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Como o São Paulo conseguiu segurar Fernando Diniz por mais de um ano?

De todos os clubes da série A do Brasil, o técnico Fernando Diniz só perde em longevidade para Renato Portaluppi, do Grêmio. No clube desde fim de setembro do ano passado, o treinador do São Paulo vive o seu melhor momento na frente do elenco Tricolor.

 

Foram muitos espinhos. Diniz passou por diversas adversidades ao longo de 2020 e chegou a ter a sua cabeça a prêmio por mais de uma vez em jogos ‘tudo ou nada’. Mesmo sob o olhar desconfiado do torcedor, o técnico teve respaldo total da diretoria de futebol, capitaneada por Raí, e aquilo que é mais importante para um técnico: o aval do elenco.

 

Claro, Diniz está aí pela sua competência e pelo tempo que lhe deram para trabalhar, mas entre muitos fatores que determinaram a sua permanência, cito um que considero vital: a invencibilidade do São Paulo nos clássicos em 2020. Fazia muito tempo que o clube não vencia seus rivais mais próximos e isso sempre foi motivo de turbulência na Barra Funda. A invencibilidade deste ano criou uma tolerância junto ao torcedor, mesmo as eliminações doídas no Paulista e Sul-Americana, aliadas a saída precoce da fase de grupos da Libertadores.

 

Diante do Santos, o time venceu pelo Paulista e deixou a vitória escapar por pouco no primeiro turno do Brasileiro. Contra o Corinthians, um empate no Paulista e uma emocionante vitória no primeiro turno do Brasileirão e diante do Palmeiras, também um empate no Paulista e uma vitória de gala no primeiro turno do Brasileiro, acabando com o tabu no campo alviverde. Nenhuma derrota.

 

Vencer seu rival próximo pode não resultar em títulos mas transmite um êxtase necessário para qualquer clube, seja ele grande ou pequeno. No popular: se o São Paulo perdesse os clássicos que ganhou, eu duvido que Leco manteria o Diniz, conhecendo o presidente como nós conhecemos. Não fossem os bons resultados diante dos seus mais próximos rivais, dificilmente Diniz estaria na frente do São Paulo neste momento, ainda mais com a impaciência causada pela longa estiagem de títulos. As vitórias em clássicos deram sobrevida a Diniz.

 

Temos ainda três clássicos pela frente no Brasileirão, fora a possibilidade de decidir a Copa do Brasil em um confronto diante do Palmeiras. Que a invencibilidade Tricolor se mantenha de pé!

 

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Tricolor tem seu primeiro jogo atrasado marcado para quarta, dia 25

Passada a euforia da classificação para a Copa do Brasil, o São Paulo já volta as atenções para o Campeonato Brasileiro. E na semana que vem ‘pagará’ o primeiro jogo atrasado em Fortaleza, diante do Ceará.

 

Com a marcação da partida ainda do primeiro turno, os próximos compromissos do Tricolor pelo Brasileirão são: Vasco Da Gama (22/11 – domingo, no Morumbi), Ceará (25/11 – quarta, no Castelão – jogo ainda do primeiro turno) e Bahia (28/11 – sábado, em Salvador).

 

Com intervalo curto, a tendência é que o Tricolor permaneça treinando em Fortaleza após a partida diante do Ceará e viaje direto para Salvador, sem voltar a capital paulista.

 

Em terceiro lugar com 36 pontos e três jogos a menos que o líder Atlético (38 pontos), o São Paulo tem tudo para pontuar bem e lutar pela ponta da tabela até o final de novembro. Os jogos da Copa do Brasil acontecerão apenas nos dias 23 e 30 de dezembro.

 

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Depois de um ano de desconfiança, Diniz enfim ganha abraço da torcida!

A classificação para as semifinais da Copa do Brasil com um time copeiro em campo, eliminação de um grande favorito e o apoio da torcida marcam uma nova fase do São Paulo: a consolidação do trabalho de Fernando Diniz.

 

O técnico Tricolor, que está no clube há pouco mais de um ano, passou por poucas e boas durante boa parte do trabalho. Dúvidas, protestos e pedidos de demissão de conselheiros e de torcedores nas redes sociais foram a tônica durante boa parte do percurso do treinador, bancado a toda custa por Raí e sua diretoria.

 

Após a vitória que classificou a equipe para a próxima fase do Brasileiro, uma imagem inimaginável nos últimos meses: o treinador saiu do ônibus da delegação na saída do jogo e comemorou o feito com os torcedores próximo a grade do portão principal, ganhando um abraço simbólico de Baby, presidente da maior organizada do clube. Veja imagem abaixo:

 

 

Nada poderia ser mais emblemático. O técnico, criticado por nove em cada dez torcedores desde a chegada ao Tricolor, enfim mostrou que o elenco absorveu o seu padrão de jogo e corresponde a tudo que o são-paulino mais queria: uma equipe equilibrada, aguerrida e eficiente. Tem defeitos sim, mas as qualidades se sobrepõem. Demorou mas a paciência rende frutos: São Paulo de hoje é bonito de ver e Fernando Diniz, aceitemos ou não, é responsável por grande parte disso.

 

Que essa simbiose entre torcida e elenco não seja desfeita com eventuais insucessos no Brasileirão. Até o início da semifinal, marcada para os dias 23 e 30 de dezembro, o São Paulo jogará “dia sim e dia não” no Brasileirão, pagando os jogos atrasados diante de Goiás, Botafogo e Ceará.

