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Onde está o ídolo e líder do elenco?

Um triste episódio marcou o final do jogo entre São Paulo e Internacional, no Morumbi.

 

Logo após o término do massacre colorado, os jornalistas que cobriram a partida procuraram o capitão Dani Alves para a tradicional entrevista ainda no gramado. Segundo o jornalista Eduardo Affonso, da ESPN Brasil, o jogador não atendeu os chamados dos repórteres e saiu apressado para os vestiários.

 

A ausência do líder do elenco ficou ainda mais feia depois que o espanhol Juanfran foi escolhido para a entrevista pós-jogo na sala de imprensa do Cícero Pompeu de Toledo. Dani Alves mais uma vez não apareceu nos microfones para explicar a queda vertiginosa do elenco após a eliminação da Copa do Brasil.

 

Como líder Dani Alves tinha a obrigação de aparecer para as câmeras, assim como Diniz, Raí e até o novo presidente, Júlio Casares. A goleada foi a ponta do iceberg que é o São Paulo de hoje e jogadores mais experientes como o multi-vencedor (em outros países) Dani Alves tinham a obrigação de explicar para a torcida o porquê de tudo estar dando errado.

 

Cadê você, Dani Alves?

 

Segundo as boas línguas, está preparando textão no Instagram.

 

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OPINIÃO São Paulo 1×5 Internacional

Vexame histórico e justo no Morumbi. O São Paulo envergonhou a sua imensa torcida com uma atuação criminosa para com sua tradição e deixa a liderança do Brasileirão a sete jogos do final da competição.

 

Analisar o massacre sofrido no Cícero Pompeu de Toledo nestas linhas será torturar você, caro seguidor, e também me torturar. Desnecessário. O Internacional, que passeou com toda propriedade em quase todos os noventa e poucos minutos de jogo, mostrou por A mais B que tem um elenco melhor e mais equilibrado que o Tricolor, um técnico mais experiente e vencedor que Diniz, jovens da base melhor preparados que Sara, Igor Gomes e Brenner e uma confiança infinitamente maior que o ex-líder paraguaio. Quero falar de uma característica presente em todas as equipes vencedoras do planeta: o tal espírito vencedor.

 

O São Paulo de 2020/2021 passa milhas e milhas de apresentar qualquer tipo de espírito de decisão. É um elenco completamente entregue nos momentos em que tem que mostrar algo além da técnica e tática. Os filmes “Rocky Balboa” mostram muito bem esse espírito. Quem gosta da franquia lembra de Apollo Creed dizendo ao Rocky que para ganhar é preciso ter o “Eye of the Tiger”. Em todos os filmes, quando o garanhão italiano deixava de se lamentar e focava no seu duelo, ele vencia. É mental, é o sangue nos olhos que um histórico campeão como o São Paulo deveria ter em seu DNA e hoje não tem.

 

Perder é do jogo. Ser goleado e sair de campo como se nada tivesse acontecido, não. Muito diferente de seu oponente, em nenhum momento o Tricolor pareceu estar jogando uma final de campeonato. O jogo foi tão vergonhoso que não teve um segundo de acréscimo na segunda etapa.

 

Posso estar sendo cruel ou precipitado, mas as últimas atuações do Tricolor e esse vexame em casa dão a pá de cal para a última pretensão de título em 2020. Somente um milagre faria o São Paulo continuar competitivo em busca do heptacampeonato. Torço, mas não acredito mais.

 

É isso. Para finalizar a barbárie protagonizada por este inexpressivo Tricolor, gostaria de dar uma dica ao presidente Júlio Casares. O Internacional, não acreditando na longevidade do seu atual treinador, fechou com o espanhol Ramirez para a próxima temporada, em fevereiro. Casares: aproveite que Abel Braga estará no mercado e prepare uma proposta para ele. Em sete jogos seguidos, o veterano treinador provou que não é ultrapassado, ajustou a casinha do seu time, achou e motivou jovens e em menos de seis meses tornou o Colorado competitivo novamente.

 

Se não for para ser o São Paulo o campeão, que seja o Inter do Abel. Pelo Abel.

