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Nem Binacional, nem River Plate: como está o Lanús que encara o Tricolor?

São Paulo e Lanús se enfrentam pela primeira partida eliminatória da Sul-Americana nesta quarta-feira às 19h15 no estádio La Fortaleza (foto), próximo a Buenos Aires.

 

O Lanús é um clube que, se fosse brasileiro, seria próximo do Guarani ou a Ponte Preta no cenário Brasileiro. É um clube mediano tradicional na Argentina e recentemente foi vice-campeão da Libertadores mas hoje seu elenco não é sombra do que foi naquela competição.

 

A equipe não joga desde 16 de março e foi bem atingida pela COVID19: seis jogadores considerados titulares, inclusive Laurato Acosta, não jogarão os dois mata-mata diante do São Paulo. A estrela da equipe é o mega veterano José Sand. Ele foi o terceiro maior artilheiro da última edição da Superliga Argentina com 10 gols, mas seis deles foram fruto de pênaltis convertidos.

 

Segundo as estatísticas recentes da equipe argentina e prevendo a entrada de jovens, o Tricolor terá que se cuidar com o “um contra um”: o Lanús foi a equipe com mais dribles por jogo do último campeonato argentino. Certamente as jogadas sairão pelos lados do campo com os atacantes e apoio dos laterais, principalmente em cima de Reinaldo.

 

Evidentemente o Lanús não é um “River Plate” mas também não pode ser encarado como um “Binacional”. É preciso ter atenção com o ímpeto da jovem equipe argentina e explorar os espaços deixados pelos laterais, que costumam avançar bastante.

 

Detalhe importante: na Sula “tem” gol fora de casa.

 

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Time cansado: São Paulo aguarda Reffis para escalar equipe de quarta

O São Paulo luta para recuperar o elenco durante a maratona de jogos decisivos deste período de outubro. Após a dramática classificação para as quartas de finais da Copa do Brasil, a equipe volta suas forças para a primeira partida da Sul Americana, sem deixar de pensar no confronto diante do Flamengo, no próximo domingo.

 

“O time está cansado, mas vai saber se recuperar. O calendário está apertado para muita gente, mas o pessoal da comissão técnica faz um trabalho para deixar jogadores da melhor forma possível. Saber jogar, descansar, treinar. Entre um jogo e outro, a gente tenta treinar o que dá. É apertado, mas temos que saber se virar. Temos que entregar resultado”, disse Fernando Diniz na coletiva após o jogo diante do Fortaleza.

 

O Reffis está trabalhando em tempo dobrado. Juanfran é o único desfalque certo e seu tempo de recuperação é previsto somente para novembro. Igor Vinícius ainda é dúvida e provavelmente não jogará na Argentina, mas não está descartada a volta. Mas há uma boa notícia: Hernanes está 100% recuperado de estiramento muscular e está a disposição.

 

A volta do Profeta pode dar um descanso para Dani Alves. A queda de rendimento do atleta, que costuma ser regular em todo clube que atuou, é também resultado do excesso de jogos em um curto espaço de tempo. Se Igor Vinícius se recuperar para quarta, a situação melhora para o curto elenco que não tem seus dois laterais de ofício e dois meias (Hernanes e Liziero) que rodariam o elenco nas três competições simultâneas.

 

Fernando Diniz não revela a escalação, aguardando novidades do Reffis. “Estamos sempre trocando informação para colocar o melhor em jogo, ainda não definimos se vamos manter a base, se vai trocar muita gente” – disse ele na coletiva pós jogo de domingo.

 

A probabilidade é de um time mais mexido no jogo de ida da Sula.

 

Ouça o podcast:

 

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A fase é ruim mas Dani Alves não pode ir para a reserva neste momento!

Dani Alves vem experimentando o seu pior momento no São Paulo desde que foi contratado. Com atuações abaixo do seu padrão, o jogador é questionado pela torcida e deixou de ser protagonista técnico da equipe.

 

As constantes mudanças de Fernando Diniz no time do São Paulo contribuem para a forma de atuar do jogador, antes lateral e meia, agora atuando como segundo volante, mas o principal fator da má fase de Dani Alves é o acúmulo de jogos na temporada, principalmente após a fratura no braço. Desde que voltou da lesão, ele disputou nove partidas em um mês – média de praticamente um jogo a cada três dias. Para um atleta de 37 anos, mesmo em absoluta forma, o número de jogos é excessivo.

 

Por isso Dani Alves não deveria ter entrado em campo na partida diante do Binacional e a decisão pela sua participação foi um erro da comissão técnica Tricolor. O time agora entrou em uma sequência de jogos decisiva e fica difícil dar descanso ao camisa dez, ainda mais pela falta de opções momentâneas no elenco. Com os dois laterais e Hernanes lesionados, o time precisa se virar com Tchê Tchê na lateral e Dani ao lado de Luan para não colocar o pouco rodado Rodrigo Nestor em uma fogueira. Mas quando voltar Igor Vinícius ou Juanfran, dá para poupar Dani Alves com Tchê Tchê ao Lado de Luan e até promover Nestor em alguns jogos do Brasileirão.