 

Haja fôlego, mas agora é momento de jogar junto com o Tricolor de Fernando Diniz. Todos eles mostraram que são capazes de nos entregar esperanças de títulos para esta e, quem sabe, as próximas temporadas.

 

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OPINIÃO São Paulo 3×0 Flamengo

Um segundo tempo eficiente e a classificação para a semifinal da Copa do Brasil garantida com uma goleada para alguns e para outros, um 3×0. O que importa é que o São Paulo despachou com propriedade o Flamengo e avança para a fase aguda da competição.

 

O primeiro tempo foi tenso. O Flamengo colocou o São Paulo acuado em seu campo pressionando a saída de bola e tendo o controle das ações. mesmo com o domínio, poucas chances foram criadas e em uma delas, um gol Tricolor impedido por milímetros.

 

Já na segunda etapa, como é de costume em jogos do Tricolor, verticalidade e eficiência. Uma bola exuberante de Dani Alves e um chute “nojento” de Luciano sepultaram de vez o sonho rubro-negro. O time se soltou e pouco tempo depois saiu o segundo gol, com Luciano aproveitando de cabeça um cruzamento açucarado de Reinaldo. Como se não bastasse, Vitinho mandou um pênalti para a Lua e Pablo, ele mesmo, definiu a parada em mais um contra-ataque mortal. Detalhe da partida: diferente de outros jogos, hoje os veteranos resolveram: Dani Alves (partida exuberante), Reinaldo, Luciano (matador) e Pablo (decisivo). Faz parte!

 

Mais que a classificação, vale o modo como o elenco absorveu o jogo de Fernando Diniz e evoluiu com maturação, após a série de eliminações sofridas (Paulista, Libertadores e Sul-Americana). Dá gosto ver a aplicação dos jogadores, embora em um ou outro momento ainda haja um “explode coração” em algumas saídas de bola.

 

Nada está ganho. Para mim, a parada diante do Grêmio será ainda mais difícil que diante dos nossos ‘fregueses’ do Rio. E por falar em fregueses, que papelão essa história de dossiê. Um time que perde três vezes do São Paulo com duas goleadas e dois jogos em casa não deveria pedir dossiê algum e sim desculpas.

 

Seguimos. O caminho é duro mas o momento é de comemoração.

 

Nota dos personagens em campo:

 

Tiago Volpi – Seguro. Não vacilou em nenhum momento. Nota: 8,0

Juanfran – Seguro na defesa. Nota: 6,5

Bruno Alves – Boa partida, desta vez sem a defesa tomar gols. Nota: 7,0

Diego Costa – Seguro, não comprometeu no seu setor. Nota: 6,5

Reinaldo – Ótima partida e cruzamento açucarado para o segundo gol. Nota: 8,5

Luan – Bom trabalho na frente da zaga. Nota: 6,5

Dani Alves – Partida exuberante, principalmente na segunda etapa. Passe milimétrico para o primeiro gol, eficiência em passes e participação ativa na classificação. É isso que esperamos de um jogador do tamanho dele. Nota: 9,5

Igor Gomes – Ótimo trabalho de construção no meio. Nota: 7,5

Gabriel Sara – A aplicação de sempre. Mas hoje não brilhou. Nota: 6,0

Brenner – Hoje não teve gol dele, mas jogou com muita garra. Nota 7,0

Luciano – O cara! Sanguíneo, decisivo e matador! Nota DEZ!

 

Pablo, Tchê Tchê, Hernanes e Vítor Bueno Menção honrosa ao Pablo, que sacramentou o placar com uma bela jogada.

 

Fernando Diniz – O torcedor tem que dar o braço a torcer: estamos enxergando um time com uma cara, um estilo de jogo e resultados. Nada está ganho mas vale parabenizar o treinador pela produção da equipe. Hoje o torcedor se orgulha do São Paulo e boa parte disso é mérito dele. Nota: 9,0

 

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Brenner quase parou no Orlando City em troca de dívida envolvendo Kaká

O atacante Brenner, em grande fase com a camisa do São Paulo, quase foi parar no futebol dos Estados Unidos no meio deste ano. O destino era o Orlando City e a informação foi revelada pelo jornalista Jorge Nicola em seu blog.

 

Segundo o jornalista, Brenner seria emprestado ou até cedido em definitivo ao City por conta de uma antiga dívida que envolvia o meia Kaká, ainda na gestão Aidar. O São Paulo nunca quitou o empréstimo de Kaká e corre um processo judicial entre o clube americano e o Tricolor.

 

Brenner viveu a expectativa da mudança e só permaneceu porque começou a ser utilizado por Fernando Diniz. O técnico o utilizou na vitória dos reservas sobre o Guarani, ainda no Campeonato Paulista, e confiou no potencial do garoto. Sem Alexandre Pato e com Pablo lesionado, Diniz deu a Brenner a vaga temporária de titular. O atacante correspondeu a expectativa e de lá para cá não saiu mais do time, colocando a maior contratação da história do clube no banco.

 

A chegada fulminante de Luciano também ajudou Brenner a se firmar como titular. O estilo aguerrido de um combina com a frieza da frente do gol do outro e hoje eles são responsáveis por uma grande esperança em futuras conquistas do clube.

 

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