O São Paulo tem outra prioridade nesta janela, além da chegada iminente do colombiano James Rodriguez. O clube tenta antecipar a chegada do atacante Erick antes do fim de seu contrato com o Ceará.
O Tricolor já está acertado com o atacante desde o início do mês mas entende que a antecipação é importante para o elenco devido as características do jogador. Erick é um jogador rápido e driblador, atributos raros no plantel de Dorival Júnior.
Por exemplo: com Erick, o São Paulo teria alternativa de velocidade para a partida da Copa do Brasil. Luciano está suspenso e Calleri trata de uma lesão no músculo posterior da coxa direita, ainda sem previsão de retorno pelo departamento médico.
Segundo o repórter David Silva, jogadores da base Tricolor como Caio e Pedro Vilhena foram oferecidos ao Ceará que pediu o empréstimo do meia Talles Costa para liberar Erick e eu, sinceramente, aceitaria o suposto pedido. Talles é um jogador de grande potencial e seria ótimo rodar a série B deste ano para pegar mais rodagem e voltar ao clube em 2024. Ao meu ver seria uma negociação justa pela fase do Erick, a melhor da carreira.
Desde que chegou, em 2020, Erick completou 97 jogos com a camisa do Vozão, marcando 19 gols e dando 12 assistências. Canhoto, atua pelo lado direito do campo, cortando para dentro da grande área e finalizando a gol ou servindo seus companheiros. É atacante agressivo, que faz a maioria de seus gols dentro da grande área.
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A informação revelada pelo jornalista Venê Casagrande é impactante: o meia colombiano James Rodriguez, revelação da Copa do Mundo de 2014, tem proposta oficial para atuar no São Paulo à partir de agosto de 2023. Sim, uma proposta está na mesa do jogador.
Ainda segundo Venê, o São Paulo ofereceu dois anos de contrato e o meia colombiano gostou do que ouviu dos dirigentes. A diretoria está otimista e o negócio tem boas chances de ser fechado.
O desejo do Tricolor em contar com um meia clássico vem desde abril mas só de uns dias para cá foi intensificado, provavelmente com a entrada de um investidor no negócio. Sem clube desde que saiu do grego Olympiacos, o ex-Real Madrid tem salário “europeu”, obviamente o grande entrave de qualquer negociação com clubes brasileiros.
Com 32 anos, James é bem rodado no futebol internacional: Banfield (ARG), Porto (POR), Mônaco (FRA), Real Madrid (ESP), Bayer (ALE), Everton (ING), Al-Rayann (Emirados) e Olympiakos (GRE) são alguns dos clubes por onde passou o colombiano.
O jogador saiu precipitadamente no último clube mas, apesar da rescisão de contrato por parte dos gregos do Olympiakos, James participou de 23 jogos com cinco gols e seis assistências. Isso é, ele decidiu jogos na Grécia. Vale lembrar que além do São Paulo, outros clubes estão de olho no jogador e também fizeram ofertas. O mercado americano é um deles.
Uns creem em pura cortina de fumaça, outros acreditam que o negócio está adiantado. O fato é que a possível chegada de James Rodriguez agradaria bastante a parcela mais jovem dos são-paulinos devido a recente lembrança da Copa do Mundo no Brasil.
Comentamos sobre a hipótese no SEMANA TRICOLOR no mês passado. O Sombra chegou a “noticiar” no Estádio 97 no mesmo dia em que conversamos sobre James, por isso o negócio foi datado de alguns dias.
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O atacante Luciano recebeu o terceiro cartão amarelo na comemoração do seu gol e está fora da partida de volta, no dia 16 de agosto, no Morumbi. A informação que eu havia recebido antes da partida era que ele estava fora da lista dos pendurados.
Com o cartão recebido, o camisa dez não enfrentará o mesmo Corinthians no jogo de volta, este sim decisivo, no Morumbi. O jogador desabafou contra o árbitro após a partida e disse que o futebol a cada dia perde a graça sem as comemorações.
