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Ceni compara jogo de Diniz ao de Sampaoli e revela cuidados com a bola parada

Um dos assuntos do último “Bem, Amigos” com Rogério Ceni na última segunda-feira abordou a preparação do Fortaleza para a primeira partida da Copa do Brasil diante do São Paulo, nesta quarta-feira no Castelão.

 

Ao ser questionado sobre a preparação para o jogo pelo jornalista Alexandre Lozetti, Ceni comparou o estilo de jogo proposto por Fernando Diniz com o de Sampaoli, hoje no Atlético Mineiro, lembrando que Ceni nunca perdeu para o argentino como técnico, mas nunca ganhou do São Paulo, com ou sem Fernando Diniz.

 

“Eu me preparo todos os jogos mas contra um Sampaoli, um Diniz (…) sei mais ou menos do conceito de jogo de um e sei do conceito de jogo do outro, não são iguais mas são relativamente parecidos, os dois gostam da bola, gostam de propor o jogo, gostam de empurrar o adversário, um gosta de sair a todo custo de trás, o outro tem uma variedade um pouquinho maior de jogadas, um está em formação, o outro está há mais tempo no clube, que é o caso do Diniz, mas sem dúvida, para cada jogo me preparo…” – disse Ceni no Bem, Amigos.

 

Ceni apontou as bolas paradas como um fator que pode decidir o resultado, tanto a favor quanto contra e revelou trabalhar cerca de cinco horas por jogo só deste específico fundamento. “Dividimos o trabalho e cada um faz a sua parte aqui, aí a gente debate, faz uma escalação final e tenta encaixar os nossos jogadores às vezes dobrando lateral, com volante pelo lado, mantendo o 4-2-4 ou com três velocistas ou um ‘nove’…” – completou ele.

 

 

Ao que tudo indica, Ceni deverá repetir essa escalação com velocistas e Wellington Paulista na frente, explorando as deficiências de Igor Vinícius e Reinaldo na marcação. Para mim essa é a chave da partida para o São Paulo: construir o jogo com a bola sem deixar seus laterais no mano a mano com Osvaldo e Romarinho.

 

Veja mais sobre o primeiro jogo da Copa do Brasil em meu podcast:

 

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A Copa do Brasil vale mais para o São Paulo que para qualquer outro clube!

Saiu no GE.com: o São Paulo aposta na Copa do Brasil também como um meio de aliviar as suas contas. Isso é, endividado, o clube busca na competição uma razão a mais além do título inédito, já que a Copa do Brasil renderá cerca de R$ 67 milhões para quem a conquistar nesta temporada.

 

Para efeito de comparação e importância, o GE.com colocou a premiação do torneio mata-mata ao lado dos R$ 74 milhões recebidos pela venda de Antony no início do ano.

 

Para o São Paulo, a Copa do Brasil vale muito mais que o dinheiro que ela premia. Ela seria a salvação total do clube na temporada. Além da já comentada e expressiva premiação, o título inédito (eu disse inédito – o São Paulo nunca conquistou a Copa do Brasil na sua história) tiraria não somente um peso das costas de muita gente como também voltaria a gerar receita junto a paixão do torcedor.

 

Quem não se lembra das camisas comemorativas de títulos que seguidamente o São Paulo lançava com a Reebok nos Brasileiros de 2006, 2007 e 2008 e o quanto que aquilo rentabilizava para o clube, a fornecedora e os seus patrocinadores da época?

 

Pelo contexto e necessidade, a Copa do Brasil vale mais para o São Paulo e seu torcedor que qualquer outro clube brasileiro e deve ser tratada com o máximo de foco e seriedade pelo clube, elenco e comissão técnica. Claro, sem tirar os olhos do Brasileirão, competição longa e teoricamente mais difícil de ser conquistada.

 

Ela seria também seria a salvação da lavoura dessa confusa gestão.

 

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OPINIÃO Palmeiras 0x2 São Paulo

Uma vitória retumbante no Parque Antarctica, sobretudo no segundo tempo. O São Paulo passou o carro no até então invicto Palmeiras em sua própria casa, acabou com o indigesto tabu, manteve a invencibilidade em clássicos na temporada e, de quebra, foi para as cabeças na ponta da tabela.

 

Foi a segunda vitória seguida com a alteração pedida por onze em cada dez torcedores: Bruno Alves na defesa e Luan no meio-campo. O São Paulo não foi brilhante mas atuou com segurança defensiva e bastante inteligência num estádio que sempre teve dificuldades. Não foi pouca coisa.

 

Um importante detalhe: pela primeira vez os dois laterais atuaram bem simultaneamente e fizeram a diferença quando precisou jogar pelos lados. Igor Vinícius e Reinaldo finalmente mostraram um futebol ofensivo que resultou em gols.

 

A armação com Tchê Tchê, Dani Alves, Igor Gomes e Luciano (sim, Luciano jogando mais no meio-campo que no ataque) teve uma partida coletiva de muita garra e ajudaram os defensores. Gabriel Sara não fez falta e, quando precisou, Tiago Volpi também fez a diferença: com mão trocada, evitou o empate em uma das poucas chances iminentes do adversário.

 

Claro, o Tricolor foi beneficiado com “um palmeirense a menos”, já que o zagueiro Luan se machucou e praticamente deixou o alviverde com dez, mas foi uma vitória maiúscula diante de um adversário muito qualificado e que vai brigar pela ponta.

