O Webinar “Internacionalização do São Paulo Futebol Clube” foi realizado na manhã desta segunda-feira. Entre os presentes, estiveram o presidente Júlio Casares, o diretor de Marketing Eduardo Toni, Camilla Prando, responsável pelo departamento de Relações Internacionais do São Paulo, o ex-jogador Cafú, o embaixador da Câmara de Comércio Árabe-Brasileira Osmar Chohfi e o diretor Gabriel Abouchar, entre outros ilustres.
Foi uma reunião virtual aberta ao público com a apresentação formal da parceria e os principais personagens do elo Brasil/Mundo Árabe. Como havíamos dito anteriormente, não houve a divulgação de alguma ação efetiva, tampouco a apresentação de um patrocínio para o clube. As partes se apresentaram e trabalharão juntas para a criação de condições para parcerias entre o clube e empresas do mundo árabe, incluindo a aproximação de investidores interessados na instituição Tricolor.
Deste modo, para responder algumas dúvidas que surgiram entre os torcedores, farei uma analogia para quem não viu nada ‘prático’ na apresentação: todo casamento inicia-se com um namoro. As partes vão se conhecendo e determinando relações através de transparência e confiança. É assim também no mundo dos negócios. Voltando a analogia, considero esse o ‘primeiro beijo’ entre um dos maiores clubes do mundo e um mundo com enorme potencial de negócios e fãs.
Vale ainda ressaltar que o Qatar será o primeiro país árabe a sediar uma Copa do Mundo, o que mostra um mundo de possibilidade que ainda estão por vir. Estar ao lado desses acontecimentos e do povo árabe é uma grande tacada do São Paulo e o clube deve aproveitar as oportunidades que o cenário lhe apresentou, já neste primeiro encontro oficial e aberto ao público. Uma coisa que me chamou bastante a atenção foram os pedidos para que as redes sociais do São Paulo também sejam traduzidas para o árabe. O Tricolor poderá sair na frente atendendo esta solicitação em seu Departamento de Comunicação, abrindo ainda mais as portas para que possíveis fãs internacionais e possíveis patrocinadores possam acompanhar o clube de forma prática.
De certa forma desperdiçamos uma oportunidade como essa com o mercado japonês, com grandes fãs do futebol do São Paulo desde a década de noventa. Por isso não podemos perder essa oportunidade com os árabes, grandes amantes do futebol e do estilo do jogador brasileiro. Basta ver que o provável destino de Lucas, jóia de Cotia e um dos recentes ídolos do Tricolor poderá ser o mundo árabe. Segundo alguns portais, o Al Hilal (do técnico Leonardo Jardim) e o Al Nasser (do técnico Mano Menezes e os jogadores Anderson Talisca, Maicon e Petros) disputam o atleta do Tottenham.
Enfim, o Webinar realizado foi um belo início da parceria entre o São Paulo e o mundo árabe, através da Câmara de Comércio Árabe-Brasileira, com apresentações e perspectiva de sucesso em diversas esferas, sejam elas econômicas, políticas e esportivas.
Assistam: https://www.youtube.com/watch?v=0jbfnNWG5DY
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A derrota desta última terça-feira diante do modesto Quatro de Julho no Piauí ainda incomoda muito torcedor. Em que pese os crassos erros de arbitragem que ajudaram a definir o placar, a atuação da equipe B/C de Crespo deixou muito a desejar.
Não acho que o treinador errou na estratégia do jogo. Há uma futura maratona pela frente e é preciso rodar jogadores. Ainda mais essa mesma equipe (ou quase toda ela) foi protagonista da vitória diante do Sporting Cristal, pela última rodada da fase de grupos da Libertadores. Crespo simplesmente colocou em campo jogadores capazes de levar a terceira fase da Copa do Brasil e eles não foram competentes para fazer o que um clube grande como o São Paulo deveria fazer, envergonhando a torcida.
Diante de tal fato, duas coisas são necessárias. A primeira delas é entender que temos boas peças para suprir titulares mas a equipe toda reserva não é um ‘supra sumo’ coletivo. Eu não colocaria mais esses onze em campo juntos, ou pelo menos a maioria deles. Outra coisa importante será rever o planejamento para o jogo de volta da Copa do Brasil, no Morumbi. Isso inclui até a escalação para a partida diante do Atlético GO, neste sábado em Goiânia. O São Paulo não pode arriscar uma eliminação prematura num torneio tão importante esportivamente e economicamente para o clube como a Copa do Brasil.
Calma, torcedor; não é hora de bradar terra arrasada. A confiança não pode baixar diante de um revés. Passado o título estadual é hora de ajustar novamente o foco, rever o planejamento a curto prazo e contar com a plena recuperação de atletas como Benítez e Dani Alves.
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A nova gestão do São Paulo vem correspondendo bem as expectativas da torcida. Boas contratações, planejamento adequado e um título logo no início do trabalho, que fez com que o clube saísse de uma já incômoda fila de quase nove anos.
Todos fazem parte desse bom início. Elenco, presidente, diretores, comissão técnica, profissionais do CT… mas um deles não pode passar despercebido. É o gerente de futebol Rui Costa. Contratado no início do ano para o lugar de Alexandre Pássaro, ele é o responsável pelas negociações envolvendo os novos contratados, renegociações de salários e novos contratos.
Foi ele quem, por exemplo, negociou o novo acordo com Joao Rojas. Dizem que o atacante renovou pelo mesmo valor do contrato anterior, turbinado com metas de performance para caso realize um número de jogos como titular, entre outros números. Foi ele também que negociou com o Elche o pagamento de Emiliano Rigoni apenas para 2022, quando o clube espera ter um caixa mais estabilizado. Foi ele também que criou o contrato de produtividade de Miranda, entre outros acordos feitos neste ano.
