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OPINIÃO Bragantino 4×2 São Paulo

O líder do Brasileirão passou uma grande vergonha em Bragança Paulista. Com uma atuação apática e sem peças fundamentais na equipe titular, o Tricolor foi impiedosamente goleado pelo Bragantino e agora coloca um grande ponto de interrogação em seus torcedores.

 

Diversos fatores explicam o vexame são-paulino. O primeiro deles foi a partida perfeita do Bragantino. Eu disse perfeita. Falar só do mau desempenho do São Paulo numa sacolada dessas é menosprezar a perfeição que foi o jogo tático, técnico, físico e mental do adversário. Com marcação alta, recorde em roubadas de bola, show de Claudinho e muitos arremates, o dono da casa poderia ter feito um placar ainda mais elástico.

 

O segundo fator foi a ausência de quatro peças fundamentais do São Paulo na partida: Juanfran, Arboleda e em um grau maior Luciano e Luan. Igor Vinícius e Diego Costa fizeram uma partida horrorosa em Bragança. Já as perdas de Luan (que consertou a defesa) e Luciano, que mostrou como se dá sangue em campo, ambos jogadores sem substituto, já mostrariam como seria dura a parada.

 

Já o terceiro fator, para mim foi o mais cruel: a diferença de postura dos dois times. Enquanto o Bragantino se dedicou fielmente a anular o adversário, o São Paulo, além de sodomizado em seu campo, teve zero competitividade em relação ao adversário. Parecia que o time do interior era o líder do torneio. Tchê Tchê, autor do gol acidental do São Paulo, foi expulso por agressão aos quinze minutos do segundo tempo, mas o Tricolor poderia ter quinze em campo que o placar seria o mesmo. Não fosse Volpi seria cinco, seis, sete a um.

 

Não foram somente três pontos perdidos. Sou franco em dizer que a confiança também pode ter sido abalada para os dez jogos restantes. Se o São Paulo não recuperar urgentemente os pontos e a postura no clássico do fim de semana, ficará cada vez mais difícil sustentar a vantagem da tabela. A vitória no clássico no Morumbi será vital para as pretensões do elenco e o grupo vai merecidamente bem pressionado para o jogo do fim de semana.

 

Seguimos lutando. O campeonato está aberto.

 

PS: É uma vergonha o São Paulo não ter vencido nenhum jogo do BragaBull neste ano. Um empate e duas derrotas (uma no paulista e essa sacolada no Nabizão).

 

Nota dos personagens em campo:

 

Tiago Volpi – Não fosse ele, seria pior. Muito pior. Nota: 8,5

Igor Vinícius – Péssima partida. Substituído no intervalo. Nota: 3,5

Diego Costa – Um dos piores em campo mas não pode levar toda a culpa da derrota sozinho. Substituído no intervalo. Que falta fez Arboleda! Nota: 3,0

Bruno Alves – Fraco na marcação e apoio. Nota: 3,5

Reinaldo – Começou bem mas foi murchando com o resto do time. Nota: 4,0

Tchê Tchê – Gol aleatório, fraco no meio e expulsão por agressão, a primeira de um atleta do São Paulo na temporada 2020. Nota: ZERO

Dani Alves – O erro no início destruiu o time. Nota: 3,0

Igor Gomes – Partida estéril no meio-campo. Nota: 4,0

Gabriel Sara – Um lampejo no gol Tricolor e só. Nota: 4,5

Brenner – Mais uma vez não jogou. Nota: 3,5

Vítor Bueno – Uma prova viva da escassez do elenco são-paulino . Nota: 3,5

 

Léo, Paulinho, Tréllez e Carneiro Não mudaram o panorama. Ah, Carneiro fez um gol.

 

Fernando Diniz – O time foi presa fácil para o Bragantino que encurtou a marcação e, focado, não deixou brecha para o jogo Tricolor. Não vimos nenhuma capacidade para o time sair da marcação do Bragantino. Nota: 3,0

 

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Veja o que o São Paulo faz para minimizar casos de COVID como o de Toró

O atacante Toró testou positivo para COVID19. Segundo o clube, o atleta já está em isolamento, não sente os principais sintomas da doença e é assistido pela equipe médica do Tricolor mas, obviamente, está fora dos próximos compromissos do clube no Brasileirão.

 

O São Paulo sempre minimiza riscos de contágio seguindo com rigidez absoluta os protocolos. Entre os procedimentos adotados pelo clube, existe o treino em academia somente em área aberta e ventilada, quartos individuais para cada atleta nas concentrações, o refeitório do clube com funcionários servindo as refeições ao invés do tradicional self-service, além das máscaras obrigatórias, álcool gel em todo o CT, entre outros higienizantes.

 

Claro, existe uma preocupação por Toró ter treinado com o elenco durante três dias mas o clube também trabalha com o fato de existir menor risco de proliferação do vírus em campo aberto e sem aglomeração. Com Tchê Tchê foi assim. O jogador testou positivo no início de novembro e o elenco não se contaminou.

