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OPINIÃO Botafogo 1×0 São Paulo

Como sempre nos jogos entre São Paulo e Botafogo no Engenhão, o confronto teve emoção até o fim, com final feliz para os botafoguenses. Os comandados de Rogério Ceni seguem sem vencer fora de casa, mas a quinta colocação na tabela foi mantida.

 

Para começar falando das nuances da partida, é importante ressaltar que Rogério havia escalado Gabriel Neves e, segundo o setorista Giovanni Chacon, da JovemPan, Diego Costa foi escolhido de última hora por opção técnica.

 

Foi um jogo muito cauteloso do São Paulo na primeira etapa. A posse de bola foi usada para se defender das ameaças dos mandantes e não para a criação de jogadas. Ainda com muito domínio na posse, o Tricolor teve muita dificuldade na saída de bola, também devido à boa pressão do time de Luís Castro.

 

Na segunda etapa, o jogo melhorou e os times foram mais ousados com a bola. O São Paulo começou bem, mas a ruim partida de Rodrigo Nestor não deixava que boas jogadas fossem criadas. O gol sofrido, através de um contra-ataque, teve a defesa muito aberta e a tranquilidade do volante alvinegro Kayque foi decisiva.

 

O Morumbi mais uma vez fez falta ao São Paulo. Há uma grande necessidade de Rogério olhar para isso com carinho e entender o porquê do time não conseguir vitórias fora de casa. Em termos de tabela, a derrota não muda tanto os rumos do São Paulo, mas preocupa o desempenho apresentado nos últimos dois jogos e a difícil sequência que temos, começando por Palmeiras duas vezes na próxima semana.

 

Sei que são muitos desfalques, mas o São Paulo precisa e já mostrou que consegue jogar mais do que os jogos contra América-MG e Botafogo.

 

Notas dos personagens do jogo:

Jandrei: Não vi falha dele no gol. O volante do Botafogo tinha o gol inteiro em sua frente e virou o pé na batida. No mais, interveio nos lances que precisava. Nota: 5,0

Rafinha: Na minha visão, uma das piores partidas com a camisa 13 tricolor. Muitos erros de passe no primeiro tempo e pouco apoio como de praxe. Nota: 4,0

Diego Costa: Entrou de última hora e voltou a jogar depois de ser poupado na última partida. Não comprometeu. Nota: 5,0

Arboleda: Foi bem quando exigido e provou mais uma vez ser um zagueiro-rebatedor. No gol, quase bloqueou o chute de Kayque. Nota: 5,5

Léo: Teve boas saídas de bola, acelerando o jogo pelo lado esquerdo. Não gostei do seu jogo defensivo, com algumas faltas desnecessárias. Nota: 5,0

Welington: Primeiro tempo bom, segundo tempo ruim. O único chute no gol do São Paulo no jogo foi através de seus pés. Nota: 5,0

Rodrigo Nestor: Estava muito mal tecnicamente. Eu o teria tirado bem antes e teria posto André Anderson em sua vaga bem antes. Nota: 3,5

Igor Gomes: Não se entendeu com Nestor na criação de jogadas. Ajudou na saída de bola quando foi recuado para primeiro volante, mas foi pouco efetivo. Nota: 4,0

Patrick: Para mim, foi o mais lúcido na criação do primeiro tempo. Fez um bom corta-luz para Welington e contribuiu para a parte defensiva. Caiu na segunda etapa. Nota: 5,5

Luciano: Mais uma partida de muita luta e pouca entrega técnica. Não consegue se dar bem com Calleri. Falta o entrosamento que o camisa 11 tinha com Brenner. Nota: 4,0

Calleri: Também mais uma partida de muita luta. Não adianta seus companheiros darem balão pra frente em sua busca. O canto “toca no Calleri que é gol” não pode ser levado ao pé da letra. Finalizou com perigo no fim do jogo. Nota: 4,5

 

Igor Vinícius, Reinaldo, Rigoni, Éder e André Anderson: Nenhum conseguiu dar uma mínima perspectiva. Rigoni até invertou boa bola para um cruzamento forte de Reinaldo, mas nada demais. Gostaria de destacar que pedi muito André Anderson da TV e gostei das bolas verticais que deu quando entrou. Infelizmente entrou nos acréscimos. Assim é difícil fazer algo.

 

Rogério Ceni: Espero mais jogos como contra Corinthians, Ceará e Coritiba. O São Paulo do jogo contra o América, apesar da vitória, e hoje contra o Botafogo não inspira grandes expectativas. Gostaria de ver mais André Anderson em campo. Achei que no duelo de vibração, os comandados de Luís Castro foram melhores. Nota: 4,0

 

Foto por Rubens Chiri/SPFC

 

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Giovanni Gdikian | São Paulo Sempre!

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Walce e agora Caio: CBF arca integralmente os salários dos lesionados do Tricolor?

O jovem atacante Caio, promessa da base Tricolor e que já está no profissional do clube, rompeu o cruzado anterior do joelho direito no Torneio Internacional Sub-20 do Espírito Santo e passará por um procedimento cirúrgico para a reconstrução dos ligamentos.

