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Inova.São: boa ideia. Execução a ver…

O São Paulo lançou, na manhã desta terça-feira, no Morumbi, um centro de tecnologia com o objetivo de criar ferramentas e projetos inovadores para aumentar receitas e competitividade esportiva do clube.

 

Segundo os gestores do Tricolor, será o centro mais avançado e “disruptivo” de um clube de futebol da América Latina. A Escola de Educação Física da USP e Startups como a Sportheca, Deboo, IDBrasil e a PH3A são as primeiras associadas para projetos envolvendo o Tricolor, que terá como base um espaço no Morumbi que também funcionará como um Coworking para empresas que busquem inovação e networking de tecnologia.

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A ideia é ótima. O “Inova.São” terá um espaço físico de 300m² que poderá proporcionar a aproximação de empresas inovadoras ao redor da instituição. O problema sempre é a execução. É preciso torcer para que o projeto não sofra distorções ao longo do caminho, como por exemplo aconteceu com o projeto de revitalização do REFFIS, liderado pelo Dr. Turíbio, lendário fisiologista que atuou por anos no São Paulo.

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A diretoria de inovação do Inova.São conta com os conselheiros Jaime Franco e Eduardo Alfano, além de Wladimir Castro, mestre em Criação e Gestão de Empresas Inovadoras e Eduardo Toni, diretor de marketing do clube. Conheci o conselheiro Alfano e acredito que ele agrega bastante neste projeto. O diretor Eduardo Toni, apesar de eu não o conhecer muito bem, já mostrou ser um profissional bem competente no marketing e também conta com minha confiança.

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Vale apoiar essa iniciativa e esperar que ela não seja esfarelada por interesses paralelos ou gestões seguintes. Afinal, um “hub” tem como conceito ser um núcleo de colaboradores voltados a um bem comum, não a benefícios individuais.

 

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Daniel Perrone | São Paulo Sempre!

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OPINIÃO São Paulo 0x0 Juventude

Mais um empate amargo no Campeonato Brasileiro. Mais um empate intragável no Morumbi. São Paulo e Juventude não saíram do zero em um jogo morno e com apenas vinte mil torcedores.

 

O torcedor que observa a temporada sabe que esse jogo diante do lanterna era uma das poucas oportunidades de Rogério Ceni rodar o time e poupar alguns atletas de grande desgaste. Foi o caso de Reinaldo, Calleri, Diego Costa e Rodrigo Nestor.

 

O Tricolor ficou praticamente oitenta minutos no campo do adversário. Propôs o jogo e teve as melhores chances de gol mas pecou muito nos passes e arremates. Miranda perdeu um gol inacreditável e Calleri deixou de fazer um tento fácil para ele.

 

Rogério tentou quase tudo: colocou parte dos titulares no intervalo, ensaiou um 3-5-2 com Rigoni e logo depois colocou Igor Vinícius em campo, com o camisa sete de atacante. Só não tirou um zagueiro para ir nos minutos finais porque falta-lhe um jogador de aérea para o abafa. Mas não deu certo. A bola parou na defesa gaúcha, lanterna da competição.

 

Foram mais dois pontos jogados no lixo e uma prova quase incontestável: o elenco é fraco para uma competição tão longa e desgastante como o Brasileiro… imaginem então três competições.

 

E desta maneira permanecemos no meio da tabela, brigando para ir para a parte de cima mas também flertando com os perigos da parte debaixo.

 

Notas dos personagens do jogo:

 

Jandrei: Praticamente um espectador em campo.  Nota: 6,0

Rafinha: não fez uma boa partida. Nota: 5,0

Miranda: bem defensivamente, perdeu um gol inacreditável. Nota: 5,5

Léo: Jogo arroz com feijão, sem comprometer. Nota: 6,0

Wellington: algumas boas jogadas. Nota: 6,0

Pablo Maia: partida regular. Nota: 5,5

Igor Gomes: o mais participativo no meio. Ainda assim perde alguns passes bobos. Nota: 6,5

Patrick: atuação regular. Substituído no intervalo. Nota: 5,5

Rigoni: ainda longe do que foi no ano passado. Nota: 4,5

Luciano: mais uma fraquíssima atuação no ataque. Nota: 4,5

Eder: para mim, o pior do São Paulo em campo. Nota: 4,5

 

Calleri, Rodrigo Nestor, Igor Vinícius, Diego Costa e André Anderson: Calleri perdeu um gol incrível no final do jogo. O restante entrou para mudar a formação da equipe mas Rogério não obteve resultado.

