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Entenda por que uma ideia de Lugano para a base Tricolor não saiu do papel

O ex-jogador e ídolo do São Paulo Diego Lugano foi um dos convidados do programa Resenha (ESPN) que teve como personagem principal o também ex-jogador Fábio Simplício, que atuou pelo São Paulo, Roma, Parma e Cerezo Osaka, entre outros.

 

Em meio a um comentário sobre as dificuldades da época de base vivida por Fábio Simplício, comparado com o momento atual da base do Tricolor, Lugano revelou uma ideia que teve quando trabalhou no São Paulo, após encerrar a sua carreira. O uruguaio disse que seria muito interessante para muitos dos jogadores de base passar por experiências menos confortáveis, como jogar uma temporada em algum pequeno clube do Nordeste ou da América do Sul, antes da estreia no profissional do São Paulo. A ideia seria dar um fortalecimento mental para os jogadores jovens expondo-lhes a dificuldades não vistas no CFA Laudo Natel e sua impecável estrutura.

 

Lugano disse que a ideia não foi levada adiante porque entendeu que ela seria vetada de imediato pelos empresários. A bancada do programa, formada pelos ex-jogadores Amoroso, Djalminha e o jornalista André Plihal concordaram que hoje em dia é muito mais difícil expor os atletas de base de grandes clubes a este tipo de condição de aprendizado, sem zona de conforto. Amoroso até contou a história de um de seus talentosos filhos, que desistiu do futebol por não querer levar a vida estressante do início da carreira de muitos jogadores.

 

A ideia de Lugano seria perfeitamente viável caso os atletas da base fossem pertencentes aos clubes de futebol. Hoje em dia as instituições tem que dançar a música conforme os agentes e empresários tocam. O mundo mudou e o futebol também.

 

Para finalizar, vou compartilhar uma nota interessante, dita por Lugano a mim no final do ano passado. Mesmo com um trabalho na ESPN Brasil, ele me revelou não gostar de ser chamado hoje em dia de comentarista esportivo em respeito aos jornalistas e profissionais do ramo. O uruguaio é diferenciado.

 

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Ceni elege o melhor do São Paulo na estreia e cita falhas do ano passado

Assim como todos os torcedores do clube, o técnico Rogério Ceni não gostou da estreia do São Paulo no Campeonato Paulista 2022. Em coletiva pós derrota para o Guarani, em Campinas, o treinador destacou o melhor do time e projetou pontos em que o elenco precisa melhorar ‘bastante’, segundo ele.

 

Segundo Ceni, o melhor jogador do São Paulo foi Alisson por justamente ser o atleta que se apresentou em melhor estado físico, no dia 10 de janeiro. O meia-atacante ex-Grêmio jogou mais centralizado mas esteve presente no lado direito, ao lado de Nikão e Rafinha. Os dois últimos, segundo o treinador, sentiram o cansaço típico dos primeiros dias de temporada.

 

Ceni também comentou o não funcionamento do setor esquerdo de ataque Tricolor, justamente onde o clube tentou um atleta rápido e incisivo e não teve sucesso até então. Peças como Marquinhos e Caio, oriundos da base, são as atuais alternativas por aquele setor. Vale lembrar que a jogada do gol do São Paulo saiu justamente daquele lado. Patrick, que entrou bem no segundo tempo, deu um cruzamento preciso naquela faixa do campo mais estéril, para a cabeça afiada de Calleri. Seria também uma opção para abrir o campo.

 

O treinador disse que o time precisa melhorar a condição física mas também ser mais agressivo e procurar a profundidade de jogo pois a equipe propôs e controlou boa parte da partida mas não encontrou maneiras eficientes de chegar ao gol adversário. Problema este que vem do ano passado. “Precisamos melhorar na criação; no controle do jogo foi bom, mas na criação falhamos bastante.” disse ele na coletiva.

 

É preciso corrigir esse grave defeito que, na minha visão é, além da falta de jogadores que decidem jogos para o time, a queda de alguns atletas como Rigoni (desde o segundo semestre do ano passado) e a até então compreensível falta de entrosamento do elenco.

 

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OPINIÃO Guarani 2×1 São Paulo

O São Paulo começou a temporada com o pé esquerdo. A derrota para o Guarani marcou o primeiro jogo oficial do time no ano, que contou com estreias e alguns velhos problemas herdados de 2021.

