Enfim, o São Paulo se nivelou em partidas com a maioria dos clubes do Campeonato Brasileiro. Com 24 jogos completos, cinquenta pontos, quatorze vitórias e saldo de vinte e dois gols, o clube se aproxima do aproveitamento de 70% na competição. O clube tem aproveitamento atual de 69,4%.
O aproveitamento indica o Tricolor como candidato firme ao título mas é bom a torcida saber que o clube não é o único, tampouco o ‘favoritaço’, jargão criado pelo jornalista Arnaldo Ribeiro. O Atlético Mineiro e o Flamengo, com elencos mais vastos, só tem o Brasileirão à vista e lacunas para um providencial descanso de elenco. Além disso, o atual líder terá quatro clássicos em vista, jogos que podem variar para mais ou menos a confiança do torcedor. O Galo, por exemplo, não tem clássicos neste Brasileirão.
A sequência teoricamente mais tranquila passou com sucesso, apesar do empate diante do Vasco no Morumbi e contra o Ceará, ainda pelo primeiro turno. Agora vem pedreira, a começar por Itaquera neste domingo. Após o Majestoso, um confronto que vale ainda mais no Brasileirão, de seis pontos contra o Galo, as vésperas da Copa do Brasil. Entre os jogos contra o Grêmio, uma partida difícil contra uma incógnita Fluminense, já sem Odair Hellmann porém no Maracanã.
Se passar por estes adversários e manter-se próximo do aproveitamento atual, será mais um passo importantíssimo para a busca do até ontem improvável Brasileirão. Fernando Diniz e seus comandados sabem que esses próximos vinte dias são praticamente decisivos para as duas competições.
A ordem é não tirar o pé do acelerador, passar por dezembro classificado na Copa do Brasil, com gordura no Brasileirão e sem traumas de troca de gestão; afinal, é bom lembrar que neste sábado o São Paulo passará por eleições para presidente.
Seguimos.
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Muricy Ramalho deve se integrar a nova gestão do São Paulo Futebol Clube, em 2021. A notícia, inicialmente dada pelo jornalista Flavio Ricco (R7) e há pouco tempo confirmada por André Rizek (Sportv) e pelo GE, caiu como um colírio para os olhos do torcedor são-paulino.
O ex-treinador, que há quatro anos atua como comentarista no Grupo Globo, assumirá um cargo caso Júlio Casares, grande favorito, vencer as eleições para presidente do São Paulo, datadas para este próximo dia 12 de dezembro.
Para mim, a maior vantagem de ter um profissional como Muricy com algum cargo no São Paulo é o profissionalismo e principalmente a envergadura que ele tem junto a instituição e sua torcida. Dá também para ver com bons olhos a permanência de Fernando Diniz no cargo de treinador. Muricy sempre elogiou o trabalho do técnico no seu trabalho de comentarista e a vinda deve dar uma blindagem a mais no trabalho de Diniz. Para mim, tudo a ver!
Ainda não se sabe qual cargo seria o oferecido ao ex-treinador mas na certa será uma função ligada ao futebol e ao seu dia a dia, sem o desgaste do banco de reservas. Conversei com o candidato dias atrás e nenhum nome ainda é considerado publicamente pois ainda há um pleito a ser realizado.
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O Banco Inter, patrocinador master do São Paulo, comemorou mais um marco em sua rápida ascensão no mercado financeiro brasileiro. O banco ultrapassou oito milhões de correntistas em sua carteira.
A velocidade da adesão impressiona, ainda mais vindo de uma nova instituição financeira. Segundo o banco, foram apenas 78 dias para mudar de sete para oito milhões de correntistas e sem dúvidas o São Paulo é um grande player para o banco.
Sabendo que o contrato entre o Tricolor e o Banco Inter terminará no final de dezembro, creio que o desafio de mais “curto prazo” do novo presidente do São Paulo seja a renovação do contrato ou a criação de um rápido plano alternativo em caso de não renovação. A favor do clube, os bons números conquistados pelo patrocinador, mesmo em tempos difíceis, com imagem e ativações no estádio e junto ao elenco. Recentemente as duas partes estenderam o contrato, com valores mais modestos em meio a pandemia. O Inter se orgulha de não ser apenas um patrocinador e sim um parceiro e acho que essa parceria deve ser muito considerada pelas duas partes ainda neste mês de negociação.
Penso que, com o time bem em campo, a prioridade da nova gestão deva ser o marketing, a busca de novas receitas e, se possível, a manutenção de bons patrocinadores no São Paulo.
