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OPINIÃO Athletico 1×1 São Paulo

Jogar na Arena da Baixada nunca será fácil para o São Paulo porém, mesmo com mais uma atuação abaixo da média do seu meio-campo, a equipe volta para a capital paulista com um precioso ponto na bagagem na luta pelo Brasileirão.

 

Infelizmente foi mais uma atuação abaixo da média do trio Dani Alves, Gabriel Sara e Igor Gomes. O primeiro não se deu bem no ataque, o segundo entregou o gol do Athetico e o terceiro foi substituído por estar mais uma vez fora de rotação. Quando os três estão fora de sintonia, o time não anda e Brenner não recebe bola. O primeiro tempo Tricolor foi ruim e a segunda etapa melhor em relação aos donos da casa, mas ao todo foi mais uma apresentação aquém de um clube que pretende ser campeão.

 

Apesar da péssima apresentação criativa da equipe de Fernando Diniz, que precisa ser revisada com urgência pelos próprios atletas, o ponto é muito, muito bem-vindo. O que o São Paulo não poderia era voltar do Paraná sem pontuar na tabela por uma questão de sobrevivência na liderança. Com o empate, a equipe manterá a ponta e terá dois jogos no Morumbi, respectivamente contra o Internacional e o Coritiba, para mostrar café no bule pois o clube já vê seus outros adversários colados no retrovisor.

 

Agora não adianta esperne

 

Nota dos personagens em campo:

 

Tiago Volpi – Uma grande defesa no segundo tempo. Podia ser pior. Nota: 7,0

Juanfran – Jogo mediano, com pouco recurso no ataque. Nota: 5,0

Arboleda – Trabalho regular e cartão que o tira do jogo de quarta. Nota: 5,5

Bruno Alves – Regular. Nota: 5,0

Reinaldo – Algumas boas jogadas no segundo tempo. Nota: 5,5

Luan – No meio e na defesa, regular. Nota: 5,0

Dani Alves – Mais uma partida ruim. No ataque não foi bem, na sua função original, ao menos não falhou individualmente, mas precisa fazer muito mais para justificar o grande jogador que é. Nota: 4,0

Igor Gomes – Mais uma partida fora de compasso, de sintonia. Nota: 4,0

Gabriel Sara – Mal, entregou a paçoca no primeiro tempo e não se entendeu com os meias na segunda etapa. Nota: 4,0

Brenner – Mais uma vez solitário. Nota: 4,0

Tchê Tchê – No primeiro tempo, nulidade, na segunda etapa fez o gol que salvou o São Paulo da derrota e salvou sua nota. Pelo gol, DEZ!

Vitor Bueno, Igor Vinícius, Pablo e Carneiro Carneiro perdeu um gol que o consagraria, nos acréscimos da partida. Não pode!

 

Fernando Diniz – Precisa fazer o meio-campo voltar a funcionar novamente. Jogando assim, só um milagre dará o título ao Tricolor. Faltam oito jogos e a equipe ao menos precisa voltar a somar pontos em casa e fazer alguma diferença fora. Por enquanto a crença é difícil mas ao menos o time não perdeu hoje. Ponto importantíssimo nessa corrida. Nota: 4,5

 

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Sem Luciano, São Paulo voltará a jogar contra os seus próprios fantasmas!

O São Paulo não terá Luciano diante do Athlético PR, na Arena da Baixada. O atacante ainda se recupera de dores provenientes de um cisto no joelho e está em recuperação no Reffis.

 

A perda de Luciano devolve ao São Paulo fantasmas dizimados desde a chegada do atacante, ainda no início do Campeonato Brasileiro. Com o camisa onze, o Tricolor tem mais mobilidade e chuta com mais eficiência a gol. Não é exagero dizer que Brenner desenvolve muito mais seu faro de gol com Luciano a qualquer outro jogador que o substitua.

 

É verdade que Luciano luta muito para estar em campo, mas o cisto provoca dor e grande inflamação na área atingida. Ele até jogou na primeira partida da Copa do Brasil e diante do Fluminense, no Rio, mas sem condições ideais de ajudar o elenco. Sem ele, o São Paulo voltou a rondar e rondar a área do adversário, sem eficiência. As duas últimas derrotas no Brasileirão e o empate que eliminou o clube da Copa do Brasil no Morumbi são provas do impacto dessa ausência.