 

O jogo já começou estranho com a presença do uniforme listrado em campo. Nosso uniforme branco contrastaria muito bem com o tradicional verde do Bugre, relembrando a decisão de 86, no próprio Brinco de Ouro. Tirando a cornetada da escolha de uniforme, vimos uma equipe ainda em formação e físico ruim, com um primeiro tempo ruim e uma segunda etapa até aceitável, após estar perdendo com dois tentos.

 

Rogério entrou com uma equipe mexida, com a zaga reserva, Gabriel Neves na cabeça de área e Alisson ao lado de Nikão, Rigoni, Sara e Calleri. Não dá para cornetar a escalação agora, mas dá para comentar: o meio não ofereceu perigo ao Guarani no primeiro tempo e isso é um vício ruim do ano passado. Não houve conexão entre Nikão aberto na direita, Alisson pelo meio, Sara mais a esquerda e a dupla Rigoni e Calleri.

 

Na segunda etapa, a equipe resolveu jogar mais após o segundo (e lindo) gol tomado de falta. A melhoria veio com a entrada de Patrick (o melhor do São Paulo em campo) porém muito mais na base da vontade e força que em organização. O gol de Calleri, típico de centroavante, veio do bom cruzamento do ex-Colorado e no final a equipe pressionou, mas não empatou a partida.

 

O pseudo domínio e poucas chances perigosas de gol da estreia foi algo que nos “ferrou” no ano passado, para não dizer um termo mais pesado. Repito: essa fase do campeonato é para testes e análises. Arrisco a dizer que o grande desafio deste São Paulo será conciliar organização, mobilidade e velocidade. Mistura que compreensivelmente não aconteceu na estreia em Campinas.

 

Nota dos personagens em campo:

 

Tiago Volpi – Podem me criticar: as duas bolas foram espetacularmente colocadas no gol. Muito mais mérito dos marcadores que do goleiro. não defendo o Volpi mas sou justo. No primeiro gol, culpa do Alisson que perdeu a bola no campo Tricolor. Goleiro não pode ficar plantado embaixo da trave. O segundo, uma belíssima falta. Mas uma coisa é fato: Volpi não é milagroso como outros goleiros brasileiros. Nota: 5,5

Rafinha – Estreia (por enquanto) compreensivelmente discreta. Nota: 4,0

Diego Costa – Reserva, e nada mais que isso. Nota: 4,0

Léo – Também reserva e olhe lá. Nota: 4,5

Reinaldo – Foi bem abaixo, compreensível. Nota: 4,0

Gabriel Neves – Teve uma boa chance de jogo e foi bem mal. Mas bem mal mesmo. Também compreensível mas serve de aviso para a torcida mais jovem que gosta de fazer nevar a internet até colocar o bigode para o jogo. Nota: 3,5

Gabriel Sara – Abaixo, mas pelo menos arriscou chutes. Nota: 5,0

Alisson – Deve ser reserva mas mostrou que pode ser útil ao elenco pela versatilidade em várias posições na frente e a vontade. Só estranhei a atuação na área central do campo. Nota: 5,0

Nikão – Estreia discreta no lado direito. repito: compreensível. Nota: 4,5

Rigoni – É o primeiro jogo do ano mas foi muito mal. Parece que o Crespo aprisionou o espírito do Rigoni em uma gaiola mágica após a saída do São Paulo. Alerta para o argentino. É preciso mais mobilidade e dinamismo no jogo. Nota: 3,5

Calleri – Poucos toques na bola mas um gol de centroavante. Nota: 5,5

 

Wellington, Nestor, Marquinhos , Eder e Patrick – Patrick disparado foi o melhor do São Paulo. Apesar da pouca minutagem, entrou com disposição e, mais adiantado, deu mais dinamismo ao jogo. Contribuiu diretamente para a diminuição do placar. Sem destaque para o restante.

 

Rogério Ceni – É cedo para avaliar mas terá que mostrar mobilidade e competitividade para este time. Primeiro tempo feio e segunda etapa aceitável. Conjunto ruim nesta noite. Nota: 4,0

 

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São Paulo inicia busca pelo bicampeonato paulista sem três titulares

Começa a temporada 2022 para o São Paulo Futebol Clube. Diferente dos últimos anos, o Tricolor estreia defendendo o Título Paulista conquistado em 2021 e vai em busca do Bicampeonato Estadual. A partida será transmitida pelo serviço de streaming Paulistão Play, pelo canal do Youtube do Paulistão e pelo Canal Première.