 

Infelizmente, atletas profissionais contraírem a COVID não seria surpresa após eventos como os de fim de ano. Eles conviveram com a família e até amigos. O que não pode acontecer são as contaminação se transformarem em surto entre os elencos. Por isso todos os clubes devem obedecer e exigir de outros clubes rigorosos protocolos de conduta.

 

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OPINIÃO São Paulo 0x0 Grêmio

Fim da linha para o São Paulo na Copa do Brasil 2020. A equipe sentiu muito os desfalques, não soube sair da marcação mastigada do Grêmio e deu adeus a competição que nunca venceu na vida com um empate sem gols, em pleno Morumbi.

 

A melhor definição para a partida é que o Grêmio veio para o Cícero Pompeu de Toledo jogar um jogo de Copa e o São Paulo jogou uma partida de campeonato Brasileiro. O Tricolor Paulista foi um arremedo do líder do Brasileirão e em nenhum momento soube sair da proposta gremista. Os visitantes travaram o jogo com maestria e não deram chances de gol aos donos da casa. O goleiro Vanderlei não sujou o uniforme.

 

Os jogadores entraram no jogo amarrado, típico de Copa. O time não tinha escape, as tabelas não funcionaram e os atacantes praticamente não tiveram oportunidades. Diniz e os jogadores reclamaram dos minutos a menos que a arbitragem deu no final da partida mas deveriam se indignar mesmo é com as remotas chances de gol que ofereceram ao adversário.

 

Classificação incontestável do Grêmio, que jogou com raça e dedicação extrema, bem diferente do que fez diante do Santos na Libertadores. Temperou, mastigou e engoliu o São Paulo no Morumbi.

 

Agora não tem jeito: é esquecer a justa eliminação e pensar exclusivamente no Campeonato Brasileiro, torneio difícil que tem chances de êxito se vencer a quantidade de partidas necessária para que ninguém se aproxime de sua colocação.

 

Neste momento, o maior adversário do líder do Brasileirão é o Revéillon. Tenham cuidado, atletas!

 

Seguimos lutando.

 

Nota dos personagens em campo:

 

Tiago Volpi – Pouco acionado. Nota: 5,5

Juanfran – Jogo muito burocrático, com pouca inspiração. Nota: 5,0

Arboleda – Pouco acionado, a exceção da falha da defesa na bola da trave do Victor Ferraz. Nota: 5,5

Bruno Alves – Também teve pouco trabalho, a exceção da falha da defesa na bola da trave do Victor Ferraz. Nota: 5,5

Léo – Incrivelmente tímido na esquerda. Fraca atuação mas a responsabilidade dele estar neste jogo é toda do amarelo bobo que Reinaldo tomou no fim do jogo de ida, por reclamação. Nota: 4,5

Luan – Um trabalho “ok” na sua função. Nota: 5,5

Dani Alves – Irritantemente discreto e cheio de passes errados. Nota: 4,0

Igor Gomes – Precisava ser mais participativo e chutar a gol. Nota: 4,5

Gabriel Sara – Foi engolido pela marcação gremista. Nota: 4,5

Brenner – Não jogou. Nota: 4,0

Tchê Tchê – O que deu certo contra o Galo deu muito errado contra o Grêmio. Discreto, demonstrando apatia e sem participação. Nota: 4,0

 

Vitor Bueno, Paulinho, Hernanes, Tréllez e Toró Entraram no bumba meu boi e não mudaram o panorama.

 

Fernando Diniz – O São Paulo foi morrendo aos poucos em noventa e poucos minutos, nesta partida. O time sentiu muito a ausência de Luciano e Reinaldo mas não soube jogar diante de um Grêmio copeiro e marcador. Nota: 4,0

 

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Histórico, tabu e detalhes vitais para o São Paulo ir a final da Copa do Brasil

Haja coração! São Paulo e Grêmio decidirão uma vaga para a final da Copa do Brasil às 21h30 desta quarta-feira. O São Paulo nunca foi campeão da competição. Já o Grêmio tem a tradição de cinco títulos conquistados no torneio: 1989 , 1994 , 1997 , 2001 e 2016.

 

No histórico dos mata-matas entre os dois clubes na competição, quatro confrontos e equilíbrio. Em 1990 o São Paulo eliminou o Grêmio nas oitavas de final da Copa do Brasil. Já em 1995, o Grêmio eliminou o São Paulo nas quartas de final do torneio. Três anos depois, em 1998, o São Paulo eliminou o Grêmio nas oitavas de final da competição e finalmente em 2001, foi a vez do Grêmio eliminar o São Paulo nas quartas de final da Copa do Brasil.

 

Para avançar até a finalíssima, o São Paulo obrigatoriamente terá que derrubar um curto mas incômodo tabu. O clube não marca gol no Grêmio desde novembro de 2018, quando empatou no Morumbi por 1 a 1 com a equipe gaúcha pelo Brasileirão daquele ano. De lá para cá, quatro jogos sem balançar as redes dos gaúchos.