 

Do mesmo modo que Luciano resolveu um grande problema, a sua saída trará esse problemão de volta para Fernando Diniz. O treinador mais uma vez terá que encontrar uma alternativa com o cobertor curto que é o seu elenco. Ele terá Pablo, Vítor Bueno, Paulinho, Tréllez, Galeano, Carneiro, Rojas e até Tchê Tchê como um falso nove para escolher quem será o companheiro de Brenner no ataque porém nenhum deles ajuda tanto a movimentação de Sara e Igor Gomes, busca o jogo e aparece tanto na grande área como Luciano.

 

Domingo teremos mais uma luta contra nossos próprios fantasmas.

 

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Muricy em ação para blindar o elenco!

O São Paulo iniciou as atividades nesta terça-feira com uma valiosa reunião. O elenco se reuniu com Muricy Ramalho e Raí e as palavras usadas para descrever o encontro foram “união, confiança e trabalho”.

 

Depois de duas derrotas e atuações abaixo da média no Campeonato Brasileiro, a gordura Tricolor dissipou e naturalmente versões da queda de rendimento foram especuladas por jornalistas e até a mídia que cobre o clube. Atritos entre Dani Alves e o elenco, salários atrasados e o caso Diniz/Tchê Tchê foram alguns dos motivos alegados pelos especuladores para justificar as derrotas para Bragantino e o time B do Santos.

 

Apesar das especulações, quem cobre o clube diariamente não vê nenhum motivo grave extra-campo para a queda de rendimento no Brasileirão. As causas das derrotas foram todas por assuntos de dentro de campo: pouca pegada, pouca movimentação e consequentemente, pouco arremate. Isso gera um stress natural de grupo, ampliado com a obrigação histórica do São Paulo de sair de uma incômoda fila de títulos e as especulações, se mergulharem no grupo, não ajudam em nada o trabalho.

 

Hove cobrança na reunião de cerca de trinta minutos que antecedeu os treinos físicos, claro, mas ela foi num tom de motivação e no intuito de blindar o elenco das ameaças de fora dos gramados. O nosso novo coordenador de futebol é experiente em conquistas de pontos corridos e agregará muito valor a esta reta final porém, fica a ressalva: o time precisa voltar a executar as tabelas, triangulações, movimentação de troca de posições e retomada de bola na área do adversário, características que lhe deram a liderança.

 

Os próximos confrontos  do clube são o Athletico na Arena da Baixada e o Internacional no Morumbi. O primeiro é um dos clubes que melhor pontuam no returno e o segundo é simplesmente o vice-líder da competição. Significará muito esses pontos e a união de todos é fundamental.

 

 

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OPINIÃO São Paulo 0x1 Santos

Uma derrota frustrante, doída e, para muitos, determinante. O São Paulo mais uma vez decepciona seu torcedor diante de um time B do Santos, perde a primeira partida no Morumbi no Campeonato Brasileiro e convida todos os seus adversários diretos para o baile.

 

Cuca fez o que muitas outras equipes fizeram neste torneio: armou sua equipe para o contra-ataque, com marcação forte e investidas velozes em seus atacantes. O São Paulo já mostrou que tem muita dificuldade de jogar contra equipes fechadas que quebram o jogo e esse foi mais uma demonstração de ineficiência. Desta vez até Diniz tentou mudar o perfil de jogo, colocando atletas que gostam do choque e de jogo aéreo. Não deu certo: apesar da posse de bola, o São Paulo em nenhum momento controlou o jogo ou esteve perto do empate. Minto: esteve perto apenas uma única vez, com defesa impressionante de João Paulo em uma cabeçada a quase queima roupa. No mais, muita dificuldade.

 

O que me espantou foram as ausências de deslocamentos e triangulações no meio-campo com os laterais, principal característica do time de Diniz e que fez o Tricolor aos pouquinhos se consolidar na liderança. Como pode mudar tanto? Nem hoje nem em Bragança não vimos as tradicionais tabelas que confundem os adversários. Hoje aquele São Paulo envolvente joga lento e sem criatividade, deixando o ataque estéril. Isso tudo somado a um jogador que nem de longe faz o trabalho de Luciano, torna tudo muito mais difícil.