 

É uma situação atípica. Pelo menos no estadual, o Tricolor hoje é vitrine e lutará contra seus grandes rivais, além de emergentes como o Red Bull Bragantino e clubes tradicionais como a Ponte Preta e o seu primeiro adversário do ano, o Campeão Brasileiro de 1978, Guarani.

 

O Tricolor se mexeu na pausa das férias. Dispensou atletas gastos com a torcida como William, Liziero, Pablo e Vitor Bueno e contratou nomes experientes como Patrick, Rafinha, Alisson, Jandrei e Nikão. A ideia é vermos uma equipe mais cascuda e com mais opções para Rogério Ceni, apesar da falta de um jogador velocista que possa desequilibrar alguns jogos no combate “um contra um”. Enquanto esse jogador não vem, a base é estudada e Caio, de 17 anos, será opção para o treinador.

 

O primeiro jogo diante do Guarani, para mim, é importante não só para largar bem no grupo como também para observar o posicionamento de alguns atletas em campo. Serão os casos da dupla Rafinha/Nikão pela direita e Patrick, que jogará na posição que lhe consolidou no Internacional, em 2020: segundo volante.

 

O Tricolor não terá três prováveis titulares: Arboleda (na seleção), Luan e Luciano, estes dois últimos com dores musculares. A contusão de Luan no ano passado é difícil de cicatrizar e eu havia previsto grande demora na recuperação. Já o Luciano é um dos poucos jogadores nossos que desequilibra jogos mas tem esse histórico de lesões. É importante um cuidado especial com os dois.

 

Para o lugar de Arboleda, Léo deverá entrar na esquerda, com Miranda atuando pela direita. No meio, Nestor é favorito na disputa com Gabriel Neves e Rigoni, Sara e Nikão devem dar suporte a Calleri no ataque. Se a escalação se confirmar, imagino muito mais um sistema 4-2-3-1 inicial que um 4-4-2 ou um 4-3-3, com Patrick e Nestor na saída de bola e uma linha de três meias-atacantes (Nikão, Sara e Rigoni) dando suporte ao centroavante na área.

 

De acordo com os treinamentos, o time que poderá entrar em campo no Brinco de ouOuro terá Volpi, Rafinha, Miranda, Léo e Reinaldo. Rodrigo Nestor, Patrick, Nikão, Gabriel Sara e Rigoni. Calleri. 

 

Palpite e placar

 

O Guarani perdeu muitos jogadores do ano passado para este ano. As perdas dos alicerces Régis, Andrigo, Bruno Sávio e Bidu devem ser exploradas pelo Tricolor. Apesar do jogo ser em Campinas, acredito na vitória pelo fato do São Paulo ter melhores valores individuais mas é claro que o adversário vem com o apoio da torcida e vontade de ganhar do atual campeão.

 

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Meu palpite para hoje? Com fé e trabalho, 2×0 para o Tricolor começar a temporada com o pé direito. E o seu palpite? Deixe aqui nos comentários para ficar gravado e comentarmos.

 

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Caio: ousadia, risco e merecimento!

O técnico Rogério Ceni concedeu uma entrevista nesta quarta-feira, no CT da Barra Funda. Entre vários assuntos abordados, o treinador confirmou a permanência do garoto Caio com o elenco profissional nestes primeiros meses de temporada.

 

“O Caio é uma opção, deve ficar, apesar dos 17 anos. Um jogador de velocidade pela esquerda, não conseguimos contratar.” – disse Ceni aos jornalistas, admitindo a necessidade de um atacante de beirada que não chegou neste início de ano.

 

Não vejo a ascensão de Caio acontecer apenas por falta de opção. Um dos destaques do São Paulo na Copinha, o atacante merece essa oportunidade pois, de todos que eu vi em ação na competição, ele foi o mais diferente. Atrevido com a bola nos pés, cara de moleque, personalidade de homem feito e um enorme potencial para se destacar em um ambiente de maior competitividade.

 

É claro que o menino que tem os ombros do França e do Müller ainda não está pronto para o calendário profissional (e nem deve ser cobrado por isso), mas o clube precisa arriscar e na minha visão não há melhor momento que o Campeonato Paulista. Vamos apoiar e dar rodagem ao Caio, ao Juan, Marquinhos e outros meninos da nossa base. Eu incluo até o Toró nessa leva!

 

Voa, menino Caio. E continua metendo seus gols com a cara do Lêla!

 

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