 

Agora a pressão maior ficou para Vanderlei Luxemburgo. Não que Fernando Diniz tenha paz, mas pelo menos, com ou sem ajuda externa, equilibrou os três setores da equipe. Só precisa aprender outras maneiras de sair com a bola na defesa.

 

Nota dos personagens em campo:

 

Thiago Volpi – Quando precisou, fez uma defesa espetacular. Nota: DEZ!

Igor Vinícius – Partida praticamente perfeita. Sofreu o pênalti. Nota: DEZ!

Bruno Alves – A peça que faltava na defesa. Nota: 9,0

Diego Costa – Impecável. Cresceu ao lado do companheiro. Nota: 9,5

Reinaldo – Finalmente um jogo de alto nível. Seguro e impetuoso! Nota: DEZ!

Luan – Outro quase perfeito. Passes e marcação firme. Nota: 8,5

Dani Alves – É louco mas sabe jogar bola. E joga muito. Começou como segundo volante no primeiro tempo mas na segunda etapa adiantou um pouco seu jogo e fez a diferença, com excelente enfiada para Igor Vinícius sofrer o pênalti. Muitos passes certos. Nota: 9,5

Igor Gomes – Outro com primeiro tempo regular e boa segunda etapa. Nota: 7,5

Tchê Tchê – Jogou bem melhor adiantado. Trabalhou para o time. Nota: 7,5

Brenner – Poucas chances. Na melhor delas, cabeceou para fora. Nota: 7,5

Luciano – Um leão dentro de campo. Achei muito longe da área. Nota: 8,0

 

Leo, Pablo, Vitor Bueno e Toró Hoje o jogo coletivo deu resultado e até Vitor Bueno, muito criticado, fez o tento dele no finalzinho, para fechar a tampa. Parabéns pela luta a todos.

 

Fernando Diniz – Vitória maiúscula. Escalou bem, alterou posições no intervalo e mexeu corretamente com o que tinha. Muito criticado (muitas vezes com justiça por parte do torcedor) hoje foi praticamente perfeito e virou o técnico que tirou o tabu do estádio alviverde. Quem sabe a gente completa o serviço em Itaquera? Nota DEZ!

 

Ouça o meu podcast no Spotfy:

 

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Posicionamento de Tchê Tchê é a dúvida. Comente a suposta escalação:

O São Paulo está praticamente escalado para o Choque-Rei deste sábado.

 

Tchê Tchê é amplo favorito para a vaga de Gabriel Sara, suspenso com o terceiro cartão amarelo recebido diante do Atlético GO. Restaria saber em que posição o volante atuaria, já que a tendência é Luan ser mantido na equipe titular.

 

Há duas possibilidades: Tchê Tchê poderia atuar um pouco a frente de Luan, deslocando Dani Alves para o lado direito ou ele mesmo jogar por aquele setor, mantendo o camisa dez com Luan, na formação usada por Fernando Diniz na última partida. Igor Gomes continua responsável pelo trabalho criativo no lado esquerdo.

 

Jogar na direita não seria surpresa para o volante. Em tempos de Audax e Palmeiras, Tchê Tchê atuou por aquele lado, mostrando a versatilidade que o acompanha desde o início da carreira. Já ao lado de Luan, o jogador seria o responsável pela saída de bola que hoje é trabalho do camisa dez Tricolor.

 

Eu prefiro Tchê Tchê na direita, dando suporte nas subidas de Igor Vinícius e deixando a saída de bola para Dani Alves. Assim Fernando Diniz não teria que mexer em duas posições.

 

Deste modo, o São Paulo deverá iniciar o clássico com Tiago Volpi, Igor Vinícius, Diego Costa, Bruno Alves e Reinaldo. Luan, Dani Alves, Tchê Tchê e Igor Gomes. Brenner e Luciano.

 

O Gabriel Sara do último jogo fará falta mas mesmo assim o Tricolor manteria uma equipe com um ataque leve e sem posição fixa. Pode surpreender em cima da desfalcada zaga alviverde se apostar nas roubadas de bola e em precisos contra-ataques.

 

Ouça o meu comentário no meu mais novo Podcast (1’30”):

 

 

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Brenner merece uma sequência!

Com dois gols e um tento milimetricamente bem anulado pelo VAR, atacante Brenner foi a grande notícia da vitória do São Paulo sobre o Atlético GO na noite desta última quarta-feira, no Morumbi.

 

Com a boa apresentação no ataque e principalmente os dois gols marcados, o jovem relembrou o protagonismo que o fez despontar na base Tricolor e ser alçado ainda aos dezessete anos ao grupo profissional do clube. Agora ao todo são cinco participações diretas ou indiretas em gols no Brasileiro, o mesmo número de outra surpresa: Luciano.

 

Com a apresentação diante dos goianos, em uma partida chave para o ataque provar que poderia ser eficiente sem o suspenso Luciano, Brenner enfim mostrou que merece uma sequência no ataque ao lado do ex-Grêmio. Sequência e paciência!

 

A resposta do jovem era providencial: os então titulares Pablo e Vitor Bueno vivem péssima fase e o plantel do ataque conta com os esforçados limitados Carneiro, Bóia, Tréllez e Toró. Se na quarta passada o ataque estava sob forte suspeita, já dá para ter esperança em gols na próxima partida, o difícil clássico diante do Palmeiras, no Palestra Itália.

 

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