Elogiado por onde passou, Rui Costa é uma espécie de “herói invisível” do Tricolor. Uma função que não aparece tanto para o torcedor mas vital para a saúde financeira de um clube. Ouvi de um amigo gremista, clube que passou Rui Costa, que o São Paulo iria ganhar muito com o profissional. O Grêmio é um dos clubes mais bem cotados em termos de boa gestão, no Brasil.
Para mim, é um grande acerto. Rui Costa, de pouca aparição na mídia paulista, deu uma interessante entrevista ao jornal gaúcho ZH (RBS). Em entrevista ao jornalista Leonardo Oliveira, Costa falou que Crespo é um técnico europeu de fala castelhana, brincou dizendo que é o Google Tradutor do treinador, diz que o equilíbrio no elenco é tudo que o São Paulo buscou neste início de trabalho, a importância dos experientes a um grupo jovem e a revelação da existência de um profissional 24h dedicado a logística para a temporada, entre outros assuntos.
Vale ler a entrevista.
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O argentino Emi Rigoni, apresentado nesta segunda-feira no Morumbi, é o sexto estrangeiro no elenco desta temporada. Este fato afasta quase por completo a procura do Tricolor por outros gringos para o andamento do ano.
Isso porque por conta dos regulamentos do Brasil, o Tricolor só poderá ter cinco estrangeiros por partida nas competições nacionais como o Brasileirão e a Copa do Brasil. Contratar mais um estrangeiro visando a Libertadores, além de ser custoso será arriscado.
Além de Rigoni, atualmente o São Paulo conta com Arboleda, Orejuela, Benítez, Galeano e Rojas. Este último, de contrato novo com o clube. A coisa pode mudar caso o zagueiro Arboleda receba alguma proposta interessante para o Tricolor. De todos os gringos, o equatoriano é o atleta com mais possibilidade de saída.
Recentemente o diretor Carlos Belmonte disse que poderá contar com um novo centroavante em uma eventual oportunidade de mercado. Com a saturação de estrangeiros e o regulamento em competições locais, essa oportunidade muito provavelmente seria vinda do mercado nacional.
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O São Paulo fechou um bem sucedido ciclo de trabalho na última terça-feira. Campeão do Campeonato Paulista 2021 e classificado para as oitavas de final da Libertadores, o clube agora volta suas atenções para uma novo ciclo: o Campeonato Brasileiro, a Copa do Brasil e, claro, o andamento da própria Libertadores.
O Paulista tirou uma bigorna das costas do clube. O tratamento dado a competição estadual se mostrou correto e, além da quebra da estiagem de títulos, já dá para enxergar alguns resultados. O programa Sócio Torcedor retornará com mais força e parceiros pontuais como a LG e a Amazon podem estender contratos de patrocínio ao longo do trabalho. Vale lembrar que na última semana, o São Paulo foi líder em interações nas redes sociais entre todos os clubes brasileiros.
Desta maneira, o clube pode levar o Brasileirão de forma leve, isso é, sem a pressão pelo resultado a qualquer custo. Não confundam “levar de forma leve” com descompromisso. O Tricolor mostrou que pode usar seu elenco para algumas situações do longo campeonato de regularidade, sem grandes prejuízos como a do ano de 2020, quando virou o fio na liderança faltando dez rodadas para terminar o torneio.
Se levar o Brasileirão com a leveza necessária, o São Paulo deve chegar no mínimo entre os primeiros, conquistando mais uma vez a vaga na Libertadores, e focar seus olhos para as Copas. A Copa do Brasil e Libertadores devem ser prioridade neste momento e precisam ser imaginadas com o time que enfrentou Ferroviária e Mirassol, isso é, a equipe campeã paulista com Benítez, Luciano e Dani Alves. Um time forte e agora mais leve com o título do estadual.
O Brasileirão começa neste sábado, com a equipe enfrentando o Fluminense com a força máxima que tiver, afinal, encerrou a fase de grupos da Libertadores com os reservas. A Copa do Brasil inicia para o Tricolor no dia primeiro de junho no Piauí, diante do Quatro de Julho. Com dois jogos, o clube pode até pensar na força que levará para o jogo de ida, no nordeste. E o sorteio do chaveamento da Libertadores será no mesmo dia primeiro de junho mas a competição só prosseguirá após a Copa América. Tem chão.
Para resumir: o Tricolor deve levar o Brasileirão de forma mais leve possível, rodando o elenco e mesmo assim com totais condições de título ou G4, além de focar nas duas Copas, priorizando circunstancialmente aquilo que estiver mais próximo, assim como feito no primeiro ciclo de trabalho.
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O publicitário e jornalista Daniel Perrone é uma das maiores referências entre torcedores do São Paulo FC. Atuou por 10 anos como blogueiro do São Paulo no Globoesporte.com , integrou o programa "Fanáticos" do Esporte Interativo e foi o “cara do sofá roxo” da HBO Max, no Paulistão 2022. Atualmente administra o Blog São Paulo Sempre. Diplomado em Gestão de Clubes (SPFC/ESPM), é autor dos livros “TRI Mundial” (2010) e “MorumTRI" (2020) e do documentário COPA DO BRASIL 2023 (Prime Vídeo). Transmite a experiência dos jogos do Tricolor dentro e fora do Morumbis, mostrando os bastidores dos jogos e viagens. É sócio de uma loja de camisetas temáticas, com estampas produzidas para o torcedor são-paulino. Campanhas publicitárias, ativações de marcas e produtos nas redes sociais e blog, publieditoriais e presença em eventos. Contrate: [email protected]
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