Pela atual regra, não há o que discutir. O árbitro aplicou corretamente a punição, confirmada até nas palavras de Dorival Júnior após o jogo. Wilton Pereira Sampaio fez valer a regra e também anotou os objetos atirados ao jogador, atitude que também merecerá punição pela regra.
Além da aplicação da regra, há o comportamento extremamente inadequado ao dar um bico na bandeira com o escudo da instituição rival. Luciano, que preferiu pedir para os companheiros se afastarem para chutar a bandeira de escanteio, teve uma atitude exagerada, agressiva… de moleque mesmo. Ao meu ver a atitude extrapolou a alegria típica do futebol e incomodou os jogadores adversários com razão. Se Luciano tivesse comemorado com os companheiros na bandeira de escanteio ou pego a bola para fazer a tradicional foto do “gol”, nada disso teria ocorrido e o árbitro não teria motivos para o amarelar.
Luciano não pode transferir ao juiz a atitude que teve e seu cartão não foi inédito nos confrontos contra o rival desta última terça. Ele foi amarelado nos três jogos contra o Corinthians no ano, sempre por indisciplina.
O pacote Luciano é esse. Nervos aflorados, luta incansável, atitudes exacerbadas e poder de decisão. Desde que veio ao São Paulo, o torcedor vive uma relação de amor e ódio com seu atual camisa dez. Se tivesse mais controle temperamental o cartão teria sido evitado, mas também não seria o Luciano que o são-paulino conhece. Ele é assim, bem parecido com outro ídolo questionado por alguns torcedores: Luis Fabiano.
Sem Luciano, Dorival pensará no melhor modelo de jogo para a volta, com o estádio inflamado pelo Torcedor. David para mim hoje seria a melhor opção. O atacante mostra poder de decisão desde que chegou ao clube. Pato corre por fora mas pode ser boa alternativa pois deve estar melhor fisicamente. Juan faz um bom trabalho de recomposição e Erison corre por fora.
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Rafinha foi o único jogador do São Paulo que falou com os jornalistas após o jogo em Itaquera. O lateral direito rebateu as críticas sobre a viagem que fez dias antes do confronto e defendeu a postura adotada.
“Vocês (imprensa) deveriam, ao invés de ver pelo lado ruim, me apoiar e me aplaudir. Pô, fiz história lá no futebol alemão, fui receber uma homenagem mais do que justa. Queria saber o que tem de errado nisso”. – rebateu Rafinha, na saída do vestiário.
É verdade que o “bate e volta” de Rafinha causou surpresa em boa parte da torcida mas o capitão do São Paulo disse que a homenagem estava prevista e previamente combinada com o Tricolor.
“O São Paulo me respeitou, é um privilégio estar podendo ser homenageado pelo Bayern. Tinha que ver pelo lado bom, não criar situações para querer tumultuar o ambiente. Mas o São Paulo sabe disso, voltei e procurei a camisa do São Paulo da melhor forma.”– disse ele.
O jogador seguiu a risca o que foi pré-determinado com o São Paulo, isso é não entrou na Allianz Arena para jogar e se reapresentou na data e hora certa junto ao elenco. Ida e volta de primeira classe, sem cansaço ou perda de sono. Se tudo que foi combinado foi cumprido, está tudo certo.
Para mim, não houve desrespeito ao São Paulo, nem mesmo aos jogadores. Desrespeito é o não cumprimento de acordos, como chegadas atrasadas aos treinamentos após período com as seleções e afins.
Esse tipo de viagem pode parecer estranha aos brasileiros mas é muito comum ídolos receberem homenagens em período de pré temporada e Rafinha de fato fez muita, muita história atuando no Bayern. É uma lenda por lá e é muito bom que um atleta desses, com tanta carga de experiência e vitórias, esteja jogando pelo São Paulo.
Ruim mesmo são os clubes brasileiros não homenagearem seus heróis como deveriam.
