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Fernando Diniz mostra personalidade e boa psicologia no “Bem, Amigos!”

Fernando Diniz esteve no programa “Bem, Amigos”, do grupo Globo.

 

Pouco presente em entrevistas na TV além dos obrigatórios e protocolares pós-jogo,  treinador do São Paulo ficou uma hora e meia sabatinado pelos jornalistas do programa e mostrou um lado mais amplo de seu trabalho e personalidade. Os pontos que mais me chamaram a atenção foram o modo como trabalha os jovens, principalmente Brenner e Sara, e também como enxerga o futebol à partir de sua vivência como jogador, principalmente de clube grande.

 

Veja a entrevista em reportagem no “Bem, Amigos”.

 

A entrevista foi espetacular e vale a pena rever o programa, considerado um dos melhores dos últimos tempos por Galvão Bueno. Todos sabemos das dificuldades do treinador são-paulino mas considero um acerto a sua permanência. Não pelo jogo de ontem mas pelo continuísmo de um trabalho. Fernando Diniz esteou no Tricolor justamente no Brasileiro diante do Flamengo no Maracanã, em 2019. De lá para cá, apesar do tropeço vexatório no Paulista, dá para ver o dedo do técnico no time de hoje. Fernando Diniz explicou a importância do acompanhamento de perto aos jogadores de base, dando equilíbrio e confiança.

 

O trabalho desperta atenção de Tim Vickery, jornalista da ESPN. Veja a matéria feita com a análise em cima do trabalho do técnico: “Sao Paulo’s Fernando Diniz is Brazil’s next great coaching hope” (Fernando Diniz do São Paulo é a próxima esperança de técnico no Brasil).

 

 

Ainda quero ver esse São Paulo dar resultado prático, com títulos resultantes de trabalhos regulares e consistentes, mas é fato que Diniz contribuiu para a melhoria do jogo do time desde sua chegada, no ano passado.

 

A quem não viu, vale assistir a entrevista.

 

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Atuação e resultado: o São Paulo de hoje provou ser possível um Tricolor de amanhã!

Depois da euforia causada pela goleada deste último domingo no Flamengo no Maracanã, uma análise mais apurada deste São Paulo, alvo de justa desconfiança por parte de seus torcedores.

 

Com uma atuação impecável com e sem a bola, estratégia e plano tático perfeito e, principalmente garra e superação após o gol relâmpago do adversário e os dois pênaltis contra, o São Paulo do último domingo provou que é uma equipe viável para os próximos meses.

 

E por que isso é tão importante de ser exaltado? Porque fazia tempo que o Tricolor não vencia e convencia o seu torcedor. Claro, as duas vitórias nos clássicos deste Brasileirão foram muito importantes (o São Paulo não perdeu de seus rivais neste ano) mas todas elas foram acompanhadas por gols nos últimos minutos e oscilação durante os jogos.

 

O que se viu neste último domingo foi uma atuação intensa e equilibrada durante os noventa minutos de jogo, e alguns de acréscimo. Um ponto tático importante: deu para perceber com clareza o papel de Luciano na construção das jogadas no meio-campo. O camisa onze tem atuado atrás de Brenner, com Sara e Gomes trabalhando em um dos lados do campo. Luciano é o atual elemento surpresa, correndo com a bola em direção ao adversário. Era o papel que Dani Alves estava proposto a fazer e contra equipes mais francas, a medida dá mais resultado. Falta saber como trabalhar diante de equipes mais fechadas.

 

Agora o que resta ao Tricolor é mostrar que o resultado e a atuação no Maracanã não são uma mera fatalidade. A equipe precisa provar regularidade e foco intenso durante o resto da temporada. Mas uma coisa é fato: o que este elenco fez no último domingo, mostrou o que é capaz de fazer na temporada de 2020: brigar por título.

 

Seguimos torcendo.

 

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OPINIÃO Flamengo 1×4 São Paulo

Uma naba homérica no Maracanã, mas para desespero dos “Enzos” rubro-negros e São-Paulinos, o placar foi para o visitante. Com uma apresentação coletiva exuberante, principalmente na segunda etapa, e uma partida histórica de Thiago Volpi, o São Paulo supera com uma sonora goleada o ótimo Flamengo, em seus domínios.

 

O primeiro tempo já tinha sido equilibrado, com Volpi pegando um pênalti de Bruno Henrique e o meio-campo Tricolor equilibrando as ações junto ao meio flamenguistas. Mas na segunda etapa foi uma aula de neutralização e aproveitamento. O meio, comandado por Dani Alves (diga-se), matou o adversário, empurrando a defesa dos donos da casa, proporcionando as chances. Vitória justíssima, sobretudo nos 45 minutos finais. E com direito a outro pênalti defendido por Volpi, em cima da sensação Pedro.