 

A notícia não poderia ser pior para Rogério Ceni e a instituição. Pelo tempo médio de recuperação desse tipo de lesão, o atacante só deverá ficar à disposição do São Paulo no ano que vem.

 

É mais uma lesão sofrida por um jogador do São Paulo a serviço da Confederação Brasileira de Futebol. Apenas para citar um exemplo recente, o zagueiro Walce  se lesionou em um lance sozinho durante um amistoso da seleção brasileira sub-23 contra o Boavista e até hoje não voltou a atuar por conta da ruptura no ligamento cruzado anterior do joelho esquerdo.

 

A expectativa de retorno, que antes era de oito a dez meses, se alongou. Em fase final de recuperação, Walce teve que operar novamente o local da lesão por conta de uma insuficiência no enxerto. É a terceira cirurgia do zagueiro, antes cotado para jogar na Olimpíada de 2021, no Japão.

 

É claro que o risco de lesão sempre existe nessa troca de benefícios entre CBF e os clubes mas a pergunta que fica é: a entidade paga integralmente ao São Paulo o salário dos atletas em todo o período de recuperação dos jogadores? Seria o mínimo a ser feito, já que é certeza que a entidade não arcará com a desvalorização dos atletas, com as carreiras estacionadas por lesões sob sua tutela.

 

O Red Bull Bragantino, por exemplo, havia sinalizado com R$ 27,2 milhões e 20% por uma futura venda pelos direitos de Walce, um mês antes da lesão. Uma das maiores propostas feitas no mercado brasileiro em todos os tempos.

 

Em tempo: a lesão de Caio aumenta ainda mais a necessidade do clube em encontrar um atacante de beirada de campo. De preferência alguém com currículo e talento para atuar ao lado de Calleri.

 

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Daniel Perrone | São Paulo Sempre!

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Mesmo com Miranda em alta, São Paulo procura mais um jogador para a zaga

A partida diante do América-MG não foi uma maravilha, aliás muito longe disso, mas ao menos comprovou o que venho falando há algum tempo: mesmo com a idade avançada, o xerife Miranda ainda pode render muito para o elenco Tricolor.

 

O zagueiro foi eleito o melhor da partida e recebeu muitos elogios, inclusive do diretor de futebol Carlos Belmonte. O dirigente fez questão de exaltar a atuação de Miranda em seu Instagram.

 

Porém, é notório entre todos o curto elenco Tricolor, especialmente na zaga. Além de Miranda, o São Paulo conta com Arboleda e dois jovens zagueiros: Diego e Léo, que também faz a lateral esquerda em alguns casos.

 

Temendo a saída de algum dos atuais zagueiros e também para reforçar o plantel, o Tricolor procura alternativas dentro do futebol brasileiro e fora dele ainda nesta janela. No Brasil, a tentativa pelo empréstimo de Igor Rabello mostrou-se frustrada, bem como a de Benevenutto, do Fortaleza. Entretanto, no exterior, ao menu entender existem boas e viáveis opções ao clube.

 

Uma delas é o uruguaio Agustín Rogel, com passagem pelo Tolouse e que atualmente defende o Estudiantes. Com 24 anos, o zagueiro de 1,91 metros e oriundo das seleções de base do seu país tem se destacado no clube de La Plata, sendo considerado o melhor jogador do elenco de Juan Sebastián Verón, legendário meia argentino e hoje presidente do clube.

 

O zagueiro foi listado como um dos atletas mais valiosos da Libertadores, mesmo antes mesmo da fase de grupos e já soma quatro gols na competição, defendendo Estudiantes, clube que só se classificou para os mata-matas atrás de Palmeiras, River e Flamengo. Também é destaque de uma matéria do UOL do dia 09 deste mês, feita pelo jornalista Rafael Reis.

 

Agustín Rogel tem contrato até o final do ano e é destaque nos fundamentos do Sofascore, importante ferramenta de estatísticas esportivas, que mede e compara desempenhos recentes e históricos entre atletas do mundo todo. Seus pontos fortes são, segundo o Sofascore, os desarmes, a bola aérea e o posicionamento em campo.

 

Abaixo vemos o comparativo do uruguaio com outros dois gringos: Gustavo Gómez e Robert Arboleda. O paraguaio e o equatoriano representam a cor azul e Agustín a cor verde:

 

 

Vale lembrar que Agustín Rogel é uma dica do blog São Paulo Sempre, baseada nas características do jogador, bom momento vivido no Estudiantes e proximidade do fim do contrato com o atual clube. Além do mais, é uruguaio.

 

Agustín defenderá o Estudiantes nas oitavas de finais da Libertadores diante do Fortaleza e seria uma boa oportunidade do torcedor do São Paulo acompanhar o jogador em ação. Os jogos entre cearences e argentinos acontecerão dias 30/06 e 07/07, em Fortaleza e La Plata, respectivamente.

 

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Daniel Perrone | São Paulo Sempre!