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O jornalista Danilo Lavieri publicou nesta quarta-feira uma notícia que há alguns dias já anda circulando em alguns grupos são-paulinos. Segundo ele, existem negociações adiantadas entre Júlio Casares, candidato a presidência do São Paulo, e Rodrigo Caetano, atual diretor de futebol do Internacional.
Dias atrás, conversei com Júlio Casares sobre essa possibilidade. Tanto ele como Rodrigo Caetano não confirmam a negociação mas o fato é que o especulado não permanecerá no Internacional e Raí, atual diretor do São Paulo, não permanecerá no cargo após a troca de gestão. O eterno camisa dez Tricolor planeja voltar a atuar na Fundação Gol de Letra, além de outros negócios em que é sócio.
Até por necessidade financeira, o futuro diretor de futebol do Tricolor (seja ele quem for) deverá seguir o que é feito em 2020: promoção de atletas da base e investimento em reforços úteis como o atacante Luciano, uma ótima surpresa desta temporada.
O próprio Júlio Casares comentou sobre essa necessidade em algumas lives do Instagram e depois da eleição dos novos conselheiros a probabilidade de eleição do ex-vice de Marketing e atual membro do Conselho Administrativo é grande.
Em tempo: acho correta a postura do candidato em não revelar negociações antes da eleição. O novo presidente será conhecido após o dia 12 de dezembro.
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O jornalista Rodrigo Capelo, especializado em negócios do esporte e pertencente ao Grupo Globo, publicou uma matéria ampla sobre a situação financeira do São Paulo, no GE.com Na matéria, o jornalista detalha os R$ 560 milhões de déficit do clube.
Na matéria, Rodrigo Capelo, que em sua bio no Twitter tenta explicar financeiramente por que os clubes vencem ou perdem, se baseia nos balanços que o São Paulo disponibiliza publicamente. Segundo ele, o relatório não oferece o detalhamento sobre o vencimento das dívidas do Tricolor. Porém, segundo o jornalista, as variações de alguns tipos de dívidas em relação ao balanço anterior ajudam a esclarecer o aumento.
Uma frase da matéria resume a situação atual Tricolor: “A administração de Carlos Augusto de Barros e Silva fez o endividamento tricolor disparar ao término de 2019. Pela primeira vez, o clube passou a dever mais de meio bilhão de reais na praça. E este número continuou a piorar em 2020 em decorrência sobretudo da pandemia.”
Alguns torcedores do São Paulo questionaram o momento da publicação da matéria nos comentários do GE.com. Alguns deles enxergam uma tentativa de desestabilização do time neste momento e outros comparam a dívida Tricolor com outros clubes, minimizando a situação.
A reportagem é bem ampla e certamente não foi feita da noite para o dia. É uma pena não sabermos os vencimentos dessa dívida pois certamente isso será o fator mais impactante para a próxima gestão. No pior cenário, vendas de jogadores serão inevitáveis. Rodrigo Capelo explica que as vendas de Antony ao Ajax e Gustavo Maia ao Barcelona trouxeram alívio ao caixa. Juntos, eles somaram cerca R$ 117 milhões do total registrado no balanço.
Penso que as dívidas do clube com contratações equivocadas nos últimos dez anos, alta rotatividade de jogadores, técnicos e profissionais em áreas como o marketing, se juntaram com a situação da pandemia e foram preponderantes para um rombo nunca antes visto no clube. O maior responsável? Leco, o presidente e dono da caneta. Coadjuvantes: Conselho Deliberativo que há tempos criou e permitiu um sistema que lhe dá pouca ou nenhuma força para vigiar o clube de forma eficaz.
O próximo gestor deverá ter um pulso firme nas contas e muita competência para escolher as pessoas certas para gerar a receita necessária para o clube voltar ao prumo financeiro. Será um trabalho longo, de mais de três anos.
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O publicitário e jornalista Daniel Perrone é uma das maiores referências entre torcedores do São Paulo FC. Atuou por 10 anos como blogueiro do São Paulo no Globoesporte.com , integrou o programa "Fanáticos" do Esporte Interativo e foi o “cara do sofá roxo” da HBO Max, no Paulistão 2022. Atualmente administra o Blog São Paulo Sempre. Diplomado em Gestão de Clubes (SPFC/ESPM), é autor dos livros “TRI Mundial” (2010) e “MorumTRI" (2020) e do documentário COPA DO BRASIL 2023 (Prime Vídeo). Transmite a experiência dos jogos do Tricolor dentro e fora do Morumbis, mostrando os bastidores dos jogos e viagens. É sócio de uma loja de camisetas temáticas, com estampas produzidas para o torcedor são-paulino. Campanhas publicitárias, ativações de marcas e produtos nas redes sociais e blog, publieditoriais e presença em eventos. Contrate: [email protected]
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