 

Grandioso trabalho de Fernando Diniz e seus comandados nesta tarde, no Rio de Janeiro. Calaram a minha boca, que havia pedido um time alternativo para este domingo, calou a boca dos comentaristas e também calou a boca de milhares de torcedores, muitos deles os que vivem pedindo a cabeça do treinador e sequencialmente de meia dúzia de considerados titulares. Calaram a boca de todo mundo e é isso que a gente quer!

 

É preciso respeitar essa camisa tão pesada que calou ainda mais o já calado Maracanã.

 

Nota dos personagens em campo:

 

Thiago Volpi – Com dois pênaltis defendidos e uma assistência para gol, foi grande herói da partida e é u dos grandes injustiçados de parte da torcida “Enzo” são-paulina, que não tem paciência com arqueiros desde a saída do maior de todos. Volpi não é mito nem um deus, mas hoje, no Maracanã, foi absolutamente divino. Merecia placa! Nota: DEZ!

Tchê Tchê – Segundo a TV, teve receio de ser lateral hoje, com a volta de Igor Vinícius. O fato é que fez uma partida impecável, e não foi só pelo gol. Muito guerreiro. Merece um… Nota: DEZ!

Bruno Alves – Bobeou no primeiro gol, só acompanhando Pedro. No segundo tempo foi guerreiro. Nota: 7,5

Diego Costa – Inseguro em muitos momentos, como o pênalti em cima de Everton Ribeiro e um lance na segunda etapa em que quase entrega a rapadura. Jovem e aguerrido, ainda toma algumas decisões erradas para uma posição tão difícil. Nota: 5,5

Reinaldo – Belíssima partida na defesa e ataque. Golaço de pênalti. Nota: 8,5

Luan – Se consolidou na frente da zaga. Jogador seguro. Nota: 8,5

Dani Alves – Foi excepcional no duelo particular com Gérson (colocou o rubro-negro no bolso) e comandando o meio-campo, com experiência e vitalidade. Melhor partida no meio-campo, desde que chegou. Esse é o jogador que contratamos. Nota: 9,5

Igor Gomes – Aplicado, mas ainda frio e um tanto quanto lento. Nota: 5,5

Gabriel Sara – Também aplicado, porém mais ágil e efetivo. Nota: 8,0

Brenner – MONSTRO. Mais um gol e muita bola para ajudar no meio-campo. Nota: DEZ!

Luciano – Se continuar assim, logo logo será ídolo. Aguerrido, esforçado e quando precisou, guardou. Que partida! Nota: DEZ!

 

Pablo e Vitor Bueno Vitor Bueno ficou mais tempo que Pablo. Sem destaque.

 

Fernando Diniz – Não tem o que falar. Hoje foi perfeito na partida, botando seu time para marcar em cima do Flamengo e pegando todos os pontos fracos do adversário. Contou com o seu goleiro em tarde histórica e seus atacantes bem inspirados na construção, marcação e na eficiência. Enfim, Diniz definitivamente tem uma partida para guardar para a vida! Nota: DEZ!

 

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Gestão de elenco já! Veja a minha sugestão de escalação para domingo:

O São Paulo está claramente abrindo o bico no final de outubro. O intenso calendário brasileiro e o elenco curto ora por falta de opções ora por lesionados são as principais razões da estafa Tricolor, visivelmente constatada nas últimas partidas.

 

Por este motivo é preciso gestão de elenco já. Rodar atletas para que eles resistam a sequência intensa de jogos. Um exemplo da má gestão foi o jogo com o Binacional. O São Paulo precisava somente de um empate e Fernando Diniz usou quase todos os seus titulares contra uma equipe semi-amadora. Dani Alves, por exemplo, só foi substituído no segundo tempo. O Camisa dez participou de quase todos os jogos da temporada. Com a sua idade isso é esportivamente quase desumano.

 

Falei sobre o objetivo do clube junto as três competições que participa em um post não muito antigo: tentar a Sul-Americana, chegar o máximo possível na Copa do Brasil e fazer boa figura no Brasileiro. Estamos classificados para as oitavas da Copa do Brasil e figuramos bem no Brasileirão, mas teremos uma partida complicada (apesar de 100% reversível) no Morumbi na quarta que vem pela Sula. Complicada muito mais por nós que pelo Lanús. Estamos virando o fio.