 

Reinaldo e Geromel não jogam e farão muita falta para suas equipes nos setores que mais precisam jogar. Reinaldo é o líder de assistências do Tricolor Paulista e o zagueiro Geromel para mim é o melhor jogador da equipe gaúcha. O São Paulo perde no ataque mas o Grêmio também perde bastante na defesa.

 

Outro importante detalhe é o número de jogos de cada clube na temporada. O Grêmio completou 59 partidas realizadas, enquanto que o São Paulo cumpriu 53 jogos. A diferença de seis jogos entre um clube e o outro é de aproximadamente um mês de temporada. Desgaste físico e mental. A intensidade da partida pode fazer a diferença para o nosso adversário e seria um ponto a ser explorado pela equipe de Fernando Diniz.

 

Os dois clubes apostam na juventude mesclada com a experiência para avançar a finalíssima. Do lado do São Paulo, Luan, Sara, Igor Gomes e Brenner. Já pelo do Grêmio, Jean Pyerre, Pepê, Rodriguez (que deverá ser o companheiro de zaga de Kannemann) e Matheus Henrique são a esperança para avançar a final. Há também a experiência: Dani Alves é o maestro do Tricolor Paulista enquanto que Kannemann, remanescente da Copa do Brasil de 2016, representa o Grêmio.

 

O Grêmio já mostrou com as declarações de Diego Souza (“O São Paulo é um time chato. Se puder eles apitam a partida”) que o jogo já começou fora do campo. Apesar da guerra de nervos iniciada pelo experiente atacante, tenho certeza que Diniz e seu elenco não deram a mínima para a provocação. O São Paulo precisa estar focado em repetir a atuação de Porto Alegre com um pequeno grande detalhe: converter as chances que fatalmente serão criadas. Mais que nunca precisaremos dos nossos atacantes em dia inspirado e do time todo trabalhando para criar as chances de gol criadas no Sul.

 

É jogo decisivo. Como diz o ditado popular, é dia de sentar o reio e meter a espora. Será mais um teste para a já cardíaca torcida do São Paulo mas eu acredito muito na capacidade do Tricolor Paulista de passar de fase. A equipe está confiante e sabe o que fazer em campo.

 

Meu palpite é São Paulo 4×1 Grêmio. E o seu?

 

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São Paulo define lateral esquerda. Grêmio tem dúvidas em três setores:

São Paulo e Grêmio prometem um jogo eletrizante nesta quarta-feira às 21h30, no Morumbi. Os dois times tem desfalques importantes para o confronto que definirá o finalista da Copa do Brasil 2020.

 

O Tricolor Paulista não terá Reinaldo e Pablo para a partida. O primeiro está suspenso pelo terceiro amarelo na competição e o atacante se recupera de uma contratura no adutor. Segundo o jornalista Giovanni Chaccon, Fernando Diniz definiu Léo como substituto de Reinaldo. O lateral reserva não tem uma veia ofensiva como o titular mas é muito bem treinado defensivamente e a tendência é que o setor esquerdo seja mais protegido que o usual. Juanfran, poupado no Rio, volta a lateral direita.

 

Time provável: Tiago Volpi, Juanfran, Bruno Alves, Arboleda e Léo. Luan, Dani Alves, Gabriel Sara e Igor Gomes. Brenner e Luciano.

 

Pelo lado do Grêmio, dúvidas no setor defensivo, meio de campo e ataque. Segundo o GE.com, Geromel viajou com a delegação para São Paulo mas as chances de jogar são remotas. Inclusive, uma informação do jornalista Rafael Pfeiffer da Readio Guaíba dá conta que o zagueiro pediu para ficar com a família em São Paulo e também com a delegação na decisão. O jovem Rodriguez (ex-Tonhão) deve ser o companheiro de Kannemann na defesa. Segundo o portal do Gremista, o lateral Victor Ferraz faz tratamento para dores nas pernas e é considerado dúvida. Caso não atue, o jovem Vanderson pode ganhar uma chance entre os titulares.

 

Lucas Silva e Darlan disputam uma vaga no meio-campo. No jogo de ida, em Porto Alegre, quem jogou ao lado de Matheus Henrique foi Darlan. Já no ataque, Alisson pode ser a surpresa ao lado de Pepê e Diego Souza. O jogador voltou após dois meses de recuperação na partida dos reservas diante do Atlético GO e viajou para São Paulo com a delegação. O GE.com aposta na sua titularidade mas eu considero grande a chance do rápido Ferreira iniciar o jogo.

 

Por outro lado, o capitão Maicon, o lateral Orejuela e o zagueiro David Braz nem viajaram para a capital paulista, vetados pelo departamento médico. Vale lembrar que Luiz Fernando e o chileno Pinares não podem atuar na Copa do Brasil pelo Grêmio.

 

Time Provável: Vanderlei, Victor Ferraz (Vanderson), Rodriguez (Geromel), Kannemann e Diogo Barbosa. Matheus Henrique, Darlan (Lucas Silva) e Jean Pyerre. Alisson (Ferreira), Pepê e Diego Souza.

 

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