitárias, ativações de marcas e produtos nas redes sociais e blog, publieditoriais e presença em eventos. Contrate: [email protected]