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Raio-X do Binacional, primeiro adversário do SPFC na Libertadores

Este post faz parte de uma série de matérias “Raio X” que o blog fará sobre a Libertadores 2020. O primeiro clube a ser analisado é o Binacional, clube peruano e primeiro adversário do Tricolor na fase de grupos da competição. Para desenvolver este post, convidei o colega Tricolor Leo Saito. Ele morou em Lima por um ano e meio e possui amigos que conhecem a cena local atual.

 

O Binacional é um clube recente no cenário do futebol peruano. Foi fundado em 2010 em uma das regiões mais pobres do Peru, Puno. Em seu escudo estão 2 pumas, animal característico da região e o lago Titicaca, que faz fronteira com a Bolívia. Por este motivo o nome do clube é Binacional, isso é, clube de ‘duas’ nacionalidades.

 

A principal arma do Binacional é a extrema altitude aliada ao modesto Estadio Guillermo Briceño Rosamedina, com capacidade para 14.100 pessoas. Para se ter uma ideia, em seus domínios o Binacional perdeu apenas uma partida no ano de 2019. A estratégia de jogo dos donos da casa é sempre a mesma: abrir ao máximo o time em campo e inverter a bola de um lado pro outro até o adversário começar a sofrer com o ar rarefeito. Fazem um jogo físico e abusam de bolas cruzadas na área, que também tem comportamento diferente na altitude.

 

Apesar do cenário desfavorável, o São Paulo tem um primeiro porém ao seu favor. Como será o primeiro do grupo a jogar contra o Binacional e atualmente o estádio não possui iluminação artificial, requisito obrigatório para jogos da Libertadores, dificilmente a iluminação estará pronta para o primeiro jogo, mesmo com um grupo de empresários locais bancando a obra. Portanto, quem estiver com vontade de ir a este jogo (será transmitido apenas via Facebook), a dica é aguardar a confirmação do local da partida antes de reservar passagens.

 

Se não for em seu estádio, a partida provavelmente será em Arequipa, cidade que também tem altitude elevada, mas a “apenas” 2.335m do nível do mar. Na Sul-Americana de 2019, o Binacional mandou o jogo lá e, longe de casa, perdeu as duas partidas para o Independiente (4-1 e 2-1).

 

O primeiro título do Binacional foi marcado por uma tragédia que comoveu todo o povo peruano. O meia Juan Pablo Vergara faleceu poucos dias antes da primeira final do campeonato peruano diante do Alianza Lima em um acidente de carro entre sua casa e o treinamento. Os jogos finais foram repletos de emoção, com direito a homenagem do artilheiro Donald Millán a Vergara em um dos gols. Ele estava no carro ao lado de Vergara no dia do acidente fatal.

 

Apesar de serem os atuais campeões peruanos, o elenco do Binacional está em reformulação e perderá alguns de seus principais jogadores. O atacante Donald Millán, artilheiro da competição (23 gols em 33 partidas) e grande garçom do time (9 assistências) está apalavrado com o Universitário. Já o meia atacante Edson Aubert, outro destaque, fechou com a equipe do Melgar. Por fim, o meia Andy Polar figura na lista de reforço dos times mais ricos do país, além dos brasileiros Vasco e Athletico. Por enquanto, o primeiro adversário do Tricolor confirmou apenas um reforço para 2020: o goleiro Steven Revadeneyra, ex-Deportivo Municipal.

 

Caso consiga um bom resultado no Peru, o São Paulo terá grandes chances de avançar de fase pois fará seus próximos dois jogos no Morumbi. Por isso é bom ficar bem atento no mando do jogo, se será no estádio do Binacional, por enquanto sem iluminação adequada, ou em Arequipa como foi na Sul-Americana.

 

Em caso de dúvidas dobre o Binacional, o Leo Saito estará à disposição em seu Instagram. Além de Leo, contribuíram neste texto Renato Segura, Diego Carranza e Fernando Romero.

 

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Bom, barato e promissor!