 

Nota dos personagens em campo:

 

Tiago Volpi – Cinco gols em noventa minutos. Nota: 3,0

Juanfran – Partida ruim. Divido que só saia do Tricolor campeão, como prometeu. Nota: 3,5

Léo – Falhou nos dois gols no primeiro tempo e foi substituído. Nota: 3,0

Bruno Alves – Péssimo. Nota: 3,0

Reinaldo – Lampejos de futebol e excesso de pitis em campo. Nota: 3,5

Luan – Partida ruim. Nota: 4,0

Dani Alves – Nulidade em campo. me recuso a acreditar que está “cobrando” os seus vencimentos com falta de futebol mas a mudança do vinho para o vinagre é evidente. Nota: 2,0

Tchê Tchê – O São Paulo tem o semblante do Tchê Tchê. Sem mais. Nota: 2,5

Gabriel Sara – Caiu como todo o time. Inacreditável. Nota: 3,0

Brenner – Apático, solitário e zerado. Atuação ridícula. Nota: 3,0

Luciano – Mesmo jogando com “calça”, mais um gol. Nota: 5,0

Vitor Bueno, Igor Gomes, Paulinho e Carneiro Menção honrosa a Vítor Bueno, que com sua cagada, deu o terceiro gol ao Colorado e acabou com qualquer pretensão de empate no Morumbi.

 

Fernando Diniz – Partida para esquecer. Bem marcado, o time perdeu a identidade e se estraçalha em campo. Devastador! Nota: 2,0

 

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São Paulo tem dez dias para definir compra do ‘craque do jogo’ Galeano

O paraguaio Galeano ainda tem o futuro incerto no São Paulo Futebol Clube. Treinando no CT da Barra Funda e prestigiado por Fernando Diniz, o jogador terminará seu vínculo com o clube no dia 30 deste mês e até o momento não há sinalização de compra.

 

Para adquirir o jovem em definitivo, o Tricolor terá que desembolsar 600 mil dólares (cerca de R$ 3 milhões de reais) pelos direitos junto ao Rubio Ñu, clube do Paraguai. Mesmo com a aparente indefinição, a tendência é de compra já que Galeano foi um dos destaques da base Tricolor, conta com o aval de Fernando Diniz (o treinador o levou para Curitiba, deixando Tréllez e Rojas na capital) e o valor de compra é considerado baixo para uma aposta que já mostrou resultado nas categorias de base.

 

A torcida também parece apostar no garoto artilheiro. Mesmo sem atuar um minuto sequer na Arena da Baixada, Galeano foi eleito o “Craque do Jogo”, promovida pela Globo. Claro, o voto foi uma espécie de protesto pelo fato do atacante não ter sido aproveitado por Diniz mas também mostra que o torcedor deposita esperança no jovem.

 

Eu apostaria na permanência. mesmo com apenas sete minutos em campo no profissional, Galeano já mostrou faro de gol na base e, devidamente lapidado, poderá render frutos no clube que o acolheu.

 

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Expectativas positivas para a volta de Luciano e a recuperação de Juanfran

A tarde no CT da Barra Funda foi de treino e notícias positivas para dois jogadores fundamentais no elenco: o lateral Juanfran e o atacante Luciano.

 

O lateral Juanfran saiu do jogo diante do Athletico Paranaense com suspeita de fratura no braço. Segundo o jornalista e setorista do São Paulo Eduardo Affonso, os exames feitos nesta manhã não acusaram fratura. Mesmo assim o espanhol ainda sente dores no local, e ficou em tratamento no Reffis. Juanfran será reavaliado nesta terça e as possibilidades de participação no jogo contra o Internacional na quarta-feira são boas. 

 

Já Luciano tem grandes chances de voltar ao time nesta quarta-feira. Segundo o jornalista Marcelo Baseggio, outro setorista do clube, o atacante evoluiu bastante durante o fim de semana, não sente dores no local e deve ser titular. Mesmo assim, o clube adota a cautela e avaliará o atleta após as atividades desta tarde. Entretanto a expectativa é boa pois Luciano não está mais entregue ao Reffis.