 

Por isso agora, a prioridade é a Sula. Para o jogo contra o Flamengo no Rio, duríssimo com ou sem titulares, a ordem é descansar o elenco. Perder no Rio a gente pode recuperar depois, afinal temos três jogos a menos que os líderes e ainda estamos bem colocados.

 

Minha escalação para o Rio seria: Thiago Volpi, Igor Vinícius (se estiver recuperado), Arboleda, Bruno Alves e Léo. Luan, Rodrigo Nestor e Hernanes (se estiver recuperado). Paulinho (se estiver recuperado), Tréllez e Pablo. Se não for isso, o mais próximo disso.

 

Fecha a casinha e busca os espaços nos laterais rubro-negros. O Brasileirão tem chão, a Sula é vida ou morte. É torcer para que Igor Vinícius, Bóia e Hernanes estarem recuperados, levar uma equipe alternativa e orar para que o histórico em cima do Flamengo prevaleça.

 

Bem ou mal, somos a asa negra do Urubú carioca.

 

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OPINIÃO Lanús 3×2 São Paulo

Em uma partida com “cara de Libertadores” e erro claro da arbitragem, o Tricolor perdeu para o valente Lanús em sua casa e decidirá a vaga no Morumbi precisando praticamente de uma vitória simples.

 

Eu poderia lembrar do tanto de tempo que o Lanús ficou sem jogos oficiais e poderia reclamar do fato da equipe argentina estar muito reformulada em relação ao que era antes da pandemia mas o fato é que jogo na Argentina quase nunca é fácil (basta ver o histórico) e nosso adversário confirmou a pecha de ser muito aguerrido e em muitos momentos emparelhou o jogo. Sim, o São Paulo continua com erros na defesa (o terceiro, mais uma falha individual) e errando passes bobos mas vi mais confiança nos jogadores e até poder de reação no segundo empate. O time jogou para fazer os gols e poderia ter feito mais. Mas os erros na defesa e a arbitragem (que fique claro) determinaram o placar.

 

Placar totalmente reversível no Morumbi. Pelo que se viu, o Lanús não é time de jogar recuado e tenho plena crença que o São Paulo passará, ora com uma vitória tranquila, ora com uma vitória magra. Como disse em um post anterior, o Lanús está longe de ser um Binacional mas também não é um River Plate.

 

Não vi problema emocional e sim técnico nos gols tomados. Para mim, o São Paulo ainda não é um time confiável e falta uma certa maturidade natural por conter muitos jovens em campo mas a equipe jogou na maioria dos tempos confiante e quando estava bem melhor no terceiro quarto da partida, inclusive com bolas na trave e um gol mal anulado, tomou o gol em uma falha aérea de Diego Costa. O empate seria até mais justo mas são coisas do futebol.

 

Se espantar o fantasma argentino dos últimos anos, o Tricolor passa de fase. Ajuda os dois fora de casa. Além disso, Brenner e Luciano foram muito bem e dão a esperança necessária para o torcedor. Mas, sim, tem que tomar mais cuidado defensivo. Isso é crônico.

 

Nota dos personagens em campo:

 

Thiago Volpi – Nenhum foi culpa dele, mas tomou três gols. Nota: 5,5

Tchê Tchê – De bom, o passe para o início do primeiro gol. De resto, mediano. Não é lateral, está de passagem por lá. Igor Vinícius deve jogar a partida de volta. Nota: 5,0

Bruno Alves – Defesa que tomou três gols não pode. Nota: 4,5

Diego Costa – Erro que custou a derrota. Nota: 3,0

Reinaldo – Bem apenas no último quarto da partida, mas é avenida. Nota: 5,5

Luan – Aguerrido e bem colocado na partida. Nota: 6,5

Dani Alves – Uma bola na trave e muita burocracia. Pode mais. Nota: 4,5

Igor Gomes – Se esforçou e em alguns momentos foi bem, mas as decisões perto da área foram ruins. Nota: 5,5

Gabriel Sara – Hoje fez uma partida abaixo do que pode realizar. Nota: 5,5

Brenner – Grande jogo. Dois gols e um mal anulado. Nota: DEZ!

Luciano – Bom jogo, desta vez menos recuado. Nosso ataque entrega. Nota: 8,0

 

Pablo e Vitor Bueno Sem destaque.

 

Fernando Diniz – Técnico muito jovem e com alguns fundamentos imaturos, como a única saída no chão, mas hoje claramente deu para ouvir nos microfones que se esgoelava pedindo para a equipe marcar mais em cima. O time é que recua desnecessariamente. Precisa melhorar essa defesa. Nota: 5,5

 

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