O São Paulo concluiu a permanência do lateral direito Igor Vinícius. Segundo o site oficial do clube o Tricolor comprou o jogador junto ao Ituano. Igor assinou contrato válido até o fim de 2022.

 

Foi o típico “bom e barato” dentro do mercado do futebol: o Tricolor pagará R$ 2 milhões por 50% dos direitos econômicos do atleta. O valor será dividido em quatro parcelas trimestrais de R$ 500 mil de fevereiro de 2020 até o fim do próximo ano.

 

Além disso, Igor Vinícius tem potencial para ser um bom lateral direito ofensivo, posição que o clube penou muito para resolver nos últimos anos. Ainda segundo o site oficial, com o lateral-direito como titular, o Tricolor teve 79% de aproveitamento na competição nacional, com dez vitórias, um empate e duas derrotas em 13 jogos.

 

Com a permanência de Igor Vinícius no elenco, Fernando Diniz tem duas opções para a lateral: o jovem contratado em definitivo e Juanfran, experiente lateral com características defensivas. Isso sem contar Dani Alves, que no ano que vem estará no meio campo ou até na linha de ataque, no lado direito.

 

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OPINIÃO O grupo do São Paulo na Copa Libertadores é o Grupo da Morte?

Definido o grupo do São Paulo na Libertadores 2020: o Tricolor enfrentará o River Plate, da Argentina; a Liga Deportiva Universitaria de Quito e a Escuela Municipal Binacional, do Peru.

 

Muitos comentaristas consideraram este o ‘Grupo da Morte’ da competição. Faz todo o sentido. Tricampeão da competição, o Tricolor enfrentará a altitude de Quito (EQU) e Juliaca (PER), além de um ‘super clássico’ sul-americano.

 

Vamos aos adversários. O River Plate já conhecemos muito bem. Tradicional equipe argentina, costuma levar a pior nos confrontos diante do Tricolor. Eliminados na vitoriosa campanha de 2005, os ‘Millionarios’ enfrentaram o São Paulo na fase de grupos da Libertadores de 2016, não venceram em casa e perderam no Morumbi por 2×1, com dois gols do xeneize Calleri. Para completar, perdeu nos pênaltis do Tricolor na Florida Cup do ano seguinte. Mesmo assim, tem o peso de ser um dos protagonistas da última Libertadores. Manteve o técnico Gallardo porém, resta saber se manterá o time vice-campeão da competição.

 

O LDU também já foi adversário do Tricolor em Libertadores. E dos mais indigestos. Nos dois únicos jogos realizados em 2004, o São Paulo foi goleado por 3×0 na altitude de 3.800 metros de Quito mas se redimiu no Morumbi: 1×0 com gol de Luis Fabiano. Nesta ocasião o Tricolor foi eliminado na semifinal diante do futuro campeão: o colombiano Once Caldas.

 

Por fim, uma incógnita: o Binacional. Não será aquele saco de pancadas costumeiro dos grupos mais fáceis. Pela primeira vez o clube peruano foi campeão do seu país, derrotando o Alianza Lima, e jogará em uma altitude de 2.750 metros.

 

O único deslocamento fácil é para Buenos Aires. Apesar de ser a capital equatoriana, Quito é distante de São Paulo e Juliaca também tem traslado complicado. Para se ter uma ideia, a cidade é próxima de La Paz, na Bolívia.

 

Costumo dizer que quanto mais complicado é o grupo, melhor será o teste. Com uma boa pré-temporada, o São Paulo terá tudo para superar argentinos, equatorianos e peruanos para ser o primeiro de seu grupo. Basta se preparar bastante, dentro e fora de campo.

 

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Pelos números, São Paulo acerta em contratar fisiologista ex-Santos

O São Paulo começou uma grande reestruturação na sua área de saúde. O clube demitiu quatro integrantes da comissão técnica. Entre os demitidos está o fisiologista Marco Aurélio Melo, substituído por Luís Fernando de Barros, ex-Santos FC.