 

O fato é que hoje Dani Alves não pode ficar na reserva, por pior que seja o momento. Sua experiência e condução são importantes para a equipe neste momento decisivo, pelo menos até que voltem os machucados.

 

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Luciano passa em branco e reclama mas é imprescindível a este São Paulo!

O atacante Luciano passou em branco neste último domingo. Substituído por Pablo no meio do segundo tempo, quando o time ainda vencia por 1 a 0, ele reclamou em um tom acima do normal e permaneceu bastante irritado no banco de reservas.

 

A atitude do atacante virou arrependimento nas redes sociais após a classificação da equipe. Em tom conciliador, Luciano publicou a seguinte mensagem no seu Instagram: “Quero pedir perdão ao meu treinador e aos meus companheiros de equipe por ter me exaltado na minha substituição. Todo jogador gosta de jogar até o final e ajudar sempre a equipe, como venho fazendo com muita disposição e empenho para honrar essa camisa maravilhosa. Mas entendo e respeito a decisão da comissão técnica. De cabeça quente, me excedi. Reconheço que errei e peço mil desculpas pela minha reação na saída de campo.”

 

Na minha opinião, Luciano volta muito ao meio-campo para buscar a bola e conduzi-la de frente para o gol. É a característica do jogador, que não atua como referência dentro de área e sim verticalmente em direção a área. Talvez por isso se canse além do normal. A substituição foi natural e é bom que o atacante tenha vindo a público admitir o exagero.

 

Luciano tem uma característica importantíssima a este São Paulo: o inconformismo. Diferente da maioria do elenco, o jogador não aceita perder ou sair de campo sem ter dado tudo. Exagerou na dose neste domingo mas prefiro um inconformado que um jogador frio. Mais uma vez vimos um São Paulo lutando contra seus fantasmas sem o brio necessário para jogos eliminatórios.

 

Que a suada classificação nos pênaltis sirva de aprendizado e que Luciano, ainda que exaltado após sua substituição, sirva de inspiração para o restante do elenco nestes jogos finais.

 

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OPINIÃO São Paulo 2 x 2 Fortaleza

Você quer classificação com ou sem emoção? Depois de fazer dois gols, sofrer o empate nos dez minutos finais e passar por uma disputa de pênalti que mais parecia uma sessão de sadomasoquismo, o São Paulo enfim passar pela maldição das oitavas de final e segue na Copa do Brasil. CLASSIFICADOS!

 

Foi um jogo com todo tipo de dose de emoção que se tem direito. Das mais amargas até as mais doces. O São Paulo não fez uma boa partida e falhou quando não podia falhar, ainda mais vencendo por dois gols. Diego Costa foi mal e Márcio Araújo/Fernando Diniz mexeu mal. A disputa por penais enfartou até o mais duto coração de cinco pontas mas desta vez os deuses do futebol estiveram do nosso lado.

 

Não vou criticar o domínio falso que não chega ao gol. Não vou crucificar o jovem zagueiro, que depois se redimiu com um golaço de pênalti e também não vou chiar contra o inacreditável recuo de Márcio Araújo/Diniz, chamando os cearenses para o jogo. A classificação para as quartas serve muito como um grande aprendizado para um time com muitos jovens, um treinador jovem, uma diretoria de futebol jovem e uma torcida jovem, que não está acostumada com seca de títulos.

 

Um grande aprendizado!

 

É noite de comemorar aliviado. Era muito importante essa classificação para estes jovens. Para todos nós, são-paulinos. Vamos saborear este momento e celebrar dois personagens: o carisma do gol de Brenner e o decisivo Volpi. Decisivo com a bola rolando e com a bola parada.

 

Vamos, São Paulo!

 

Nota dos personagens em campo:

 

Thiago Volpi – Nota dez com a bola rolando e difíceis defesas (uma a queima roupa) e nota mil pela defesa e classificação. Nota: DEZ!

Tchê Tchê – Partida fraca, sem marcar e sem construir. Nota: 4,5

Bruno Alves – Bom primeiro tempo, na segunda etapa foi vítima do recuo de Márcio Araújo/Diniz. Nota: 5,5

Diego Costa – Erro que quase custou a classificação. Nota: 4,0

Reinaldo – Boa partida, com cruzamentos perigosos. Nota: 6,5

Luan – Bem na saída de bola e mal nos arremates. Nota: 5,5

Dani Alves – Mais uma partida ruim. Nota: 4,0

Igor Gomes – O meio não foi bem mas não faltou movimentação. Nota: 5,5

Gabriel Sara – Melhor no primeiro tempo mas não desistiu do jogo. Nota: 6,0

Brenner – Dois gols bonitos e confiança nas alturas. Nota: DEZ!

Luciano – Não foi bem. Excessiva procura de bola no meio-campo e pouca presença no ataque e na área. Saiu pistola mas foi bem substituído, na minha opinião. Nota: 4,5

 

Léo, Pablo, Vitor Bueno e Arboleda Nenhum deles teve grande participação.

 

Márcio Araújo / Fernando Diniz – As decisões nas trocas defensivas quase derramaram o caldo Tricolor. Um time confuso, com uma profundidade do tamanho de uma piscina de criança e ainda muita desconfiança. não era para sofrer tanto assim. Nota: 4,5

 

 

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