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OPINIÃO São Paulo 1×0 América MG

Sufoco monstruoso e vitória, no Morumbi. Com um magro placar, o São Paulo passa pelo América MG, interrompe uma série de empates e sobe na tabela do Campeonato Brasileiro.

 

Se diante do Coritiba eu achei que o Tricolor merecia a vitória, contra os Mineiros a sorte e a eficiência estiveram ao nosso lado. Sem Diego Costa e Igor Gomes, Rogério “inovou” com um meio-campo com Luan, Pablo, Gabriel e Nestor. Pablo às vezes fazia o terceiro homem na zaga e Gabriel o meia de ligação.

 

O técnico fechou tanto a equipe que muitas vezes os jogadores ficaram perdidos com a bola nos pés. Era muita volância para pouca criação. O Coelho chegou três vezes com grande perigo antes de Rogério colocar Patrick no lugar do lesionado Luan, para enfm equilibrar os setores.

 

E foi na cabeça do ex-Colorado que saiu o único tento, fruto de uma rara jogada do Tricolor. Gabriel desarmou bem, Nestor assessorou Igor Vinícius que cruzou certeiro para o “hoje leve” Patrick marcar.

 

Depois do gol, já na segunda etapa, o Tricolor tentou o domínio da partida mas, sem sucesso, se limitou a defender o resultado. Rogério colocou Rigoni, “dobrou” Igor Vinícius com Rafinha e até Andrés Colorado deu o ar da graça, mas foi a zaga que se sobressaiu, impedindo o adversário de qualquer tentativa mais incisiva.

 

Se o que para muitos o que valem são os três pontos, eles estão aí. Subida na tabela e um pouco mais de confiança para ir ao Rio de Janeiro enfrentar o Botafogo. Mas tem que melhorar bastante, se quiser alçar mais e maiores vôos.

 

 

Notas dos personagens do jogo:

Jandrei: Teve boa participação na partida, atuando em pelo menos duas bolas difíceis. Nota: 7,5

Igor Vinícius:  belo cruzamento para o gol de Patrick, e foi só. Nota: 5,5

Miranda: Ótima partida. Seguro e bem pelo alto. Nota: 7,5

Léo: Boa partida com destaque nas bolas aéreas. Nota: 6,5

Reinaldo: Bom início mas não manteve a regularidade. Nota: 5,5

Luan: Má partida, bem substituído ainda no primeiro tempo. Nota: 4,5

Pablo Maia; Como um falso terceiro zagueiro se atrapalhou bastante. Voltando a ser volante teve uma atuação melhor. Nota: 5,5

Rodrigo Nestor: não foi bem. Nota: 5,5

Gabriel Neves: mais adiantado, foi regular. Nota: 5,5

Calleri: É o único que briga bastante pela bola. Hoje não teve gol. Nota: 6,0

Luciano: Mais uma fraca atuação. Nota: 4,0

 

Patrick, Rigoni, Welington, Rafinha, Andres: Patrick mudou o jogo e fez o gol: é o destaque do jogo e merece o DEZ do blog. O resto, bem regular.

 

Rogério Ceni: Errou na escalação, consertou a tempo e teve sorte diante de um adversário que procurou mais o gol e por vários momentos esteve perto de marcar. Nota: 5,5

 

Foto por Rubens Chiri/SPFC

 

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Gigio Gdikian | São Paulo Sempre!

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Rogério se desespera com novo vacilo e mostra preocupação com o meio

O técnico Rogério Ceni foi incisivo na coletiva pós-jogo da noite desta quinta-feira. Ao comentar o empate diante do Coritiba no Couto Pereira, o treinador mostrou forte irritação com mais uma possibilidade de vitória desperdiçada no Campeonato Brasileiro.

 

“Os meias nossos que equilibram o jogo, que foram hoje o Nestor e o Igor que jogaram… não tem o Igor para o próximo jogo, não tem o Alisson para o próximo jogo, não tem o Talles para o próximo jogo, não tem Sara para o resto da temporada, não tem Nikão, não tem nada. Então, assim, nós temos que… quando tem a oportunidade de ganhar, ganha! Porque vão ter jogos que realmente nós vamos sofrera-se nós não temos a fartura que outros tem, então quando tem oportunidade ganha o jogo” – disse ele, em tom de desabafo com o desempenho dos seus comandados.

 

A preocupação tem fundamento. Igor Gomes tomou o terceiro cartão amarelo diante dos paranaenses e para a próxima partida, diante do América no Morumbi, Ceni mais uma vez vê seu meio-campo escasso de jogadores. Sem Igor e Alisson, é grande a possibilidade de André Anderson começar a partida ao lado de Rodrigo Nestor, sem ninguém com as características de alterar o jogo para a segunda etapa.

 

A boa notÍcia foi a boa partida de Luan no Paraná. Ainda sem condicionamento físico para suportar noventa minutos, o volante acertou 40 dos 41 passes que deu e realizou dez ações defensivas no empate diante do Coxa. O equilíbrio do São Paulo passa por ele e por uma melhoria no elenco nesta metade de ano.

 

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