 

Não vou falar que o caldo já desandou porque ainda temos uma ligeira gordura em relação aos concorrentes, mas a boa vantagem já foi lipoaspirada nestas duas rodadas. Para ser competitivo, o São Paulo precisa urgentemente voltar ao seu DNA de jogo, com movimentação, troca de posições e tabelas. Isso passa obrigatoriamente por Daniel Alves, que falhou mais uma vez numa saída de bola que resulta em gol, Gabriel Sara e Igor Gomes. Os três irreconhecíveis e Pablo em campo tornam um São Paulo frágil e sem nenhuma pinta de campeão.

 

Com ainda nove jogos a serem completados, o alerta vermelho já foi ligado. Por mim, colocava o elenco todo em concentração no CT até o fim de fevereiro. Será que esse elenco vai perder a chance de fazer história?

 

Nota dos personagens em campo:

 

Tiago Volpi – Para mim, bola defensável no gol. Nota: 4,0

Juanfran – Um dos menos ruins. Ofereceu alternativa na direita. Nota: 5,0

Arboleda – Fez o seu trabalho. Nota: 5,0

Léo – Regular. Substituído por questão tática. Nota: 5,0

Reinaldo – Decepcionante mais uma vez. Nota: 4,5

Luan – Sem ele seria pior. Nota: 5,0

Dani Alves – Para mim, pela responsabilidade e pelo talento, foi o pior do São Paulo em campo. Muitos passes errados, responsabilidade no gol santista e muitos cruzamentos sem sucesso na área. Nota: 3,5

Igor Gomes – Fraco e sem inspiração. Já está virando rotina. Nota: 4,0

Gabriel Sara – O Sara tentou jogar. Procurou a bola, tentou os arremates e até deixar os companheiros na cara do gol, mas sozinho não consegue. De todos, o que mais procurou o jogo. Nota: 5,5

Brenner – Sozinho, virou presa fácil. Nota: 4,5

Pablo – É incrível como a sua entrada modifica para pior (muito pior) o Tricolor. Não tem mobilidade suficiente para cumprir a função que é de Luciano e se atrapalha com Brenner no ataque. Eu prefiro escalar qualquer um menos ele neste fim de temporada. Nota: 3,0

 

Vitor Bueno, Paulinho, Tréllez e Carneiro O São Paulo se lançou ao ataque, mas não mostrou força e organização para transformar um time de toque de bola em uma equipe de força e jogo aéreo.

 

Fernando Diniz – Ele é o maior responsável pela organização do time mas nessa a culpa tem que ser muito dividida com os jogadores. Tem momentos que o grupo tem que encontrar uma saída dentro de campo para desembaralhar um jogo difícil e truncado. Nota: 3,5

 

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O clássico que valerá a temporada!

O clássico diante do Santos é mais decisivo que nunca para o São Paulo.

 

A equipe tem uma grande oportunidade de apagar a vexatória partida da última quarta-feira, mostrar que a goleada sofrida diante do Bragantino foi somente um tropeço de percurso e, de quebra, se redimir do empate amargo conquistado na Vila Belmiro, com falha decisiva de Tiago Volpi.

 

Para isso, vai ter que voltar a jogar ao seu estilo, com mobilidade no meio, alternância de espaços e eficiência na frente do gol. Luan volta ao meio, o que é meio caminho andado para um bom jogo. A presença de Luan fortalece a defesa e libera Dani Alves para assessorar Sara e Igor Gomes na mobilidade dita no início da frase.

 

O Santos deverá vir com o time reserva, tal qual feito diante do Flamengo. A equipe alvinegra terá jogo decisivo diante do Boca no meio da semana e precisa do resultado para ir a final da Libertadores. Se de fato confirmar os reservas, o São Paulo terá que repetir o que o Flamengo fez: vencer o jogo. Os três pontos sustentarão a gordura dissipada em Bragança e retornarão a confiança do time e da torcida. Ser líder é assim: ser visado todo momento.

 

Jogamos contra nós. Todos os adversários também.

 

A esperança é, além da volta de Luan, os retornos de Luciano, Juanfran e Arboleda. O São Paulo sentiu muito a ausência de meio time, provando que não tem elenco suficiente para variar peças. Por isso precisamos de todos inteiros e focados no clássico.

 

Não podemos brincar neste San-São. Ele  valerá por toda a temporada!

 

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