 

Rogério Ceni: hoje era dia de poupar e deu para ver que o São Paulo sofre com o nível e a fase de seu banco de reservas. Luciano e Rigoni estão anos luz do que já produziram e Éder não consegue engatar boas atuações. O técnico fez o possível mas o São Paulo precisa urgentemente melhorar seu plantel. Nota: 5,5

 

Imagem: Rubens Chiri SPFC

 

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Daniel Perrone | São Paulo Sempre!

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Autoelogios de Ceni reafirmam sua vontade de longevidade no clube

Às vezes alegre, às vezes cabisbaixo, Rogério sempre tem um humor peculiar a cada coletiva pós-jogo. Contra o Palmeiras, pelo jogo de ida das oitavas de final da Copa do Brasil, nesta quinta, o treinador se expressou de uma maneira que nunca havia feito.

 

Rogério disse aos repórteres que, no momento em que o clube se encontra, com dificuldades financeiras oriundas de ruins gestões dos últimos anos, ele é a pessoas mais adequada para estar dentro do São Paulo e participar da maioria das decisões tomadas no dia a dia:

 

“Às vezes, as pessoas gostam de atacar o treinador porque ele representa muito a instituição, e eu garanto para vocês que o cara que melhor pode representar a instituição, nesse momento de dificuldade do clube, está aqui. Mas eu entendo, vocês (imprensa) me batem bastante e eu fui feito para apanhar desse maneira. O clube pode fazer a escolha: ou fica comigo ou troca por outro profissional que venha no futuro e comece tudo do zero, mas trabalhar como eu trabalho aqui dentro e como eu conheço o clube, desculpa, vocês não vão encontrar ninguém.”

 

Os autoelogios de Ceni de certa forma me confortam. Tenho pra mim que Rogério precisa completar ao menos um ano sob comando do São Paulo para maiores avaliações. Sou do tipo de torcedor e analista que defende o tempo de trabalho do treinador. O trabalho de Rogério Ceni até aqui, que começou em outubro de 2021, vem agradando a maioria dos torcedores. Ontem, estive no Morumbi, e, mesmo com as dolorosas recentes derrotas, quando o nome do eterno goleiro-artilheiro foi anunciado na escalação só ouviram-se aplausos.

 

Algumas coletivas já me deixaram bem preocupado. Já senti desânimo, desconfiança, vontade de ir embora em Rogério. Até o aúdio vazado de Muricy no final da temporada passada deixava rastros de mais uma passagem relâmpaga de um dos maiores ídolos do clube. Tempo de trabalho, sobretudo para qualquer treinador é precioso, mas quando falamos de Rogério Ceni no São Paulo, a paciência pode ser um pouco maior.

 

Imagem por SPFC/TV

 

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Giovanni Gdikian | São Paulo Sempre!

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Força, Arboleda! Tricolor intensifica procura por zagueiro nesta janela!

A vitória sobre o Palmeiras na última quinta teve um momento de tristeza e apreensão: o zagueiro Robert Arboleda prendeu e caiu sobre o próprio pé em um lance com imagens fortíssimas e deixou o campo chorando de dor.

 

Apesar da causa da lesão ainda não ser não ser anunciada oficialmente pelo clube, é muito provável que o equatoriano não participe mais de boa parte da temporada e corre até risco de desfalcar o Equador na Copa do Mundo do Catar, em dezembro.

 

Neste momento, Miranda é o substituto natural de Arboleda e deve formar a zaga dos próximos jogos, ao lado de Diego Costa e Leo. No elenco o clube conta apenas com dois jovens da base: Luisão e Beraldo e agora precisa repor urgentemente a perda. A diretoria, que já sondava reforços para o setor, deverá intensificar a busca e apresentar um nome nos próximos dias.

 

Uma das opções comentadas pelo blog neste post é o uruguaio Agostín Rogel. O zagueiro é um dos grandes destaques do Estudiantes (ARG) e tem seu vínculo com o clube argentino a se encerrar no fim do ano. Verón, presidente do clube de La Plata, já manifestou que não pode renovar o contrato. Existem outras opções no mercado nacional porém não tão boas como essa, na minha visão.

 

Desejo força ao Arboleda em sua recuperação e que o São Paulo encontre logo um reforço de qualidade e nas condições financeiras adequadas para o clube.

 

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Daniel Perrone | São Paulo Sempre!

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OPINIÃO São Paulo 1×0 Palmeiras

O Tricolor saiu na frente nas oitavas de finais da Copa do Brasil. Atuando novamente diante do arqui-rival Palmeiras, o time de Rogério Ceni teve momentos de grande intensidade, soube se defender e desta vez não levou gol do adversário mais poderoso deste momento no futebol brasileiro.