 

Pelos números, a escolha foi acertada. Vice-líder do Brasileirão 2019, o Peixe foi o primeiro no quesito menos baixas para o DM de todo o campeonato, com apenas 18 baixas no DM. Com 48 baixas, o São Paulo sofreu durante todo o ano e só teve menos baixas que o Corinthians (49) e a Chapecoense (69), rebaixada para a série B. O fisiologista esportivo estuda o funcionamento do organismo de cada atleta, afim de prever lesões.

 

Mais um fato a favor da contratação de Luís Fernando de Barros: ele é filho do Dr. Turíbio Leite de Barros, um dos maiores nomes da fisiologia esportiva, tendo trabalhado no São Paulo durante 25 anos. Na minha opinião, Turíbio fora demitido de maneira inexplicável em 2010. Naquela época, a ordem foi ‘revitalizar’ os setores.

 

Rever a infra-estrutura pessoal no CT da Barra Funda é uma das exigências da torcida. Em 2019 o Tricolor sofreu muito com a forma de Alexandre Pato e Hernanes, dois atletas contratados para ‘resolver’ o futebol do time, além deles, Pablo teve um ano decepcionante no quesito clínico. O centroavante passou mais tempo no DM que no gramados.

 

Apesar da troca profunda (veja mais na matéria do Globoesporte.com) o clube não descarta novas contratações, rechaça influência política nas saídas dos profissionais e não associa as mudanças ao número de lesões no ano.

 

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Lugano é sensato em defender continuidade no projeto do futebol

Diego Lugano deu uma entrevista exclusiva importante para o Portal UOL. Entre outros assuntos, o ídolo de 2005 valorizou muito a permanência de Raí e Fernando Diniz no futebol e criticou aquilo que considera uma “histeria por mudanças” no departamento.

 

“Já ficou provado aqui dentro do São Paulo que ficar com mudanças seguidas, sempre guiadas por histeria, não muda nada. (sic) Temos que mudar a mentalidade e estabilizar um projeto. Já se trocou demais aqui. Essa histeria do clube e do torcedor já influenciou muito, agora precisamos dar sequência, acreditar nisso e ir em frente. Cuidar dos processos e ver o que dá certo, corrigindo o que não der. Não é fórmula exata, claro. Pode não dar certo. Mas o que realmente não dá certo é levar em conta sempre a histeria de mudança”, disse o superintendente de relações institucionais.

 

Lugano considera o atual elenco o melhor do São Paulo nos últimos anos, valoriza a personalidade dos jogadores e vê um trabalho positivo em andamento. “Tem muita coisa que está bem feita, mas que até que sejamos campeões não serão visíveis.” – comentou o uruguaio para o Portal.

 

É muito importante ouvir uma pessoa tão esclarecida como Lugano que, além de ídolo dentro de campo, tem uma conduta elogiável fora dele. Eu ainda não vi muita mudança de Cuca para Fernando Diniz mas, após pedir uma revisão na comissão técnica para 2020, resolvi fechar com Diniz para 2020 por dois motivos: o primeiro é que os jogadores estão unidos em torno do técnico e seu pensamento de jogo, assumindo em conjunto a responsabilidade pela permanência. Segundo pelos motivos apresentados pelo próprio Lugano. Não dá para ficar mudando toda hora.

 

“Depois de muito tempo o São Paulo tem uma continuidade na tomada de decisões. Uma linha de gestão. Uma sequencia de decisões é o que torna um projeto efetivo. Tivemos uma curva de aprendizado, que todos têm, ainda mais em um mundo tão emotivo e cheio de pressão. O São Paulo fica mais perto de ganhar algo importante assim, porque minimizamos erros. Não vamos começar tudo de novo, de novo. Não vamos passar pela curva do aprendizado de novo. Agora é menos provável que dê errado.” – Complementou ele ao Portal.

 

Leia a rica entrevista no Portal UOL aqui.

 

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