Polêmica muito bem encerrada pelo jogador. Na verdade, se o São Paulo tivesse ido com o time B ou C para Cuiabá nem teria esse post. A opção pelos titulares é que para mim foi o erro. Mas vale dizer que a viagem a Munique não influiu em nada na atuação de Rafinha em Itaquera. Ao contrário disso: o lateral foi um dos co-responsáveis pelo baixo desempenho de Roger Guedes, uma das estrelas do adversário.
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Derrota em um jogo fraco, decidido pela qualidade individual de um único jogador em meio a duas equipes extremamente limitadas. O São Paulo saiu atrás nos 180 minutos da semifinal da Copa do Brasil.
Vamos começar pelo fim. Em termos de resultado, um placar perfeitamente reversível em um inflamado Morumbi. Perder por dois gols de diferença complicaria muito o Tricolor nesses dois jogos. O time terá tudo, absolutamente tudo para reverter e se classificar, caso jogue mais do que jogou em Itaquera.
Aí que está o perigo. O time de Dorival é bem montado mas carece de jogadores com poder de decisão. Isso é claro desde o início da temporada. O time toca a bola, inverte o jogo, controla a partida mas na hora de decidir precisa contar com uma note perfeita de Calleri, Luciano e atletas como Caio Paulista e Michel Araújo.
O problema é esse. Luciano foi feliz no gol de fora da área mas o restante esteve muito aquém. O estádio corintiano tem alguma obra de Satã: Calleri se machucou no posterior da coxa apenas pisando no gramado. Ademais, Juan e Erison foram pífios, com David entrando apenas nos minutos finais quando deveria ter entrado no lugar do nosso camisa nove.
Enfim, nada de desespero. Foi uma partida controlada porém perdida no fator “diferença individual”. A equipe jogou dentro do que pode jogar; o que faltou foi qualidade técnica, falta de sorte com a lesão do melhor jogador e muito espaço doado para o único craque em campo.
Seguimos. O que importa é ir para a final.
Rafael – Pouco trabalho. Poderia ter ido melhor no segundo gol [6,0]
Rafinha – Na defesa, muito bem. Não subiu. [6,0]
Arboleda – Partida segura. [7,0]
Beraldo – Voltou aos gramados com qualidade. [7,0]
Caio Paulista – Poderia ter jogado mais. Erro no segundo gol. [4,5]
Pablo Maia – Um dos melhores no primeiro tempo. [7,0]
Alisson – Operário demais, decisivo de menos. [5,5]
Michel Araújo – Partida abaixo do que pode render. [5,5]
Luciano – Autor do gol e ponto de vibração do time. [8,0]
Calleri – O Satanás o tirou de campo. Não há outra explicação! [sem nota]
Wellington Rato – Jogo comum, sem brilho. [5,5]
Reservas – Juan e Erison não fizeram NADA em campo. Nestor não acrescentou, Mendez falhou no segundo gol e David, na minha opinião, entrou tarde em campo.
Dorival Júnior – Montou bem a equipe mas na minha opinião tomou a decisão errada de colocar Juan no lugar de Calleri. Dorival queria velocidade em cima da defesa mas o jogo carecia de experiência e força física. [DEZ]
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O publicitário e jornalista Daniel Perrone é uma das maiores referências entre torcedores do São Paulo FC. Atuou por 10 anos como blogueiro do São Paulo no Globoesporte.com , integrou o programa "Fanáticos" do Esporte Interativo e foi o “cara do sofá roxo” da HBO Max, no Paulistão 2022. Atualmente administra o Blog São Paulo Sempre. Diplomado em Gestão de Clubes (SPFC/ESPM), é autor dos livros “TRI Mundial” (2010) e “MorumTRI" (2020) e do documentário COPA DO BRASIL 2023 (Prime Vídeo). Transmite a experiência dos jogos do Tricolor dentro e fora do Morumbis, mostrando os bastidores dos jogos e viagens. É sócio de uma loja de camisetas temáticas, com estampas produzidas para o torcedor são-paulino. Campanhas publicitárias, ativações de marcas e produtos nas redes sociais e blog, publieditoriais e presença em eventos. Contrate: [email protected]
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