 

A escalação foi a mesma da última segunda-feira. O primeiro tempo de amasso são-paulino idem. Ceni ainda colocou Miranda e Pablo Maia e houve pressão Palmeirense na segunda etapa. Isso é, o jogo tinha tudo para repetir a derrota pelo Brasileirão. E por que vencemos desta vez?

 

Para mim, a vitória veio por três razões. A primeira delas foi que a virada épica palmeirense nos cinco minutos finais da prorrogação foi muito atípica, até mesmo para os padrões altos alviverdes. Naquela partida, o normal era o São Paulo segurar o resultado ou ao menos acontecer o empate em sua casa.

 

Aí vem a segunda razão do resultado a favor na noite desta quinta-feira: o time não recuou como na segunda passada. Apesar da pressão palmeirense, que naturalmente empurrou o São Paulo para o seu campo, o time saiu mais, teve mais escapes e possibilidades. O segundo tempo do São Paulo foi o melhor do time em muito tempo.

 

A terceira razão da vitória foi a presença da torcida. Trinta e oito mil torcedores, com uma derrota doída nas costas três dias atrás e a impossibilidade da diretoria fazer nenhuma promoção sequer. Quem acreditou se deu bem. Quem ficou tirando sarro do próprio time no sofá de casa antes da noite desta quinta teve que engolir a atitude. O São Paulo é gigante!

 

O ‘fitness’ Patrick está em ascendência na equipe e fez um belo gol, Diego Costa foi ‘testado’ e até levou um desleal pisão mas não se intimidou diante dos palmeirenses e Calleri mais uma vez ganhou sozinho diversas disputas no ataque. Porém o grande destaque do jogo foi o volante Gabriel Neves que finalmente fez sua ‘estreia’ com o manto sagrado tricolor. O uruguaio foi gigante em campo e ganhou quase todas as disputas com os meias alviverdes. A atuação lembrou a de outro latino americano que passou pelo Tricolor: o chileno Maldonado. Gabriel saiu ovacionado na segunda etapa. Atuação para o clube pensar em uma renovação de contrato.

 

Fizemos nossa parte. A vantagem, apesar de mínima, foi garantida para o jogo de volta. De quebra tiramos a invencibilidade do Porco (a maior do mundo naquele momento), voltamos a estar na frente em número de vitórias nos confrontos da história e ultrapassamos as vitórias sobre o rival na “era Abel Ferreira”.

 

É momento de desfrutar um pouco. Domingo tem mais.

 

Notas dos personagens do jogo:

Jandrei: Atuação segura, sem grandes complicações. Nota: 6,0

Igor Vinícius: no campo durante todo o jogo, não teve vacilos graves e ajudou a construção de jogo pelo lado direito. Nota: 6,5

Diego Costa: O menino deu a volta por cima. Mais uma atuação digna e muito brio para aguentar a provocação palmeirense sem levar um amarelo sequer. Nota: 8,0

Arboleda: Vinha fazendo uma partida impecável até a lamentável contusão. Deve ficar de fora por um bom período. Nota: 8,5

Léo: Completou a sólida defesa  com uma atuação segura. Nota: 7,0

Reinaldo: Peca em reclamar e tomar cartão demais mas é um dos jogadores mais importantes nesse limitado elenco. Cruza bem e bate bem pênalti. Nota: 7,0

Gabriel Neves: atuação de gala. O melhor em campo. Nota: DEZ!

Rodrigo Nestor: Não faltou vibração mas perde muitas jogadas e arremates. Nota: 6,0

Igor Gomes: o jogo de sempre, com muita correria, marcação e auxílio na construção de jogadas. Desta vez chegou mais na área e ensaiou chutes a gol, ainda inconclusivos. Nota: 6,5

Patrick: O golaço coroa a sua ascensão no elenco. Tem mostrado qualidade e importância num espaço ainda vago: ao lado de Calleri. Nota: DEZ!

Calleri:  Mais uma vez lutou e algumas vezes se sobressaiu diante da zaga palmeirense. Nota: 6,5

 

Pablo Maia, Miranda, Wellington: Desta vez Ceni mexeu ‘pouco’ na equipe e, no caso de Arboleda/Miranda, providencialmente.

 

Rogério Ceni: Se teve “culpa” na segunda, nesta quinta teve mérito: soube dar melhores respostas na segunda etapa e mesmo com a pressão inevitável palmeirense, conseguiu escapes interessantes e perigosos. Hoje leva louros pelo resultado que não teve no Brasileirão diante do líder.  Nota: 8,0

 

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Daniel Perrone | São Paulo Sempre!

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