 

Luciano e Juanfran são dois dos jogadores com mais fome de bola no elenco Tricolor. Luciano transmite inconformismo e ‘raiva’ positiva durante as partidas e Juanfran tem uma dedicação fora do normal para sua idade e status no futebol. Importantíssimos.

 

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Por que o São Paulo caiu de produção?

Desde a goleada sofrida diante do Bragantino, passando pela segunda partida da Copa do Brasil, o torcedor do São Paulo vê a equipe em queda de produção e tenta encontrar motivos para esta situação, que deixou o clube ao lado de seus maiores adversários na disputa do título do Brasileirão 2020.

 

Para tentar explicar o declínio técnico da equipe de Fernando Diniz, recorri a uma importante informação do jornalista Rodolfo Rodrigues, do UOL Esporte, Revista Placar e coordenador do Bola de Ouro da ESPN: segundo o levantamento do jornalista, o São Paulo é clube da série A que menos rodou jogadores no Brasileirão 2020.

 

 

Ao todo, somente vinte seis atletas Tricolores participaram das partidas até agora no torneio. É fácil entender que o treinador encontrou um time e uma maneira de jogar no início da competição, com muito poucas mas fundamentais mudanças no percurso: as entradas de Luan, Luciano e Brenner na equipe principal.

 

Deste modo, ao invés de rodar seus atletas, Diniz optou por manter o time em todos os torneios que participou. Não há errado ou certo nesta opção e sim é uma característica do treinador baseada naquilo que ele tem de ideia de jogo. Jorge Jesus, por exemplo, ganhou o Brasileirão e a Libertadores do ano passado com o Flamengo rodando muito pouco os atletas e foi ovacionado pelo trabalho.

 

Ao meu ver, a decisão de Diniz de manter o mínimo de mexidas possível no time foi acertada, afinal, o elenco do São Paulo é notoriamente curto e com muito trabalho chegou na semifinal da Copa do Brasil e ostenta a primeira colocação do principal torneio de regularidade do país. Acontece que as peças do treinador São Paulino são muito diferentes das peças do Flamengo de 2019. O elenco de Jorge Jesus tinha um contingente grande de atletas acima da média que ‘resolviam’ o jogo quando o coletivo não andava como o esperado. Na falta de um Éverton Ribeiro, o rubro-negro tinha um Gérson e por aí vai. Além disso, a preparação física dos jogadores e o departamento médico do clube foram impecáveis.

 

Infelizmente o plantel de Diniz não é o que tinha Jorge Jesus em 2019 ou tem Sampaoli neste ano com o Atlético. Sem o elenco de seus principais rivais ao título, o São Paulo de Diniz depende muito do coletivo insistentemente treinado, repetido e impregnado nos seus jogadores de linha e essa roda não está girando por motivos técnicos, físicos e mentais. Muitos jogos, muitos jovens, experientes que não resolvem a parada todo jogo. São muitos fatores juntos e para complicar, Luciano, o atleta que mais decide está fora de ação. O atacante marcou 12 gols e teve participação em mais três no torneio. É o maior diferencial do Tricolor e o quarto do Brasileirão.

 

 

Portanto, a sentida ausência de Luciano e Dani Alves, Gabriel Sara e Igor Gomes não desempenhando suas funções com a plenitude de meses atrás explicam bem essa queda na tabela. Para agravar, há o cobertor curto.

 

Para não virar o fio de vez, retomar a competitividade e voltar a ser forte postulante ao título, o Tricolor precisa contar com a volta do seu coletivo, amparado pela técnica e o preparo físico dos seus principais jogadores nesta reta final. Além disso, é preciso dar algo mais em todas as partidas. O grupo não pode sentir os próximos oito jogos como partidas quaisquer, a começar pela grande decisão desta quarta. Tem que deixar tudo em campo, até a alma.

 

Para mim, essa retomada depende muito mais dos jogadores em questão que pela capacidade do técnico em alterar o esquema de jogo ou mudar as peças que trabalha. Qualquer outra razão extra-campo não passa de pura e mera especulação até que, claro, alguém prove o contrário.

 

 

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